Stiff Words #28 - O estado do comentário
Com o PPV, Over the Limit, muitos devem ter confirmado uma ideia que já vinham a ter há muito, o estado do comentário na WWE está pela hora da morte. No PPV, pudemos ver desde comentadores quase a entrar em vias de facto, comentadores a ter expressões a roçar o racismo e a xenofobia, e mais do mesmo, comentários aborrecidos, repetitivos e que e chegam a enervar e a fazer perder o foco e vontade de ver o que está a ser transmitido.
Jim Ross será sempre a alma dos comentários na WWE e agora com a sua ausência, é que se vê o quão importante ele é. Senhor que com simples palavras e expressões próprias dizia na perfeição os rumos de um combate, senhor que só nas apresentações dos lutadores e quando eles entravam no ringue, simplesmente já ficávamos com uma ideia do que iria acontecer ai. Ross decidiu que era a altura de por um ponto final nessa posição e concordo pois este de há uns tempos para cá já vinha a demonstrar muitas dificuldades e assim sai em grande e não sai com o seu trabalho num pico baixo.
Por estes tempos, os comentários na WWE muitas vezes dão vontade de ir ao grego tamanho o nojo que metem, em especial Michael Cole. Jerry Lawler perdeu aquele brio e o brilho dos comentários em especial por não ser um comentador heel. Matt Striker é de todos o que mais se esforça para dar um bom comentário nomeadamente ao usar termos passados e referências a wrestlers consagrados, contudo tende a falar demasiado e quer falar à grande e ainda não o consegue, numa frase diz enormidades e faz o interesse se perder. Os comentários devem ser simples e directos.
Matt Striker neste PPV passado, não se conseguiu fixar entre o heel e o babyface e as interacções com Jerry Lawler em que ambos estavam constantemente a mandar-se calar um ao outro, não fica bem para a imagem da WWE. Matt Striker no fim do combate entre Rey e Punk sai-se com a referências imigratórias de Mysterio, aqui dois pontos, o tipo queria tanto ser heel que primeiro fez figura de burro pois Mysterio nasceu nos US e segundo não percebeu que estava a referir-se de maneira discriminatória a um público-alvo da WWE, os hispânicos e fica mal falar assim, se eu fosse hispânico sentia-me ofendido.
Matt Striker por vezes que se valer do background de quem já esteve num ringue e exagera em termos de quando alguém desfere um kick no abdómen, Striker logo se apressa a dizer que o lutador X está a trabalhar na parte abdominal de Y, e não falemos sequer de quando no início do combate ele dispara logo no trabalho no braço. Outro aspecto que me irrita em Striker é que o tipo está constantemente a inventar nicks aos lutadores. Os nicks devem ser atribuídos somente alguns e não a torto e a direito senão perde-se o seu interesse e tornar-se banal e daqui a pouco estamos a falar aos colegas de bairro.
Falemos agora de Jerry Lawler, simplesmente a face, ele perde metade do seu poder de comentário. O que ele diz entra a 100 no ouvido e sai a 1000. Irrita-me profundamente quando é um combate feminino e tipo dá uma de velho assanhado, se bem que muita gente já sabe os gostos dele. Ele e Michael Cole não funcionam, pois são os dois comentadores faces.
Acho que não devemos falar muito mais sobre o Michael “Vintage” Cole, pois irá roçar o bater no ceguinho. Toda a gente sabe como funciona o tipo, carrega no piloto automático e lá vai ele, sempre a despejar expressões e a irritar as pessoas. Michael Cole só funciona com um comentador heel ao lado e isso é facilmente comprovado com a dupla Cole e Taz. Não crítico a pessoa pois ele sabe fazer um bom trabalho em alguns tópicos, fazia a entrevistar e está afazer agora na interacção com Bryan Danielson, agora para comentador não serve, muito menos para comentador principal da WWE.
Não falo dos outros comentadores, pois não valem o desgaste as teclas do teclado. Quando aos fãs da TNA, não se riam com o estado de comentário da WWE, pois o da TNA também não anda famoso, pois Taz não é nem metade do que era na WWE e o Tenay é irritante como tudo.
Em jeito de conclusão, os comentadores de wrestling sentem a falta de um Lance Russell, Gordon Solie, Jim Ross, Gorilla Monsoon, Bobby Heenan, Jesse Ventura ou até mesmo de Vince McMahon. Saudades da dupla JR a face e Lawler a heel. Esta semana vi um show da PWG e o combate de abertura poderia não ser de nível, mas só os comentários cativam a ver, simplesmente porque um comentador de wrestling é bom quando se ouve mas também é bom quando se cala e deixa a acção falar por si.
Jim Ross será sempre a alma dos comentários na WWE e agora com a sua ausência, é que se vê o quão importante ele é. Senhor que com simples palavras e expressões próprias dizia na perfeição os rumos de um combate, senhor que só nas apresentações dos lutadores e quando eles entravam no ringue, simplesmente já ficávamos com uma ideia do que iria acontecer ai. Ross decidiu que era a altura de por um ponto final nessa posição e concordo pois este de há uns tempos para cá já vinha a demonstrar muitas dificuldades e assim sai em grande e não sai com o seu trabalho num pico baixo.
Por estes tempos, os comentários na WWE muitas vezes dão vontade de ir ao grego tamanho o nojo que metem, em especial Michael Cole. Jerry Lawler perdeu aquele brio e o brilho dos comentários em especial por não ser um comentador heel. Matt Striker é de todos o que mais se esforça para dar um bom comentário nomeadamente ao usar termos passados e referências a wrestlers consagrados, contudo tende a falar demasiado e quer falar à grande e ainda não o consegue, numa frase diz enormidades e faz o interesse se perder. Os comentários devem ser simples e directos.
Matt Striker neste PPV passado, não se conseguiu fixar entre o heel e o babyface e as interacções com Jerry Lawler em que ambos estavam constantemente a mandar-se calar um ao outro, não fica bem para a imagem da WWE. Matt Striker no fim do combate entre Rey e Punk sai-se com a referências imigratórias de Mysterio, aqui dois pontos, o tipo queria tanto ser heel que primeiro fez figura de burro pois Mysterio nasceu nos US e segundo não percebeu que estava a referir-se de maneira discriminatória a um público-alvo da WWE, os hispânicos e fica mal falar assim, se eu fosse hispânico sentia-me ofendido.
Matt Striker por vezes que se valer do background de quem já esteve num ringue e exagera em termos de quando alguém desfere um kick no abdómen, Striker logo se apressa a dizer que o lutador X está a trabalhar na parte abdominal de Y, e não falemos sequer de quando no início do combate ele dispara logo no trabalho no braço. Outro aspecto que me irrita em Striker é que o tipo está constantemente a inventar nicks aos lutadores. Os nicks devem ser atribuídos somente alguns e não a torto e a direito senão perde-se o seu interesse e tornar-se banal e daqui a pouco estamos a falar aos colegas de bairro.Falemos agora de Jerry Lawler, simplesmente a face, ele perde metade do seu poder de comentário. O que ele diz entra a 100 no ouvido e sai a 1000. Irrita-me profundamente quando é um combate feminino e tipo dá uma de velho assanhado, se bem que muita gente já sabe os gostos dele. Ele e Michael Cole não funcionam, pois são os dois comentadores faces.
Acho que não devemos falar muito mais sobre o Michael “Vintage” Cole, pois irá roçar o bater no ceguinho. Toda a gente sabe como funciona o tipo, carrega no piloto automático e lá vai ele, sempre a despejar expressões e a irritar as pessoas. Michael Cole só funciona com um comentador heel ao lado e isso é facilmente comprovado com a dupla Cole e Taz. Não crítico a pessoa pois ele sabe fazer um bom trabalho em alguns tópicos, fazia a entrevistar e está afazer agora na interacção com Bryan Danielson, agora para comentador não serve, muito menos para comentador principal da WWE.
Não falo dos outros comentadores, pois não valem o desgaste as teclas do teclado. Quando aos fãs da TNA, não se riam com o estado de comentário da WWE, pois o da TNA também não anda famoso, pois Taz não é nem metade do que era na WWE e o Tenay é irritante como tudo.
Em jeito de conclusão, os comentadores de wrestling sentem a falta de um Lance Russell, Gordon Solie, Jim Ross, Gorilla Monsoon, Bobby Heenan, Jesse Ventura ou até mesmo de Vince McMahon. Saudades da dupla JR a face e Lawler a heel. Esta semana vi um show da PWG e o combate de abertura poderia não ser de nível, mas só os comentários cativam a ver, simplesmente porque um comentador de wrestling é bom quando se ouve mas também é bom quando se cala e deixa a acção falar por si.
Quando a vontade por vezes é demasiada
Não sei quem culpar, se os comentadores, se o operador de câmera, se o tipo da produção!!!
Não sei quem culpar, se os comentadores, se o operador de câmera, se o tipo da produção!!!
Muito mais havia a dizer, só que não quero estar a massacrar, espero que tenham gostado desta pequena reflexão e espero pelos vossos comentários acerca do estado do comentário no wrestling!!!!!
