O Wrestling em Revista (XVII)
Mais uma vez, agradeço o feedback, que tanto os leitores e comentadores do Wrestling Noticias como do Portal da Luta Livre deixaram na caixa de comentários. Espero que continuem, não se esqueçam de lançar temas e colocar questões!
Respostas aos comentários dos leitores
Anónimo (WN): Concordas com a opinião do Elvis Rock (que apesar de fazer muito sentido, não acredito) de que William Regal é o GM da RAW e líder dos Nexus?
GraveHeart (WN): Concordas com o Elvis Rock sobre o Regal ser o GM da Raw assim como o líder dos Nexus? Achas que fará mesmo sentido ele ou será melhor outra superstar (uma de topo por exemplo)
Nunca tinha pensado no Regal mas pensando bem faz um certo sentido, seria o tal líder que funcionaria não tanto como um líder que fosse ofuscar Wade Barrett e restantes membros dos Nexus, mas sim mais um mentor, e embora ele seja um wrestler, também pode desempenhar o papel de “non wrestler”, sendo assim o GM da Raw, e dada toda esta “mariquice” do anonimato, é algo que eu sou capaz de rever na sua personagem.
Gabriel Justo (WN): Qual sua opinião sobre o "Montreal Screwjob"?
Na minha opinião foi tudo “work”.
Gu11Br (WN): Você acha que alguma coisa pode mudar na WWE com essa nova faixa etária para pessoas de 14 anos; Exemplos: lutas extremas, cadeiradas, chingamentos e etc.
Creio que tudo o que se podia mudar já foi mudado, não haverão mais alterações.
Gabriel Justo (WN): O que achastes dos PPV´s da WWE desse ano?
O Royal Rumble foi um PPV que sobretudo valeu pelo Rumble Match, foi dos mais entretidos de sempre, sem espaços mortos, embora no final tudo se tivesse desenrolado muito depressa.
O Elimination Chamber é e será sempre um dos melhores PPV’s do ano, com dois combates dentro da estrutura por títulos mundiais, e a acrescentar a isso mais algumas contendas interessantes.
A Wrestlemania mesmo que seja uma desilusão por vezes, será sempre o melhor PPV do ano, não pode haver dúvidas.
O Extreme Rules também foi bom, embora a estipulação não tivesse sido tão bem usada como em anos anteriores, quiseram guardar os escadotes e as mesas para o TLC.
O Over The Limit teve as suas coisas boas mas também coisas más, servindo para encerrar algumas “feuds” e dar um ar fresco a outras.
No Fatal 4-Way tivemos combates muito bons, e no Money in the Bank igualmente.
O SummerSlam salvou-se pelo “Main-Event” interessante, mas não teve a áurea de outrora.
O Night Of Champions e o Hell in a Cell foram “mais ou menos”, e Bragging Rights apenas se safou pelo combate de abertura.
Anónimo (WN): O que é que achas do novo TNA World Heavyweight Championship?
Acho ridículo e desprestigiante, a começar pelo facto de não conter ouro e a acabar no design.
Anónimo (WN): Achas que algum lutador da WP teria lugar na WWE, ou TNA? Se sim, qual? E que papel teria?
Em termos de valor, temos lutadores que em termos técnicos são melhores que muitos nessas companhias, no entanto, é preciso um certo “look” e não nos podemos esquecer que lá fala-se em inglês, por isso, falar em “mic skills” pode ser relativo.
O Bammer parece-me o lutador que mais depressa poderia chegar a essas companhias, mas não consigo visualizar um papel para ele em que pudesse ter muito sucesso, nem Lance Storm o teve na WWE.

Bem, o Ricky tem direito a uma oportunidade, mas confesso que gostaria de ver o Pégaso como campeão.
Ricardo Corleone (WN): Achas que o Wrestling nacional poderá um dia crescer ao ponto de chegar à TV a sério (o Benfica TV não é um canal a sério), e alcançar no mundo o prestígio de companhias como a ROH ou a TNA (nem falo da WWE porque já é muito)? Poderá alguma vez o wrestling na Europa, à excepção da Grã-Bretanha, alcançar o prestígio que tem nos EUA, Japão ou México?
Benfica TV não é um canal a sério? Eu cá sou sportinguista e do mais anti-benfiquista que pode haver, mas mesmo assim não percebi essa. Achas que lá nos EUA o SyFy ou a USNetwork equivalem à SIC ou à TVI? Não, também são canais por cabo, se calhar até com menos assinantes (em termos percentuais tendo em conta a população de cada país) do que o Benfica TV. Pelo que consta, o MyNetwork TV em que a Smackdown dava antes de se mudar para o SyFy era mesmo dos canais mais desconhecidos do cabo americano. Até acredito que o wrestling nacional possa chegar àquilo a que eu compreendo a que chames TV a sério, a APW esteve para ter um programa na RTP em 2007 se não estou em erro.
O sucesso de uma companhia depende muito do tipo de fãs que há num país e do factor “moda”, e creio que Portugal não é um país de fãs de wrestling, e o wrestling já foi “moda”, não voltará a ser. Creio que para o produto nacional ter sucesso teriam de dar um conteúdo extra à modalidade, talvez sendo igualmente uma série de humor, que fosse uma sátira à própria modalidade, isso talvez poderia gerar algum sucesso, agora apresentar apenas wrestling creio que não dará em nada.
Desconheço outras companhias da Europa, mas caso haja bons investidores por detrás, podem trazer até si alguns bons nomes da modalidade e fazer sucesso neste continente, quem sabe se o próximo Abrahamovic que aparecer para aí em vez de pegar num Chelsea não pegue numa companhia de wrestling, quem sabe…
Márcio (WN): O PPV Elimination Chamber será só em Fevereiro, mas tendo em conta que a história dos Nexus, principalmente Cena/Barrett não está para acabar já, eu imagino algo assim na Chamber do Raw: Sheamus, Triple H, Orton, Cena, Barrett, The Miz, concordas? Senão, quem achas que serão os participantes? Eu sei que ainda é cedo. Ou achas que o CM Punk quando voltar da lesão vai ser pushado para o Main-Event? Eu gostava mas não sei se vai acontecer
Ainda falta muito tempo, ok, essas são as seis estrelas maiores da Raw, e então? Têm de ser as seis maiores estrelas a competir nesse combate? Esqueceste que alguém vencerá o Rumble e não participará na EC? Esqueceste que em 2009 tivemos um Shawn Michaels vs. JBL nesse mesmo PPV quando presumivelmente eram dois wrestlers que ninguém imaginava fora da “Chamber”? Ainda há muita tinta para correr, creio que primeiro deves-te tentar concentrar em quem faz sentido que vença o Royal Rumble, a “Next Big Thing” que a WWE tem para nós.

De uma forma geral correspondeu às minhas expectativas sim, fez-me lembrar um pouco o 15º aniversário da Raw, embora desta vez, não houvesse um “big drawer” no cartaz, não havia um Hulk Hogan nem nenhum Steve Austin, apenas lendas que quer queiramos ou não, são de segunda linha, por isso, era de se esperar isto. Se isto foi uma experiência para ver um impacto da velha guarda nas audiências, o resultado foi claro, vai dar ao mesmo ter velhos ou novos, por isso, mais vale apostar nos novos, esses ao menos podem-se tornar mais do que são hoje, já os velhos, estarão sempre presos ao passado.
O meu momento preferido? Bem, a minha nostalgia era uma nostalgia diferente, não acompanho wrestling há décadas, apenas desde 2005, por isso, muitas das lendas que ali estavam não acompanhei a sua carreira, daí talvez o momento mais nostálgico para mim tenha sido o regresso de Jim Ross à mesa de comentários, e logo para o combate de Daniel Bryan… o homem que neste momento é quem mais mexe comigo dentro da WWE.
Momento menos bom talvez tudo aquilo entre as LayCool e Mae Young, foram as únicas jovens a saírem queimadas deste “show”, ainda por cima com algum “bad work” por detrás.
Alguns leitores pediram-me para dar a minha opinião sobre a situação de alguns lutadores ou o que eu achava deles, em vez de colocar aqui todas as perguntas e tornar isto um “post”muito maior, decidi inovar e dar a minha opinião sobre cada um deles de uma só vez e por ordem alfabética.
Christian: Pode vencer o Rumble e tornar-se “Main-Eventer” pela primeira vez? Creio que não. Ele é muito bom, mas já não tem assim muitos anos de wrestling pela frente e para quê perder tempo com alguém que não irá dar frutos como “Main-Eventer”? Ele tem de ser usado agora como carne para canhão, ficar ali no “upper mid-card”, mantendo uma certa credibilidade mas sobretudo elevando novas estrelas e fazendo bons combates.
Kaval: Que futuro acho que ele vai ter? Se acho um “heel turn” benéfico? Bem, confesso que fiquei um pouco baralhado com esta sua vitória frente Dolph Ziggler e “title match” garantido no Survivor Series. Acho que não lhe darem o cinto é estarem-no a queimar, no entanto, se tinham essa intenção, porque lhe têm dado tantas derrotas?
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Antes de mais, não fui ver o “show” ao vivo e vou-me guiar pelos resultados. Confesso que o “card” não era muito atractivo, tínhamos um previsível Bammer vs. Salvador e um Hugo Santos vs. Ricky que já tinha visto no TTT2010, não era que fosse mau, mas é diferente do que ter de gastar dinheiro em transportes, comida e bilhete para ir ver a gravação de dois “shows” ou então um torneio, não tem aquela importância se é que me entendem?
Mas não duvido, aliás, até julgo que tenha sido um espectáculo bastante agradável, sobretudo pelo que o Manjimortal disse, fiquei com pena de não ter visto o “Fatal 4 Way”, gosto de ver um combate destes quando bem trabalhado, sabe contar uma boa história e ter bons “spots”.
A nova estrela do WP chama-se Seth, antigo wrestler da WSW que eu conheci nas gravações dos Shows 6 e 7 do WP, pareceu-me um tipo porreiro e desejo-lhe sorte, vi o seu combate de “rookies” antes do TTT2010 e gostei do que vi. Na Internet já circula comentários de que se trata de uma cópia do Red Eagle? Será? Creio que o Seth já era “high-flyer” e usava máscara na WSW ainda não existia a personagem Red Eagle, mas deixo isso para quem sabe.
Ouvi bons relatos do Bammer vs. Salvador, mas como não vi, não posso comentar.
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Por hoje fico-me por aqui, espero que continuem a comentar porque foi para desfrutar da interacção com os leitores que escolhi este blogue!
Peço para que coloquem em cima da mesa temas sobre os quais gostariam de ler a minha opinião, é algo que se pode tornar bem divertido e que pode acabar sempre num agradável debate.