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The Trooper VI

Vou ser muito directo hoje,

Depois de uma crónica recheada de polémica (algo que eu já esperava), onde algumas pessoas conseguiram trazer à baila o nome “TNA”, quando a temática não referia, em qualquer lugar, o nome da companhia (apenas o de Hulk Hogan, pode ter sido por aí), esta semana vi-me forçado a “atacar” em força. Não vou insultar ninguém, mas decidi ser duro para com a indústria. Afinal já é mais de meia década disto, o que é dizer muito para alguém prestes a completar 19 anos. Vou falar da situação actual da WWE, da TNA, e tudo de uma forma muito sincera e directa. Espero não ter de atingir de novo estes níveis de austeridade. Continuando.

Porquê falar da TNA? Porquê trazer de novo à baila uma companhia que ninguém pode atacar, sob pena de ser imediatamente fuzilado ciberneticamente por meia dúzia de pessoas que não conhece o significado de opinião? Bom, parece que a controvérsia irá continuar, já que a minha opinião sobre a companhia não é das melhores. Vamos ser realistas numa coisa: O Pro Wrestling Entertainment nos Estados Unidos está uma valente merda. Não posso ser mais directo que isto, mas estou-me a referir aquelas duas companhias que estão mais “avançadas” neste escalão. Porquê falar assim? Sinceramente, vejo um combate feminino de 1980 e um actual, seja ele da TNA ou da WWE, e não compreendo. Tudo bem, as mulheres eram tudo menos atraentes (pelo menos comparadas com as de hoje), mas os combates eram completos! Podia-mos dizer que aquilo sim, era um combate feminino decente, com cabeça, tronco e membros. O selling estava lá, a história estava lá, tudo se encontrava perfeitamente alinhado de forma a proporcionar um bom combate. Avançando uns anos, deparo-me com a época das Monday Night Wars, quando tínhamos dois shows a lutar pela supremacia, onde cada um deles se tentava suplantar em termos qualitativos. Desde a morte da WCW, o que temos? A TNA com 1/3 dos ratings do RAW, a passar às quintas-feiras em diferido? Algo está mal. Não há concorrência.

E nem vou falar do caso WWE, onde cada vez mais metem mais os pés pelas mãos. Desde dar o título mundial a um completo rookie, mais verde que relva, a utilizarem CM Punk de forma completamente absurda… O que poderia ser pior? Ter anões a correr pelo recinto? Ah, pois, já temos isso… E de que maneira! Parece que o circo os Cardinalli chegou à WWE este ano. Isso e aniquilar a história e portento de alguns dos mais conhecidos tipos de combates (relembro-me vagamente do Job do CM Punk contra o Undertaker no Hell in a Cell). Se formos comparar a época de ouro que se viveu nos anos 90 com a era actual, esta seria classificada como tungsténio, ou algo assim. Sim, continuo a ver wrestling actual, mas muitas vezes mais valia ligar o Justin TV e ver reruns de 1997. Voltando um pouco a Orlando, sinceramente não compreendo o porquê de se fazer um alarido tão grande à volta da companhia do Jeff Jarret. Temos uma antiga glória que agora peca pela megalomania exagerada, e que quer levar para lá os amigos da sueca para atingir ratings de 3.0; Temos um Russo que está a tentar conduzir o Titanic, e apesar de saber onde se encontram os icebergs, choca sempre contra eles; Temos uma mulher, cujo nome nem será pronunciado, e que consegue não ter mão na companhia que preside. É obra! Só falta juntarmos a equipa de poker da zona e dois baralhos de cartas.

Ainda não perceberam que, por muito bom que seja o Desmond Wolfe ou o Kurt Angle (só para dar exemplos, não vão já buscar a cruz de pau), tem de haver um mínimo de organização? Por muito que me custe dizer, a TNA está a jogar à roleta russa com uma arma completamente carregada: Ou algo muda muito rapidamente, ou então bem podem dizer adeus ao fundo de maneio. Para quê ir buscar 30 lutadores acima dos 40 anos, velhas glórias, quando podiam muito bem usar todos os Samoa Joe’s e Aj Styles que para lá têm? Sim, têm lá muito bom lutador, mas a maioria precisava de umas aulas sobre “como conduzir um combate em condições”. Até pode ser o grande Kurt Angle a fazer isso. Desde que faça em condições, já que farto de spot monkeys estou eu. Mas vamos lá passar para outro campo, um que até já debati anteriormente. Já o referi na anterior linha. Então, alguém viu o mísero combate do Morrison contra o Drew? Ainda me dizem que aquele gajo é “Main-Event material”? É mais “unemployment material”! Por de uma santa qualquer, foi dos piores combates que tive o prazer (não foi prazer nenhum) de assistir num PPV da WWE. E isso é dizer algo. Só faltava o “Hornie” com um nariz vermelho a fazer malabarismos com 3 bolas de ténis. Isto em cima de um monociclo. Vamos ser sinceros, o wrestling está mau neste momento (nos EUA).

Mas muita gente podia mudar isso. Ou pelo menos aprender a ver wrestling. Atenção que eu digo que está uma valente cagada comparando-o com a era dos MNW. Se compararmos com 2006 (altura do famoso reinado do Cena), então até nem está muito mau. Mas nada muda, se formos ver bem. Não estou a falar mal do Cena, até porque a minha opinião sobre ele mudou. Estou a falar mal do compito geral da coisa. Mas vá, não vamos trazer o senhor John à conversa, senão ainda rebenta a 3ª guerra mundial na caixa de comentários e lá vai o Wolve ter de bloquear os mesmos (e com razão). Sim, errei, insultei. Mas houveram pessoas que não souberam distinguir as coisas. Aliás, opinaram sem ler o texto (daí eu ter colocado aquele título). Para a próxima saibam respeitar uma opinião. Mas esperem que isto ainda não acabou! Então onde íamos? Ah! Na fantástica época que decorre nos EUA. Continuando, na WWE vemos um crescendo de parvoíce, mas ainda assim temos um nível médio de qualidade. Agora na TNA? Tantos anos para continuar na mesma parvalheira? Tantos anos para subir de 0.6 para 1.1? Viva a fartura! Quem me dera que eles atingissem com um bom nível de qualidade os 3.0, em guerra directa com a WWE. Aí íamos ter uma nova era de ouro, onde Vince teria de demonstrar mais uma vez o porquê de ser o melhor promotor do Wrestling Americano.

Para todos aqueles que fazem um tornado tipo 5 numa brisa de ar fresco, um conselho: Aprendam a respeitar opiniões, e aprendam um pouco de Wrestling. Não é por falar mal da WWE que vou deixar de a ver, e não é por falar mal da TNA que vou deixar de querer que ela cresça. Mas sem qualidade não vamos a lado nenhum! Foi um mau ano, mas pode ser que entremos em 2010 com o pé direito (e ambos bem assentes na terra, senhor Hogan). Tenham em atenção que esta análise é do ano 2009, daí eu ser um pouco duro. Como disse, que 2010 seja bem melhor! Espero, também, que todos os que vêm para aqui questionar a minha presença neste blogue se dignem a, pelo menos, entender um pouco das coisas que são escritas, não julgando o livro pela capa (ou o texto pelo título). Já mudei a minha opinião sobre muitas coisas, porque é que não posso vir a mudar sobre outras tantas? Peço desculpa pelo tom de escrita utilizado na redacção deste artigo, mas acho que era algo necessário. Para a semana regressarei com uma crónica menos austera e dentro dos padrões que já pré-estabeleci aqui no Wrestling Notícias.

Um próspero Ano Novo,

Jimmy the Kid

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