Reflexões Partilhadas - A queda do império?

A WWE é nos dias de hoje muito mais do que uma promotora de wrestling. Após muitos anos de trabalho, luta e dedicação, Vincent Kennedy McMahon, nascido a 24 de Agosto de 1945, conseguiu construiu um império mundial de entretendimento multimédia. WWE é muito mais do que um ringue de quatro lados. WWE é muito mais do que wrestling! Sendo a palavra começada com W a base de tudo, não deixa de ser apenas a base. O wrestling na WWE ultrapassou todas as barreiras, sejam elas culturais, politicas ou religiosas. A WWE chegou a patamares que poucas empresas a nível mundial algum dia sonham alcançar. Podemos comparar a marca de "Sport-Entertainment" a outras marcas tais como a Coca Cola, a Mcdonalds ou a Microsoft, ou seja, empresas e marcas que furaram todas e quaisquer barreiras.
A WWE cria estrelas e não wrestlers. Estrelas essas que são "adoradas" por milhões de fãs em todo o mundo, em todos os locais. Cena, Triple H, Randy Orton, Undertaker, Jericho, HBK, Edge, entre tantos outros, são admirados e cultivam fãs em Portugal, no México, na Inglaterra, na Alemanha, na China, no Japão, na Austrália, ou de um modo mais geral, em todos os cantos do mundo onde chega a WWE.
Além das estrelas, dos shows semanais, dos PPVs, o Império Global WWE é nos dias de hoje muito mais do que isso. São DVDs, Cds, bonecos, t-shirts, bonés, tournées, filmes, acções, accionistas, relatórios, prestações de contas, etc., ou seja, WWE é muito mais do que um Campeão ou um resultado em ringue. Aconselho a consulta do site da WWEGlobal.com para terem uma ideia da dimensão da WWE caso nunca o tenham feito.
Para construir este império, Vince McMahon usou todo o género de métodos, jogadas e políticas. Desde golpes baixos e sujos, ao aproveitamento da fraqueza dos outros, a jogadas de mestre e coelhos tirados da cartola. Seguindo as pisadas que mais ninguém seguiu, Vince McMahon, tantas vezes crucificado por exigentes e dedicados fãs, conseguiu erguer algo que vai além da compreensão do fã presente na bancada e que fica descontente com o resultado da sua estrela favorita. Vince McMahon subiu a outra patamar, furou barreiras e alcançou o que nunca um promotor de wrestling no seu tempo poderia ter sonhado alcançar. Iniciou um fenómeno, resistiu a uma dura batalha, venceu as rivais, e aniquilou-os por completo com a sua gula.
Mas Vince não conseguiu criar esse mesmo império em seis dias e descansou ao sétimo! Vince McMahon não é Divino, por isso, precisou de tempo, persistência e apoio de terceiros, principalmente nos momentos mais difícies, e esse apoio veio principalmente da sua família. E foi com base nessa família, valor hoje infelizmente cada vez mais perdido, que Vince reforçou, cresceu e consolidou uma obra começada por si numa cruzada para a Glória. Linda McMahon, Shane McMahon, Stephanie McMahon e mais tarde com a entrada de Paul Michael Levesque, constituem a laje do império comandado por Vince McMahon.
No entanto, nas últimas tempos o Império sofreu alguns rombos. Além da crise económica mundial que afecta as receitas como nunca, existe uma crise de talentos, uma crise de ideias, uma crise de audiências uma crise de vendas, e naturalmente uma crise nos resultados finais a apresentar aos accionistas. Juntando todos estes factores que devem preocupar e muito Vince McMahon, os maiores rombos foram feitos por dois dos seus maiores pilares, Linda McMahon e Shane McMahon. A primeira "entidade", apenas a esposa do líder, de forma não tanto surpreendente decidiu dar o salto e entrar na vida política. Obrigou a WWE a mexidas no topo da sua hierarquia, no entanto mais tarde a própria empresa poderá tirar benefícios desta escolha caso Linda consiga singrar na nova carreira. É do conhecimento público os problemas que têm surgido entre os orgãos de poder e a WWE, devido ás diversas mortes de wrestlers, aos casos de drogas e doping, entre outros assuntos delicados. Dessa forma a colocação de alguém influente nesses centros de poder e decisão, como por exemplo o Senado poderá trazer benefícios futuros para a empresa. Mas mesmo assim de imediato não deixa de ser uma baixa na alta hierarquia da WWE.
Contudo o maior rombo veio mais tarde com a (surpreendente) anunciada saída de Shane McMahon, somente filho do líder, o seu único filho varão, com forte influência na programação da empresa, e responsável pelo organização da mesma a nível global. Shane é somente o responsável máximo da empresa para a sua expansão a nível mundial. Nos últimos anos a WWE tem conseguido receitas brutais, e que têm ajudado a equilibrar as perdas ocorridas nos "States", nos vários pontos do mundo. Desde acordos de exploração da marca, a transmissões televisivas, a tours, a WWE tem visto no resto do mundo uma fonte de receitas crescente. A saída de Shane, apesar de provavelmente substituída por alguém de valor, formado e com provas dadas na empresa, não deixa de ser o maior rombo que Vince McMahon podia sofrer. Mais do que qualquer Jeff Hardy que saia da empresa quando está em alta (ainda bem pensa hoje Vince após novo escândalo com drogas). Shane é mais do que um profissional, é filho do líder, pessoa de extrema confiança, responsável por algo que também é seu e um dia será em parte seu, por isso sente a camisola como poucos a devem sentir.
A WWE pode não quebrar, mas que é abalada, isso é. Provavelmente Vince McMahon sabia de antemão da saída de Shane. Não acredito que o seu filho não tenha comunicado anteriormente a sua decisão. Juntando estas perdas à dificuldade em criar talentos e acima de tudo novas estrelas, a WWE vai passar por uma fase complicada, e louco daquele que pense ser uma empresa a salvo de qualquer choque!
A WWE cria estrelas e não wrestlers. Estrelas essas que são "adoradas" por milhões de fãs em todo o mundo, em todos os locais. Cena, Triple H, Randy Orton, Undertaker, Jericho, HBK, Edge, entre tantos outros, são admirados e cultivam fãs em Portugal, no México, na Inglaterra, na Alemanha, na China, no Japão, na Austrália, ou de um modo mais geral, em todos os cantos do mundo onde chega a WWE.
Além das estrelas, dos shows semanais, dos PPVs, o Império Global WWE é nos dias de hoje muito mais do que isso. São DVDs, Cds, bonecos, t-shirts, bonés, tournées, filmes, acções, accionistas, relatórios, prestações de contas, etc., ou seja, WWE é muito mais do que um Campeão ou um resultado em ringue. Aconselho a consulta do site da WWEGlobal.com para terem uma ideia da dimensão da WWE caso nunca o tenham feito.
Para construir este império, Vince McMahon usou todo o género de métodos, jogadas e políticas. Desde golpes baixos e sujos, ao aproveitamento da fraqueza dos outros, a jogadas de mestre e coelhos tirados da cartola. Seguindo as pisadas que mais ninguém seguiu, Vince McMahon, tantas vezes crucificado por exigentes e dedicados fãs, conseguiu erguer algo que vai além da compreensão do fã presente na bancada e que fica descontente com o resultado da sua estrela favorita. Vince McMahon subiu a outra patamar, furou barreiras e alcançou o que nunca um promotor de wrestling no seu tempo poderia ter sonhado alcançar. Iniciou um fenómeno, resistiu a uma dura batalha, venceu as rivais, e aniquilou-os por completo com a sua gula.

No entanto, nas últimas tempos o Império sofreu alguns rombos. Além da crise económica mundial que afecta as receitas como nunca, existe uma crise de talentos, uma crise de ideias, uma crise de audiências uma crise de vendas, e naturalmente uma crise nos resultados finais a apresentar aos accionistas. Juntando todos estes factores que devem preocupar e muito Vince McMahon, os maiores rombos foram feitos por dois dos seus maiores pilares, Linda McMahon e Shane McMahon. A primeira "entidade", apenas a esposa do líder, de forma não tanto surpreendente decidiu dar o salto e entrar na vida política. Obrigou a WWE a mexidas no topo da sua hierarquia, no entanto mais tarde a própria empresa poderá tirar benefícios desta escolha caso Linda consiga singrar na nova carreira. É do conhecimento público os problemas que têm surgido entre os orgãos de poder e a WWE, devido ás diversas mortes de wrestlers, aos casos de drogas e doping, entre outros assuntos delicados. Dessa forma a colocação de alguém influente nesses centros de poder e decisão, como por exemplo o Senado poderá trazer benefícios futuros para a empresa. Mas mesmo assim de imediato não deixa de ser uma baixa na alta hierarquia da WWE.

A WWE pode não quebrar, mas que é abalada, isso é. Provavelmente Vince McMahon sabia de antemão da saída de Shane. Não acredito que o seu filho não tenha comunicado anteriormente a sua decisão. Juntando estas perdas à dificuldade em criar talentos e acima de tudo novas estrelas, a WWE vai passar por uma fase complicada, e louco daquele que pense ser uma empresa a salvo de qualquer choque!