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Tomos de Eternidade

Esta semana regresso á minha biografia de Leon White, mais conhecido nesta altura da sua carreira como Vader.


Terminei anteriormente aquando do despedimento deste da WCW, apôs uma grande briga com Paul Orndorff. Vader perdeu um contrato até 1999, e saiu com uma lesão no ombro a precisar de cirurgia.
Vader esteve mais ou menos desaparecido durante o resto de 1995, estando em negociações com várias promoções de forma a obter um novo contrato. Eventualmente Vader entrou em acordo com a WWE ( então WWF) para competir na promoção no início de 1996. Contudo Vader já tinha marcado um combate na NJPW, a 4 de Janeiro na Tokyo Dome, contra Antonio Inoki na série de reforma deste. O combate acabou por ser o melhor combate que Inoki tinha desde o final dos anos 80, bem como o seu último grande combate. Inoki vingou a derrota de 1987 ao submeter Vader com um jujigatame apôs apanhar uma tareia épica.

Entretanto na WWE passavam promos a anunciar a chegada do “The Man They Call Vader”, apontando a sua estreia para o Royal Rumble desse mês. Vader estreou-se como membro do Camp Cornette, do qual também faziam parte Yokozuna, Owen Hart e o British Bulldog.
Vader estreou-se no combate Royal Rumble, onde eliminou 4 participantes, trocou golpes com Yokozuna, e foi eliminado por Shawn Michaels, o eventual vencedor. Vader no entanto regressou ao ringue e atacou toda a gente. No dia seguinte na Raw, apôs derrotar o seu adversário começou a atacar toda a gente que lhe aparecia á frente. Eventualmente Gorilla Monsoon, então kayface Presidente da WWE, apareceu e levou com um Vader Splash.
Por causa disso, Vader foi suspenso da WWE embora na verdade ele tivesse ido fazer cirurgia no ombro. No entanto isto levou ao problema que assombrou a carreira de Vader na WWE, ele voltou demasiado cedo, não tendo tido tempo para recuperar a 100%.

No IYH de Fevereiro, Vader atacou Yokozuna, que tinha tido um face turn e saído do Cornette Camp, durante o combate deste com o British Bulldog. Foi então marcado um combate entre os dois para a Wrestlemania XII, que eventualmente foi mudado para um 6-man tag, com Yokozuna a fazer equipa com Ahmed Johnson e Jake Roberts, contra Vader e Owen Hart e o British Bulldog. O Camp Cornette ganhou o combate quando Vader usou o Reverse Splash(a Vaderbomb na WWE) no Roberts. O feudo entre os dois super-pesados continuou no dia seguinte na Raw, onde os dois tiveram um curto, mas muito agradável combate, onde Vader “partiu” a perna de Yokozuna.



Vader partiu então no seu familiar “Path of Destruction”, derrotando Razor Ramon( que iria sair da WWE para a WCW) no seguinte IYH, e derrotou um retornado Yokozuna um mês depois noutro IYH. Vader qualificou-se para o King of The Ring, onde chegou às meias-finais onde perdeu para Jake Roberts quando o atirou para cima do árbitro quando tentava escapar do DDT, O árbitro considerou intencional e desqualificou o Mastodonte, tendo Roberts levado uma sova a seguir, sendo presa fácil para um certo Steve Austin que venceu o torneiro. Quando Michaels derrotou o Stableman de Vader, o British Bulldog no mesmo PPV, Vader atacou-o, fazendo claras as suas intenções de se tornar campeão. Foi marcado então um 6-man tag para o IYH: International Incident, onde o Camp Cornette venceu Michaels, Ahmed Johnson e um regressado Pycho Sid, quando Vader conseguiu um pin sobre Michaels. Esta vitória deu a Vader o estatuto de nº1 contender para o SummerSlam.
Este combate tem um certo grau de infâmia, uma vez que aparentemente o plano era para Michaels perder o cinto para Vader, partindo depois numa demanda para recuperar o cinto, uma vez que o seu reinado não estava a ter o sucesso esperado. Michaels terá começado uma birra, conseguindo mudar o final do combate para a sua vitória. Vader no entanto refere que o plano sempre tinha sido para ele perder, mas eventualmente ganhar numa data posterior. O combate também ficou marcado por um momento onde Michaels tentou o Elbow Drop, mas Vader não rolou do caminho, tendo Michaels gritado alto e bom som: “Move!!! Move!!!”. Vader considerou este como o momento mais improfissional que alguma vez presenciara.
Ainda assim, o combate é considerado dos melhores, senão o melhor, que Vader teve na WWE.

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No entanto Vader não perdeu o seu desejo de conquistar o título da WWE, tendo atacado Michaels quando este defendeu contra Mankind no IYH: Mind Games, causando a desqualificação deste. No IYH seguinte Vader defrontou Sid para determinar o nº1 contender para o Survivor Series. No combate que era o main-event original do Starrcade 93, Sid derrotou Vader para conseguir a posição. Como já referi, era suposto Vader desafiar Michaels, mas a direcção mudou de ideias devido á estranha popularidade de Sid. Vader liderou uma equipa no Survivor Series contra o seu velho adversário Yokozuna, tendo o combate acabado num no-contest. Vader lesionou-se pouco depois e esteve ausente até ao princípio de 97.

Ao iniciar 1997 Vader entrou em confronto com o Undertaker, tendo este atacado e removido Jim Cornette. Os dois colidiram num (péssimo) combate no Royal Rumble, que Vader ganhou apôs Paul Bearer interferir. Mais tarde os dois participaram no Royal Rumble, tendo sido eliminados por Steve Austin apôs este ter sido ele próprio eliminado, mas sem os árbitros verem. Austin ganhou o combate, mas a WWE decidiu que o nº1 contender para a Wrestlemania XIII seria decidido no IYH: Fatal Four, onde os 4 últimos participantes do Rumble( Vader, Undertaker, Steve Austin e Bret Hart) competiriam num combate de eliminação. Este foi mudado para ser pelo título da WWE apôs Michales o ter vagado, devido a “perder o seu sorriso”. Este foi um combate muito bom, onde Vader sofreu uma grande ferida no sobreolho, e Austin sofreu a sua primeira lesão no joelho.






Vader entretanto adoptou Bearer como manager, e começou a fazer equipa com o instável Mankind numa tentativa d ganharem os títulos de equipas. Tiveram uma hipótese na WM XIII contra os antigos parceiros de Vader, Owen Hart e o British Bulldog, mas os feitios conflituosos dos dois levou a uma disqualificação.
Vader de seguida participou numa tour no Kuwait em Abril, onde durante um programa televisivo atacou o apresentador apôs este perguntar se o wrestling era falso. Vader ficou preso no Kuwait, sendo acusado de agressão. Vader veio a revelar que lhe tinha sido pedido para atacar o apresentador no backstage, e que ele não esperava por essa por essa reacção. Também era suposto ganhar o título Intercontinental apôs a tour.

Ao regressar entrou num feudo com Ken Shamrock, que recentemente se estreara na WWE apôs competir na UFC. Foi marcado um combate para o IYH: A Cold Day in Hell.
Vader foi usado como uma lição para Shamrock, devido a este inadvertidamente magoar os adversários durante os combates. Vader era claro um Durão, e a sua experiência na UWFi preparava-o para o verde Shamrock. O combate em si poderá ter sido o mais stiff da história da WWE, pois os dois atiraram tudo um ao outro. Vader acabou o combate com o nariz partido em 4 lugares, e ficou de tal forma magoado nas pernas que teve dificuldade em andar nos dias seguintes. Um dos melhores combate de Vader na WWE.





No PPV seguinte substituiu Ahmed Johnson que se lesionara, num combate mediano contra o Undertaker, estando o título em jogo.

A 28 de Setembro Vader regressou ao Japão, participando no evento da FMW no estádio de Kawazaki, onde defrontou Ken Shamrock num combate Shoot-Style numa jaula, a desforra do combate meses antes que não tivera seguimento. O combate terminou cedo quando Shamrock agravou uma ferida interna.

Posteriormente no Outono, teve um face-turn e entrou em feudo com a Hart Foundation, tendo-se aliado ao Patriot para os defrontar. Vader tornou-se então um Herói pró-americano.
Vader e o Patriot defrontaram Bret Hart e o British Bulldog num Flag match no Bad Blood, tendo a equipa patriótica perdido o confronto. Vader no entanto liderou uma equipa USA composta por ele próprio, Goldust, Marc Mero e Steve Blackman na Survivor Series contra a Hart Foundation( British Buldog, Jim Neidhart, Doug Fournas e Phil Lafon). A equipa USA perderia o combate devido a Goldust os trair e abandonar.
Vader iniciou um feudo com Goldust, agora conhecido como “The Artist Formerly Known As Goldust”, com Luna Vachon como valet. Os dois lutaram no Royal Rumble 98, tendo Vader ganho. Goldust on entanto eliminou Vader do Royal Rumble nessa mesma noite. Os dois lutaram no dia seguinte na Raw, onde Kane interferiu e aplicou um Tombstone Piledriver ao Mastodonte, apôs se levantar dum piledriver de Vader. Os dois iniciaram um feudo, tendo Vader atacado Kane com um extintor com algum sucesso. Os dois combateram naquele que é o meu combate favorito do Kane no IYH: No Way Out of Texas.




Apôs o combate Vader ausentou-se durante os meses seguintes para tratar lesões, e recuperar totalmente da cirurgia de 96. Vader regressou ao interferir no Inferno match entre Undertaker e Kane no IYH: Unforgiven. Vader e Kane tiveram uma desforra num Mask vs Mask no Over the Edge, onde Vader perdeu mais uma vez.

A 1 de Maio Vader estreou-se na AJPW, tendo participado no primeiro evento na Tokyo Dome da promoção. Aí fez uma Dream-Team com o seu velho rival Stan Hansen, tendo os dois defrontado a equipa de Kenta Kobashi e Johnny Ace. Esta foi a primeira vez desde 1996 que Vader pôde ser o monstro que todos recordavam. No entanto a dupla de sonho perdeu o combate apôs Kobashi apanhar Hansen num roll-up.

Vader, que já desde 97 perdera muita da sua posição na WWE, foi reduzido a estatuto de Jobber for the Stars, tendo perdido contra Mark Henry em PPV, apôs o qual fez uma equipa com Bradshaw(o JBL), mas a coisa acabou mal, tendo os dois lutado num Falls Count Anywhere match no IHY Breakdown a 27 de Setembro. Vader perdeu o combate, tendo este sido o seu último evento de PPV na WWE nessa década. A sua última aparição televisiva foi uma derrota contra um jovem Edge no Heat a 11 de Outubro. O seu último combate na WWE foi num house-show a 25 de Outubro no Madison Square Garden.
Vince MacMahon considerava que Vader já tinha passado do prazo, e já nada havia a fazer com ele. No entanto Vader regressaria ao Japão em Novembro, onde veio a provar que o MacMahon estava muito errado...



Em Novembro Vader voltou á terra do Sol Nascente, assinando um contrato com a AJPW, e reunindo a sua Dream-Team com Stan Hansen para participarem na Real World Tag League desse ano. A temível equipa dominou a Tag League, tendo logo no dia de abertura conseguido a vitória sobre os Untouchables( Mitsuharu Misawa & Yoshinari Ogawa) nuns meros 7 minutos quando Vader usou o Reverse Splash em Misawa, então Triple Crown Champion. Esta vitória mandou uma forte mensagem para a promoção.
Vader iniciara mais uma vez o seu devastador “Path of Destruction”.
A Dream-Team viria a conseguir algo inédito, ao vencerem todas as equipas durante a fase de torneio, um feito inédito até então. Vader e Hansen chegaram á final onde defrontaram os Burning (Kenta Kobashi & Jun Akiyama), que já tinham derrotado no torneio. Apôs um excelente combate de 19 minutos, Kobashi conseguiu apanhar Hansen com o Burning Lariat para a dupla nativa conquistar a sua primeira Tag League.

Este contratempo não afectou Vader por demais, pois ele ainda estava inderrotado na promoção. E em Janeiro iniciou um violento feudo com Kenta Kobashi, tendo os dois colidido a 15 de Janeiro.





Vader estava de olho na Triple Crown, e esperava-se que entrasse num feudo com o campeão, então Toshiaki Kawada. Mas a lesão deste obrigou a uma mudança de planos, e em Março Vader defrontou Akira Taue, estando em jogo a Triple Crown. Vader venceu Taue e tornou-se assim o primeiro wrestler na história a ganhar o IWGP Heavyweight Championship da NJPW, e a Triple Crown Championship da AJPW, as duas maiores promoções de wrestling do Japão então.
No mês seguinte Vader participou no Champions Carnival, o torneio anual de singles da AJPW. Vader teve uma fantástica performance no mesmo, sofrendo apenas um upset para Misawa, e um empate de 30 minutos para Kobashi. Na final enfrentou Kobashi numa desforra, tendo-o derrotado mais uma vez para ganhar o torneio.
Mas Vader tinha de defender a Triple Crown na Tokyo Dome a 1 de Maio, o evento de tributo a Giant Baba, que falecera em Janeiro. Vader enfrentou então o único homem que o conseguira vencer desde que entrara na AJPW. Mitsuharu Misawa.
Os dois tiveram um excelente combate na Dome.




Apôs a derrota Vader continuou a coleccionar vitórias na AJPW, embora não conseguisse encontrar um parceiro de tag ao seu nível (a idade de Hansen prejudicava a equipa). Vader fez uma breve equipa de muito potencial com o seu velho adversário da UWFi, Gary Albright, mas os dois não tiveram o sucesso esperado. Em Setembro Vader venceu Misawa num combate sem o título em jogo, e desafiou-o para uma desforra do título. No mês seguinte derrotou Misawa, vingando a derrota na Dome, e iniciando o seu segundo reinado como Campeão.
Vader participou de seguida na Real World Tag League, fazendo equipa com Johnny Smith, membro da segunda encarnação dos British Bulldogs, mas a equipa apenas conseguiu um terceiro lugar na liga. A falta de um parceiro ideal continuava a afectar Vader. Ainda mais quando em Janeiro Vader e Smith foram incapazes de derrotar os Burning pelos títulos de tag-team. Ainda nesse mês defendeu a Triple Crown com sucesso contra Jun Akiyama.

Mas Vader finalmente encontraria um parceiro á altura, na figura de “Doctor Death” Steve Williams. A dupla gaijin rapidamente se tornaram os nº1 contenders para os títulos de tag-team, tendo derrotado os Burning a 20 de Fevereiro para ganharem os AJPW World Tag-Team titles, quando Vader derrotou Kobashi.
Entretanto Vader já tinha marcado uma defesa da Triple Crown contra Kobashi 7 dias depois, tendo esta vitória dando-lhe uma grande vantagem.
No entanto Kobashi finalmente conseguiu vencer Vader apôs mais de um ano de tentativas, derrotando-o para ganhar a Triple Crown.

De seguida Vader participou no Champions Carnival, que nesse ano tinha um formato de torneio de eliminação em vez da clássica liga. Vader derrotou Yoshihiro Takayama no 1ºround, mas perdeu no seguinte para Misawa, não sendo capaz de defender a sua vitória no torneiro no ano anterior. Nesse combate Vader fracturou o braço, tendo de vagar os títulos de equipas, e ficou afastado durante os meses seguintes.
Quando em Junho Misawa e a maior parte dos wrestlers nativos da AJPW abandonaram a promoção para criarem a nova Pro-Wrestling NOAH, Vader foi o único gaijin com contrato que foi com eles. Em Outubro Vader voltou á acção, agora no ringue da NOAH, liderando os gaijins da promoção, e fazendo equipa com Scorpio (Too Cold Scorpio/Flash Funk)

Vader procurava mais uma vez chegar ao topo da promoção, mas primeiro tinha de lidar com o homem que o pusera fora de acção, Mitsuharu Misawa. Eventualmente os dois lutaram no maior evento da NOAH até então, a 23 de Dezembro.




2001 foi um ano interessante. Vader conseguiu uma vitória sobre Kobashi pouco antes deste ir fazer cirurgia nos joelhos, e em Março participou no torneio para coroar o primeiro GHC Heavyweight Champion, tendo ganho nos primeiros 2 rounds, mas perdendo na meia-final por DQ. Entretanto continuou a acumular vitórias, tendo o estatuto de Gaijin nº1 da promoção.
Em Outubro Vader e Scorpio participaram no torneio para coroar os primeiros GHC Heavyweight Tag-team Champions, tendo ganho o torneio quando derrotaram Jun Akiyama e Akitoshi Saito, quando Vader derrotou Akiyama, então o GHC Champion.
Vader tornou-se o primeiro wrestler a ganhar os IWGP Heavyweight Tag-team titles, AJPW World Tag-team titles, e GHC Heavyweight Tag-team titles.
Vader e Scorpio rapidamente perderiam os títulos para Misawa e Ogawa no mês seguinte, mas em Dezembro Vader defrontaria Akiyama estando em jogo o GHC Heavyweight title. Vader teria a hipótese de se tornar o primeiro wrestler a ser o IWGP Heavyweight Champion, Triple Crown Champion, e GHC Heavyweight Champion.




Em 2002 seria o último ano de Vader na NOAH. Vader e Scorpio voltaram a desafiar pelos títulos de equipas em Abril, mas os Campeões Wild 2 (Takeshi Rikio & Takeshi Morishima) venceriam os gaijins. O resto de 2002 seria sem outros grandes combates, uma combinação das múltiplas lesões de Vader começarem a pesar-lhe á séria, e o facto de que na NOAH os gaijins não tinham o tipo de prestígio que tinham na AJPW.
Em Dezembro Vader e Scorpio voltariam a desafiar pelos títulos de equipas, desta vez contra Jun Akiyama e Akitoshi Saito, que haviam derrotado na final do torneio, mas desta vez os campeões sairiam vitoriosos. Este seria o último grande combate de Vader na promoção, uma vez que em Janeiro seguinte saiu, devido a uma disputa salarial, embora também se diga que teve problemas com a Yakuza.

Vader fez umas aparições na TNA em Fevereiro, onde salvou e fez equipa com Dusty Rhodes, e trocou palavras com Nikita Koloff, o homem que 10 anos antes mandara para a reforma. Em Maio voltou ao Japão onde competiu na promoção World Japan de Riki Choshu, onde esteve durante 2 meses, tendo o seu maior combate por lá contra Don Frye na sua última aparição na promoção. Nos anos seguintes andou maioritariamente desaparecido, embora tivesse feito algumas aparições em promoções independentes, a mais famosa sendo quando fez equipa com o falecido Mike Awesome contra Samoa Joe e Dan Maff na Jersey All Pro Wrestling.
Em Outubro de 2005 fez duas aparições na WWE, primeiro a 31 de Outubro numa Raw onde Jonathan Coachman anunciou que ele e Goldust estariam no seu canto para o combate no dia seguinte, no PPV Taboo Tuesday contra Steve Austin. No entanto Vader sofreu um incidente algo embaraçoso quando escorregou quando estava a sair do ringue, começando a praguejar. No dia seguinte Vader e Goldust interferiram no combate entre o Coach e Batista (substituindo Austin que se recusara a aparecer), tendo levado com um spinebuster. Foi a sua última aparição na WWE.

Em 2006 participou em 2 eventos da Wrestleland da NJPW, onde combateu como Big Van Vader pela primeira vez desde 92. Também organizou um evento independente no Japão, algo que tem feito desde então. Tendo este ano realizado um número de eventos “Vader Time”, que foram onde o wrestler Test teve os seus últimos combates antes de falecer.

E termino aqui a biografia de Leon White, “The Man They Call Vader”. Aqui descrevi os segundos 10 anos da sua carreira, os quais não tiveram o tipo de sucesso que anteriormente teve.
A sua estadia na WWE foi algo insípida, tendo Vader apenas tido alguns combates de nota, mas não tendo ganho qualquer ouro. Vader foi dispensado por acharem que ele já não tinha nada a dar, mas Vader veio a mostrar que, desde que Vader pudesse ser Vader, a sua data de expiração ainda estava a uns anos de distância. Claro que quando chegou á AJPW ele provou isso mesmo, tendo ganho 2 vezes a Triple Crown, o Champions Carnival de 99, e os títulos de equipas. Já na NOAH foi quando a sua carreira abrandou, em grande parte devido a múltiplas lesões de joelhos, ombro e braço, ajudado pelo facto de não ter o tipo de booking que tivera na AJPW.

Ainda assim Vader teve uma carreira fantástica ao longo de mais de 20 anos. Múltiplas vezes campeão em várias promoções de 3 continentes, combates com praticamente todos os wrestlers de nota da altura, um legado que pouquíssimos podem sequer aspirar.

Vader teve uma carreira verdadeiramente em grande, digna do Mastodonte que ele sempre foi.

manjiimortal
“ Death is merciless. But let me tell you... Not being able to die is crueller still.”
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