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Radio Cuckoo


Hotéis, empregadas de hotel, seringas, uma televisão entre o preto e branco e a estática e o acordar sobressaltado de um sonho. O tropeção, o empurrão, cabelo de várias cores à frente dos olhos, capacetes pretos e mesas a partir.

O sonho, a realidade, as coisas para vir decididas numa salinha cheia de fumo no meio de risos e interrogações mais ou menos impertinentes. A satisfação, a insatisfação, as contas bancárias a subir e a descer.

Os destroços, o fim de uma era, o começo de outra. Limpar cozinhas que cheiram a hamburger, visitar museus vazios.

Olhar o espelho à beira de mais um regresso, duvidas e confiança, memórias distantes e memórias à mão de semear.

Cores quentes e cores de guerra fria, a primeira vez ou apenas mais uma, o que é de mais enjoa. È no desejo e apenas nele que a felicidade se solidifica, mesmo que de forma fugaz.

Um mar de gente, mãos tocam mãos, corpos fatigados roçam o céu e adormecem no chão. Ego, Super-ego, Id.

O Perfume, a ambição, o movimento de ancas, o soprar de um beijo, o aceitar de um estalo, as cores aguerridas e o preto que esconde marcas e lições em movimento.

O olho volta ao canto da página, a memória traz um guerreiro desaparecido mas não esquecido. Brinca-se com o passado quando se devia brindar aos vários futuros.

O Teatro, o improviso, o surrealismo e o hiper-realismo, o imprevisto e o já muito visto, juntos num só campo de visão.

A duvida que esconde as certezas, quatro cadeiradas na cabeça e um dedo mindinho fracturado.

Combate-se a desinspiração mandando-a á merda.

Jericho, Undertaker, Hardy, JBL, Orton, RAW.

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