O Wrestling em Revista (XXXV)

Esta é a última edição de "O Wrestling em Revista" antes da Wrestlemania, e como não poderia deixar de ser aqui fala-se desse grande evento. A possibilidade da ROH poder ultrapassar a TNA, introdução de títulos terciários na WWE e "As Escolhas de Jericó" em que são analisados os momentos mais marcantes da companhia de Vince McMahon em 2010 também são temas de conversa.....

Respostas aos comentários dos leitores

Anónimo (WN): Achas possível a ROH ultrapassar a TNA (isto se já não está á sua frente)?

Anónimo (WN): Imagine se a ROH tivesse os meios que a TNA possui, o que acha que eram capazes de fazer?

Embora não acompanhe ROH e veja apenas algumas coisas raramente, acho que eles apresentam algo original, algo que não se pode ver nas companhias que apostam no entretenimento como a WWE e a TNA, eles têm um produto diferente, em que brindam os fãs com boa acção no ringue, embora a qualidade do que se faça lá seja por vezes muito discutível.

A TNA já é a alternativa à WWE, e neste momento qualquer fã que não esteja a gostar de WWE por preferir algo com mais acção e menos entretenimento, não se vai virar para a TNA nem para a ROH, mas sim para MMA, indústria em que a UFC é rainha.

Acho que se a ROH possuísse um bom canal de televisão poderia ter mais sucesso, no entanto ultrapassar a TNA em termos de popularidade e audiências é muito difícil, a promotora de Orlando já foi uma alternativa credível e mesmo assim não registou números enormes, e para a ROH conseguir isso será ainda mais difícil porque não possui o “roster” tão forte, boas condições e a publicidade que a TNA tem, sobretudo agora que o acordo televisivo que tinham expirou.


Anónimo (WN): Achas que seria benéfico trazer alguns titulo terciários tipo European e Hardcore?

GraveHeart (WN): Achas que a WWE deveria acrescentar mais títulos secundários às brands de forma a elevar algumas superstars do mid card e haver mais interacções entre as mesmas?

Bem, quando eu vejo o Daniel Bryan a defender há duas semanas o Titulo dos EUA pela primeira vez em vários meses na derrota com o Sheamus e quando o Wade Barrett vence o Kofi Kingston na primeira defesa de cinto do ganês em dois meses, acho que a resposta é clara a essa pergunta. Acho que não seria benéfico títulos terciários, pois a competição dos secundários já é mesmo muito pouca infelizmente, e ainda que compreenda que certos superstars lutem por esses títulos por alguma razão (não serem muito populares e não atraírem audiências), acho que podiam arranjar forma de dar algum destaque aos cintos, seus detentores e candidatos principais com boas “feuds” (nem temos assistido a “feuds” propriamente dita no “mid-card”, é mais lutadores que são nomeados candidatos principais e têm a hipótese de lutar pelo titulo e não passa daqui) como foi o exemplo daquela que opôs The Miz a Daniel Bryan e alguns combates que o público goste independentemente dos lutadores, como é o caso dos de escadote, e mesmo um “Steel Cage” não faria mal nenhum, mas isto claro, teriam de criar “feuds” que chegassem a um grau de intensidade em que fizesse sentido tais “gimmick matches”.


Anónimo (WN): O que achas das tatuagens no wrestling?

Anónimo (WN): Gostas das roupas que os actuais lutadores usam, ou achas alguma desnecessária?

Quanto às tatuagens, isso fica sempre ao critério dos lutadores, é algo pessoal deles, eles é que decidem se querem fazer e o que querem tatuar, no entanto, numa altura em que muitos lutadores parecem parecidos já que cada vez mais há uma aposta em “pessoas normais” em vez de personagem fictícias, acho que são bem-vindas no ponto de vista em que pode ajudar a diferenciar lutadores

Já no que diz respeito às roupas, sinceramente, acho que não me posso queixar muito em termos de espalhafato, no entanto, acho que podiam tentar algo diferente como dar a alguns lutadores uns calções mais compridos porque de facto isso é algo que não se vê muito na actualidade e que sempre pode ajudar um wrestler a tornar-se mais diferente. Há muitos lutadores que para além de fisicamente serem semelhantes, depois ainda lhes dão roupas semelhantes, e isso assim faz com que poucos possam dar nas vistas. Acho que algumas apostas arrojadas não seriam muito mal vistas, já que a grande cara da WWE é o John Cena, e o seu “ring attire” é como é.


Anónimo (WN): Que achas do wrestling mexicano (CMLL, AAA, etc)? Achas que têm feito um bom trabalho?

Não acompanho muito “lucha libre”, raramente vejo alguma coisa mas sinceramente é algo que não me atrai. De vez em quando dou uma espreitadela em eventos que são postados no Wrestling Noticias e aquilo é só trios vs. trios, é demasiado virado para o espectáculo, mas enfim, no México têm tido algum sucesso, e os ecos desse sucesso têm chegado à WWE que tem contratado lá algum talento e está a pensar em voltar a fazê-lo nos próximos tempos.


Areyouready (PLL): Confiaria num combate Miz vs Punk/Morrison, Alberto Del Rio vs Christian/Kofi, valendo os principais títulos, enfim combates que não teriam os grandes nomes da WWE?

Bem, até acredito que haja combates destes daqui a um mês, altura em que começa a época dos campeões experimentais e de transição, aliás, não foi assim há tanto tempo que vimos um The Miz vs. John Morrison pelo Titulo da WWE e há dois anos vimos um Punk vs. Morrison pelo Mundial. Agora numa Wrestlemania? Eles querem os maiores nomes para os maiores combates nesse evento, e essa hipótese é muito complicada.


The Corre (PLL): O que você achou do King of The ring desse ano?

Foi inútil! O vencedor nem teve “push” nem precisava dele, ficou tudo na mesma, o que é pena, porque o conceito é muito bom!


The Corre (PLL): Você acha possível uma luta entre The Rock vs Diesel?

Não diria que era impossível, mas é muito improvável. Já é improvável que o The Rock volte a lutar, quanto mais num combate que não sei até que ponto os fãs querem muito ver.


The Corre (PLL): Você acha boa uma possível feud entre Chris Jericho e Sin Cara?

Sem dúvida, o Chris Jericho é um grande “worker” e é alguém que pode trabalhar bem o estilo de Sin Cara e mostrar todas as potencialidades do mexicano. Basta recordar que “Y2J” lutou no México e que os seus últimos grandes combates individuais em PPV na WWE foram contra dois “high-flyers”: Rey Mysterio e Evan Bourne.

Alguns leitores pediram-me para dar a minha opinião sobre a situação de alguns lutadores ou o que eu achava deles, em vez de colocar aqui todas as perguntas e tornar isto um “post”muito maior, decidi inovar e dar a minha opinião sobre cada um deles de uma só vez e por ordem alfabética.

Brodus Clay: O que achas dele? Pensa que pode acontecer a ele o mesmo que aconteceu a Husky Harris?

Ele tem muitos e bons atributos, e sobretudo apresenta algo de novo em termos de “look” o que faz dele único e as pessoas lembrarem-se dele, e isso combinado com talento (que ele tem) é meio caminho andado para o sucesso. No entanto, ele não tem estado a ser muito credibilizado, tendo começado num NXT em que tem de ser derrotado algumas vezes por meros “rookies” e agora tem sido carne para canhão de Christian, ou seja, apesar da sua estatura física que assusta, tem estado muito vulnerável às derrotas e isso pode ser um ponto negativo que o possa impedir de voar mais alto.


Chris Jericho: Quando ele voltar, ele deveria ir para que brand, e deveria rivalizar com quem?

Eu acho que os fãs estão a dar o seu regresso como certo, mas eu não sei até que ponto ele voltará mesmo. Se não me falha a memória ele tem uma “tour” agendada para o Verão com a sua banda, os Fozzy, e o regresso dele não deverá ser muito breve se chegar mesmo a acontecer. Acho que ele deveria ir para a “brand” em que fosse mais útil, e como se ele voltará ao que tudo indica será para lá do fim do Verão, até aí vão haver mudanças, o “Draft”, jovens elevados da FCW e NXT ao “roster” principal, e acho que acima de tudo ele deveria trabalhar com valores em ascensão para os potenciar, independentemente da “brand” em que esteja.


Daniel Bryan: Nessa edição (da semana passada) você comentou sobre apenas alguns no roster conseguirem levar Daniel Bryan ao seu limite. Quais seriam eles?

Penso que nomes como CM Punk, Rey Mysterio, Evan Bourne e Cody Rhodes são esses nomes, pois possuem elevada qualidade e ao mesmo tempo não têm um corpo muito pesado, o que trará menos limitações ao “American Dragon”, a meu ver é com esses lutadores que ele pode mostrar mesmo tudo o que vale. Numa segunda linha coloco o já experimentado Dolph Ziggler, Edge, Alberto Del Rio e Jack Swagger.


Mr. Anderson: O que é que achas do trabalho dele na TNA? Pessoalmente estou a adorar, é das poucas coisas boas da TNA. Que achas da sua carreira na TNA? Terá muito na empresa?

Eu acho que ele finalmente está a ter a “spotlight” totalmente virada para ele e está a mostrar o que realmente vale, sendo uma personagem muito mas muito interessante. Em ringue tem certas limitações e na TNA esta coisa de ser “asshole” e estar sempre a dizer que é “asshole” já está a enjoar um pouco, acho que estão a tentar fazer dele um Stone Cold dos tempos actuais com o vocabulário que ele usa, no entanto, eu gostava mais dele quando mais contido nas palavras e não dizia tanta coisa obscena como era na WWE, para mim o seu melhor período foi a “feud” que teve com Undertaker no final de 2006.

Acho que ele é uma personagem que o pro wrestling precisa na “main stream”, e acho que com um bom “booking” por detrás a WWE pode-se arrepender de o ter deixado fugir.


New Nexus: Qual o futuro para o grupo e os respectivos membros? O que achas que vai acontecer aos New Nexus, pós Wrestlemania?

Eu acho que está a acontecer algo de bom nesta “stable” chamado rejuvenescimento. O público actual cansa-se depressa, e depois de tanto “beatdown” no ano passado e nos primeiros meses de 2011, esta facção tem perdido o impacto, e com a criação dos The Corre, perdeu também singularidade na WWE, porque não são os únicos a fazer o que fazem.

Acho que uma ausência por uns tempos da televisão vai ajudar a que a sua imagem não fique cansada e aborrecida, antes pelo contrário, quando voltarem, e certamente voltarão numa altura bastante indicada, voltarão com força e com impacto e é isso que a WWE quer.


The Corre: O que pensas que será o futuro deles? Qual o futuro para o grupo e os respectivos membros?

Estou a gostar mais do The Corre do que dos Nexus pós-SummerSlam, não estão a ter tanta “spotlight” e talvez isso lhes tenha feito bem, com certeza que terão o seu momento na Wrestlemania. Acho que esta “stable” está para durar, e com estas conquistas recentes de títulos prevejo bons programas para eles, apenas espero é que evoluam rapidamente porque o Justin Gabriel é uma vassoura que faz um “450 Splash” e o Heath Slater é uma esfregona, o Big Zeke é limitado mas cumpre o seu papel e nada tenho a apontar-lhe, e o Wade Barrett é sem dúvida o mais completo e é com toda a justiça o nome mais sonante do grupo, no entanto, se se puder tornar melhor os fãs de bom wrestling agradecem.

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Secção Wrestlemania

Devido ao número elevado de perguntas que me esperam nas próximas semanas sobre algo envolvendo a Wrestlemania decidi abrir uma “secção” em que responderia a todas as perguntas de uma só vez sobre o grande evento

Edge vs. Alberto Del Rio: Achas que Christian devia ser adicionado ao combate, tornando-o uma triple threat? E Porquê? Cada vez mais parece que Christian se adicionará ao combate entre Edge e Del Rio, achas que acontecerá? Você acha possível Christian ser adicionado na luta pelo WHC?

Bem, com as vitórias que Christian tem tido sobre Del Rio, acho que tudo indica para o combate a três, pois acho que não faz sentido o “Instant Classic” participar na intriga apenas como o “amigo do campeão”. Ao inicio pensei que fosse uma “mini-feud” para tornar o mexicano mais credível, no entanto, para já ele está 0-2 para Christian em combates individuais, faz sentido que haja “Triple Threat” sim.


Triple H vs. The Undertaker: Achas mesmo a hipótese do Triple H pôr a carreira dele em jogo no combate contra o Undertaker?

O ano passado fez sentido HBK colocar a carreira em jogo porque Undertaker já o tinha vencido, já tinha provado o que tinha a provar, e assim Shawn Michaels também colocava algo em jogo para não ter tudo a ganhar e nada a perder. Nesta situação a “feud” não tem caminhado para esse sentido, embora ambos falem que sem a “streak” (no caso do “Deadman” intacta, no caso do “The Game” conquistada) as suas carreiras não façam sentido. A uma semana do grande evento acho que não faz sentido adicionarem agora essa hipótese, mas é sempre uma situação hipotética que não posso colocar de parte.


Daniel Bryan vs. Sheamus: Achas que o combate poderia ser de escadote, visto não termos um há algum tempo e de forma a proporcionar um bom show?

Bem, sobre este combate há três situações possíveis: a que parece mais fácil de prever é ser um combate normal como foi aquele a que assistimos há duas semanas atrás, mas com esse problema, já o vimos há duas semanas atrás! Para uma Wrestlemania exige-se mais, embora com Daniel Bryan seja sempre possível superar as expectativas.

A segunda possibilidade, que é a que menos quero, passa por aqueles combates relâmpago de poucos segundos que já assistimos em recentes Wrestlemanias, peço para que tal não aconteça aqui, porque estamos perante dois excelentes lutadores, e eles podem revelar-se aqui e dar espectáculo.

A última possibilidade vai na sequência do que o que tu disseste, e embora não acredite que seja um combate de escadote, viria com bons olhos um “2 out of 3 Falls”, um “Submission Match” ou um “Steel Cage” por exemplo, era isto que acho que faria mais sentido e que poderia ser uma montra extraordinária, era mesmo o que eu mais queria ver, mas não sei até que ponto eles se vão preocupar tanto com um combate que à primeira vista não deve ajudar a vender o evento e será mais para encher chouriço.


O que esperas da WM 27?

Embora esta Wrestlemania não possua o mesmo “star power” que as anteriores, fruto dos abandonos de Shawn Michaels, Batista, Chris Jericho, Hardys, JBL e Ric Flair só para citar alguns, acho que isso pode-se tornar positivo porque talvez as expectativas não estejam tão altas e haja uma surpresa positiva pela qualidade dos combates e até mesmo pelos resultados.

O ano passado tivemos dez combates e uma das principais críticas apontadas foi a pouca duração que alguns tiveram, actualmente temos oito marcados, no entanto, não me surpreenderia se fossem adicionados mais dois, uns com os The Corre vs. Big Show, Kane e etc. e outro envolvendo as restantes “divas”, embora para mim só o primeiro seja um dado adquirido.

Este ano havendo menos um combate, a ausência do MITB cuja entrada de lutadores demora quase tanto como o combate em si, a substituição de uma “atracção especial de segunda linha” de Bret vs. Vince com 11 minutos de cadeiradas para um previsivelmente mais curto Lawler vs. Cole e provavelmente a duração de HHH vs. Taker que será mais curta que o Taker vs. HBK do ano passado permitirá aos combates marcados uma maior duração em perspectiva, e tendo praticamente todos um grande potencial em serem bons, acho que assistiremos a uma Wrestlemania muito entretida, provavelmente a melhor dos últimos anos.

(não vale a pena mais questões sobre a Wrestlemania que o meu próximo artigo será postado após o evento)

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As Escolhas de Jericó: Momentos mais marcantes da WWE em 2010
(por sugestão de um Anónimo)

5º Lugar – Raw tem General Manager… Anónimo:
A 14 de Junho, na Raw, os Nexus atacaram violentamente Bret Hart, até então figura de autoridade na “red brand” e por isso as noites de segunda-feira ficariam assim órfãs de um General Manager.

No entanto, uma semana depois Vince McMahon apareceu na Raw e anunciou que haveria agora um novo GM, mas que este preferia manter-se anónimo e que ía enviar as suas instruções para o “roster” através de um computador via email, sendo esse email lido por Michael Cole. Até ao fim de 2010 e até à data (final de Março de 2011), esse GM mantém-se activo mas continua no anonimato, sendo que durante todos estes meses ficaram famosas frases de Michael Cole como “Can I have your attention? I Just receive an email from the Anonymous Raw General Manager” ou “The General Manager says and I quote…”


4º Lugar – Unificação dos títulos femininos:

Em Maio, numa edição da Smackdown, a campeã feminina Beth Phoenix defendeu o seu título num combate handicap frente a Layla e Michelle McCool e perdeu o cinto tendo sofrido o “pin” por Layla, no entanto, como o combate era handicap ambas as vencedoras se consideraram co-campeãs e as duas poderiam defender o cinto.

No SummerSlam, Melina conquistou o título das Divas frente a Alicia Fox e após o seu combate foi atacada pelas Lay-Cool.

A dupla justificou o ataque por já terem derrotado toda a gente na Smackdown e agora é hora de ir atrás das Divas da Raw, e desafiaram Melina para unificarem os cintos no próximo PPV, o Night Of Champions, tendo esta última aceite com uma condição: teria de ser um combate Lumberjill.

E assim foi, e no Night Of Champions, Michelle McCool venceu Melina para unificar os títulos.


3º Lugar – Invasão dos Nexus à WWE:

Após a primeira edição do NXT (já lá vamos), Wade Barrett recebeu um contrato da WWE e uma oportunidade por um título num PPV à sua escolha, tendo os restantes sete “rookies” sem emprego.

Na edição do “Viewer’s Choice” da Raw, durante um combate entre John Cena e CM Punk, todos os oito “rookies” da WWE invadiram o ringue e atacaram tanto os lutadores, como Luke Gallows (manager de Punk), Matt Striker, Jerry Lawler e Justin Roberts, e ainda desmontando parte do ringue, causando destruição, terror e caos e deixando os fãs num silêncio ensurdecedor. Wade Barrett, líder deste grupo de rebeldes que viria a ter o nome de Nexus, disse que tal foi feito porque foi uma espécie de resposta à forma como foram tratados no NXT, tendo de fazer certos desafios como se de animais se tratassem, e também porque queria que os restantes “rookies” obtivessem contratos. Nas semanas seguintes, os Nexus continuavam a causar destruição, a invadir arenas, interferir em combates e atacar tudo e todos, o que animou muito as noites de segunda-feira, que como eu próprio disse há uns meses numa edição do PCB “O ano de 2010 divide-se em dois: Antes e Depois da primeira aparição dos Nexus”. O clímax deste grupo culminou no SummerSlam em que foram derrotados por uma equipa de sete homens da Raw.

A estreia da facção ficou também marcada por um acontecimento dentro desse próprio grande acontecimento, que foi o despedimento de Daniel Bryan, que era um dos oito “rookies”, e indiscutivelmente o melhor e o mais popular, e segundo se diz, deveu-se a sufocar Justin Roberts com uma gravata, infringindo assim o “PG”, no entanto, há quem acredite que tenha sido tudo “work”.


2º Lugar – Fim da ECW/Começo do NXT:

Para um conceito pouco ambicioso e um pouco ingrato para os fãs, a imagem da ECW já estava gasta, numa altura em que os ECW Originals já tinham todos abandonado a companhia, a “brand” não tinha praticamente nenhum combate em PPV’s nos últimos tempos e a falta de “star power” era tanta que à excepção de Christian praticamente todos os lutadores que lá estavam são hoje meros “jobbers”.

É então apresentado um novo conceito para as noites de terça-feira, uma espécie de “reality show” chamado NXT, em que oito superstars da WWE iriam ser “Pros” de oito “rookies”, oito lutadores que estavam na FCW, território de desenvolvimento da promotora de Connecticut.

A primeira temporada foi vencida por Wade Barrett e daí saíram os Nexus, a segunda foi vencida por Kaval, e a terceira por Kaitlyin, numa edição que só contava com mulheres. Já em 2011, Johnny Curtis venceu a quarta temporada e neste momento está a decorrer a sexta.


1º Lugar – Saídas muito importantes, especialmente a de Shawn Michaels… mas entrada e ascensão de novos valores:

Muito se fala da renovação de “main-eventers” e elevação de novos valores, essa é uma preocupação da WWE, que em 2010 perdeu algumas das suas mais importantes caras.

A mais sonante foi a de Shawn Michaels, que se retirou oficialmente após a Wrestlemania XXVI, após derrota com Undertaker em que a sua carreira esteve em jogo.

No entanto, dois outros grandes nomes que foram cabeças-de-cartaz da Wrestlemania XXVI abandonaram a promotora, Batista e Chris Jericho que entraram nesse evento mesmo como campeões mundiais, o que dá para de certa forma ter a noção do quão importantes eles eram.

Também uma palavra para a divisão feminina que viu perder Mickie James, uma das melhores de sempre.

No entanto, nem tudo foram más notícias, em 2010 The Miz tornou-se uma estrela! O “Awesome One” que ninguém dava nada por ele na fase inicial da carreira é hoje uma das caras da WWE, é ele que os “talk shows” querem actualmente! Em 2010, tivemos também um crescimento de consolidação de Sheamus, Dolph Ziggler, John Morrison e Jack Swagger e há que também falar das excelentes adições que foram Alberto Del Rio, Wade Barrett e na minha opinião, sobretudo, Daniel Bryan.

(Os momentos mais marcantes da TNA em 2010 serão postados na próxima semana)

Cinco momentos mais marcantes de outros anos:

- 2001 (WWE) - 2002 (WWE) - 2003 (WWE) - 2004 (WWE) - 2005 (WWE) - 2006 (WWE) - 2007 (WWE) - 2008 (WWE) - 2009 (WWE) - 2009 (TNA)

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Por hoje fico-me por aqui, espero que continuem a comentar porque foi para desfrutar da interacção com os leitores que escolhi este blogue!

Peço para que coloquem em cima da mesa temas sobre os quais gostariam de ler a minha opinião, é algo que se pode tornar bem divertido e que pode acabar sempre num agradável debate.

**AVISO**

Devido ao tamanho excessivo que os meus artigos estavam a ter, decidi pôr neste post as perguntas que considerei mais interessantes/menos batidas e deixo aqui um link onde estão as restantes: http://wrestlingnoticias.blogspot.com/2010/03/extra-o-wrestling-em-revista-xxxv.html