O Wrestling em Revista (XXXVIII)
O principal tema abordado hoje é sem dúvida a retirada de Edge, mas também há algum destaque para a próxima ronda de despedimentos da WWE, o facto de a TNA estar cada vez mais dificil de ser seguida com entusiasmo, entre outros......
Edge
O que achas dele se retirar? Será work ou verdade?
Sabemos que Edge pegou nós de surpresa, ao anunciar a sua aposentadoria repentina. O que você achou dos 13 anos de (19 anos de carreira no Wrestling) dele na WWE?
Você é a favor de vir para o SmackDown dois grandes astros da WWE como Chris Jericho e CM Punk? Pois com a saída de Edge o roster do SmackDown ficou ainda mais fraco
Com Edge a retirar-se, ira ficar um "buraco" no main-event, quem achas que ocupará esse espaço?

Que achei da sua carreira na WWE? Achei que foi inspiradora! Edge chegou como um lutador de tag team com o seu amigo Christian como tantos outros que nunca chegaram a ter 15 minutos de fama, ambos praticamente com o mesmo “look” e vestido de igual, quantas vezes já vimos equipas em que não distinguimos sequer os dois parceiros, acabam por ser romper e nunca passarão daí? Imensos! Provavelmente ele pensou que quando conquistasse os títulos de tag team com o seu melhor amigo esse seria o topo da carreira, no entanto, felizmente, e utilizando uma palavra que e o próprio usava muitas vezes, estávamos todos errados (wrong).
Um dos motivos que o fizeram não ter o destino da grande maioria dos lutadores de tag team foi a forma como apareceram na WWE naquela altura duas equipas com um estilo bastante próprio, os Hardyz que faziam coisas impossíveis e os conhecidos pelo seu estilo “hardcore”, os Dudleyz que possibilitou a Edge e Christian brilharem e trazerem (tal como as outras equipas) algo de novo ao “business”, e por isso, ganharam fama e popularidade, andaram nas bocas dos fãs, e tendo em conta que a equipa dos canadianos ganhou todos os combates de escadote em que participou. É isto que falta hoje em dia ao “mid-card” da WWE hoje em dia, algo que sem terem que andar em “feuds” com os “main-eventers”, por mérito próprio, andem nas bocas do mundo…
Só por aí, por ter sido mais que um lutador de tag team, é um lutador que teve uma carreira inspiradora. No entanto, vem aí mais, ele teve uma lesão gravíssima no pescoço que o afastou das Wrestlemanias XIX e XX, e quando voltou, veio com a carga toda, conquistando o Titulo Intercontinental, até nova lesão, e mesmo quando voltou dessa lesão, voltou ainda com mais força, rumo ao “main-event”. Conquistou o seu primeiro Titulo Mundial ao fim de mais de oito anos na companhia, quem é que nos dias de hoje dura tanto tempo na WWE e continua alvo de aposta tão forte como ele foi? Agora ou ganhas o titulo mundial nos primeiros três/quatro anos, ou então, o mais provável é tornares-te um “jobber” ou seres despedido. Vejam o exemplo de Carlito e outros… John Morrison está a ser uma excepção. O facto de ele ter sobrevivido a oito anos, e sendo oito anos em que houve uma injecção de “star power” como aquela que foi quando a WWE recrutou talento da WCW e ECW, serve como inspiração.
As suas “promos”, a sua relação “on screen” com Lita que teve cenas de sexo ao vivo, alguns segmentos em que os dois mostravam ter grande química, mesmo a forma como trouxe algo novo ao “business” como “Rated-R Superstar” e “Ultimate Oportunist” fazendo jus a esses “nicks” fazem da sua carreira inspiradora, é a palavra que tenho para a descrever.
Quem o pode substituir? A curto-prazo acho que Christian estará no “main-event” da Smackdown, a médio-prazo acho que está na altura de Randy Orton rumar à Smackdown, neste momento a Raw é pequena demais para ele e para John Cena, e sendo que Cena é praticamente imune ao “draft” porque tem de estar no “flagship show” e The Miz para lá caminha. Porque não Morrison em vez de Orton? Podem ir os dois, mas a Smackdown para já precisa de um nome grande para a diferença de “star power” não ser tão abismal entre a “blue” e a “red brand”.
Respostas aos comentários dos leitores
Jota Há - Poueff (aka Álvaro) (WN): Fala-se muito de que, daqui a duas semanas, a WWE anunciou que irá despedir 14 lutadores/divas. Quem pensas que serão e porquê?
Sabu__Undertaker 19-0 (PLL): Quem você acha que são os principais nomes para onda de demissões que está por vir na WWE?
Bem, creio que alguns poderão ser da FCW, porque certamente haverá lá gente que a WWE pense que não passe mais do que aquilo e o melhor é pô-los a andar.

Este tema está a ser tão falado e tão alvo de apostas, que acho que o Wolve ainda há-de considerar abrir um “WN Apostas – Especial Ronda de Despedimentos”.
Márcio (WN): Heel turn, John Cena ou The Rock? Ou nenhum?
Pelo que vi no último Monday Night Raw, será John Cena que sofrerá o “heel turn”, e ainda que não tivesse tido uma atitude que para os fãs mais jovens fosse considerada de “heel”, quem percebe um pouco disto reparou que foi ele que carregou o combate frente a R-Truth no “Gauntlet” como se de um “heel” se tratasse.
Espero que não façam as coisas como na TNA, não se pode fazer alguém e sobretudo alguém com um nome tão sonante, a passar de vilão a herói ou neste caso de herói a vilão num ápice, é preciso ser um “heel turn” a construir-se lentamente e com todos os passos a serem bem dados. A equipa criativa da WWE já conseguiu fazer “turns” credíveis nos últimos anos, acho que saberá gerir a situação da melhor forma.
Anónimo (WN): Que feud achas que poderia resultar na WWE neste momento? Escolhe os lutadores e a maneira como bookarias a feud por favor.
Eu acho que acima de tudo podem resultar as “feuds” que possam espremer o que os lutadores têm de melhor. Se és o Daniel Bryan, a melhor “feud” para teres é algo baseado na competitividade dentro do ringue, um pouco à imagem daquilo que Benoit e Angle tinham no passado. Não foi preciso promover muito ódio entre os dois, apenas competitividade e vontade de mostrar que se é o melhor, o mais atlético e virtuoso.
No entanto, se és o Christian ou o CM Punk por exemplo, e embora sejam ambos muito bons no ringue, a melhor “feud” para teres é algo em que possas fazer muitas “promos”, ter o micro nas mãos.
Se fores o Kane, o melhor é nem teres “feuds” muito pessoais porque isso nos últimos anos tem resultado em cagada.
Assim sendo, gostava de ver algo entre Daniel Bryan e John Morrison ou Jack Swagger baseado no atletismo e nas suas virtudes técnicas por exemplo, algo entre CM Punk e Christian, enfim, quero ver bom wrestling e boas “promos”, e que os dois homens envolvidos na “feud” tenham um “star power” semelhante para que o “booking” não proteja necessariamente um dos dois.
Atirar alguém as feras e pôr alguém com pouco destaque no “mid-card” a rivalizar directamente com alguém do “main-event” pode ajudar a elevar novos talentos.
ChicagoMade (PLL): O que mais prende você a uma luta? Psicologia, Técnica, Spots, etc.
Eu gosto de ver um combate do estilo WWE, com um certo tipo de psicologia, mas se puder juntar dois lutadores tecnicamente muito virtuosos é óptimo. Um exemplo de um combate que personifica o que mais gosto de ver no pro wrestling é algo entre Kurt Angle e Chris Benoit no Royal Rumble 2003. Porque foi uma luta bem trabalhada a nível psicológico e de estrutura e tecnicamente é muito difícil de superar e não teve um lutador com um braço ou uma costela lesionada em que o outro passe o combate a trabalhar, ou seja, com ambos a apresentarem-se sem limitações.
Alguns leitores pediram-me para dar a minha opinião sobre a situação de alguns lutadores ou o que eu achava deles, em vez de colocar aqui todas as perguntas e tornar isto um “post”muito maior, decidi inovar e dar a minha opinião sobre cada um deles de uma só vez e por ordem alfabética.
Big Show e Kane: O regresso de uma boa dupla, poderá chegar novamente a campeões de tag team?
Os The Corre estão com problemas internos e eles estão na linha da frente… É um cenário possível.
Christian: Tenho um feeling que ele vai ter um heel turn muito brevemente, concordas?
Agora que o Edge se retirou, penso que esse “heel turn” faria muito mais sentido para depois entrar em “feud” com o “Rated-R Superstar”, assim acho que esses planos devem ser congelados. No entanto, acho que mais tarde ou mais cedo terá que se dar o “turn” até porque Christian tem muita facilidade em criar “heat” no microfone e pode ajudar a elevar “faces” que não sejam muito apoiados actualmente.
Christopher Daniels: Que achas do seu regresso à TNA? Que irá trazer de novo este regresso?
É sempre agradável ter este “TNA Original” na promotora, acho que personifica aquilo que a TNA deveria representar e que apesar de tantos anos de carreira, idade e na companhia de Orlando, acredito que ainda terá algo para dar. A TNA nos últimos anos tem sido dominada por batalhas entre os “Originals” e os que posteriormente chegaram vindos da WWE, pergunto-me o que acontecerá quando AJ Styles, Daniels, Kaz e outros se forem embora?
Acho que acima de tudo ele deveria reforçar a X-Division.
Kofi Kingston: Será alguma vez pushado ao ME?
Já acreditei menos. Acho que ele nos últimos meses tem evoluído, é dos “mid-carders” que mexe mais com o público, e embora não seja dos meus favoritos, acho que é possível chegar lá. Penso que este ano será mesmo decisivo para ele.
John Morrison: Achas que ele sofrerá algum tipo de punição? Se sim qual?
Porquê John Cena vs R-Truth vs Miz e não Cena vs Morrison vs Miz no Extreme Rules? Morrison estará a sofrer algum castigo?
Sim, penso que o seu castigo começou por não ser ele e sim R-Truth a estar no “main-event” do Extreme Rules. Já agora, não percebo porque insistem no Truth e não dão uma oportunidade a Daniel Bryan, mas isso são outras conversas.
Morrison estava a trabalhar bem, estava na melhor fase da sua carreira, e agora estragou tudo desnecessariamente. A sua namorada é Melina, ok, não percebo o que há contra Trish Stratus, ainda que possa haver algo contra a equipa criativa. Melina neste momento é “heel”, provavelmente sem Trish e sem Snooki, quem ocuparia essa vaga seria a anteriormente falada Kelly Kelly e Eve Torres quase de certeza, e se não fossem elas as duas, seria Beth Phoenix e Natalya. Enfim, mulheres… e os namorados das mulheres.
New Nexus: Como bookavas os próximos três meses de CM Punk? Incluirias o regresso dos Nexus, alterarias os Nexus, davas novas feuds além da que tem com o Randy, etc.
Qual o rumo que darias aos Nexus?
Nesta segunda feira na Raw, viu se o regresso dos elementos do New Nexus, que achas que vai ser agora o futuro do grupo e dos elementos: Otunga, Michael e Mason Ryan?
Bem, acho que com o regresso dos Nexus se justificava um “Steel Cage Match” no Extreme Rules, já que é um tipo de combate em que eles supostamente não podem interferir. Acho que o “booking” que o CM Punk tem recebido tem sido pouco ousado, ou seja, querem fazer tudo para não prejudicar ninguém, mas a verdade é que passam-se semanas e meses e não o vejo nem mais nem menos consolidado no “main-event”, portanto, dava-lhe a vitória no próximo PPV.
Com o possível “heel turn” de John Cena e com o ingresso de Ziggler na Raw acho que pode ter pouca margem de manobra, por isso, talvez mudar de ares para a Smackdown fosse bom, em que estaria logo envolvido com programas com Christian e outros nomes.
Quanto aos Nexus, penso que ainda podem ser espremidos da forma como estão por algumas semanas mas que já deram tudo o que tinham a dar, talvez se forme um novo grupo agora que os The Corre parecem não estar unidos. Acho que o David Otunga e o Mason Ryan são daqueles lutadores que os fãs de wrestling passam melhor sem eles, o filho do Mr. Perfect e o Husky Harris é que podem dar em algo mas também não meto as mãos no fogo por eles.
Randy Orton: Pensas que a WWE consegue levá-lo ao nível do Cena, para talvez se/quando ele virar heel ter alguém para feudar?
Bem, o Cena desde 2006/2007 que tem a posição que tem actualmente, e que me lembre, desde aí já tiveram sete combates um contra o outro em PPV, com vitórias para ambos os lados, o Orton nunca me pareceu tão credibilizado como agora… ainda achas que ele não está ao nível do Cena?
Sheamus: Com quem gostarias que fosse a próxima feud com este senhor?
Ele como campeão dos EUA não terá “feuds”, terá candidatos principais pela frente, é o que tem acontecido nos últimos tempos com o detentor desse cinto. No entanto, não me surpreenderia se lhe pusessem o Morrison à frente como carne para canhão.
Sin Cara: Quais serão os planos para ele?
Quais serão os planos para o Sin Cara, visto que ele apareceu em ambos os shows, será posto no mid card ou main event?
Acho que os planos para já passam por ele conseguir não “botchar” a sua entrada, depois arranjarem alguém que trabalhe o seu estilo ao ponto de não perder o equilíbrio, posteriormente, devem-no pôr a vencer uns “mid-carders”.
The Corre: Qual o rumo que lhes darias? O que há a seguir para o Wade Barrett?
Eles neste momento penso que se vão separar, pelo menos tem havido alguma tensão no grupo. Eu acho que com “jeitinho” conseguiam arranjar aqui um programa jeitoso para eles, que os permitisse ganhar popularidade, evoluir e que ao mesmo tempo fosse entretido para os fãs.
Penso que Wade Barrett vai estar em “feud” com alguns “faces” do “mid-card” da Smackdown… Hmm, esperem quais “faces?” Pois… talvez ainda vejamos mais uns combates com Kofi Kingston.

Christian vs. Alberto Del Rio: Achas que o Del Rio ganha o título no PPV? Agora que o Rated-R-Superstar Edge se aposentou. Quem será o próximo WHC?
Bem, ganhe quem ganhar, eu vou ficar muito contente. Por um lado já sou fã de Christian há alguns anos e depois do “booking” de que estava a ser alvo em 2010, pensei que ele estar num combate desta importância fosse impossível, penso que é mesmo a primeira vez que ele está num combate singular por um título mundial na WWE.
No entanto, Vince McMahon não é lá grande fã de Christian (ou será do corpo dele?) e Del Rio significa futuro, e por isso, o favoritismo está do lado dele, por isso aposto no mexicano, do qual eu também sou fã.
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Serei o único cada vez menos interessado na TNA?

Serei o único cada vez menos interessado na TNA?
Nas últimas semanas, se não perco tempo a assistir a um Raw cada terça-feira assim que tenho disponibilidade, e o mesmo acontecendo com o Smackdown às sextas e até o próprio Tough Enough às terças (Superstars e NXT nem lhes toco), com o Impact posso esperar alguns dias sem o ver que nem me aquece nem me arrefece.
O “booking” que neste momento a TNA está a ter é ridículo, e não consegue prender a minha atenção, sendo o único foco de interesse a “feud” entre Kurt Angle e Jeff Jarrett, que mesmo assim, em termos de segmentos, passou de um exagerado 80 com “vignettes” desinteressantes em casa dos Jarretts, para um 8 nas últimas semanas em que mal se tem visto interactividade entre os dois, e logo agora que a “feud” vai culminar, neste Lockdown, naquele que eu espero que tenha sido o combate da noite.
De resto, no último Impact vejo Rob Van Dam a mostrar algumas dúvidas se iria se juntar ou não aos Immortal, e recordo que RVD ainda anda a proclamar aos sete ventos que nunca teve uma oportunidade pelo título que não perdeu quando se formos recordar… ele perdeu o cinto justamente por culpa dos Immortal. É esta trama não continuada e com um fio condutor credível e os “turns” frequentes a que assistimos (há lutadores que no espaço de um ano têm feito três ou quatro) que não me conseguem cativar, porque se eu deixar de estar um ou dois meses sem ver o Impact (vontade não me falta), vai tudo mudar, o fã fica confuso.
A mudança tem que ser lenta e gradual, de forma a deixar o fã assimilar uma adoração ou um ódio a uma certa personagem.
Se muito se falava que a TNA era wrestling e a WWE sports entertainment, eu acho que agora devemos considerar que são ambos farinha do mesmo saco, ou melhor, enquanto a WWE com o seu entretenimento consegue fazer histórias credíveis, a TNA apresenta-nos uma Angelina Love possuída por Winter num “angle” que para mim está a estragar a liberdade e a simplicidade que eu via na divisão das Knockouts, que por alguma razão é (ou era…) o pico mais alto das audiências no Impact. Apresentam-nos também um Orlando Jordan que não lembra a ninguém, e mesmo que ela seja bissexual, para quê explorar isso? Eric Young, infelizmente, continua a ser vendido por retardado.
Sempre gostei da TNA porque apresentava uma acção diferente da WWE, mais veloz e furiosa, que me punha sem fôlego, com lutadores que me surpreendiam pelas manobras que faziam e pelo ritmo que davam aos combates, actualmente temos Impacts em que a X-Division não aparece, e nem precisamos de recuar muito, vamos ao da última quinta-feira, e ao invés, temos uma estranha (ou talvez não…) invasão de homens grandes, na sua maioria cepos, como Gunner, Murphy e Rob Terry, e adicionando estes aos “melhorzitos” Scott Steiner, Crimson, Hernandez e Matt Morgan, pergunto-me onde anda a velha TNA. O próprio Abyss, destinava-se a combates “hardcore”, e por aí a companhia conseguia tornar-se um pouco mais heterogénea, chegando a uma base diferente de fãs, no entanto, se não estou em erro, o “Monster” não tem um combate desses desde o Bound For Glory, e sem estipulações, é medíocre no ringue.
A história da luta interna entre os Originals e os que vão chegando à TNA oriundos da WWE já é algo que dura há três anos, mas tem alguma razão de ser, daí perceber-se a existência dos Fortune e desta intriga continuada, mas os Immortal não significam propriamente o inverso dos Fortune, os líderes Hogan, Flair e Bischoff não têm mais oportunidades que os lutadores que tornaram a TNA no que ela é hoje porque simplesmente não são lutadores activos, e olhando para os outros membros, temos Gunner, Murphy, Rob Terry, Hernandez e Abyss que não vieram da WWE e que mostraram-se ao mundo praticamente na TNA, temos um Jeff Jarrett que até foi o fundador da companhia e os Hardyz que embora tivessem vindo da WWE, não esquecer que Jeff já esteve na promotora de Orlando há sete anos atrás e aquilo que ambos representam no ringue, até vai de encontro com aquilo com o que deve ser o produto da TNA. Portanto, os Main Event Mafia faziam sentido, os Immortal não… Daí a história não ser cativante na minha opinião.
Antigamente, acompanhava TNA porque para além do excelente wrestling, podia ver caras novas e com talento, vê-las a mostrarem-se mais com alguma “spotlight”, mas já há muito que isso não acontece. AJ Styles parece uma promessa adiada, e no “main-event” temos caras que já são conhecidas dos fãs há muito tempo como RVD, Sting e Mr. Anderson, esses já eu conheço, já eu os sei de cor, já há muitos anos que me aparecem à frente no ecrã, embora o “Asshole” quando chegou à TNA tenha mostrado algo novo e tenha-se revelado numa boa aquisição, renascendo para a modalidade aí, ultimamente tem estado estagnado, não apresenta algo de muito novo todas as semanas, já há muito tempo que não diz mais que “Bla bla bla Asshole bla bla bla Asshole”. A alternativa está lá, é aposta a fundo em AJ Styles, em Doug Williams, Pope, Robert Roode, e de uma forma continuada e sem “turns” frequentes que baralhem os fãs, não permitindo que os lutadores se estabeleçam. AJ tem tudo para ser o herói, a cara da companhia, ter o título durante meses e defendê-lo dos privilegiados que vêm da WWE. Não falo de Samoa Joe porque está a passar ao lado de uma grande carreira devido a falta de cuidado com a sua forma física, mas Doug Williams deveria aparecer mais no “main-event”, embora até pisque o olho ao reformular da British Invasion, numa altura em que a divisão de tag team já parecia demasiado espremida. Pope veio da WWE mas nunca se chegou a revelar, já ninguém se lembra do Elijah Burke, nesse sentido foi um bom trabalho da equipa criativa, mas não lhe deram continuidade, o homem nos últimos nove meses já foi “face”, já virou “heel” para se juntar a Sting e Nash, já virou “face” para estar numa “feud” com Abyss e voltou a virar “heel” para estar num programa com Samoa Joe. O que é isto? Como é que o homem se pode consolidar? Robert Roode, é outro, que embora ajude a preencher uma divisão de equipas que já viu melhores dias, tem passado ao lado de uma grande carreira, o homem transpira a “main-event” por todos os poros, podia ser uma cara nova para apresentar entre as mais importantes da companhia, mas é somente um lutador de tag team, ainda assim, da melhor tag team do “business”.
O que posso dizer à TNA é para ocuparem o vosso espaço, com as vossas caras, com o vosso talento, e ainda que uma adição aqui ou ali de um veterano com provas dadas seja bem-vinda, o fundamental é dar a conhecer novos valores a fãs de wrestling que sentem falta de algo que a WWE não lhes pode dar ou nunca lhes deu.
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Por hoje fico-me por aqui, espero que continuem a comentar porque foi para desfrutar da interacção com os leitores que escolhi este blogue!
Peço para que coloquem em cima da mesa temas sobre os quais gostariam de ler a minha opinião, é algo que se pode tornar bem divertido e que pode acabar sempre num agradável debate.