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The Trooper VII


Hey Drinkers,


Vamos lá compor as palavras e trazer de novo animação a este local. Quantos de vocês é que se lembram de quando o Wrestling era divertido? Não divertido com anões, mas divertido de assistir, onde os combates faziam sentido mas ao mesmo tempo existia uma maior preocupação com o público, tentando desesperadamente obter atenção por parte do mesmo. Quantos combates da actual WWE se comparam aos da antiga WWF? Quantos é que podem dizer que preferem ver uma contenda actual em detrimento de um espectáculo como o da Wrestlemania 18, que opôs “The Rock” a “Hulk”… Perdão, “Hollywood Hogan”, num excelente combate, que, não contendo quarenta (escrevo em extenso para algumas cabeças duras entenderem) spots, foi marcante pela sua história, perfeitamente contada e equilibrada. Um double-turn a meio do combate, o regresso do verdadeiro “Hulk”, mas desta feita com barba preta e cabelo grisalho… Que mais se poderia pedir? A emoção estava lá toda, a história também, e não tínhamos dois portentos em ringue no que diz a qualidade de luta. Tínhamos dois mestres do wrestling, duas pessoas que sabem como vender, que sabem criar algo interessante a partir de um “leg drop” ou de um “elbow drop”. Que mais se poderia pedir? Ainda se vêm queixar do “FU” (gosto mais deste nome) do John Cena. Ao menos o adversário cai com os costados no meio do ringue! Querem que ele faça 30 mortais para copiar algumas macaquices da RoH? Poupem-me, quem diz isso percebe tanto de wrestling como eu de cerveja (oops…).



E que mais posso dizer? Bom, poderia dar-me aqui uma de “loose cannon” e começar a apontar armas, mas o meu sobrenome não é “Pillman”. Bolas, dei mais um exemplo de como as storylines que não sejam feitas com o intuito de trazer os fãs de “Hannah Montana” para as segundas à noite têm muito mais interesse. Mas vamos ser um pouco mais descritivos. Quem e lembra daquele líquido vermelho que saía da cabeça de um lutador depois de este levar com uma valente cadeirada no meio dos c*rnos? Como se chama? Ah! Sangue, é isso! Pois bem, qual é a importância desta “amalgama” de células e H2O para os combates mais “extremos” numa companhia como a WWE? Muito simples: Credibilidade. Eu, muito sinceramente, não conheço ninguém que leve com um extintor na testa e fique a sorrir, ou sem a mínima marca. Ou então com arame farpado ao pé dos olhos. De quantos exemplos precisa o “Tio Vince” (Patinhas?) para entender que não pode incluir “Wrestling” e “Kids” na mesma frase? Ah, pode… Já que aquilo é Sports Entertainment. Qualquer dia joga-se bilhar no meio do ringue. Mas vou continuar. Conhecem o Mister Fuji? Eu também, mas podem explicar-me qual é a tara do Shawn Michaels com ele? Não quero saber… Mas quero, no entanto, falar sobre os DX. Degenerados? Não, meninos de coro que brincam às casinhas com um anão pseudo-irlandês. Ou será mesmo Irlandês? I don’t care. Quero é aquele “Edge” característico desta equipa (sem ligação ao Adam), quero banhos de m*rda em cima do Vince e viseiras por causa dos perdigotos. Se não conhecem a última não sabem nada sobre os DX.



Mas nem tudo era perfeito no passado. Por exemplo, Steve Austin. Para alguns um Deus, para poucos apenas uma personagem bastante bem executada. Eu fico-me pela segunda hipótese. Não estou a querer dizer, com isto, que ele seja mau em ringue e que apenas tenha tido muita sorte. No entanto, está mais que provado que era o homem ideal para a personagem que representou, e sem ela não tinha conseguido metade do reconhecimento que atingiu. Vamos ser reais: Quem mais conseguiria apresentar aquela voz rouca e aquele ar de “bad ass” (não é o “Billy Gunn”) que não ele? Ninguém! Ele foi, apenas e só, a cara de um produto que uma companhia pretende vender. A única diferença foi que aquele era um produto que agradava aos mais novos e aos mais velhos, apesar dos mais novos não poderem assistir porque os “papás” não deixavam. Agora temos John Cena, ídolo da pequenada. Ele é igualmente bom, desempenha com perfeição o seu papel, mas não agrada aos troianos. Ok, agrada a alguns, muito poucos, e que depois são apelidados de “Anti-Tna”. Aliás, eu sou mesmo, dou-me a esse trabalho só para chatear as pessoas (mas secretamente idolatro a companhia, apesar de saber apontar-lhe o dedo quando necessário). *RIR*



Agora só falta mesmo falar de Bret Hart, mas não vou. Assustei-vos? Quero falar é do “Trips”, aquele que esteve envolvido em 2 fantásticos incidentes desde a sua estreia na companhia (assim por alto, existem mais. Já agora, obrigado Deadman666 pela dica). Cronologicamente falando, temos os Kliq, os conspiradores pela troca de influências (soa mesmo bem assim). Não foi ele o único responsável, mas digamos que representou 1/4 da porcaria que se passou, um dos primeiros incidentes de quebrar “kayfabe” ao vivo. Ainda para mais um paspalho levou a máquina de filmar para a audiência. O que vale é que não havia Youtube! Ufa! Vou continuar com o Hunter, que também esteve envolvido no Montreal Screwjob. Já toda a gente conhece este em pormenor, e por isso não me vou alongar sobre o mesmo. Já basta de “coração” por uns tempos! Ah, por falar em Hart (eu sei que Heart é que é coração, não me comprem já o tradutor nos anos), não é amanhã que ele regressa? E não é amanhã que a TNA vai ter 3.0 de rating? Estou para ver isso… Esperem lá, Monday Night Wars?! Wooooo! Passei o texto todo a falar da beleza do passado e agora vamos ter uma reedição do mesmo. Ainda bem, estou com muito melhores perspectivas para este ano, e apenas desejo felicidades à TNA (I hate you, I hate you, *RIR*), já que quero que o Impact passe para as segundas definitivamente e abra guerra com o RAW (e que o outro Impact cresça hehe).


Faltou alguma coisa? Ou desanquei demasiado duas companhias por duas semanas consecutivas? Espero que não, até porque me soube bastante bem escrever este texto de cariz mais descontraído. E nem critiquei muito, apenas demonstrei a minha preferência pelo passado. Querem ver o porquê? Mostrem-me uma promo actual com metade da qualidade deste pequeno segmento que vos irei mostrar:




Fiquem bem, e votos de um ano feliz.


Up the irons |m|

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