Reflexões Partilhadas - O início do fim?

Passados cerca de quinze dias da estreia de Hogan na TNA, e da mediática "guerra" de segunda feira, ocorrida no dia 4 de Janeiro, sou obrigado a chegar a uma triste conclusão: A TNA podia estar à beira do abismo, e deu o passo em frente?

Até ao momento, ainda não vi qualquer mais valia nas acções de Hogan e de Bischoff, antes pelo contrário. Com a chegada destes dois, a TNA foi invadida por uma série de elementos que não trazem nenhuma mais valia, com excepção de Jeff Hardy (caso tenha largado as drogas) ou do sobrevalorizado Mr. Anderson! O restante é puramente lixo, obsoleto, ultrapassado e com o prazo de validade à muito gasto. Nomes como Hall, Waltman, Orlando Jordan e ou Val Venis (ou Sean Morley ), entre outros, não trazem nenhuma mais valia, antes pelo contrário, ver jovens derrotados por estes elementos recém chegados à empresa, põe em causa o trabalho feito do Bound for Glory até aqui. Por outro lado, Ric Flair, pode interpretar o papel de mentor de AJ Styles, mas depois de lidos os últimos ***spoilers***, não sei se não teria sido melhor ter estado quieto em relação a Styles. Se já estragaram Samoa Joe, deixem Styles ser o que simplesmente é, um grande atleta.

A chegada de tantos novos elementos (já agora, onde anda Jeff desde a sua estreia) pouco veio acrescentar a uma empresa já com um roster grande para um programa semanal. Tal é visível com a cada vez menor utilização dos atletas da X Division, assim como do Campeão Eric Young, e do seu título, que se diga de passagem, ainda pouco sentido teve desde a sua criação. Além das estreias e regressos de dia 4, este fim de semana, foi a vez de Mr. Anderson e de Brian Kendrick. Se o segundo foi expulso da WWE por causa das drogas, e quanto a isso não à mais nada a dizer, em relação ao primeiro a nível pessoal, nunca achei muita graça. Um elemento que sempre teve tudo para chegar-se ao Main Event, mas que por diversas razões nunca passou de uma promessa adiada. Além de que em ringue lhe falta alguma coisa para ser de longe uma estrela de topo, ao ponto de merecer o destaque que teve sobre a sua estreia.

Além de todas as estreias, ante-estreias, regressos, etc., existem outra série de mudanças na TNA no mínimo algo duvidosas, em especial a troca do ringue de seis para quatro lados. Apesar de preferir o ringue "tradicional" de quatro lados, penso que o ringue de seis lados da TNA era uma imagem de marca que a empresa apresentava. Muitos fãs, os fieis fãs que a TNA detinha e detém, viam no ringue hexagonal algo que os atraia. Este mudança, talvez não seja assim tão consensual quanto isso, pelo menos junto dos fãs.

Mas o pior acaba por ser as opções de booking, que se já não eram as mais felizes, este último PPV, o Genesis, veio demonstrar que em vez de melhorar, tudo se mantém, ou ficou pior, dado a recuperação que estava a ser efectuada do Bound for Glory a esta parte. Um card muito fraco, alterações efectuadas em cima do joelho, com pouco sentido, combates com finais "estranhos", somando a isso combates de PPV dados gratuitamente em TV, como o Angle vs Styles de dia 4, podem não trazer nada de bom para a empresa.

Por tudo isto, e muito mais, apesar de saber que serei acusado de ser anti-TNA, tenho de afirmar que tenho medo do futuro da companhia. Os sinais de uma nova WCW são cada vez maiores. A TNA infelizmente pode correr perigo de vida, e isso, preocupa-me.
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