Back To The Basics Mk. 2 - III - Wrestlemania XXVII – The Road To Wrestlemania XXVIII Begins Here

Saudações Fundertakerianas e sejam bem-vindos a mais uma edição do Back To The Basics Mk. 2! Após o fim-de-semana de todas as emoções no que ao pro-wrestling diz respeito (sim, porque a New Japan teve um espectáculo bastante importante no Domingo passado para aqueles que não sabem), chegou a altura de nos virarmos para o entretenimento! E nesse campo, vá, o fim-de-semana trouxe coisas boas e outras menos boas....E, no final, especialmente após aquelas 2 horas de entretenimento a que dão o nome de RAW, o sentimento que me fica na boca pode ser exprimido pelo título deste texto.


Wrestlemania XXVII – The Road To Wrestlemania XXVIII Begins Here
E, sinceramente, acho que não estou a dizer novidade nenhuma a ninguém. Se formos a analisar bem o que aconteceu nesta última Mania, parece que mais que em qualquer outra, o principal objectivo desta Mania foi construir para a Mania seguinte. E nada parece provar mais isso que os dois principais combates (ou será que agora são sketches? Na onda do entretenimento e tal…) do evento: Triple H/Undertaker e Miz/John Cena.
Entre todos os "false finishes" e sobre uso de finishers, o combate entre Triple H e Undertaker contou uma história, digamos, singular. Por um lado temos o Undertaker, nunca derrotado numa Wrestlemania, mas cujo corpo já paga a cara factura de tantos anos como “entertainer” de topo e apresenta claras dificuldades contra alguém minimamente ao seu nível.
Do outro lado temos Triple H, o homem que clama que derrotar o “Morto” na Wrestlemania é o único desafio que lhe resta, e que é capaz de tudo para o fazer. Assim, durante o combate assistimos a um Undertaker que fisicamente estava a mostrar claramente que não dura muito mais, por várias vezes não conseguindo levantar-se pelas suas próprias forças, contra um Triple H extremamente agressivo, usando tudo e “mais um par de botas” (expressão de um "relatador" de futebol, cujo nome me escapa agora e a quem agradeço por me ter introduzido a tão bela expressão) para fazer com que o Undertaker ficasse no chão para sempre, mas sem sucesso (embora com aquele Tombstone, muitos pensassem que seria desta, eu inclusive).
Do outro lado temos Triple H, o homem que clama que derrotar o “Morto” na Wrestlemania é o único desafio que lhe resta, e que é capaz de tudo para o fazer. Assim, durante o combate assistimos a um Undertaker que fisicamente estava a mostrar claramente que não dura muito mais, por várias vezes não conseguindo levantar-se pelas suas próprias forças, contra um Triple H extremamente agressivo, usando tudo e “mais um par de botas” (expressão de um "relatador" de futebol, cujo nome me escapa agora e a quem agradeço por me ter introduzido a tão bela expressão) para fazer com que o Undertaker ficasse no chão para sempre, mas sem sucesso (embora com aquele Tombstone, muitos pensassem que seria desta, eu inclusive).
O final, que acabou por ser um misto de muita garra e determinação por parte de Triple H e alguma sorte por parte do Undertaker, o segmento seguinte em que o Undertaker necessita de ser transportado pelo carro maca para os balneários e por fim toda aquela promo na RAW em que o Triple H basicamente anuncia que o Undertaker está “mais para lá que para cá”, basicamente marca o primeiro grande build-up para a Mania XXVIII, com o rematch deste ano. E faz sentido.
É o desafio que Triple H quer, logo agora só tem que esperar mais um ano para saber se é desta, e claramente que o Undertaker tem de provar que a Mania ainda é o evento em que ninguém lhe “toca”. Isto, claro, supondo que nada de anormal aconteça no entretanto. E esta é uma feud que não necessita de muito “filler”, pois está basicamente construída e só é necessário relembrá-la na altura, pois já toda a gente está habituada a que o Undertaker desapareça durante longos períodos agora.
É o desafio que Triple H quer, logo agora só tem que esperar mais um ano para saber se é desta, e claramente que o Undertaker tem de provar que a Mania ainda é o evento em que ninguém lhe “toca”. Isto, claro, supondo que nada de anormal aconteça no entretanto. E esta é uma feud que não necessita de muito “filler”, pois está basicamente construída e só é necessário relembrá-la na altura, pois já toda a gente está habituada a que o Undertaker desapareça durante longos períodos agora.
E isto traz-nos ao outro combate. John Cena vs The Miz? O combate em si foi “meh” (o Cena estava claramente em dia não), o resultado original iria fazer com que muito pouca gente ficasse satisfeita, o restart demorou imenso e quando o tivemos apenas levou a um final à Russo (nos dias em que ele até tem ideias decentes, vá) apenas com o The Rock envolvido. O resultado óbvio disto seria um combate entre Cena e The Rock. E vamos tê-lo.
Na próxima Wrestlemania. Se por um lado faz sentido porque o combate é potencialmente um dos maiores combates à disposição de qualquer promotor de wrest… entretenimento no mundo, a verdade é que este é um combate que necessita de ser aproveitado ao máximo e para tal é preciso construir hype para o combate a partir do momento em que este é anunciado. Ora se durante as próximas semanas não deve haver problemas, o mesmo não pode ser dito daqui a mês e meio, dois meses, pois o Cena vai precisar de “filler feuds” no entretanto e isso pode facilmente fazer os fãs esquecer do combate com o The Rock.
A presença deste de quando em vez na programação da WWE para nos lembrar a todos do combate pode ajudar, mas não deverá ser suficiente, o que coloca imensa responsabilidade na equipa criativa da WWE, agora com a responsabilidade de conseguir o máximo de hype possível para aquele que é possivelmente o combate mais esperado da última década (e considerando o quão hit or miss eles são, podem imaginar o meu algum septicismo). Ah, e o tipo que entrou e saiu campeão no meio disto tudo? Yeah...
Na próxima Wrestlemania. Se por um lado faz sentido porque o combate é potencialmente um dos maiores combates à disposição de qualquer promotor de wrest… entretenimento no mundo, a verdade é que este é um combate que necessita de ser aproveitado ao máximo e para tal é preciso construir hype para o combate a partir do momento em que este é anunciado. Ora se durante as próximas semanas não deve haver problemas, o mesmo não pode ser dito daqui a mês e meio, dois meses, pois o Cena vai precisar de “filler feuds” no entretanto e isso pode facilmente fazer os fãs esquecer do combate com o The Rock.
A presença deste de quando em vez na programação da WWE para nos lembrar a todos do combate pode ajudar, mas não deverá ser suficiente, o que coloca imensa responsabilidade na equipa criativa da WWE, agora com a responsabilidade de conseguir o máximo de hype possível para aquele que é possivelmente o combate mais esperado da última década (e considerando o quão hit or miss eles são, podem imaginar o meu algum septicismo). Ah, e o tipo que entrou e saiu campeão no meio disto tudo? Yeah...
Mas além disto tudo temos 2 pontos a serem salientados: o 1º é o sentimento que a maioria da Wrestlemania foi “sacrificada” para construir a próxima Wrestlemania, diminuindo o valor do evento no processo (sendo “mais um passo” do que “o lugar onde todos querem estar”); o outro é a clara aposta da companhia em fazer dois build ups durante um período de 1 ano, algo que é basicamente inédito numa companhia desta magnitude por mais de 10 anos (nem mesmo o Taker/HBK 2 não teve um build-up tão longo, pois basicamente ninguém sequer especulava pelo combate até Michaels o referenciar nos Slammys), e que é o tipo de build-up que precisa de mais cuidado que qualquer outro.
Bem, estas são as míseras linhas que vos tenham a apresentar hoje. Sem muito mais a dizer… LARIATOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO~!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!