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Talking about MMA #2

Antes de mais, bom dia a todos! Sejam bem-vindos ao meu espaço, ‘Talking about MMA’. Depois de na passada semana ter feito um preview do UFC 111, hoje falarei sobre a MMA mas … olhando para o lado feminino!

É isso mesmo, para aqueles que estão acostumados apenas com a UFC onde não há espaço para a categoria feminina, acho que só vos faz bem ler a rubrica de hoje para que percebam mais do ‘outro’ lado. Antes de mais para aqueles que pensam que as regras para elas são diferentes das regras da categoria masculina, é mentira! Tanto elas como eles, disputam combates de 3 rounds quando não há título em jogo e de 5 rounds quando há algum título em jogo. E temos de ter também aqui uma atenção especial ao peso dos intervenientes, já que também elas são catalogadas de acordo com o seu peso para não haver lutas muito desequilibradas (Rey Mysterio vs Big Show por exemplo, isto a nível de tamanho/peso).



Onde podemos ver combates da divisão feminina?
Até ao fim de 2008, tínhamos a Elite Xtreme Combat ou apenas EliteXC, era uma promoção com sede nos Estados Unidos que apostava forte na categoria feminina, tendo reunido grandes nomes de hoje, isto numa altura em que a projecção que as mulheres tinham neste desporto era fraquíssima, porém a companhia acabou por fechar no fim de Novembro, numa altura em que as mulheres começavam a despontar na MMA a EliteXC fecha o que levou a que muitos pensassem que pudesse ser o fim da categoria feminina dentro da MMA.

Foi então que surgiu o interesse da Strikeforce na divisão feminina tendo conseguido levar varias lutadoras da EliteXC para a Califórnia (sede da Strikeforce). Foram criadas duas categorias para as mulheres: 57 kg aos 61 kg e dos 62 kg aos 66 kg. Estava então tudo pronto para que a categoria feminina evoluísse ainda mais, lutadores como Cristiane 'Cyborg' Santos, Marloes Coenen, Gina Carano, Sarah Kaufman, Shayna Baszler, Kim Couture (ex de Randy Couture), Kerry Vera (mulher de Brandon Vera) e Takayo Hashi assinaram com a Strike force dando assim inicio a uma ‘r’evolução no panorama do MMA feminino.

O crescimento foi-se dando gradualmente até chegarmos a Agosto de 2009, quando tivemos na Strikeforce um evento onde o main event era nada mais nada menos que um combate feminino entre a brasileira Cyborg e a norte americana Gina Carano. Cyborg vs Carano era um dos combates mais aguardados entre o mundo feminino à já algum tempo que se vinha adiando, porém esse dia finalmente chegou e duas das mais influentes mulheres na MMA mediriam forças. E para aquecer mais as coisas, em título estaria em jogo o Women's Featherweight Title, teríamos então o primeiro main event com um combate feminino na Strikeforce e o primeiro combate por um título feminino na mesma. Para quem não viu a luta deixo-vos o vídeo, o combate não chegou a durar 1 round pelo que não é muito grande e aconselho-vos a todos verem:



Cyborg conquistou assim Women's Featherweight Title, 5 meses depois faria a sua primeira defesa contra Marloes Coenen que detinah até então um record de 17 vitórias contar 2 derrotas, porém mais uma vez a brasileira, Cyborg mostrou do que era feita e arrumou Coenen no terceiro round via TKO. Pouco menos de um mês depois, seria a vez da canadiana Sarah Kaufman defrontar a japonesa Takayo Hashi pelo Women's Bantamweight Championship, a vitória acabou por sorrir a Sarah que aguentou o combate durante 25 minutos (5 rounds completos).

Como podem ver a divisão feminina vem tendo um crescimento bastante razoável e espera-se que mais jovens se interessem por esta modalidade para assegurar o futuro da divisão feminina.

Por hoje é tudo, espero que tenham gostado. Ah! Queria apenas anunciar ainda o MMA FAQ (rubrica que tenho no WAlliance) que é basicamente uma rubrica onde os leitores deixam questões nos comentários para que na semana seguinte eu responda. Quem tiver duvidas, é só passar por lá e as exporem que serão respondidas na próxima semana.

Cumprimentos,
Vuduu
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