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Heyman Hustle #10

VAMOS desde já esclarecer uma coisa. Se esta crónica vos levar a pensar que foi escrita por uma pessoa que se sente como um adolescente apaixonado, então o vosso pensamento está correcto.

A Trish Stratus faz isso a muitos homens

VAMOS desde já esclarecer uma coisa. Se esta crónica vos levar a pensar que foi escrita por uma pessoa que se sente como um adolescente apaixonado, então o vosso pensamento está correcto.

A Trish Stratus faz isso a muitos homens



A modelo de fitness Canadiana, com pouca sabedoria da arte do wrestling em si, entrou na World Wrestling Entertainment em Março de 2000, numa altura quando um cabelo loiro e corpo de deusa eram tudo o que era preciso para ter tempo de antena no mundo do ports Entertainment.

Em frente a um público que já tinha visto a Sable, a Sunny, a Terri Runnels e uma hoste de outras “femme fatales” desproporcionalmente construídas, a Stratus conseguiu vingar.

Como heel, ela tinha um heat enorme. Por vezes, fazia os fãs esquecer o que se estava a passar no ringue, altura em que eles se concentravam na formosa sex symbol que lá estava.

Como babyface, conseguiu que os fãs se importassem com o que estava a dizer, e não só esperar que ela se despisse até ao mais pequeno pedaço de roupa.

Não obstante, quando ela se despia, ninguém se queixava!

Não me consigo lembrar de levantar quaisquer objecções num guião que envolvia uma infimamente vestida Trish Stratus.

Hey, hey hey. Calma. Era bom para as audiências. Sim... E eu leio a Playboy pelos artigos!

Mas aqui está a razão pela qual a Trish ganhou o respeito de todos.

Num ambiente onde ela podia ter feito imenso dinheiro num spotzito ou outro, no ocasional combate Bra and Panties e a roubar o espectáculo em todos os DVD's das Divas In Paradise, a Trish queria fazer mais.

Ela queria dar ao público da WWE mais do que uma linda modelo.

Ela queria ser respeitada pelos seus iguais, não só pela sua beleza, mas também pela sua ambição e talento.

Ela não estava satisfeita em ser a gaja mais boa do pro wrestling. A Trish sentia-se compelida em ultrapassar os seus próprios limites e a tornar-se uma grande wrestler feminina.

E ela treinou com o mesmo vigor com que entrou no mundo do fitness alguns anos mais cedo. Ela não queria ser boa, queria ser a melhor. E não foi tarefa fácil.

E tendo em conta o tempo em que ela tinha de se dedicar a tratar do seu corpo, seria muito mais difícil aprender a tornar-se uma wrestler de topo.

E tendo em conta quão esgotantes deviam ser os horários de trabalho para a Trish, para aprender os “truques" do wrestling era precisa dedicação, sacrifício e dor.

Nenhum dos quais ela tinha de suportar, porque poderia ter sido bem sucedida ao longo dos anos por ser “simplesmente a Trish”.

Mas isso não era suficiente para ela.



“Eu quero faze-lo porque sei que consigo,” ela dizia às pessoas “E se o estou a fazer, é porque é o tipo de desafio que me empolga!”

Enquanto nenhuma wrestler pode ser verdadeiramente comparada com a Fabulous Moolah, acho que teriam dificuldades em dizer que a Trish não foi a melhor wrestler feminina da era moderna.

E quando estava no pico da sua popularidade, tendo conquistado respeito suficiente para que ela própria tivesse mãos nas suas storylines, a Trish decidiu ir à conquista de outros mundos.
E podia facilmente ter feito muito dinheiro ficando outros cinco anos na WWE!
Mas, em vez disso, ela entrou no desconhecido e tentou investir em outras áreas que lhe interessavam.
Apesar da Stratus ter viajado por todo o planeta com a WWE, nunca teve a oportunidade de sentir as culturas de todos os continentes por onde lutou.

Uma assumida amante de diferentes culturas e crenças, criou o Stratusphere – um novo programa para o canal Canadiano Travel and Escape.

Bungee jumping em Bali, esgrima na India do Norte, Vo Binh Dinh (vertente das artes marciais) no Vietnam, a mulher cujos equipamentos deixavam muito pouco para imaginar mostra mais sobre ela enquanto experimenta os vários estilos de vida em redor do mundo.

E o programa é, de todas as maneiras, um sucesso tanto na critica como em audiências.
É interessante, engraçado e informativo.

Mas acima de tudo, está centrado numa apresentadora que quer sempre fazer melhor.

E tenho de me lembrar que a próxima vez que a vir, tenho de me lembrar de parar de olhar, e pensar que debaixo de toda aquela beleza está um maravilhoso ser humano.
Com tecnologia do Blogger.