Estou na Lua #7 - As saudades que eu já tinha
Aviso: Ando a passar alguns tempos um pouco difíceis a nível pessoal, por isso é natural que esta crónica não saia como eu quero, tenho a mente de tal modo confusa que é difícil organizar as ideias. Passando à crónica:
Minha Casinha - Xutos & Pontapés
Todos nós, fãs de wrestling temos aquele lado mark. Aquele lado que nos faz felizes quando ganha x ou desiludidos quando ganha y. Mas como frequentamos a blogosfera, nós temos uma noção do que realmente é o wrestling. Deixa-mos de olhar para o lutador como pessoa, mas sim como entertainer.
Mas eu já acreditei, eu já fui um mark total. Sim, para mim, o wrestling já foi a sério.

Vibrava com o lutador que me dá mais náuseas actualmente: John Cena (*blurp*). Comecei a ver a RAW frequentemente desde o episódio em que Bischoff (que na altura da sua visita à lixeira da cidade eu rolei no chão de tanto rir, mas agora choro a sua falta na WWE) entregou o título da WWE a Kurt Angle e depois lá veio o Cena chatear-lhe a mioleira a dizer que tem direito ao cinto. De notar que na altura o título "Spinner Bling Bling" estava activo e Eric Bischoff queria entregar o título antigo a Kurt Angle, mas nessa altura também preferia e muito o Spinner, e agora abomino "a coisa". Só de pensar que se nesse momento o Cena não viesse com as manias, ainda hoje teríamos o Triple H a usar um título sério, não uma jóia de rapper.
Adiante, a feud que nesse momento reinava a RAW era essa, talvez a par do triângulo amoroso Edge/Lita/Matt Hardy (bons velhos tempos), e sem duvida alguma todas as promos, todos os combates, todas as técnicas "alternativas", davam-me vontade de cuspir na cara de Angle (na de Edge e de Lita também, mas não tanto), e, se bem me recordo, entrei em ataque de fúria quando ele disse no New Years Revolution que, se pudesse voltar atrás no tempo, a primeira pessoa que faria desistir era Jesus (olhando para trás, esta linha é hilariante).
Ah, e devo também dizer que entrei em histeria quando Cena ganhou uma Triple Threat Sumbission Only contra Masters e Angle. De que maneira? Com o seu primeiro STFU (que fofinho...).

Ui, então na Smackdown é que as coisas estavam negras! Comecei a ver a SmackDown cerca de 2/3 semanas antes da morte de Eddy Guerrero (hórario da Sic Radical, por isso foi mais ou menos na altura da morte do mesmo) e pensei que tinha sido Kennedy (KEEEENNNEEEDDYY...) o principal responsável pela morte do Latino Heat, por isso também o odiava, e muito (MUUUUUUUUUIIIIITTOOOO). Isso também se passava com o Legend Killer, Randy Orton, que também insistia em gozar com lendas...ai maroto...
Apesar de achar, agora, que nesses tempos era um ignorante e não sabia o que Wrestling realmente é, ponho-me a pensar na emoção que tinha a ver um combate, os meus "F#$%-SE, este gajo não vale nada!" a ver uma promo, e a sensação que ganhou o homem melhor, a pessoa melhor.
Já não sinto isso.
Agora olho para um combate com indiferença, esboço um ocasional sorriso com vejo o melhor "wrestler" ganhar e classifico as promos não pelo que se diz, mas como se diz.
Deixei de ser um fã de wrestling, passei a ser um seguidor.
Até sexta!
Minha Casinha - Xutos & Pontapés
Todos nós, fãs de wrestling temos aquele lado mark. Aquele lado que nos faz felizes quando ganha x ou desiludidos quando ganha y. Mas como frequentamos a blogosfera, nós temos uma noção do que realmente é o wrestling. Deixa-mos de olhar para o lutador como pessoa, mas sim como entertainer.
Mas eu já acreditei, eu já fui um mark total. Sim, para mim, o wrestling já foi a sério.
Vibrava com o lutador que me dá mais náuseas actualmente: John Cena (*blurp*). Comecei a ver a RAW frequentemente desde o episódio em que Bischoff (que na altura da sua visita à lixeira da cidade eu rolei no chão de tanto rir, mas agora choro a sua falta na WWE) entregou o título da WWE a Kurt Angle e depois lá veio o Cena chatear-lhe a mioleira a dizer que tem direito ao cinto. De notar que na altura o título "Spinner Bling Bling" estava activo e Eric Bischoff queria entregar o título antigo a Kurt Angle, mas nessa altura também preferia e muito o Spinner, e agora abomino "a coisa". Só de pensar que se nesse momento o Cena não viesse com as manias, ainda hoje teríamos o Triple H a usar um título sério, não uma jóia de rapper.
Adiante, a feud que nesse momento reinava a RAW era essa, talvez a par do triângulo amoroso Edge/Lita/Matt Hardy (bons velhos tempos), e sem duvida alguma todas as promos, todos os combates, todas as técnicas "alternativas", davam-me vontade de cuspir na cara de Angle (na de Edge e de Lita também, mas não tanto), e, se bem me recordo, entrei em ataque de fúria quando ele disse no New Years Revolution que, se pudesse voltar atrás no tempo, a primeira pessoa que faria desistir era Jesus (olhando para trás, esta linha é hilariante).
Ah, e devo também dizer que entrei em histeria quando Cena ganhou uma Triple Threat Sumbission Only contra Masters e Angle. De que maneira? Com o seu primeiro STFU (que fofinho...).
Ui, então na Smackdown é que as coisas estavam negras! Comecei a ver a SmackDown cerca de 2/3 semanas antes da morte de Eddy Guerrero (hórario da Sic Radical, por isso foi mais ou menos na altura da morte do mesmo) e pensei que tinha sido Kennedy (KEEEENNNEEEDDYY...) o principal responsável pela morte do Latino Heat, por isso também o odiava, e muito (MUUUUUUUUUIIIIITTOOOO). Isso também se passava com o Legend Killer, Randy Orton, que também insistia em gozar com lendas...ai maroto...
Apesar de achar, agora, que nesses tempos era um ignorante e não sabia o que Wrestling realmente é, ponho-me a pensar na emoção que tinha a ver um combate, os meus "F#$%-SE, este gajo não vale nada!" a ver uma promo, e a sensação que ganhou o homem melhor, a pessoa melhor.
Já não sinto isso.
Agora olho para um combate com indiferença, esboço um ocasional sorriso com vejo o melhor "wrestler" ganhar e classifico as promos não pelo que se diz, mas como se diz.
Deixei de ser um fã de wrestling, passei a ser um seguidor.