Heyman Hustle #13
Qual é realmente o maior problema do produto apresentado pela WWE?
É o Vince McMahon?
Bem, ele pode ter 63 anos, mas isso não significa que ele esteja fora das modas da actualidade. Simplesmente acho que o Vince está a ouvir o mesmo grupo de pessoas que estão sempre presos nas mesmas ideias, enquanto as modas mudam de mês para mês.
Para o seu enorme crédito, a programação da WWE está a anos-luz de quem quer que seja em termos de valores de produção, mas a utilização desses valores está na pirotecnia e na apresentação, e não nas mecânicas da construção de personagens, das quais a empresa se afastou...e isso sempre foi o fraco do Vince.
Era, por acaso, uma das coisas em que o seu pai o superava. Definir os personagens, apresentar a pessoa de uma maneira que o público percebesse e dar aos fãs uma razão para estarem interessados nas storylines, emocionalmente envolvidos nos personagens, e tentados a pagar para ver o resultado de um combate, só para saber como acabará a história.
A Countdown da HBO para o Hopkins vs Pavlik persuadiu-me a comprar o PPV, e eu não tinha interesse nenhum no combate antes disso. Para mim, o Hopkins estava a cair desde a sua derrota para o Calzaghe, e o Pavlik era um artista de KO's que se esforçava de mais para ter uma personalidade.
Mas quando apontaram as suas semelhanças e diferenças, - e a o programa da Countdown não só me explicou quem é que as pessoas eram, mas também porque é que deveria pagar para ver o combate - encontrei-me a prometer que ia ver o combate, porque estava intrigado se o "knockout king" Pavlik conseguia derrotar o únco homem que nunca tinha perdido por KO, o Bernard Hopkins.
O hype funcionou. As suas personalidades brilharam. As perguntas deixaram-me com curiosidade, e, para uma pessoas que se estava nas tintas, de um momento para o outro fiquei interessado
O desejo do Vince McMahon de produzir o programa de acção mais espectacular de todos está agora em conflito com a habilidade do produto em progredir. Hey, eu não estou a desvalorizar o sucesso da RAW. Só que o formato actual durou mais tempo que alguém poderia ter imaginado
E tirando o facto de tantas pessoas - eu incluído - lamentarem o facto de as audiências da RAW estarem estagnadas, de o show estar secante e de não existirem oportunidades de Main Event, o facto é que a WWE é uma empresa muito bem sucedida, e as audiências, quando vistas de outra maneira, não estão a chatear a Bonnie Hammer (presidente da USA Network, canal da RAW) em os membros da equipa dela, que são os responsáveis pelo sucesso ou falhanço da RAW.
Se a RAW tivesse de ser publicitada como o programa do momento, como é que o Vince o faria? " São duas horas de "Americana", enquanto emitimos ao vivo, onde quer que estejamos, todas as Segundas". Mas este conceito publicitado é completamente diferente da atmosfera do produto.
Não estou a sugerir que tornem os shows em countdowns, mas a maneira como são apresentados tem de ser mudada. Ou pegam no show, e mudam-lhe o formato, ou mudam a maneira como os main events são anunciados... ou mudam a sua atmosfera de modo a acomodar os fãs que se estão a afastar do pro wrestling.
Está na altura dos bookers e dos produtores que aconselham o Vince tomarem atenção às modas que estão a acontecer antes que a WWE afaste cada vez mais gente.
Um empregado da WWE recentemente contou-me que vão tentar contratar o Sean Combs para a Wrestlemania. O SEAN COMBS??? Para um show em Houston!?
Aqui está um conselho para os meus leitores na Torre (Twin Towers, sede da WWE): Vão atrás do Chingo Bling. Ele é reconhecido como um mestre e senhor do rap em Houston (psssst..a Wrestlemania é em Houston), e é muito mais controverso que o Combs, que está reduzido a idas ao tribunal, snifando um bocado entre elas.
Ainda mais, por o Chingo com o Rey Mysterio associa o Rey a uma nova base de fãs que está a desenvolver a sua própria cultura. Soa a qualquer coisa a que os míudos se iam prender, não soa?
A chave para a WWE é ligar-se a estes novos movimentos e estilos. Mas quando pensam que o HHH e o Shawn Michaels são mais fixes que o Miz e o Morrison, então alguém precisa de repensar seriamente nas coisas.
Os DX ainda podem ser apresentados de uma maneira que encorage o público a apoia-los e a querer vê-los a dar uma lição aqueles jovens punks, mas convencer-se que o HHH e o Shawn são mais fixes é absurdo.
Mas está a acontecer exactamente agora, o que quer dizer que aqueles que pertencem à World Wrestling Entertainment estão a mentir a si próprios. .
Ninguém está a mentir ao público. Aqueles míudos que se afastaram da RAW é que devem estar demasiado ocupados a jogar Guitar Hero para pesar sequer no que se passa no pro wrestling.
O meu conselho é que os criativos acordem, percebam que a programação já não é nova e inovadora, e injectem uma mentalidade jovem nos programas de entretenimento que oferecem semanalmente.
Reposicionem o wrestling/sports entertainment como o jogo de vídeo mais fixe vindo à vida, com os mais selvagens, mais claramente definidos e viáveis personagens televisivos do mundo inteiro.
Ou se calhar vou voltar à indústria e mostrar-lhe como fazê-lo, tal como fiz anteriormente.
Estava a brincar.
É o Vince McMahon?
Bem, ele pode ter 63 anos, mas isso não significa que ele esteja fora das modas da actualidade. Simplesmente acho que o Vince está a ouvir o mesmo grupo de pessoas que estão sempre presos nas mesmas ideias, enquanto as modas mudam de mês para mês.
Para o seu enorme crédito, a programação da WWE está a anos-luz de quem quer que seja em termos de valores de produção, mas a utilização desses valores está na pirotecnia e na apresentação, e não nas mecânicas da construção de personagens, das quais a empresa se afastou...e isso sempre foi o fraco do Vince.
Era, por acaso, uma das coisas em que o seu pai o superava. Definir os personagens, apresentar a pessoa de uma maneira que o público percebesse e dar aos fãs uma razão para estarem interessados nas storylines, emocionalmente envolvidos nos personagens, e tentados a pagar para ver o resultado de um combate, só para saber como acabará a história.
A Countdown da HBO para o Hopkins vs Pavlik persuadiu-me a comprar o PPV, e eu não tinha interesse nenhum no combate antes disso. Para mim, o Hopkins estava a cair desde a sua derrota para o Calzaghe, e o Pavlik era um artista de KO's que se esforçava de mais para ter uma personalidade.
Mas quando apontaram as suas semelhanças e diferenças, - e a o programa da Countdown não só me explicou quem é que as pessoas eram, mas também porque é que deveria pagar para ver o combate - encontrei-me a prometer que ia ver o combate, porque estava intrigado se o "knockout king" Pavlik conseguia derrotar o únco homem que nunca tinha perdido por KO, o Bernard Hopkins.
O hype funcionou. As suas personalidades brilharam. As perguntas deixaram-me com curiosidade, e, para uma pessoas que se estava nas tintas, de um momento para o outro fiquei interessado
O desejo do Vince McMahon de produzir o programa de acção mais espectacular de todos está agora em conflito com a habilidade do produto em progredir. Hey, eu não estou a desvalorizar o sucesso da RAW. Só que o formato actual durou mais tempo que alguém poderia ter imaginado
E tirando o facto de tantas pessoas - eu incluído - lamentarem o facto de as audiências da RAW estarem estagnadas, de o show estar secante e de não existirem oportunidades de Main Event, o facto é que a WWE é uma empresa muito bem sucedida, e as audiências, quando vistas de outra maneira, não estão a chatear a Bonnie Hammer (presidente da USA Network, canal da RAW) em os membros da equipa dela, que são os responsáveis pelo sucesso ou falhanço da RAW.
Se a RAW tivesse de ser publicitada como o programa do momento, como é que o Vince o faria? " São duas horas de "Americana", enquanto emitimos ao vivo, onde quer que estejamos, todas as Segundas". Mas este conceito publicitado é completamente diferente da atmosfera do produto.
Não estou a sugerir que tornem os shows em countdowns, mas a maneira como são apresentados tem de ser mudada. Ou pegam no show, e mudam-lhe o formato, ou mudam a maneira como os main events são anunciados... ou mudam a sua atmosfera de modo a acomodar os fãs que se estão a afastar do pro wrestling.
Está na altura dos bookers e dos produtores que aconselham o Vince tomarem atenção às modas que estão a acontecer antes que a WWE afaste cada vez mais gente.
Um empregado da WWE recentemente contou-me que vão tentar contratar o Sean Combs para a Wrestlemania. O SEAN COMBS??? Para um show em Houston!?
Aqui está um conselho para os meus leitores na Torre (Twin Towers, sede da WWE): Vão atrás do Chingo Bling. Ele é reconhecido como um mestre e senhor do rap em Houston (psssst..a Wrestlemania é em Houston), e é muito mais controverso que o Combs, que está reduzido a idas ao tribunal, snifando um bocado entre elas.
Ainda mais, por o Chingo com o Rey Mysterio associa o Rey a uma nova base de fãs que está a desenvolver a sua própria cultura. Soa a qualquer coisa a que os míudos se iam prender, não soa?
A chave para a WWE é ligar-se a estes novos movimentos e estilos. Mas quando pensam que o HHH e o Shawn Michaels são mais fixes que o Miz e o Morrison, então alguém precisa de repensar seriamente nas coisas.
Os DX ainda podem ser apresentados de uma maneira que encorage o público a apoia-los e a querer vê-los a dar uma lição aqueles jovens punks, mas convencer-se que o HHH e o Shawn são mais fixes é absurdo.
Mas está a acontecer exactamente agora, o que quer dizer que aqueles que pertencem à World Wrestling Entertainment estão a mentir a si próprios. .
Ninguém está a mentir ao público. Aqueles míudos que se afastaram da RAW é que devem estar demasiado ocupados a jogar Guitar Hero para pesar sequer no que se passa no pro wrestling.
O meu conselho é que os criativos acordem, percebam que a programação já não é nova e inovadora, e injectem uma mentalidade jovem nos programas de entretenimento que oferecem semanalmente.
Reposicionem o wrestling/sports entertainment como o jogo de vídeo mais fixe vindo à vida, com os mais selvagens, mais claramente definidos e viáveis personagens televisivos do mundo inteiro.
Ou se calhar vou voltar à indústria e mostrar-lhe como fazê-lo, tal como fiz anteriormente.
Estava a brincar.
