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MMA: UFC on Fuel TV 2: Gustafsson vs. Silva - Antevisão + Pesagens


Depois de um período de abstinência para os fãs do UFC, que se acostumaram com um evento quase que semanalmente, chega ao fim a espera de 42 dias até ao UFC on FUEL TV 2 que se realiza hoje na Ericsson Globe Arena, em Estocolmo, na Suécia, marcando a estreia da organização americana no país escandinavo.....

O card preliminar, como de costume nos eventos realizados fora dos Estados Unidos está recheado de lutadores locais. O único deles com experiência no UFC, Papy Abedi (congolês de nascimento) recebe o americano James Head, enquanto o também meio-médio sueco Besam Yousef (que nasceu na Síria) trava um duelo contra o vizinho norueguês Simeon Thoresen.

Um atleta da casa que terá um desafio espinhoso será o médio Magnus Cedenblad que pegará o duro francês Francis Carmont. Outro francês, o experiente meio-pesado Cyrille Diabaté recebe o estreante americano Tom DeBlass. Um duelo interessante e promissor será entre os leves Reza Madadi, da Suécia (mas nascido no Irão) e Yoislandy Izquierdo, de Cuba. A primeira luta válida pelo UFC em solo sueco ficará a cargo da categoria dos penas, entre o inglês Jason Young e o americano Eric Wisely.

O card principal do UFC On FUEL TV 2 terá seis combates. A primeira incursão do Ultimate pela Suécia teria de destacar um lutador local, e Alexander Gustafsson encaixou-se perfeitamente como a atracção do evento principal. Com apenas 25 anos de idade, o sueco vem se estabelecendo na organização com performances dominantes. Seu cartel tem 13 vitórias e apenas uma derrota, e o sueco vem de quatro triunfos consecutivos, incluindo um nocaute contra o veterano Vladimir Matyushenko no UFC 141, em Dezembro do ano passado. Muitos o consideram um possível futuro desafiante ao cinturão de Jon Jones. O seu adversário é Thiago Silva que já esteve em posição semelhante na categoria. O paulista estreou no Ultimate com quatro vitórias seguidas e não perdeu nas 13 primeiras lutas de sua carreira. Todavia, perdeu para Lyoto Machida em 2009, iniciando sua queda. Pela divisão de baixo, outra promessa de pancadaria desenfreada vai confrontar o americano Brian Stann com o italiano Alessio Sakara.

Os dois brasileiros do card principal terão missões espinhosas. O “caveira” Paulo Thiago dará as boas vindas ao violento striker afegão Siyar Bahadurzada, enquanto o peso pena Diego Nunes será o primeiro adversário na nova categoria de Dennis Siver.

A movimentação do card principal começa com o desafio entre os galos Brad Pickett e Damacio Page, além de um confronto entre os meio-médios John Maguire e DaMarques Johnson.

O card completo do UFC On FUEL TV 2 é o seguinte:

CARD PRELIMINAR

Papy Abedi x James Head
Cyrille Diabate x Tom DeBlass
Francis Carmont x Magnus Cedenblad
Simeon Thoresen x Besam Yousef
Jason Young x Eric Wisely

CARD PRINCIPAL

Alexander Gustafsson x Thiago Silva
Brian Stann x Alessio Sakara
Paulo Thiago x Siyar Bahadurzada
Dennis Siver x Diego Nunes
DaMarques Johnson x John Maguire
Brad Pickett x Damacio Page

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 DaMarques Johnson (EUA) vs John Maguire (ING)

Revelado pelo TUF 9, uma das piores gerações que o reality show teve o desprazer de lançar ao UFC, Johnson conseguiu ser derrotado na final por James Wilks. Desde então venceu quatro de seis combates, mas saiu derrotado nas duas vezes em que pegou concorrência de certo nível – foi nocauteado por Matt Riddle e pediu penico contra Amir Sadollah.

Johnson até tem um bom jogo de trocação, é ágil e bate duro. O grande problema é a deficiência gritante no sistema defensivo, já que ele ataca e deixa o queixo desprotegido, o que provocou suas derrotas para Sadollah e Riddle. Pupilo do Jeremy Horn velho de guerra, ele tem 29 anos e retrospecto profissional de 15-9.

Campeão no Cage Rage, Cage Gladiators e Olympian MMA Championships na nativa Inglaterra e experiência pouco orgulhosa no BAMMA, Maguire é um tipo de adversário de mais qualidade do que Johnson se acostumou a vencer no UFC. Para piorar o lado do americano, o britânico é bom no principal problema do oponente: a luta de chão. Com 9 de 17 vitórias conquistadas por submissão, “O Cara” é bom de quedas e consegue imprimir ritmo forte no solo. Na estreia no UFC 138, mesmo sem ter finalizado Justin Edwards, Maguire deu-lhe um calor até por baixo, revezando tentativas de estrangulamento com socos.

Atleta da Tsunami Gym, faixa marrom de jiu-jitsu, Maguire tem 29 anos e está invicto há seis lutas desde que baixou de categoria e abraçou a divisão dos meio-médios. No total ele tem cartel de 17-3, tendo sido derrotado pelo campeão dos médios do BAMMA Tom Watson e pelo estreante no UFC neste evento Simeon Thoresen.

Neste combate deveremos ter o americano forçando o ritmo em pé, buscando um nocaute, contra o inglês tentando impor seu grappling superior. Há uma possibilidade de Johnson conseguir acertar o oponente e terminar a luta, mas minha aposta é que Maguire o controle e conquiste mais um triunfo por decisão no UFC.

Dennis Siver (ALE) vs Diego Nunes (BRA)

O alemão nascido na antiga União Soviética era um peso leve muito baixo mas muito, muito forte fisicamente, parecia um caixote de tão largo. As proporções e a força no tronco lhe possibilitam um apurado sistema de defesa de quedas, ofensivamente adicionado de um kickboxing versátil, com direito a dwi chaguis do taekwondo, que entram causando muita dor à região abdominal do oponente.

Depois de um começo claudicante no UFC com uma vitória em quatro lutas e demissão, Siver emendou uma bela sequência. Foi chamado para tapar buraco num evento na Irlanda e acabou ficando, vencendo sete de oito combates. Quando tirou a invencibilidade de George Sotiropoulos e venceu bem Matt Wiman, foi posto para disputar uma vaga no top 5 da dificílima categoria contra Donald Cerrone. O alemão não resistiu ao porte físico do adversário e sucumbiu a um mata-leão.

A derrota o fez baixar de categoria. Caso consiga cortar bem o peso, Siver deve ficar um monstro lutando de pena. Se o corte não afetar o gás, seu kickboxing vai agradecer. Faixa preta de taekwondo, roxa de jiu-jitsu, ele tem cartel de 19-8.

Faixa roxa da Nova União, Diego se meteu numa confusão nos últimos meses. Depois de 4-1 no WEC, 2-1 no UFC e vários elogios ao jogo versátil e ofensivo, ele se achou em condição de disputar o cinturão da categoria. O problema é que o campeão é José Aldo, também da equipe carioca. O gaúcho disse que não se incomodava em lutar contra um companheiro de equipe se fosse pelo título. Não se sabe se esta postura causou algum descontentamento na Nova União. O que se sabe é que Diego passou a treinar na Black House, equipe de Ed Soares (empresário dispensado por Aldo) e foi cortado da Nova União por André Pederneiras.

Com o jogo claramente inspirado em Aldo, Nunes baseia seu estilo numa trocação dinâmica e ofensiva, com velocidade, chutes baixos e joelhadas. Dono de um condicionamento cardiorrespiratório privilegiado, Diego é paciente e sabe aproveitar as brechas que os oponentes lhe dão. De uns tempos para cá perdeu o hábito de finalizar lutas – todos seus combates no WEC e UFC chegaram à decisão dos juízes. Logo ele, que só vencera por nocaute ou finalização no Brasil. Com 17-2, The Gun tem 29 anos e vem de vitória contestada sobre Manny Gamburyan, depois de ser derrotado por Kenny Florian, que lhe negou o jogo com quedas e cotoveladas.

Se por um lado Diego não tem nocauteado ou finalizado ninguém, também jamais foi derrotado por outro modo que não fosse por decisão. Siver, que não nocauteia ninguém desde 2009, terá vantagem na força física, mas dificilmente o brasileiro dará algum mole para ser nocauteado. Em duelo bastante equilibrado, Nunes deve usar a velocidade e movimentação para pontuar e vencer por decisão.

Paulo Thiago (BRA) vs Siyar Bahadurzada (AFE)

Se há um lutador que poderia reclamar do caminho espinhoso percorrido no UFC, Paulo Thiago é um deles. O brasiliense estreou contra Josh Koscheck, pegou Jon Fitch em seguida, topou com Mike Swick, Martin Kampmann e Diego Sanchez. No meio das pedreiras, apenas o pequeno Jacob Volkmann e o inexpressivo David Mitchell para um pouco de trégua. Uma trajectória que lhe rendeu 4-3 no UFC, mas muito respeito dos chefes e adversários.

Paulo é um lutador inteligente, excelente contragolpeador, dono de punhos pesados e que procura não desperdiçar movimentos. Aliás, exactamente o preparo físico lhe custou duas derrotas, contra Kampmann e Sanchez. Fora isso, é bom nas quedas, possui um jiu-jitsu sólido e ágil e sabe trabalhar bem o ground and pound.

Oficial do BOPE de Brasília, faixa preta de jiu-jitsu do mestre Ataíde Júnior na Constrictor Team, o “caveira” tem 31 anos e 14-3 como profissional, oito lutas vencidas por submissão e todas as derrotas por decisão. Actualmente sem mais dividir a vida de lutador com a de policial nas ruas, tem podido se dedicar mais aos treinos. Contra Mitchell já foi possível ver evolução no condicionamento físico e a expectativa é que esteja ainda melhor para este duro duelo.

O UFC não é de aliviar para Paulo Thiago e mais uma vez repetiu a dose. Apesar de desconhecido de parte dos fãs de MMA, “Siyar The Killer” é uma parada indigesta. Nascido no Afeganistão, onde viveu até os 15 anos, disse que teve seu carácter e instinto de lutador moldados em meio às guerras que presenciou, caminhando entre corpos na rua com 3, 4 anos de idade. Mudou-se para a Holanda, terra muito diferente da sua, onde foi treinar na prestigiosa Golden Glory, berço de diversos kickboxers de elite.

Profissional desde os 18 anos, Bahadurzada conquistou o título mundial do Shooto na categoria de cima. Numa de suas defesas, nocauteou violentamente Carlos Índio, no Shooto Brasil 17, no Rio de Janeiro. Abriu mão ao ser contratado pelo Strikeforce mas, em mais de um ano na espera, não conseguiu lutar pela organização. O UFC percebeu o talento bruto que faz a festa dos fãs e o contratou para enfrentar Erick Silva no UFC Rio 2, mas uma contusão o tirou do evento.

Depois de romper com Martijn De Jong e a Golden Glory, Bahadurzada se mudou para os EUA, onde passou a treinar com Mark Muñoz na Reign MMA. Ele não sabe o que é perder desde 2008, quando foi finalizado por Kazuo Misaki e Jorge Santiago no Sengoku, e tem cartel de 20-4-1, com metade das vitórias obtidas por nocaute.

Este será mais um daqueles duelos relativamente simples de prever. Caso queira muito sair com um triunfo, Paulo Thiago precisa trabalhar bem a distância para se aproximar com segurança, levar a luta para o chão e controlar o oponente, em busca de uma finalização, com a vantagem de poder se aproveitar inclusive se cair por baixo, já que Bahadurzada costuma cometer alguns erros de postura e posicionamento. Em contrapartida, se o brasileiro resolver sair na mão com o estreante, correrá um risco imenso de acordar com a lanterninha do médico no olho.

Brian Stann (EUA) vs Alessio Sakara (ITA)

Onde os punhos de Stann batem, não nasce mais pelo. Reza a lenda que estar no caminho de um soco dele equivale a beijar um trem trafegando no sentido oposto. Dificilmente um peso médio no UFC bata tão forte quanto o herói da guerra do Iraque. Para sorte do resto da divisão, MMA não é disputa de Homem Mais Forte do Mundo.

O “All American” baixou de categoria depois de quatro actuações fracas como meio-pesado e retrospecto de 2-2. Como médio, desceu a lenha em Mike Massenzio, Chris Leben e Jorge Santiago, fazendo muita gente acreditar que estava ali uma ameaça a Anderson Silva. Posto diante de Chael Sonnen na volta da suspensão do falastrão, levou um vareio constrangedor e foi finalizado no segundo round.

Experiente no sistema de artes marciais dos Fuzileiros Navais, Brian foi campeão dos meio-pesados no WEC, onde chegou com apenas 1-0. Já fez oito lutas desde que foi absorvido pelo UFC, com 3-1 na atual categoria de peso. Aos 31 anos, actualmente treina na equipe de Greg Jackson em Albuquerque e tem cartel profissional de 11-4.

Italiano que tentou ser jogador de futebol na infância, Sakara logo mudou para o mundo das lutas, primeiro no boxe, depois no jiu-jitsu. Através da arte suave conheceu o Brasil, casou-se com uma brasileira e ficou fluente em nosso idioma. Desde 2008 é atleta da American Top Team, onde foi graduado faixa preta por Conan Silveira. Hoje com 30 anos, tem mediano cartel de 15-8 e uma luta sem resultado.

Gente boa ao extremo, o Legionário também é um camarada azarado. Já teve no contest por ter sido chutado onde não devia. Viu o combate com Jorge Rivera ser marcado e cancelado três vezes, uma delas quando ficou doente no dia da luta, vomitando no vestiário. Contra Nate Marquardt, teve que cancelar pela morte do pai. Fora as inúmeras contusões…

Depois de 3-3 como meio-pesado, estreou nocauteado por Chris Leben na divisão atual, mas emendou três vitórias seguidas, inclusive uma contestadíssima que custou o emprego de Thales Leites. Na última apresentação, enfrentaria Maiquel Falcão, que se machucou. Rafael Sapo foi escalado e também se contundiu. Sobrou para um estreante, um tal de Chris Weidman, que não tomou conhecimento e o dominou por 15 minutos.

Como esta luta envolve dois camaradas chegados a trocar socos na cara, será improvável vermos alguém buscar o solo, mesmo que o italiano tenha vantagem sobre o americano neste quesito. Sendo assim, cabe aos fãs torcer por quinze minutos da mais boa e pura pancadaria. Caso Stann acerte Sakara de jeito, pode abreviar a luta – e provavelmente é o que deve acontecer.

Alexander Gustafsson (SUE) vs Thiago Silva (BRA)

Na talentosíssima divisão dos meio-pesados, um sueco de 25 anos, 1,95m de altura e sangue nos olhos vem causando furor. O “Espancador” faz jus ao apelido: foram 9 nocautes em 13 vitórias e apenas uma vez precisou ir até o final. Sabe usar muito bem seu porte físico e condicionamento atlético, movimentando-se com bastante fluidez para um camarada mais alto que boa parte da divisão dos pesados.

Depois que Phil Davis, outro prospecto de primeira linha, apresentou-lhe alguns buracos, Alex melhorou bastante contra duros oponentes, principalmente depois que passou a treinar com Eric Del Fierro na Alliance MMA, equipe de Dominick Cruz e do próprio Davis. Sobreviveu a uma blitz inicial antes de nocautear James Te-Huna. Defendeu quedas, espancou e aposentou Matt Hamill com óptima movimentação e trucidou Vlad Matyushenko em menos de dois minutos. Mais experiente e ainda bastante jovem, ele é faixa roxa de jiu-jitsu e tem cartel profissional de 13-1.

Cara de mau, atitudes de bad boy e um estilo bastante agressivo tornam Thiago Silva um legítimo espécime do “ame-o ou odeie-o”. Com temidos 11 nocautes em 14 vitórias, ele nem precisa mostrar a faixa preta de jiu-jitsu para conseguir respeito. Estava invicto em 13 lutas (4 no UFC) quando foi atropelado por Lyoto Machida no UFC 94. Em seguida, recuperou o instinto assassino ao massacrar Keith Jardine em menos de 100 segundos. Quando parecia que as coisas entrariam nos trilhos novamente, caiu em uma fase negra na carreira.

Sofrendo com hérnias de disco, Thiago não foi páreo para o wrestling de Rashad Evans no segundo dia de 2010. As dores nas costas pioraram e o paulista ficou fora de acção por todo o resto do ano, retornando apenas no dia 1º de Janeiro de 2011, contra Brandon Vera. Com óptima actuação, deformou o nariz do oponente, batucou em suas costas, deu sopapo e venceu por decisão. Dias depois, o veredicto: Thiago lutara sob o efeito de analgésicos ilegais e caiu no antidoping. Para piorar, tentou falsificar a amostra e levou um ano de gancho. Quinze meses depois, o atleta da American Top Team de 29 anos e 14-2 (um no contest) no cartel, tenta se reencontrar.

Para quem gosta de pancadaria, esta luta será um prato cheio. O ideal para o brasileiro seria levar o combate para o chão e aproveitar que seu jiu-jitsu é superior ao do sueco, mas é improvável que ele faça isso. Na trocação, Thiago deve obter alguma vantagem no começo da luta, mas Gustafsson já mostrou que aguenta pancada. Se conseguir estabelecer distância para usar seu boxe superior, o jovem nórdico deve aproveitar a falta de ritmo do oponente conquistar uma vitória por decisão.
Antevisão original de MMA-Brasil e Globo.com

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Os três lutadores que representam o Brasil no UFC Suécia passaram sem problemas pela pesagem oficial do evento neste sexta-feira. Thiago Silva, Paulo Thiago e Diego Nunes ficaram nos limites de suas categorias. O rival de Nunes, o alemão Dennis Siver foi o único lutador que não se apresentou com o peso correto e, após pesar uma libra acima da tolerância da categoria peso-pena (que é de 66kg),  ele terá uma hora para atingir o limite. O lutador ainda tentou atingir o peso correto ficando sem roupa, mas conseguiu diminuir apenas meia libra em relação ao peso inicial.

Tentando perder peso, Dennis Siver ficou na sauna até a hora de os lutadores saírem pra pesagem na arena, que fica a menos de 10 minutos de carro do hotel onde os atletas estão os hospedados.

O destaque ficou por conta do meio-médio Papy Abedi. Nascido no Congo e naturalizado sueco, o lutador inovou durante sua caminhada até a balança. Depois de carregar uma bandeira dos seus dois países, ele se pesou usando boina e com um charuto na boca, sendo ovacionado pelo público presente ao Globen.

Rival do brasileiro Thiago Silva na principal luta da noite, o sueco Alexander Gustafsson foi o mais exaltado e aplaudido pela torcida. Emocionado em sua primeira luta em casa, o meio-pesado garantiu que o duelo diante de Thiago é o mais importante de sua carreira e fez a plateia tremer ao se dirigir ao público em seu idioma.

- Estou muito feliz em poder lutar na minha casa. Sem dúvida é a luta mais importante de toda a minha carreira - disse Gustafsson.

Com poucas palavras, o brasileiro Thiago Silva não se estendeu muito e apenas prometeu atrapalhar a festa dos suecos.

- Meu plano é lutar duro, como sempre fiz. Estou feliz por estar aqui - afirmou Thiago.

As encaradas entre os lutadores foram marcadas por respeito e distanciamento. A única mais ''agressiva'' ficou por conta do sueco Reza Madadi e Yoislandy Izquierdo, que arrancaram gritos ao se encostarem e terem que ser separados por Joe Silva, responsável pela definição das lutas do UFC.

Peso-meio-pesado - Alexander Gustafsson (93kg) x (93kg) Thiago Silva
Peso-médio - Brian Stann (84kg ) x ( 84,37kg) Alessio Sakara
Peso-meio-médio - Paulo Thiago (77,1kg) x (77,1kg ) Siyar Bahadurzada
Peso-pena - Dennis Siver (66,68kg) x (66,22kg) Diego Nunes
Peso-meio-médio - DaMarques Johnson (77,56kg) x (77,1kg) John Maguire
Peso-galo - Brad Pickett (61,69kg) x (61,2kg) Damacio Page

Peso-meio-médio - Papy Abedi (77,56kg ) x (77,1kg) James Head
Peso-meio-pesado - Cyrille Diabate (93,44) x (93kg) Tom DeBlass
Peso-médio - Francis Carmont (84,37kg) x (84kg) Magnus Cedenblad
Peso-leve - Yoislandy Izquierdo (70,3kg) x (70,3kg) Reza Madadi
Peso-meio-médio - Simeon Thoresen (77,1kg) x (77,1kg) Besam Yousef
Peso-pena - Jason Young (65,77kg) x (65,77kg) Eric Wisely

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