Serei eu um Smart! - Fusões

Pessoalmente não sou adepto deste género de crónicas, ou seja, "se fosse eu a mandar o que alterava", ou, "o que mexia nos rosters das brands da WWE", etc. Mas com o tema muito em voga, especialmente na área financeira (a fusão BPI & BCP) senti curiosidade em falar de fusões, associando naturalmente o tema ao wrestling.
No fundo, o que significa a palavra fusão:
do Lat. fusione
s. f.,
acto ou efeito de fundir;
liquefacção de um corpo sob a acção do calor;
liga;
mistura;
aliança;
junção;
associação.
Dos mais novos, ou até que não, já que conheço muitos bons adultos que na altura acompanhavam a série, quem não se lembra das famosas, Fuuuuuusão, entre o SonGoku e o Vegeta (e também dos seus filhos) no Dragon Ball Z (GT). Os dois tornavam-se num só ser, mais poderoso que os demais, e desse modo, conseguiriam enfrentar e derrotar o vilão da época, se não fosse o seu feitio extremamente confiante e arrogante (ok, não vou comentar os enredos do Dragon Ball) que o(s) traiu.
No actual exemplo financeiro, caso a operação BPI/Millennium BCP venha a ter sucesso, será criada a maior instituição financeira nacional, o Millennium BPI, ultrapassando deste modo a Caixa, hoje em dia, um verdadeiro gigante da banca na nossa economia. Naturalmente que como em tudo, haverá consequências boas e más numa operação deste género. O encerramento de alguns balcões, e consequentemente, o corte no pessoal, devido a uma reorganização do sistema, assim como a perda de concorrência comercial em prejuízo dos clientes, seriam a face mais visível de uma super entidade, mas por outro lado, o País passava a ter na sua economia, uma mega instituição financeira, controlado maioritariamente por capitais nacionais.
Mas como isto não é, nem pretende ser uma crónica de económica/financeira, faço a ligação deste tema ao wrestling! E se a TNA se fundisse com a WWE. (O Rui Santos, comentador desportivo do Record e da Sic Notícias falou numa fusão Sporting/Benfica, mas devia estar pingado ou sob o efeito de uma qualquer substância ilegal para falar nisso!)
É algo de impensável, havendo apenas uma probabilidade de tal ocorrer, e não seria bem uma fusão, mas mais uma compra, algo hostil. Ou seja, ocorrendo com a TNA o mesmo que com a WCW, e Vince McMahon acaba por comprar a empresa de Orlando, a exemplo da anterior, e bem mais poderosa rival. Neste caso falo numa aquisição de algum modo hostil, já que (vamos lá a discordar) salvo poucas excepções, não foram muitos os ex-WCW que alcançaram um sucesso incontestável e inquestionável na WWE, mas não só.
Existe uma diferença entre aquisição e fusão. Como exemplifiquei com o significado existente no dicionário, fusão é uma aliança, junção, associação, etc. Voltando à área financeira, o BCP havia lançado anteriormente uma OPA hostil sobre o BPI. Caso a mesma tivesse atingido os seus objectivos, o BCP tomaria pose do BPI e poderia colocar as regras na mesa a seu bem entender, retirando a margem negocial que o BPI neste momento de "fusão" possui.
O mesmo aconteceria com a TNA e a WWE, caso McMahon compra-se a sua rival. O patrão da WWE poderia chegar junto dos responsáveis pela empresa de Orlando, e faria impor com facilidade as suas regras, enquanto o mesmo já não ocorreria caso as duas empresas fizessem a impensável e inimaginável fusão.
Mas imaginando este cenário, pensem no super roster que seria criado! Poderão argumentar que alguns dos actuais TNA, ou muitos mesmo, são ex-WWE. Sim é uma verdade, mas seriam na mesma grandes figuras, como o são agora na sua nova casa.
Naturalmente que como no caso BPI/BCP, alguns nomes, como postos de trabalho, iriam cair, já que seriam excedentários. Por outro lado, a quantidade de Main Event, caso o estatuto fosse mantido, especialmente através da base negocial que referi, que a nova empresa, ou a WWE passaria a ter! (Acabaria por pecar por ser em excesso!)
Tudo bem gerido e destribuido pelas três brands actuais da empresa dos McMahon, poderia ser criado três RAW, ou melhor, um super RAW e dois shows, Smackdown e ECW ao nível da actual RAW.
Não irei enumerar um a um os casos, ou a distribuição dos atletas pelos rosters, até porque isso tornaria a crónica demasiado extensa e cansativa e os poucos que ainda a estão a ler, desistiram, ou passavam automáticamente para o seu final. Mas em termos gerais, a WWE/TNA, poderia apostar em fazer da Smackdown uma verdadeira zona Tag Team, e Cruiserweight/X Division, a RAW o seu mega show com algumas das maiores estrelas em conjunto, e a ECW poderia ficar com os jovens nomes consagrados e emergentes das duas empresas, tais como Aj Styles, Samoa Joe, Daniels, Punk, Morrison, etc., em conjunto com os monstros de qualidade ou credíveis existentes em ambos os lados da barreira, como Abyss e Kane!
Obviamente que tudo isto teria de ser gerido com pinças e caldos de galinha, já que como no futebol, sabe-se que muitos galácticos juntos poderá não dar os melhores resultados (o Real que o diga). Seriam muitos e muito grandes os egos e os currículos a circular pelo backstage, e a equipa criativa teria de os saber manter motivados e "controlados", além dela própria não poder cair no erro, um pouco como ocorreu nos últimos anos na WWE, de se deslumbrar com a matéria prima e a falta de concorrência, realizando deste modo um trabalho desleixado e confuso.
Este seria um ponto fulcral, a falta de concorrência, que em parte, contribuiu e muito para o declínio da qualidade do produto da WWE nos últimos anos. Não é que nos dias de hoje a TNA consiga ombrear ou esteja a assustar a WWE, já que ainda não tem peso para tal, mas aos poucos consegue-se ver um aumento do nível da ... WWE, em parte resultante de algumas preocupação em redor da empresa de Orlando; que finalmente tem as suas duas horas, mas que ainda não conseguiu ver as audiências reflectirem a qualidade dos seus combates. Isso talvez se deva ao show algo confuso que é apresentado semanalmente, já que não é fácil a adaptação às duas horas, em especial de quem as gere.
Por vezes é usada a expressão: "Dividir para reinar", mas neste caso, uma união seria algo de brilhante para todos os ... fãs, caso, volto a repetir, a mesma fosse bem feita e gerida.
No fundo, o que significa a palavra fusão:
do Lat. fusione
s. f.,
acto ou efeito de fundir;
liquefacção de um corpo sob a acção do calor;
liga;
mistura;
aliança;
junção;
associação.

No actual exemplo financeiro, caso a operação BPI/Millennium BCP venha a ter sucesso, será criada a maior instituição financeira nacional, o Millennium BPI, ultrapassando deste modo a Caixa, hoje em dia, um verdadeiro gigante da banca na nossa economia. Naturalmente que como em tudo, haverá consequências boas e más numa operação deste género. O encerramento de alguns balcões, e consequentemente, o corte no pessoal, devido a uma reorganização do sistema, assim como a perda de concorrência comercial em prejuízo dos clientes, seriam a face mais visível de uma super entidade, mas por outro lado, o País passava a ter na sua economia, uma mega instituição financeira, controlado maioritariamente por capitais nacionais.
Mas como isto não é, nem pretende ser uma crónica de económica/financeira, faço a ligação deste tema ao wrestling! E se a TNA se fundisse com a WWE. (O Rui Santos, comentador desportivo do Record e da Sic Notícias falou numa fusão Sporting/Benfica, mas devia estar pingado ou sob o efeito de uma qualquer substância ilegal para falar nisso!)
É algo de impensável, havendo apenas uma probabilidade de tal ocorrer, e não seria bem uma fusão, mas mais uma compra, algo hostil. Ou seja, ocorrendo com a TNA o mesmo que com a WCW, e Vince McMahon acaba por comprar a empresa de Orlando, a exemplo da anterior, e bem mais poderosa rival. Neste caso falo numa aquisição de algum modo hostil, já que (vamos lá a discordar) salvo poucas excepções, não foram muitos os ex-WCW que alcançaram um sucesso incontestável e inquestionável na WWE, mas não só.

O mesmo aconteceria com a TNA e a WWE, caso McMahon compra-se a sua rival. O patrão da WWE poderia chegar junto dos responsáveis pela empresa de Orlando, e faria impor com facilidade as suas regras, enquanto o mesmo já não ocorreria caso as duas empresas fizessem a impensável e inimaginável fusão.
Mas imaginando este cenário, pensem no super roster que seria criado! Poderão argumentar que alguns dos actuais TNA, ou muitos mesmo, são ex-WWE. Sim é uma verdade, mas seriam na mesma grandes figuras, como o são agora na sua nova casa.
Naturalmente que como no caso BPI/BCP, alguns nomes, como postos de trabalho, iriam cair, já que seriam excedentários. Por outro lado, a quantidade de Main Event, caso o estatuto fosse mantido, especialmente através da base negocial que referi, que a nova empresa, ou a WWE passaria a ter! (Acabaria por pecar por ser em excesso!)
Tudo bem gerido e destribuido pelas três brands actuais da empresa dos McMahon, poderia ser criado três RAW, ou melhor, um super RAW e dois shows, Smackdown e ECW ao nível da actual RAW.
Não irei enumerar um a um os casos, ou a distribuição dos atletas pelos rosters, até porque isso tornaria a crónica demasiado extensa e cansativa e os poucos que ainda a estão a ler, desistiram, ou passavam automáticamente para o seu final. Mas em termos gerais, a WWE/TNA, poderia apostar em fazer da Smackdown uma verdadeira zona Tag Team, e Cruiserweight/X Division, a RAW o seu mega show com algumas das maiores estrelas em conjunto, e a ECW poderia ficar com os jovens nomes consagrados e emergentes das duas empresas, tais como Aj Styles, Samoa Joe, Daniels, Punk, Morrison, etc., em conjunto com os monstros de qualidade ou credíveis existentes em ambos os lados da barreira, como Abyss e Kane!
Obviamente que tudo isto teria de ser gerido com pinças e caldos de galinha, já que como no futebol, sabe-se que muitos galácticos juntos poderá não dar os melhores resultados (o Real que o diga). Seriam muitos e muito grandes os egos e os currículos a circular pelo backstage, e a equipa criativa teria de os saber manter motivados e "controlados", além dela própria não poder cair no erro, um pouco como ocorreu nos últimos anos na WWE, de se deslumbrar com a matéria prima e a falta de concorrência, realizando deste modo um trabalho desleixado e confuso.

Por vezes é usada a expressão: "Dividir para reinar", mas neste caso, uma união seria algo de brilhante para todos os ... fãs, caso, volto a repetir, a mesma fosse bem feita e gerida.