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Versão Editorial [00] –Regresso à base

Eis o momento esperado. O momento em que eu, Editor, regresso de uma passagem importante na minha vida académica, onde exames, horas de estudo, e nervoso miudinho encheram o meu quotidiano durante um par de semanas. Pois bem, depois dos exames feitos e afastar a ansiedade que tenho em saber os resultados (embora mesmo sabendo que irei à 2ª fase a Matemática), regresso também a estas lides blogosféricas.

Antes de mais, aproveito para dizer que mal acompanho wrestling desde a mítica Wrestlemania da CWO onde saí unilateralmente do PTWrestling (kayfabe). Posso dizer que desde então, vi o Extreme Rules enquanto fazia zapping na televisão e acompanho regularmente spoilers, vendo um ou outro show, ao mesmo tempo que visito este e aquele blog de maior relevância.
Portanto hoje, irei apenas fazer o resumo daquilo que foram os meus pensamentos absortos àquilo que a wrestling e interesses adjacentes diz respeito. Não se poderá chamar isto uma crónica ou até artigo; é mais um regresso às bases da escrita, enquanto desenferrujo os meus dedos preguiçosos.

Consequentemente, mesmo sendo este o dia posterior ao PPV que de americano já tinha pouco, acho curioso terem tirado o great ao PPV e depois terem feito um dos combates do ano.

Ainda curiosamente, vejo a necessidade que a WWE tem passado para que todos os seus wrestlers mais talentosos participem em todos os PPV’s. É pena fazerem isto com wrestlers como Jericho e Edge. Curiosidades à parte, não comento este Bash, visto só ter visto os spoilers.

Agora que faço um retrospectiva rápida àquilo que observei nestas vésperas, vejo a nossa querida WWE a melhorar cada vez mais ainda que com alguns óbices. Sim a melhorar, não me venham que aquilo é uma fantochada, que é tudo teatro, que não é wrestling “a sério”. WWE é uma companhia de entretenimento usando o wrestling como componente para atingir esse mesmo entretenimento. Queres alternativas?! Vê TNA ou até mesmo MMA. Queres mais combates e menos teatro?! Vê ROH. Queres mesas a serem partidas por corpos ensaguentados?! Vê Old ECW ou em último caso CZW. Queres moonsaults e Evan Bournes pelos ares?! Vê CMLL. É simples, basta procurares.

Como ia dizendo, aquilo para os lados de Mr. Vince as coisas correm de gastronomicamente agridoces; o amigo Trump foi lá passar um par de semanas, e as audiências, sabe-se lá como e usando a estórias dos intervalos como desculpa, dispararam absurdamente fazendo com que uma parcela semelhante a 70% da população portuguesa visse o programa. Embora considere pouco para um país como os USA, visto haver um surto MMA prontinho a surgir, nunca deixa de ser um motivo de alguma satisfação. Ao nível interno, Mr. Jonathan Cena jobba para aquele que sempre viveu na sombra da tag team do ano de 2008, e dá uma autêntica chapada de luva branca a todos os críticos. Eis a diferença entre um drawer e Um Wrestler.

Para os lados do talvez, melhor espectáculo as coisas já não se encontram assim tão boas. Se por um lado vemos Edge a elevar a outra metade da tag de 2008, CM Punk um senhor no ring e com cada vez mais credibilidade, John Morrison a ter um pouco do protagonismo que merecia e as audiências a manterem-se estáveis, mas pouco aceitáveis, a meu ver. Contudo, por outro lado, parece-me que uma epidemia de lesões assombra terrivelmente o território de Mr. Long, ou não sejam, Matt Hardy, Edge e CM Punk algumas das principais caras da brand. Excelente oportunidade para Mr. Jericho and Rey “Sem Máscara” Mysterio tomarem as rédeas da companhia, tendo como ajudante um sempre talentoso Mr. Morrison. O azar de uns será sempre a sorte de outros.

Confrontado com tudo isto, está o banal despedimento de wrestlers que me parece a coisa mais trivial do mundo. Enquanto que numa outra empresa qualquer um trabalhador para ser despedido unilateralmente, terá que receber uma exorbitância dependendo do tempo que esteve na empresa, a WWE despede simplesmente “porque sim” ou “pela imagem que transparecem” aqueles que durante semanas treinam, lutam e viajam quilómetros para agradar a centenas de fãs ao mesmo tempo que colocam o seu corpo e respectiva vida em jogo. Para quando uma Associação de Wrestlers Profissionais, de forma a conseguirem reivindicar tudo aquilo que merecem?! Humm…Medo Vince?!

De Orlando, vemos os mesmos ventos instáveis, onde a imprevisibilidade dos acontecimentos, leva-me constantemente a alguma consternação e desorientação minha, ou não fosse, a ida de Joe para a Máfia do Main Event e a consequente saída de Sting desta uma das razoes para carregar F5 vezes sem conta, para ter a certeza que não tinha nenhum vírus no computador ou até para verificar se não teria de ligar ao meu oftalmologista. Para além disso, e acompanhando muitos dos acontecimentos da TNA via spoiler, prevejo um futuro menos grandioso, onde os jogos de bastidores continuam a dominar, e Angle a acabar misericordiosamente sempre em altas mesmo continuando a elogiar todos menos o Jarret ao mesmo tempo que levanta a asa a Mr. Vincent.

Posto tudo isto, regressarei na próxima 2ª Feira, com uma crónica a sério.
Abraço,
Editor
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