Reflexões do Poeta - 11
Há uns dias, tive uma conversa com uma pessoa extremamente interessante (que por acaso pertence a CWO) sobre a importância da música na nossa vida, no nosso quotidiano. Eu, pessoalmente, confesso-me com um fã de todo o tipo de música. Os meus gostos não se prendem apenas pela actualidade, pela moda, mas tento sim procurar tudo o que estava para trás dessa banda que apresenta um single novo, ou até mesmo de um album. Entre os meus gostos pessoais tenho Ramones, Black Sabbath, Machine Head, Notorious B.I.G, Tupac Shakur, Deolinda, Peixe: Avião e até mesmo Pontos Negros. Mas como banda sonora da minha vida tenho os incomparáveis Metallica. Não se trata de ser um seguidor atento da moda, pois apesar deste último album ter saído e tornado moda mundial, eu ainda ouvia o Ride The Lightning (1984) ou o Kill'em All (1983) que era suposto de ser chamado Metal Up Your Ass. Isto tudo não passa de mera curiosidade e introdução retórica a crónica que marca este sábado chuvoso.
Tal como eu tenho este gosto pela música, também o detenho pelo wrestling. Lembro-me de quando era mais pequeno, escutar atentamente Beatles (e sou novo, atenção) ou até mesmo os inconfundíveis Rolling Stones. Isto tudo para dizer o que? Para dizer que para nos envolvermos em algum ambiente, temos que ter uma influência que nos faça ver as coisas de modo diferente. Nessa medida, já todos aqueles que leem esta crónica estão atentos ao rumo que isto vai seguir.
Todos nos quando começamos a visualizar wrestling pela primeira vez na vida, tivemos alguem que nos fez ingressar neste mundo novo, diferente e abrangente. Não me refiro as pessoas que nos ajudaram a encontrar este novo caminho, mas sim aos wrestlers que nos cativaram aquando da nossa primeira experiência neste novo mundo.
A verdade é que muitos de nós passamos (e alguns felizmente ficaram) por uma fase que diz respeito ao entendimento do wrestling. O wrestling, abrangente como é, compreende algumas fases importantes, sendo as mesmas: A primeira que é a de ambientação ao novo espectáculo; A pirotecnia, o ringue, o brilhantismo do espectáculo . Depois disso, e após uma leitura atenta, começamos a entrar no espirito e na dimensão do show: Começamos a decorar o nome dos lutadores, ficamos logo em sintonia com os faces, porque são os bonzinhos e nos queremos é que os maus sejam castigados, e alcançamos logo o patamar de marks. Assim sendo demos os primeiros passos no mundo do wrestling. Após isto, começamos a procurar incessantemente pela internet algo que diga respeito ao wrestling, e a partir daí existem dois caminhos possíveis para seguir. Descobre-se que o wrestling é fake e a partir daí decide-se abandonar por completo tudo o que tinhamos sentido ; ou em contra partida, decidimos tornar-nos smarks, ingressar pela CWO (caso vivamos em portugal) e começamos a seguir o wrestling com outros olhos e outra mentalidade. Essa mentalidade que nos define ao longo deste nosso caminho é traçada pela nossa visão, e a forma como captamos a essência do wrestling. É devido a isso que muitas pessoas vêem o wrestling com uma actividade nunca lúdica nem de entertenimento, mas sim com algo que dá asas as crianças para praticarem a violência e se afirmarem como pessoas regularmente agressivas.
Mas falava eu daqueles wrestlers que nos conseguiram cativar para este interesse comum, que nos reune todos os dias, nos blogs do costume. Confesso que os primeiros wrestlers que chamaram a atenção foi o John Cena e o Batista. Claro que nesta medida é bastante importante salientar que foram estes dois senhores, porque é o que de facto acontece a grande parte da sociedade que aprecia o wrestling na sua generalidade. Quando visualizei John Cena a deitar abaixo The Great Khali parecia que o mundo se tinha tornado um lugar mais bonito para viver, tal era o meu lado mark. No entanto, perdi esse lado quase na sua totalidade e agora sou apenas um visionário que se limita a dar a sua singela opinião sobre o que se passa no mundo do wrestling.
Hoje em dia, e ao contrário de à alguns anos atrás, preocupa-me muito mais a forma como as storylines estão a ser conduzidas e a forma como os bookers pusham os jovens do que propriamente se um determinado wrestler vence um título. E voces? Por quem torciam e choravam ? Por quem markavam na vossa altura de marks ? Façam-me saber a vossa opinião.
Um abraço!
Jaker Tombstone!
Tal como eu tenho este gosto pela música, também o detenho pelo wrestling. Lembro-me de quando era mais pequeno, escutar atentamente Beatles (e sou novo, atenção) ou até mesmo os inconfundíveis Rolling Stones. Isto tudo para dizer o que? Para dizer que para nos envolvermos em algum ambiente, temos que ter uma influência que nos faça ver as coisas de modo diferente. Nessa medida, já todos aqueles que leem esta crónica estão atentos ao rumo que isto vai seguir.
Todos nos quando começamos a visualizar wrestling pela primeira vez na vida, tivemos alguem que nos fez ingressar neste mundo novo, diferente e abrangente. Não me refiro as pessoas que nos ajudaram a encontrar este novo caminho, mas sim aos wrestlers que nos cativaram aquando da nossa primeira experiência neste novo mundo.
A verdade é que muitos de nós passamos (e alguns felizmente ficaram) por uma fase que diz respeito ao entendimento do wrestling. O wrestling, abrangente como é, compreende algumas fases importantes, sendo as mesmas: A primeira que é a de ambientação ao novo espectáculo; A pirotecnia, o ringue, o brilhantismo do espectáculo . Depois disso, e após uma leitura atenta, começamos a entrar no espirito e na dimensão do show: Começamos a decorar o nome dos lutadores, ficamos logo em sintonia com os faces, porque são os bonzinhos e nos queremos é que os maus sejam castigados, e alcançamos logo o patamar de marks. Assim sendo demos os primeiros passos no mundo do wrestling. Após isto, começamos a procurar incessantemente pela internet algo que diga respeito ao wrestling, e a partir daí existem dois caminhos possíveis para seguir. Descobre-se que o wrestling é fake e a partir daí decide-se abandonar por completo tudo o que tinhamos sentido ; ou em contra partida, decidimos tornar-nos smarks, ingressar pela CWO (caso vivamos em portugal) e começamos a seguir o wrestling com outros olhos e outra mentalidade. Essa mentalidade que nos define ao longo deste nosso caminho é traçada pela nossa visão, e a forma como captamos a essência do wrestling. É devido a isso que muitas pessoas vêem o wrestling com uma actividade nunca lúdica nem de entertenimento, mas sim com algo que dá asas as crianças para praticarem a violência e se afirmarem como pessoas regularmente agressivas.
Mas falava eu daqueles wrestlers que nos conseguiram cativar para este interesse comum, que nos reune todos os dias, nos blogs do costume. Confesso que os primeiros wrestlers que chamaram a atenção foi o John Cena e o Batista. Claro que nesta medida é bastante importante salientar que foram estes dois senhores, porque é o que de facto acontece a grande parte da sociedade que aprecia o wrestling na sua generalidade. Quando visualizei John Cena a deitar abaixo The Great Khali parecia que o mundo se tinha tornado um lugar mais bonito para viver, tal era o meu lado mark. No entanto, perdi esse lado quase na sua totalidade e agora sou apenas um visionário que se limita a dar a sua singela opinião sobre o que se passa no mundo do wrestling.
Hoje em dia, e ao contrário de à alguns anos atrás, preocupa-me muito mais a forma como as storylines estão a ser conduzidas e a forma como os bookers pusham os jovens do que propriamente se um determinado wrestler vence um título. E voces? Por quem torciam e choravam ? Por quem markavam na vossa altura de marks ? Façam-me saber a vossa opinião.
Um abraço!
Jaker Tombstone!