Reflexões Partilhadas - Draft e Rating
Ocorreu esta semana um dos acontecimentos que os membros da CWO mais gosta, o Draft da WWE. Sobre ele surgem inúmeros crónicas, antes e após o mesmo, e eu não sou excepção, gosto de escrever sobre o tema.
Olhando para as trocas, como sempre a Smackdown saiu a perder da Draft. Desde que a WWE promove o acontecimento só me recordo de um ano em que a Smackdown possa ter saído um pouco por cima, no ano da troca para a NyNetwork, e com a ida de Triple H como Campeão da WWE, assim como de Jim Ross para a brand azul. De resto, a segunda marca da WWE perde sempre ou quase sempre alguns Main Event para o show principal, recebendo elementos do mid/up card. Este ano não foi excepção, sendo mesmo um dos anos em que tal ficou mais fincado.
A RAW como show principal e com a concorrência, ainda que muito fraca da TNA (já lá vou), recebeu as grandes prendas. Edge e Jericho são dois grandes reforços, com ambos a poderem entrar em grandes feuds. Edge já deu o primeiro passo, atacando Orton, podendo realizar desta modo uma feud mais longa e consistente do que aquele pequeno duelo que tiveram a alguns anos. Daqui pode ser esperado grandes coisas. Já Jericho, é simplesmente .... Jericho. Neste momento o melhor entertainment da empresa. Por isso a RAW esta para si, como ele para a RAW. Sendo o programa um pouco mais nessa vertente do que a própria Smackdown, Jericho está como peixe na água. Quanto ás transferências para a RAW, apenas não compreendo muito bem a de Morrison, já que com o panorama em que ficou a Smackdown, podia ficar mais alguns tempos na brand azul, e cimentar de vez um lugar no Main Event, algo que penso irá acontecer mais cedo ou mais tarde na RAW.
Com a possível saída de Batista e paragem de HHH, a RAW fica mesmo assim carregada de vários Main Eventers que podem dar muito ao programa. Sheamus veio reforçar essa categoria, apresentando a brand vermelha um Main Event jovem e com muito talento. Mas no pior pano cai a nódoa, e caso o cenário não seja bem gerido pelos responsáveis, podemos vir a ter um mid card totalmente "tapado", assim como um Main Event algo desgovernado, à boa imagem da TNA, algo que acredito não acontecerá dada a experiência das gentes da WWE em lidar com o número de estrelas reunidos de forma compactada.
Quanto à Smackdown está transformou-se num campo de desenvolvimento, desenvolvido. Ou seja, sem nenhuma cabeça de cartaz de grande porte sem o considerar Big Show e Rey Mysterio (Undertaker é hoje uma atracção a part-time), viu-se invadida com gente jovem, de valor e com vontade de singrar. E sendo este um programa sem a "pressão" da WWE, com mais espaço para wrestling propriamente dito e não tanto na vertente entretenimento, a Smackdown tem tudo para ser um bom programa. Muita gente de valor estava algo "tapada" e esta é a grande oportunidade para brilhar. O que o digam o seu novo Campeão, Swagger, assim como MVP, Cristian, Kofi Kingston, entre outros. Aliando isso a um abismal Punk, o show tem tudo para se manter como o melhor show para acompanhar semanalmente. Poderá ser um risco por parte da WWE apresentar um programa sem nomes de peso substancial, no entanto a empresa já vendeu o show a um bom preço para os próximos anos, garantindo desse modo a sua continuidade, e garantido uma importante fonte de receita em tempos de crise com um bom contrato, por isso dá-lhe margem para que nesta transição assuma esta aposta. Naturalmente que acredito que quando da transferência para a Syfy haja alguma jogada para incorporar a Smackdown de mais algum "peso", mais para isso aparecerá um Taker mais interventivo, assim como uma ou outra estrela serão "transferidos" ocasionalmente. Como escrevi em cima, penso que o cenário estava aberto para uma aposta em Morrison, mas assim não aconteceu, lá a WWE terá as suas razões.
Outro destaque da semana foram os péssimos ratings de TNA e WWE. Sim, a WWE não poderá rir muito já que viu um show importante como a Draft alcançar "somente" uns 3.1, quando em anos anteriores alcançou números bem mais elevados. Já a TNA a coisa está de mal a pior. Os valores alcançados são autenticas anedotas, e devem preocupar imenso os seus responsáveis, por mais que este tenha de ser um caminho de longo prazo. No entanto, num show posterior a uma troca de títulos, onde o cinturão foi entregue a uma das grandes apostas da TNA, o popular (ex-Campeão WWE e ECW) RVD, o show alcança uns míseros 0.5, com somente pouco mais de 700 mil espectadores, o sinal de alarme tem de ser accionado. Porquê? Porque a TNA está a perder público. Algo que já tinha estabilizado ás quintas feiras, e que prosseguiu nas segundas feiras seguintes, com valores entre 0.9 e 1.1 (naturalmente com variações) tem vindo a cair progressivamente, o que deveria preocupar as gentes de Orlando. Se o objectivo de trazer o programa para as noites de segunda feira era concorrer com a WWE, a coisa está a sair muito mal, porque até o nicho de mercado que havia sido conquistado não está a ser mantido, antes pelo contrário. A companhia de Orlando tem de se repensar seriamente, e fazer algumas escolhas difíceis assim como alterações verdadeiramente de fundo, assumindo um rumo ou então poderá passar por maus lençóis.
Olhando para as trocas, como sempre a Smackdown saiu a perder da Draft. Desde que a WWE promove o acontecimento só me recordo de um ano em que a Smackdown possa ter saído um pouco por cima, no ano da troca para a NyNetwork, e com a ida de Triple H como Campeão da WWE, assim como de Jim Ross para a brand azul. De resto, a segunda marca da WWE perde sempre ou quase sempre alguns Main Event para o show principal, recebendo elementos do mid/up card. Este ano não foi excepção, sendo mesmo um dos anos em que tal ficou mais fincado.
A RAW como show principal e com a concorrência, ainda que muito fraca da TNA (já lá vou), recebeu as grandes prendas. Edge e Jericho são dois grandes reforços, com ambos a poderem entrar em grandes feuds. Edge já deu o primeiro passo, atacando Orton, podendo realizar desta modo uma feud mais longa e consistente do que aquele pequeno duelo que tiveram a alguns anos. Daqui pode ser esperado grandes coisas. Já Jericho, é simplesmente .... Jericho. Neste momento o melhor entertainment da empresa. Por isso a RAW esta para si, como ele para a RAW. Sendo o programa um pouco mais nessa vertente do que a própria Smackdown, Jericho está como peixe na água. Quanto ás transferências para a RAW, apenas não compreendo muito bem a de Morrison, já que com o panorama em que ficou a Smackdown, podia ficar mais alguns tempos na brand azul, e cimentar de vez um lugar no Main Event, algo que penso irá acontecer mais cedo ou mais tarde na RAW.
Com a possível saída de Batista e paragem de HHH, a RAW fica mesmo assim carregada de vários Main Eventers que podem dar muito ao programa. Sheamus veio reforçar essa categoria, apresentando a brand vermelha um Main Event jovem e com muito talento. Mas no pior pano cai a nódoa, e caso o cenário não seja bem gerido pelos responsáveis, podemos vir a ter um mid card totalmente "tapado", assim como um Main Event algo desgovernado, à boa imagem da TNA, algo que acredito não acontecerá dada a experiência das gentes da WWE em lidar com o número de estrelas reunidos de forma compactada.
Quanto à Smackdown está transformou-se num campo de desenvolvimento, desenvolvido. Ou seja, sem nenhuma cabeça de cartaz de grande porte sem o considerar Big Show e Rey Mysterio (Undertaker é hoje uma atracção a part-time), viu-se invadida com gente jovem, de valor e com vontade de singrar. E sendo este um programa sem a "pressão" da WWE, com mais espaço para wrestling propriamente dito e não tanto na vertente entretenimento, a Smackdown tem tudo para ser um bom programa. Muita gente de valor estava algo "tapada" e esta é a grande oportunidade para brilhar. O que o digam o seu novo Campeão, Swagger, assim como MVP, Cristian, Kofi Kingston, entre outros. Aliando isso a um abismal Punk, o show tem tudo para se manter como o melhor show para acompanhar semanalmente. Poderá ser um risco por parte da WWE apresentar um programa sem nomes de peso substancial, no entanto a empresa já vendeu o show a um bom preço para os próximos anos, garantindo desse modo a sua continuidade, e garantido uma importante fonte de receita em tempos de crise com um bom contrato, por isso dá-lhe margem para que nesta transição assuma esta aposta. Naturalmente que acredito que quando da transferência para a Syfy haja alguma jogada para incorporar a Smackdown de mais algum "peso", mais para isso aparecerá um Taker mais interventivo, assim como uma ou outra estrela serão "transferidos" ocasionalmente. Como escrevi em cima, penso que o cenário estava aberto para uma aposta em Morrison, mas assim não aconteceu, lá a WWE terá as suas razões.
Outro destaque da semana foram os péssimos ratings de TNA e WWE. Sim, a WWE não poderá rir muito já que viu um show importante como a Draft alcançar "somente" uns 3.1, quando em anos anteriores alcançou números bem mais elevados. Já a TNA a coisa está de mal a pior. Os valores alcançados são autenticas anedotas, e devem preocupar imenso os seus responsáveis, por mais que este tenha de ser um caminho de longo prazo. No entanto, num show posterior a uma troca de títulos, onde o cinturão foi entregue a uma das grandes apostas da TNA, o popular (ex-Campeão WWE e ECW) RVD, o show alcança uns míseros 0.5, com somente pouco mais de 700 mil espectadores, o sinal de alarme tem de ser accionado. Porquê? Porque a TNA está a perder público. Algo que já tinha estabilizado ás quintas feiras, e que prosseguiu nas segundas feiras seguintes, com valores entre 0.9 e 1.1 (naturalmente com variações) tem vindo a cair progressivamente, o que deveria preocupar as gentes de Orlando. Se o objectivo de trazer o programa para as noites de segunda feira era concorrer com a WWE, a coisa está a sair muito mal, porque até o nicho de mercado que havia sido conquistado não está a ser mantido, antes pelo contrário. A companhia de Orlando tem de se repensar seriamente, e fazer algumas escolhas difíceis assim como alterações verdadeiramente de fundo, assumindo um rumo ou então poderá passar por maus lençóis.
