Top 25 dos Wrestlers da Era Moderna: #25
Aqui se estreia a primeira das novas iniciativas do ano de 2009 aqui no WrestlingNoticias. Ao longo do mês outras mais se seguirão.
Esta é uma iniciativa que está a ser desenvolvida pelo PulseWrestling com o qual temos uma parceria. A iniciativa é elaboração top dos 100 melhores wrestlers de sempre. O top entrou nos 25 melhores. Os textos que serão apresentados são na maioria das vezes traduzidos na sua totalidade e onde somente num caso pontual é acrescentada uma nota, ou algo do género.
Esta é uma iniciativa que está a ser desenvolvida pelo PulseWrestling com o qual temos uma parceria. A iniciativa é elaboração top dos 100 melhores wrestlers de sempre. O top entrou nos 25 melhores. Os textos que serão apresentados são na maioria das vezes traduzidos na sua totalidade e onde somente num caso pontual é acrescentada uma nota, ou algo do género.
Top 25 dos Wrestlers da Era Moderna
#25 - Jake “The Snake” Roberts
#25 - Jake “The Snake” Roberts
Psicologia
Este é um dos aspectos envolventes ao wrestling dos quais Jake “The Snake” Roberts percebe melhor que qualquer outra pessoa. Enquanto os outros estão a dizer o que vão fazer aos adversários, Roberts mostra aos adversários de modo calmo e frio o que os espera.
25. JAKE ROBERTS
Nome Real - Aurelian Smith, Jr.
Localidade - Gainesville, TX
Estreia - May 13, 1975
Títulos - AWN World Heavyweight; AWF Puerto Rican Heavyweight; NWA National Television; NWA World Television (Georgia, 2x); Mid-South Louisiana Heavyweight; Mid-South North American Heavyweight (2x); Mid-South Television; SMW Heavyweight; Stampede North American Heavyweight; NWA World Six-Man Tag Team (Texas, com Chris Adams e Gino Hernandez); WCCW Television
Outros - Winner of PWI Most Inspirational Wrestler of the Year award in 1996; Ranked #100 of the 500 Best Singles Wrestlers of the PWI Years by Pro Wrestling Illustrated
Localidade - Gainesville, TX
Estreia - May 13, 1975
Títulos - AWN World Heavyweight; AWF Puerto Rican Heavyweight; NWA National Television; NWA World Television (Georgia, 2x); Mid-South Louisiana Heavyweight; Mid-South North American Heavyweight (2x); Mid-South Television; SMW Heavyweight; Stampede North American Heavyweight; NWA World Six-Man Tag Team (Texas, com Chris Adams e Gino Hernandez); WCCW Television
Outros - Winner of PWI Most Inspirational Wrestler of the Year award in 1996; Ranked #100 of the 500 Best Singles Wrestlers of the PWI Years by Pro Wrestling Illustrated
Apesar de ter uma pai e um meio-irmão e uma meia-irmã ligados ao wrestling, Roberts não teve um ingresso fácil no negócio do wrestling. Ele não tinha o corpo e a forma do estereotipatizado wrestler do inicio dos anos 80 e para além disso não tinha o suporte do seu pai, que o podia ter ajudado a entrar no wrestling. O seu finisher lendário, o DDT foi criado por acidente.
Apesar de todas as dificuldades, Roberts fez o seu o ingresso no wrestling, porque ele tinha “aquilo”. Não há uma definição clara do que é o “aquilo” mas o certo é que Roberts tinha “aquilo”. Começando na World Class e na Georgia Championship Wrestling, este começou a ganhar notoriedade quando começou a trabalhar com Bill Watts na Mid-South.
Mid South Wrestling: Jake The Snake Roberts Vs. Terry Taylor
Rivalidade Rick Rude e Jake Roberts
Jake vs Undertaker - Wrestlemania VIII
Stone Cold vence King of The Ring e faz a promo da sua vida
Na construção da Wrestlemania 21, Roberts apareceu na Raw, para hippar o combate que Randy Orton iria ter contra o velho rival de Roberts, o Undertaker. Para além disso ajudou a companhia a filmar um documentário sobre a sua vida e carreira, que foi o fracasso de 2005.
Evento de Setembro em que Roberts se apresentou drogado
Dizer que um wrestler está à frente do seu tempo é um cliché perigoso, mas para Jake Roberts podemos dizer isso. É surpreendente pensar no que Jake Roberts podia ter feito durante a não sancionada “Attitude Era” da WWF e o que ele podia introduzir no duelo entre companhias daquela altura. Eu tremo de excitação só de pensar no que Paul Heyman podia ter feito se tivesse Roberts nos seus quadros. Ele tinha uma mente para o wrestling que outros não tinham e tornou-se num “cool-heel” quando este termo ainda nem existia no dicionário de wrestling.
Assim quando pensarem no Jake “The Snake” Roberts, o wrestler profissional, tentem olhar para o seu lado em antes de ter sido atingido pelas drogas e pelo álcool. Pensem no que ele fez dentro do ringue. Numa era de musculados ele dominou. Numa era de promos gritante ele manteve a calma. Numa era de desenhos-animados ele manteve-se real e humano e acima de tudo fez-lho parecer simples.
Artigo Original de Mark Allen
Mid South Wrestling: Jake The Snake Roberts Vs. Terry Taylor
Tornou-se uma estrela quando em 1986 ingressou na World Wrestling Federation. Ele começou a trazer para o ringue uma piton de modo a acentuar o carácter da sua gimmick. A piton de seu nome Damian, tornou-se parte integral da sua gimmick e quando Roberts ganhava um combate, era certo a cobra cair em cima do seu adversário tombado no ringue. Este acto teve o seu primeiro grande impacto na Wrestlemania II quando o seu adversário George Wells ficou a espumar da boca, depois da cobra se ter enrolado em volta dele.
Ele provou o perigo do DDT quando este o aplicou a Ricky Steamboat no chão da arena durante a rivalidade que tiveram em 1986 e provocou em Steamboat uma concussão. Em 1987 embarcou numa rivalidade com Honky Tonk Man. Esta rivalidade teve o seu clímax na Wrestlemania III quando Roberts fez-se acompanhar para o ringue pelo famoso rocker Alice Cooper.

Foto da rivalidade Jaker Roberts e Ricky Steamboat em que ambos trazem para o ringue os seus animais de estimação
A rivalidade com Rick Rude fez de Roberts uma estrela. Por esses tempos, Rude pegava em mulheres da assistência depois de um combate e as beijava. Quando Rude por engano escolheu a mulher de Jake Roberts, Cheryl e a beijou, para depois se esfregar na cara dela, deu azo a que Roberts o ataca-se e o coloca-se nu em pleno ringue. Estava iniciado o angle em que se tinha de defender a honra de uma mulher.
Rivalidade Rick Rude e Jake Roberts
Depois desta feud que o tornou uma estrela dentro da WWF e sendo um dos babyfaces de top, ele entrou em feud com Andre the Giant, pois Andre tinha um medo horripilante de cobras. Esta era a rivalidade perfeita para colocar Jake e Andre ao mesmo nível, apesar da enorme diferença de tamanho corporal. O ano de 1990 foi gasto maioritariamente a trabalhar com o “Million Dollar Man” Ted DiBiase, um antigo rival da Mid South Wrestling.
A rivalidade que melhores memórias me traz de Jake Roberts na sua primeira estadia na WWF é a que teve com Rick “The Model” Martel em que depois de Rick Martel ter borrifado Roberts com a sua água-de-colónia, este ficou cego. Muitos “experts” da internet dizem que o combate entre eles na Wrestlemania VII foi lixo, mas em termos de psicologia eu penso que tenha sido absolutamente perfeito para o angle que foi criado.
Depois desta rivalidade, entramos de novo numa rivalidade em que o tema era o medo de cobras e o visado agora era o gigantesco Earthquake. A certa altura Earthquake aplicou um murro à cobra Damian e a esmagou literalmente. Roberts respondeu ao trazer uma serpente ainda maior cujo nome era Lucifer.
Por esta altura, Jake Roberts era uma pedra útil e de valor na WWF. Apesar de nunca ter tido uma rivalidade longa, ele mostrou que podia trabalhar com wrestler técnicos como DiBiase e Martel, com gigantes como Andre e Earthquake e mostrou ter capacidade para Rick Rude. Em suma era um wrestler versátil.
Durante o seu último ano na sua primeira passagem pela WWF ele tornou-se heel onde mostrou a maldade que existia na sua gimmick de “cobra”. Depois de ter mostrado esta faceta ao Ultimate Warior que se estava a preparar para ter um confronto com o Undertaker., este continuou com a cobra que era, ele aliou-se ao Undertaker e o “Macho Man” Randy Savage e Miss Elizabeth foram os próximos visados, ao verem o casamento deles, interrompido. Esta rivalidade obteve contornos de realidade quando Roberts trouxe para o ringue uma cobra que literalmente mordeu Savage num bíceps, sendo que este facto teve grande destaque em 1992.
No inicio de 1992, Undertaker e Roberts desentendem-se e o Morto é quem salva Elizabeth de um ataque de Roberts. Se havia pessoa que podia transformar o Morto num “face”, este era Jake "The Snake" Roberts. Na Wrestlemania VIII, Roberts colocou “over” o Undertaker de modo limpo e assim saiu da WWF.
No inicio de 1992, Undertaker e Roberts desentendem-se e o Morto é quem salva Elizabeth de um ataque de Roberts. Se havia pessoa que podia transformar o Morto num “face”, este era Jake "The Snake" Roberts. Na Wrestlemania VIII, Roberts colocou “over” o Undertaker de modo limpo e assim saiu da WWF.
Jake vs Undertaker - Wrestlemania VIII
Saindo da WWF, este entrava na WCW mas devido ao booker da WCW, Bill Watts não gostar de Roberts, a sua passagem foi curta, onde somente teve um combate em PPV, foi no Halloween Havoc de 1992 onde defrontou Sting num “Coal Miner’s Glove match”
Depois de ter trabalhado no México durante 1993 e 1994, Roberts regressa à WWF em 1996 na Royal Rumble. Fazendo-se acompanhar de uma piton albina, Jake falava do Cristianismo (ao mesmo jeito de Shawn Michaels actual), sendo que ai uma parte era real e outra era trabalhada. Aparentemente Roberts tinha-se limpado de drogas e de álcool e fazendo disso a sua gimmick, chegou á final do King of The Ring de 1996 onde ajudou ao inicio da denominada “ Attitude Era”. Depois de ter Stone Cold Steve Austin ter derrotado Roberts e ganhar o KOTR, Austin fez a promo da sua vida.
Stone Cold vence King of The Ring e faz a promo da sua vida
No inicio de 1997, Jake Roberts tinha um papel mais de backstage e não andava contente e fruto desse desânimo, Jake Roberts voltou a entrar nos hábitos da bebida e das drogas, o que o levou a se divorciar de Cheryl.
O combate contra SCSA foi a ultima vez que vimos Roberts a tempo inteiro em antena nacional. Ele foi importante no documentário de 1999, o “Beyond the Mat”. Infelizmente, Jake não gostou do seu papel no documentário e nem chegou a ser convidado para a estreia do mesmo. No fim do ano de 1999, Roberts deitou por terra o resto de respeito que tinham por ele ao aparecer num PPV independente o “Heroes of Wrestling”totalmente bêbado e drogado. O seu combate contra Jim “The Anvil” Neidhart foi alterado à última da hora tamanho era o estado de Roberts.
No ano de 2001, Roberts mudou-se para Inglaterra, onde passou a trabalhar para várias companhias independentes desse pais.
Na construção da Wrestlemania 21, Roberts apareceu na Raw, para hippar o combate que Randy Orton iria ter contra o velho rival de Roberts, o Undertaker. Para além disso ajudou a companhia a filmar um documentário sobre a sua vida e carreira, que foi o fracasso de 2005.
Em 2007 e na ressaca da tragédia de Chris Benoit, a WWE ofereceu a todos os actuais e a antigos empregados um tratamento de desintoxicação, caso precisassem. Roberts aceitou a oferta e entrou num programa de desintoxicação durante 14 semanas. Infelizmente o programa não correu de feição, onde no dia 12 de Setembro de 2008, Roberts apareceu num show independente completamente drogado e fora de si. O combate terminou rapidamente e o seu adversário condenou Roberts pelo seu estado. No dia seguinte, Roberts afirmou que não se lembrava de nada do que tinha acontecido, dando a entender que havia sido drogado e não tendo sido ele a drogar-se, chegando mesmo a afirmar que teria sido o promotor do show a droga-lo.
Evento de Setembro em que Roberts se apresentou drogado
Roberts é um de seis ou sete lutadores que nunca ganhou um título Mundial, mas ele merecia realmente ter essa honra. De facto, Roberts não ganhou nenhum título na WWF, mas mesmo assim mostrou as suas habilidades. Ele não precisou de um título para se manter no topo dos cards. Treinou algumas estrelas como Diamond Dallas Page e Raven e foi hábil a aplicar a sua excelente psicologia em numerosos wrestlers como Steve Asutin e Undertaker
Dizer que um wrestler está à frente do seu tempo é um cliché perigoso, mas para Jake Roberts podemos dizer isso. É surpreendente pensar no que Jake Roberts podia ter feito durante a não sancionada “Attitude Era” da WWF e o que ele podia introduzir no duelo entre companhias daquela altura. Eu tremo de excitação só de pensar no que Paul Heyman podia ter feito se tivesse Roberts nos seus quadros. Ele tinha uma mente para o wrestling que outros não tinham e tornou-se num “cool-heel” quando este termo ainda nem existia no dicionário de wrestling.
Assim quando pensarem no Jake “The Snake” Roberts, o wrestler profissional, tentem olhar para o seu lado em antes de ter sido atingido pelas drogas e pelo álcool. Pensem no que ele fez dentro do ringue. Numa era de musculados ele dominou. Numa era de promos gritante ele manteve a calma. Numa era de desenhos-animados ele manteve-se real e humano e acima de tudo fez-lho parecer simples.
Artigo Original de Mark Allen
Agradece-se feedback à iniciativa, de modo se perceber se podemos continuar com ela