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Reflexões Partilhadas - O elogio à TNA

Há muito que não escrevia aqui no blog. A contribuir para isso tem estado diversos factores, desde alterações importantes e profundas a nível pessoal, passando por algum menor interesse no wrestling. Admito que não vejo wrestling como já vi, e à muito que não assisto a um programa por completo. Actualmente ando a acompanhar por segmentos ou combates que tenham algum interesse acrescido. Mas o que hoje me leva a escrever não é o que tem passado no tapete e dentro das cordas (assim como fora). Escrevo como o título indica para elogiar a TNA.

Na onda de uma guerra que já esteve muito mais acesa entre os fãs da TNA e os restantes fãs de wrestling, hoje elogio a empresa de Orlando, contrariando todos os que afirmar ser anti-TNA, ou o blog ser anti-TNA o que não deixa de ser ridículo. E elogio a empresa de Orlando, porquê?

Porque tem atingido números bastante interessantes em termos de ratings nos últimos tempos, estando bem mais próximo do que nunca de uma Smackdown, que diga-se de passagem já conheceu melhores resultados.

Nas últimas três semanas, e um pouco no reboque do Bound for Glory, o seu maior PPV a TNA conseguiu números que à muito não alcançava. E como se sabe os números das audiências do Impact são fundamentais para a sobrevivência da própria companhia, dado o enorme investimento por parte da Spike Tv em apetrechar a TNA de alguns dos nomes mais sonantes, em especial ex-WWE, como são o caso de Kurt Angle, Jeff Hardy, RVD, entre tantos outros.

A TNA, goste-se ou não do estilo, está a subir, e está a conseguir cimentar algo que já se encontrava a efectuar, antes da lunática ideia de tentar competir com a WWE, que é, explorar um nicho de mercado. Tudo se deve apenas a um delinear de estratégia e seguir a mesma sem qualquer tipo de desvio sem sentido.

Ou seja, a TNA faz aquilo que é simples e que está escrito nos livros. Definir um objectivo, explorar um mercado, semear e esperar pacientemente para colher frutos. Isto era algo que estava a acontecer antes da absurda ideia de tentar competir com o gigante WWE, uma empresa tão implantada no mercado e na cultura do pro wrestling, que a torna na referência máxima do conceito. Já a TNA caiu no erro da tentar imitar, da tentar seguir, de tentar ombrear com a mesma. Saiu-lhe o tiro pela culatra, e felizmente, alguém de forma, muito provavelmente da Spike, deu o murro na mesa e parou com a ideia, após fracassos atrás de fracassos.

Não quero com isto afirmar que o produto TNA é excelente ou bom, e o WWE mau, antes pelo contrário. Apenas estou a elogiar, como o deve ser feito, quando existem sinais positivos, algo que a empresa de Orlando, talvez de forma surpreendente, está a apresentar. Desconheço, mas gostava de conseguir ter acesso aos números das vendas de PPVs da TNA, sabendo se estes estão a seguir as tendências das audiências, se continuam pela rua da amargura, como em parte sempre estiveram. Mas desconhecendo os mesmos, e só tendo acesso aos números dos ratings, a TNA e a sua direcção merecem um pequeno aplauso pelos números.

Agora, do estilo, do género, das opções, gostar-se ou não, fica ao critério pessoal de cada um.
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