Ultimas

Toque Feminino: Líderes Natos – parte II - It’s time to talk about The Game



Antes de mais, espero que tenham todos passado um óptimo Natal, junto daqueles que mais gostam e que o Pai Natal tenha sido generoso convosco… mas enfim, já passou!

E agora “It’s time to talk about The Game”…





Pois é… alguma vez tinha que ser. Tinha que falar nele, the special one. É um dos meus lutadores favoritos, é talvez aquele que mais me entusiasma! Triple H, The Game, o “cerebral assassin”… É um dos líderes natos da WWE. A prová-lo está o facto de a maioria ter “apostado” nele. Não é por acaso… é porque ele é mesmo um líder nato, passo a explicar porquê.
Podem acusa-lo de muita coisa, mas todos (ou quase) lhe reconhecem o mérito, o talento, o carisma! Tem influência? Tem! Usa a sua influência em seu benefício? Quem não usa? Usa a sua influência para ajudar os amigos? O que há de errado nisso? Se a influência que tem a ganhou por mérito próprio! Não, não é por ser casado com a filha do patrão, como muitas vozes invejosas o afirmam. Foi pela sua competência profissional que é comprovável em toda a sua biografia. Não nego que possa ter tido alguma vez, aqui ou ali, algum favorecimento por ser marido da filha do patrão, mas tudo o que tem, ele fez por merecer e deve-se essencialmente a ele próprio.
The Best in the Game que originou a alcunha “The Game” nasceu muito antes do compromisso com Stephanie, o que prova que ele cresceu por mérito próprio!
Acham que isto se deve a ser casado com a filha do patrão? Eu tenho a certeza que não, aliás esse seria o motivo para que ele não fosse tão reconhecido e menos querido do público… porque toda a gente usa “cunhas”, mas quando são os outros a usá-las gostámos sempre de menosprezar as suas capacidades.

O segredo do seu sucesso não é ser casado com a herdeira da WWE, o segredo do seu sucesso baseia-se em possuir as qualidades que necessita de ter, e que explanei na parte I desta crónica. Além dessas, acrescenta outras qualidades essenciais para um bom wrestler, que vão além das capacidades físicas e da técnica e que distinguem os verdadeiramente bons dos razoáveis: boa gimmick, bom finisher, entrada original, boa capacidade de dramatização, sabe criar empatia com o público, cria empatia com os seus “rivais”... Triple H, é acima de tudo um óptimo líder, e sabe gerir a sua carreira de forma inteligente. Basta ver a reacção do público, seja ele heel, seja ele face, para não ter dúvidas que ele faz muito bem o seu trabalho! Poucos se podem gabar de serem Heels e ao mesmo tempo tão aclamados pelo público como qualquer Face. Quando se conquista o público, independentemente do papel que se representa, e ao longo de vários anos, é porque se consegue atingir o ponto mais alto da carreira, em termos de reconhecimento! E isto só está ao alcance dos grandes líderes!


Até para a semana e uma boa passagem de Ano!
Com tecnologia do Blogger.