MMA: Strikeforce: Rockhold vs. Jardine - Antevisão
O primeiro grande evento de MMA de 2012 está a cabo do Strikeforce quando hoje apresenta no Hard Rock Hotel and Casino in Las Vegas, Nevada o Strikeforce: Rockhold vs. Jardine que tem como luta principal e que dá nome ao show a defesa do título de pesos médios por parte de Luke Rockhold contra o veterano Keith Jardine. Ainda no card principal, nomes como Robbie Lawler, King Mo, Tyron Woodley e Tarec Saffiedine são garantia de luta electrizante....
O card completo é o seguinte:
A primeira defesa do cinturão de Rockhold será sobre o mais improvável dos adversários.
O campeão tomou o cinturão de Ronaldo Jacaré numa das maiores zebras de 2011. A luta foi apertada e chegou-se até a imaginar que o brasileiro pudesse ter uma revanche imediata. Ao invés disso, o Strikeforce resolveu “inovar”. E o fez da pior maneira possível.
Keith Jardine tem mais popularidade do que talento. Perdeu seis lutas em oito no UFC e foi demitido. Perdeu para o ainda mais veterano Trevor Prangley no Shark Fights, venceu Francisco “Kiko” France numa decisão polêmica num evento na paradisíaca Punta Cana, na República Dominicana, ganhou de um morto de fome num evento do mesmo naipe e chegou ao Strikeforce.
De volta aos holofotes, enfrentou o ex-campeão Gegard Mousasi. Levou uma óbvia surra, foi beneficiado por um ponto deduzido do oponente e saiu do cage com um absurdo empate. Enquanto o presidente Scott Coker tentava apaziguar os ânimos prometendo uma revanche, Jardine decidiu baixar para peso médio pela primeira vez na carreira, aos 36 anos.
Decidiu-se então que Rockhold colocaria o cinturão em jogo contra Tim Kennedy, enquanto Jardine mediria forças com o ex-campeão Cung Le. Mas Kennedy se machucou e o UFC contratou Le. Qual foi a solução? Pegar um decadente lutador que vem de 3 vitórias nas últimas 10 lutas e que jamais atuou na categoria para disputar o cinturão. Lamentável.
Rockhold enfrentou Jacaré em setembro como forte azarão contra o melhor oponente de sua carreira. Pela primeira vez na vida uma luta sua passou do primeiro round. Por 25 minutos, os atletas travaram uma guerra equilibradíssima. Mostrando a eficiência da American Kickboxing Academy, Luke voltou para casa com o cinturão nas mãos.
Desta vez será Jardine o azarão. Um dia isso não quis dizer grandes coisas. Ele fora zebra contra Chuck Liddell, Forrest Griffin e Brandon Vera, mas saiu vitorioso em todas. Mesmo tendo acontecido há mais de 3 anos, é bom Rockhold respeitar o estilo tosco do desafiante. Com uma trocação nada ortodoxa, abusando muito dos chutes baixos, “The Dean Of Mean” pode causar algum tipo de problema. Como Luke é mais alto, tem maior envergadura e mostrou contra Jacaré que aguenta pancada e troca bem na longa distância, deve sair de Las Vegas com uma vitória.
O “Implacável” terá mais um difícil duelo pela frente.
Lawler é o lutador que costuma fazer a alegria da torcida. Combina queixo de aço com poder de nocaute em apenas um soco. Suas vitórias avassaladoras sobre Matt Lindland e Melvin Manhoef fazem parte da antologia do Strikeforce. Saiu derrotado de uma disputa de cinturão contra o então campeão Jacaré, mas não sem antes deixar sua marca registrada no queixo do brasileiro. Mas as duas derrotas nas últimas lutas (Jacaré e Kennedy) expôs a velha dificuldade na luta de chão. Robbie tem 29 anos e cartel de 18-8, com incríveis 15 nocautes.
Nascido na Chechênia e radicado na Rússia, Amagov chegou à América com um retrospecto respeitável com 7 vitórias, um empate e uma derrota na estreia, sempre em eventos russos. Somou mais duas vitórias na série Strikeforce Challengers e agora chega ao palco principal da organização. Treina com Jim e Dan Miller, Charlie Brenneman e outros lutadores do UFC na AMA Fight Club de Mike Constantino. Tem uma base completa no wrestling, grappling e kickboxing. Foi vice-campeão do mundial sem quimono da NAGA e aplicou um nocaute de deixar Chuck Norris orgulhoso.
Por mais técnico que o checheno seja na trocação, ele deve tomar bastante cuidado antes de encarar Lawler da média para a curta distância. O caminho para Amagov é estabelecer a distância que lhe seja confortável, no ritmo necessário para encurtar apenas para levar a luta para o chão e ali finalizá-la. Caso resolva “se testar” em pé, pode acabar no hospital.
Duelo que tem tudo para ser o mais interessante do evento. Com a saída do campeão Dan Henderson para o UFC, esta luta deve definir um dos postulantes ao cinturão vago.
“King” Mo chegou ao MMA para ser um dos melhores wrestlers no novo esporte. Dono de um double-leg explosivo e mãos pesadas, foi enfileirando todo mundo até dar de cara com Gegard Mousasi, pelo título dos meio-pesados do evento. Cansou de botar o armênio para baixo e martelá-lo no ground and pound por 25 minutos, levando para casa o cinturão. Mas a carruagem virou abóbora logo na primeira defesa. Lawal resolveu que deveria ser um nocauteador e acabou nocauteado por Rafael Feijão. Ele não se fez de rogado e na luta seguinte enviou Roger Gracie diretamente para a vala com uma direitaça. Aos 30 anos, Lawal tem cartel de 8-1, com 5 nocautes no primeiro round.
Seu adversário será um jovem talento em quem o Strikeforce deposita muitas esperanças. Invicto em 12 lutas, Larkin é um kickboxer bastante técnico e versátil. Apesar de trajar um short ridículo, o lutador de 25 anos merece respeito. Teve uma bela atuação contra o ex-peso pesado Gian Villante, conseguindo atacá-lo mesmo quando o wrestler o pressionava. Contra o muito menos expressivo Nick Rossborough, Lorenz se viu obrigado a lutar fora de sua zona de conforto. Chegou a passar problemas, mas venceu sem deixar dúvidas.
Mais do que nunca, Larkin vai precisar de todo o seu arsenal de socos, chutes, joelhadas e cotoveladas. Seu cartel inteiro somado não representa o perigo de Lawal. O ex-campeão deve buscar as quedas, minar o gás do oponente e conseguir uma interrupção através do ground and pound. Isso se quiser fazer jus ao favoritismo e vencer com segurança. Se quiser emoção, tentando mostrar que pode nocautear todo mundo em pé, correrá um risco grande de passar a luta caçando Larkin. Mas, mesmo nestas circunstâncias, King Mo é favorito.
Se Lawal-Larkin deve definir um candidato à disputar o cinturão vago dos meio-pesados, este combate deve indicar um concorrente entre os meio-médios.
Woodley é o principal caso de lutador criado pelo Strikeforce. Com 9 lutas na carreira, todas vitoriosas, o wrestler fez 7 pela atual organização. Rápido, com excelente preparo físico, ótimas quedas, controle no clinch e perigoso no chão, T-Wood vem de uma série de 3 importantes lutas. Nocauteou o faixa preta André Galvão e jogou na segurança para dominar os perigosíssimos Tarec Saffiedine e Paul Daley. Aos 29 anos, o atleta da American Top Team já merecia um title shot, mas ganhou outra dura tarefa.
O canadense Mein é daqueles casos de respeito. O garoto tem apenas 22 anos, é profissional desde os 16 e tem 30 lutas nas costas. Nos últimos dois anos, fez 11 lutas e venceu 10. Só em 2011 ele nocauteou o ex-UFC, Strikeforce, WEC, Bellator e etc. Joe Riggs, dominou o ex-UFC Josh Burkman, o campeão do DREAM Marius Žaromskis e finalizou o ano com uma clínica de cotoveladas sobre Evangelista Cyborg, depois de suportar uma pressão inicial do ex-desafiante. Jordan tem cartel de 23-7.
O duelo de estilos foi muito bem casado. Praticante de kempô, Mein mistura boa defesa de quedas com trocação eficiente. Já Woodley mostrou ser capaz de levar qualquer adversário no Strikeforce para baixo. A capacidade de Jordan manter a luta na longa distância será testada por alguém que dominou strikers do nível de Saffiedine e Daley. Como o canadense não pode imaginar que Woodley vá se cansar, sua tarefa será difícil. O americano deve cravar sua terceira vitória seguida por decisão.
Nunca é demais lembrar que Saffiedine é um dos strikers mais empolgantes do MMA. O belga mistura karatê Shihaishinkai com muay thai e taekowndo, gerando um produto muito técnico, veloz e com alto volume de golpes disparados. Sua última luta foi um deleite: passou o carro do jeito que quis em Scott Smith lançando toda sorte de chutes que você puder imaginar, nos mais variados ângulos possíveis, sempre junto com socos e cotoveladas. Antes ele havia sido dominado por Woodley, mas os treinos na Team Quest devem ter melhorado o anti-wrestling, calcanhar-de-aquiles do lutador. Ele tem cartel de 11-3, com 3-1 no Strikeforce e está de olho na outra vaga na disputa do cinturão vago da entidade. De preferência contra T-Wood.
Já o americano, com os mesmos 25 anos do oponente, só fez uma luta na atual organização. E levou apenas 15 segundos para balançar duas vezes e nocautear o experiente Eduardo Pamplona numa das preliminares do Strikeforce: Fedor vs Henderson. Como vários americanos, mescla o wrestling com boxe. Ele tem 22-7 como profissional e passou pelo torneio da segunda temporada do Bellator, caindo na estreia. Tentou voltar na temporada seguinte e não passou nem pela eliminatória.
Stinson mostrou que bate duro. Tem mais de 10cm de vantagem de altura. Nunca foi nocauteado. Sempre há a primeira vez. E se não for por nocaute, pode ser por submissão, maior dificuldade defensiva do americano. O negócio vai ser se acomodar na cadeira e apreciar o Esponja em ação.
Antevisão original e cortesia de MMA-Brasil
O card completo é o seguinte:
Principal
Middleweight Championship bout: Luke Rockhold (c) vs. Keith Jardine
Middleweight bout: Robbie Lawler vs. Adlan Amagov
Light Heavyweight bout: Muhammed Lawal vs. Lorenz Larkin
Welterweight bout: Tyron Woodley vs. Jordan Mein
Welterweight bout: Tyler Stinson vs. Tarec Saffiedine
Preliminar
Welterweight bout: Nah-Shon Burrell vs. James Terry
Light Heavyweight bout: Gian Villante vs. Trevor Smith
Lightweight bout: Ricky Legere vs. Chris Spang
Catchweight bout (160-lbs): Estevan Payan vs. Alonzo Martinez
Middleweight Championship bout: Luke Rockhold (c) vs. Keith Jardine
Middleweight bout: Robbie Lawler vs. Adlan Amagov
Light Heavyweight bout: Muhammed Lawal vs. Lorenz Larkin
Welterweight bout: Tyron Woodley vs. Jordan Mein
Welterweight bout: Tyler Stinson vs. Tarec Saffiedine
Preliminar
Welterweight bout: Nah-Shon Burrell vs. James Terry
Light Heavyweight bout: Gian Villante vs. Trevor Smith
Lightweight bout: Ricky Legere vs. Chris Spang
Catchweight bout (160-lbs): Estevan Payan vs. Alonzo Martinez
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Luke Rockhold vs. Keith Jardine
A primeira defesa do cinturão de Rockhold será sobre o mais improvável dos adversários.
O campeão tomou o cinturão de Ronaldo Jacaré numa das maiores zebras de 2011. A luta foi apertada e chegou-se até a imaginar que o brasileiro pudesse ter uma revanche imediata. Ao invés disso, o Strikeforce resolveu “inovar”. E o fez da pior maneira possível.
Keith Jardine tem mais popularidade do que talento. Perdeu seis lutas em oito no UFC e foi demitido. Perdeu para o ainda mais veterano Trevor Prangley no Shark Fights, venceu Francisco “Kiko” France numa decisão polêmica num evento na paradisíaca Punta Cana, na República Dominicana, ganhou de um morto de fome num evento do mesmo naipe e chegou ao Strikeforce.
De volta aos holofotes, enfrentou o ex-campeão Gegard Mousasi. Levou uma óbvia surra, foi beneficiado por um ponto deduzido do oponente e saiu do cage com um absurdo empate. Enquanto o presidente Scott Coker tentava apaziguar os ânimos prometendo uma revanche, Jardine decidiu baixar para peso médio pela primeira vez na carreira, aos 36 anos.
Decidiu-se então que Rockhold colocaria o cinturão em jogo contra Tim Kennedy, enquanto Jardine mediria forças com o ex-campeão Cung Le. Mas Kennedy se machucou e o UFC contratou Le. Qual foi a solução? Pegar um decadente lutador que vem de 3 vitórias nas últimas 10 lutas e que jamais atuou na categoria para disputar o cinturão. Lamentável.
Rockhold enfrentou Jacaré em setembro como forte azarão contra o melhor oponente de sua carreira. Pela primeira vez na vida uma luta sua passou do primeiro round. Por 25 minutos, os atletas travaram uma guerra equilibradíssima. Mostrando a eficiência da American Kickboxing Academy, Luke voltou para casa com o cinturão nas mãos.
Desta vez será Jardine o azarão. Um dia isso não quis dizer grandes coisas. Ele fora zebra contra Chuck Liddell, Forrest Griffin e Brandon Vera, mas saiu vitorioso em todas. Mesmo tendo acontecido há mais de 3 anos, é bom Rockhold respeitar o estilo tosco do desafiante. Com uma trocação nada ortodoxa, abusando muito dos chutes baixos, “The Dean Of Mean” pode causar algum tipo de problema. Como Luke é mais alto, tem maior envergadura e mostrou contra Jacaré que aguenta pancada e troca bem na longa distância, deve sair de Las Vegas com uma vitória.
Robbie Lawler vs Adlan Amagov
O “Implacável” terá mais um difícil duelo pela frente.
Lawler é o lutador que costuma fazer a alegria da torcida. Combina queixo de aço com poder de nocaute em apenas um soco. Suas vitórias avassaladoras sobre Matt Lindland e Melvin Manhoef fazem parte da antologia do Strikeforce. Saiu derrotado de uma disputa de cinturão contra o então campeão Jacaré, mas não sem antes deixar sua marca registrada no queixo do brasileiro. Mas as duas derrotas nas últimas lutas (Jacaré e Kennedy) expôs a velha dificuldade na luta de chão. Robbie tem 29 anos e cartel de 18-8, com incríveis 15 nocautes.
Nascido na Chechênia e radicado na Rússia, Amagov chegou à América com um retrospecto respeitável com 7 vitórias, um empate e uma derrota na estreia, sempre em eventos russos. Somou mais duas vitórias na série Strikeforce Challengers e agora chega ao palco principal da organização. Treina com Jim e Dan Miller, Charlie Brenneman e outros lutadores do UFC na AMA Fight Club de Mike Constantino. Tem uma base completa no wrestling, grappling e kickboxing. Foi vice-campeão do mundial sem quimono da NAGA e aplicou um nocaute de deixar Chuck Norris orgulhoso.
Por mais técnico que o checheno seja na trocação, ele deve tomar bastante cuidado antes de encarar Lawler da média para a curta distância. O caminho para Amagov é estabelecer a distância que lhe seja confortável, no ritmo necessário para encurtar apenas para levar a luta para o chão e ali finalizá-la. Caso resolva “se testar” em pé, pode acabar no hospital.
Muhammed Lawal vs Lorenz Larkin
Duelo que tem tudo para ser o mais interessante do evento. Com a saída do campeão Dan Henderson para o UFC, esta luta deve definir um dos postulantes ao cinturão vago.
“King” Mo chegou ao MMA para ser um dos melhores wrestlers no novo esporte. Dono de um double-leg explosivo e mãos pesadas, foi enfileirando todo mundo até dar de cara com Gegard Mousasi, pelo título dos meio-pesados do evento. Cansou de botar o armênio para baixo e martelá-lo no ground and pound por 25 minutos, levando para casa o cinturão. Mas a carruagem virou abóbora logo na primeira defesa. Lawal resolveu que deveria ser um nocauteador e acabou nocauteado por Rafael Feijão. Ele não se fez de rogado e na luta seguinte enviou Roger Gracie diretamente para a vala com uma direitaça. Aos 30 anos, Lawal tem cartel de 8-1, com 5 nocautes no primeiro round.
Seu adversário será um jovem talento em quem o Strikeforce deposita muitas esperanças. Invicto em 12 lutas, Larkin é um kickboxer bastante técnico e versátil. Apesar de trajar um short ridículo, o lutador de 25 anos merece respeito. Teve uma bela atuação contra o ex-peso pesado Gian Villante, conseguindo atacá-lo mesmo quando o wrestler o pressionava. Contra o muito menos expressivo Nick Rossborough, Lorenz se viu obrigado a lutar fora de sua zona de conforto. Chegou a passar problemas, mas venceu sem deixar dúvidas.
Mais do que nunca, Larkin vai precisar de todo o seu arsenal de socos, chutes, joelhadas e cotoveladas. Seu cartel inteiro somado não representa o perigo de Lawal. O ex-campeão deve buscar as quedas, minar o gás do oponente e conseguir uma interrupção através do ground and pound. Isso se quiser fazer jus ao favoritismo e vencer com segurança. Se quiser emoção, tentando mostrar que pode nocautear todo mundo em pé, correrá um risco grande de passar a luta caçando Larkin. Mas, mesmo nestas circunstâncias, King Mo é favorito.
Tyron Woodley vs Jordan Mein
Se Lawal-Larkin deve definir um candidato à disputar o cinturão vago dos meio-pesados, este combate deve indicar um concorrente entre os meio-médios.
Woodley é o principal caso de lutador criado pelo Strikeforce. Com 9 lutas na carreira, todas vitoriosas, o wrestler fez 7 pela atual organização. Rápido, com excelente preparo físico, ótimas quedas, controle no clinch e perigoso no chão, T-Wood vem de uma série de 3 importantes lutas. Nocauteou o faixa preta André Galvão e jogou na segurança para dominar os perigosíssimos Tarec Saffiedine e Paul Daley. Aos 29 anos, o atleta da American Top Team já merecia um title shot, mas ganhou outra dura tarefa.
O canadense Mein é daqueles casos de respeito. O garoto tem apenas 22 anos, é profissional desde os 16 e tem 30 lutas nas costas. Nos últimos dois anos, fez 11 lutas e venceu 10. Só em 2011 ele nocauteou o ex-UFC, Strikeforce, WEC, Bellator e etc. Joe Riggs, dominou o ex-UFC Josh Burkman, o campeão do DREAM Marius Žaromskis e finalizou o ano com uma clínica de cotoveladas sobre Evangelista Cyborg, depois de suportar uma pressão inicial do ex-desafiante. Jordan tem cartel de 23-7.
O duelo de estilos foi muito bem casado. Praticante de kempô, Mein mistura boa defesa de quedas com trocação eficiente. Já Woodley mostrou ser capaz de levar qualquer adversário no Strikeforce para baixo. A capacidade de Jordan manter a luta na longa distância será testada por alguém que dominou strikers do nível de Saffiedine e Daley. Como o canadense não pode imaginar que Woodley vá se cansar, sua tarefa será difícil. O americano deve cravar sua terceira vitória seguida por decisão.
Tarec Saffiedine vs Tyler Stinson
Nunca é demais lembrar que Saffiedine é um dos strikers mais empolgantes do MMA. O belga mistura karatê Shihaishinkai com muay thai e taekowndo, gerando um produto muito técnico, veloz e com alto volume de golpes disparados. Sua última luta foi um deleite: passou o carro do jeito que quis em Scott Smith lançando toda sorte de chutes que você puder imaginar, nos mais variados ângulos possíveis, sempre junto com socos e cotoveladas. Antes ele havia sido dominado por Woodley, mas os treinos na Team Quest devem ter melhorado o anti-wrestling, calcanhar-de-aquiles do lutador. Ele tem cartel de 11-3, com 3-1 no Strikeforce e está de olho na outra vaga na disputa do cinturão vago da entidade. De preferência contra T-Wood.
Já o americano, com os mesmos 25 anos do oponente, só fez uma luta na atual organização. E levou apenas 15 segundos para balançar duas vezes e nocautear o experiente Eduardo Pamplona numa das preliminares do Strikeforce: Fedor vs Henderson. Como vários americanos, mescla o wrestling com boxe. Ele tem 22-7 como profissional e passou pelo torneio da segunda temporada do Bellator, caindo na estreia. Tentou voltar na temporada seguinte e não passou nem pela eliminatória.
Stinson mostrou que bate duro. Tem mais de 10cm de vantagem de altura. Nunca foi nocauteado. Sempre há a primeira vez. E se não for por nocaute, pode ser por submissão, maior dificuldade defensiva do americano. O negócio vai ser se acomodar na cadeira e apreciar o Esponja em ação.
Antevisão original e cortesia de MMA-Brasil
----------------------------------------Pesagens ----------------------------------------
Luke Rockhold (185) vs. Keith Jardine (185)
Robbie Lawler (186) vs. Adlan Amagov (186)
Muhammed Lawal (205) vs. Lorenz Larkin (206)
Tyron Woodley (171) vs. Jordan Mein (169)
Tarec Saffiedine (170) vs. Tyler Stinson (170)
Nah-Shon Burrell (172) vs. James Terry (171)
Trevor Smith (206) vs. Gian Villante (205)
Ricky Legere (170) vs. Chris Spang (170)
Alonzo Martinez (160) vs. Estevan Payan (160.5)
Tudo pronto para a disputa do cinturão dos médios do Strikeforce entre o campeão, Luke Rockhold, e o desafiante, Keith Jardine. O ex-lutador meio-pesado do UFC foi aplaudido pelo público presente e não precisou nem tirar o chapéu e o calção para bater os 83,9kg exigidos para lutar na categoria. Rockhold atingiu a mesma marca.
O lutador meio-médio Nah-Shon Burrell foi o único que não bateu o peso de sua categoria e terá alguns minutos para atingir o limite.
Luke Rockhold (185) vs. Keith Jardine (185)
Robbie Lawler (186) vs. Adlan Amagov (186)
Muhammed Lawal (205) vs. Lorenz Larkin (206)
Tyron Woodley (171) vs. Jordan Mein (169)
Tarec Saffiedine (170) vs. Tyler Stinson (170)
Nah-Shon Burrell (172) vs. James Terry (171)
Trevor Smith (206) vs. Gian Villante (205)
Ricky Legere (170) vs. Chris Spang (170)
Alonzo Martinez (160) vs. Estevan Payan (160.5)
