O Wrestling em Revista (XLVII) | Parte 2
Na 2ª parte desta edição falo sobre a possibilidade da TNA formar um território de desenvolvimento, do facto da "crowd" da WWE estar calada em 80% dos shows, do meu estilo de wrestling preferido, entre outros temas, sobretudo, o Rescaldo do Capitol Punishment....
Rafael Fontes (PLL): David, vejo que você acha os Heavyweights que a TNA traz muito verdes e inexperientes. Não seria uma boa ideia para a TNA comprar alguma federação que ninguém liga e fazer um território de desenvolvimento para podar seus lutadores e avaliá-los antes de trazerem-nos para o roster principal?
A cena é que a WWE tem território de desenvolvimento mas por outro lado tem um estilo muito próprio, ou seja, muitas vezes o território de desenvolvimento serve mais para os lutadores adaptarem-se ao estilo WWE e desenvolverem as suas personagem.
A TNA em ringue não tem um estilo tão próprio, embora vá algo atrás do da WWE, verdade seja dita.
O problema também é os contratos que a TNA faz não serem iguais aos que a WWE faz. Na WWE é como se fosse um clube, há contratos de longa duração e todos os lutadores têm a sua situação mais ou menos bem definida. Na TNA muitas vezes os lutadores são independentes e recebem por aparição ou têm um contrato de curto-prazo, alguns dos quais nem são com a empresa que detém a promotora, que é a Panda Energy, mas sim com a própria Spike TV, como penso ser o exemplo de Sting.
Ora um território de desenvolvimento pode ser financeiramente incomportável para os cofres da companhia de Dixie Carter.
Rafael Fontes (PLL): Em 80% dos shows da WWE, percebe-se que a crowd está morta, não conhece ninguém, fica calada o show inteiro. Você acha que isso dificulta o push de alguns wrestlers, no fato de que quem vê na TV não dá credibilidade ao wrestler visto?
Esse é, de facto, um dos grandes problemas da WWE hoje em dia. Não conseguem fazer estrelas, e entenda-se por estrelas lutadores que geram grandes reacções, que são figuras icónicas, “larger than life”, verdadeiras atracções, não falo de meros “main-eventers”.
A WWE está com imensa dificuldade em colocar lutadores “over”, também porque não arrisca mais, não se esforça para isso, mas também porque o PG, e associações de protesto de tudo o que se possa imaginar limitam uma história que possa ser um pouquinho, mas um pouquinho mesmo de arrojada, e não permita portanto que um lutador faça algo demasiado odioso para obter “heat” (e aqui até elogio o que fizeram recentemente com R-Truth), e consequentemente, não permite ao “face” que está a rivalizar com esse “heat” ter um “pop” ao nível de uma estrela.
PLLAnonimo (PLL): Quem da WWE, que é face, seria melhor heel? E quem que é heel seria melhor face?
Bem, respondendo à primeira questão, talvez o Daniel Bryan desse um bom “heel” pelo general de ringue que é, de resto, acho que todos os “faces” estão bem como estão até porque há falta de “faces”.
Respondendo à segunda questão, ver um CM Punk como “face” mas sempre com umas piadas jocosas seria algo engraçado de se ver, Zack Ryder para se aproveitar a sua onda de sucesso na Internet também, e acho que isso já está em curso, e estou algo curioso para ver o que Jack Swagger e Ted DiBiase seriam capazes de fazer enquanto “faces”.
Blackout (WN): Se for mesmo verdade o Alberto del Rio vs John Cena no SummerSlam achas que Alberto Del Rio poderá finalmente vencer um título?
Quem sabe, mais tarde ou mais cedo terá que acontecer. Mas não acho que actualmente um título mundial seja suficiente e por outro lado inteiramente necessário para consolidar uma estrela, acho que o número de campeões mundiais recentemente está-se a tornar exagerado, e gosto de ver um lutador de alto nível sem ter esse estatuto. Até porque quanto mais tempo ele estiver no topo sem o cinto, quando o conquistar isso terá um sabor mais especial, vejam o caso do Christian, apesar do mau aproveitamento.
Bmptomas (WN): Qual é o estilo de wrestling que mais gostas?
O estilo que gosto mais é o estilo WWE, preferencialmente praticado por lutadores dotados de boa agilidade e técnica. No entanto, também gosto de ver wrestling japonês de vez em quando.
Bmptomas (WN): Achas que a WWE podia apostar num formato anual do NXT e do Tough Enough (ou seja só acontecia uma vez por ano)?
Não diria que seria preciso fazer apenas uma vez por ano, mas se calhar fazer uma pausa de algumas/semanas meses entre as temporadas seria uma boa aposta para não enjoar.
PLLAnonimo (PLL): Quais as semelhanças entre Batista e Mason Ryan? E as diferenças?
Bem, as semelhanças passam pelo físico. As diferenças pela ausência de tatuagens de Ryan, pelo facto de ser um “enforcer” mas não um “enforcer” de uma “stable” dominante como os Evolution. Acho que Ryan é melhor tecnicamente mas Batista teve a sorte de um bom “booking” que o levou ao sucesso, não sei se Mason terá a mesma sorte.
Gustavo (PLL): Qual o pior PPV que você já assistiu? E o melhor?
Pergunta difícil, pior talvez o Judgment Day 2007. Acho que foi um PPV em que me diverti pouco a ver, mas não posso dar certezas.
Quanto a melhor, provavelmente uma Wrestlemania, diverti-me bastante a ver a 22.
O Unforgiven 2006, SummerSlam 2006, No Way Out 2008, 2009, Elimination Chamber do ano passado e deste ano também tenho na memória como bons PPV’s.
Kofi Kingston vs. Dolph Ziggler: Bela forma de não deixar Kofi descredibilizado, não o fazendo desistir, ele apenas perdeu porque ficou inconsciente, bem ao estilo de Hart vs. Austin da WM 13.
Penso que foi um bom combate, bem trabalhado desde o inicio ao contarem a história de um “grappler” Ziggler a querer lutar no tapete e de um “striker” Kofi a tentar a todo o custo que tal não acontecesse, para poder utilizar a sua agilidade, velocidade e força de pernas no adversário.
Ziggler foi equilibrando, utilizando as cordas, tentou levar o combate para o tapete, Kofi fez o seu “comeback”, houve muitas e boas “near falls” e “false finishers”, e acabou como se viu. Não censuro o final. É verdade que estes dois têm tido imensos combates, mas é igualmente verdade que eles têm estado cada vez melhor.
Nota: 6/10
The Miz vs. Alex Riley: Bom combate como se esperava, com a história a ser contada é a de dois lutadores a tentarem destruírem-se um ao outro, sobretudo A-Ry a açoitar em The Miz.
Entretanto o “Awesome One” rapidamente, devido ao factor experiência, foi virando o combate a seu favor, dominando por completo durante largos minutos. Entretanto Riley fez o seu “comeback” e acabou por conseguir a vitória. Boa “brawl” no entanto acho que faltou algo a este combate, sobretudo mais “near falls”, no entanto, também não se podia cansar o público porque supostamente o melhor do PPV ainda está para vir. Acho que faltou algo mais… Talvez vejamos isso em mais um combate entre ambos numa Raw. Tive atento à prestação de Michael Cole nos comentários e lembrei-me, que digam o que disserem dele, ele ajudou e muito a The Miz tornar-se uma estrela, dêem valor ao homem!
Nota: 5,5/10
Alberto Del Rio vs. Big Show: Neste combate apercebi-me do grande lutador que é Del Rio, ele a nível de psicologia, a nível de contar uma história, de fazer tudo com um sentido, com um propósito, esteve GENIAL! Claro que não foi um bom combate, mas no entanto, para o segmento que foi, foi muito bem trabalhado, e haja aqui também uma palavra para o “selling” de Big Show que esteve excelente. A interferência de Mark Henry percebeu-se, e até nem desgostei, porque seria descredibilizar o gigante, Del Rio conseguir fazer o que fez apenas por ele próprio, já que Big Show estava enfurecido e imparável.
Nota: 4/10
Wade Barrett vs. Ezekiel Jackson: Momento priceless:
WWE Universe: “USA! USA! USA!”
Michael Cole: “I don’t understand why the WWE Universe chants for USA when Ezekiel Jackson is from South America”
Booker T: “Well, he looks American!”
Michael Cole: “WHAT!?”
Percebeu-se o facto de Barrett ter vindo com o microfone para o ringue, porque com um combate que se adivinhava morno, havia que gerar “heat” para fazer desta contenda algo barulhenta, e tal até foi conseguido. Dentro do que se previa, acabou por correr como esperado, tirando quando Barrett faz o “Wasteland”, Big Zeke safa-se e aquilo não tem qualquer reacção do público.
Jackson campeão intercontinental? Bah, prevê-se tempos algo mortos para o título, a ver se somos surpreendidos.
Nota: 3/10
CM Punk vs. Rey Mysterio: Talvez não tenha sido o melhor combate que os dois fizeram, mas foi bom. CM Punk consegue uma vitória em PPV cerca de mais de um ano depois, já que a última vitória, salvo erro, foi frente a Mysterio no Extreme Rules do último ano.
Nota: 6,5/10
Randy Orton vs. Christian: Mais um excelente combate entre estes dois, talvez não tão bom como os dois anteriores. Penso que ambos contaram uma boa história, com Christian despreocupado em jogar sujo e a tentar aproveitar a concussão de Orton, sendo que o segundo mais uma vez teve aquelas expressões faciais que são só as melhores deste “business”.
Boas “near falls” e “false finishers” que me deixaram com água na boca para ver cinco minutos de combate, o que eu pensei que fosse acontecer quando vi o pé do candidato principal debaixo da corda inferior. Bem, não tive mais cinco minutos, mas devido a isso talvez tenha mais um combate entre estes dois, portanto, ainda bem! Venha ele!
Nota: 7/10
Jack Swagger vs. Evan Bourne: Posição ingrata para este combate no “card”. Foi uma típica contenda do Superstars que esteve neste PPV a fazer de “Popcorn Match”, e não obteve qualquer reacção do público. Recebeu cânticos de “boring” e foi salvo pela sequência final de movimentos muito boas, sim, porque havia potencial para sair daqui algo bom se não fosse o “popcorn”.
Nota: 3/10
John Cena vs. R-Truth: Combate pobre, que viveu de um público que até estava bem activo no PPV mas que ainda assim conseguiu morrer em certas partes. Quando um Cena vs. Truth é escolhido para “main-event” de um PPV ainda pensei que fossem fazer alguma coisa de especial, mas foi o normal.
Nota: 4/10
Por hoje fico-me por aqui, espero que continuem a comentar porque foi para desfrutar da interacção com os leitores que escolhi este blogue!
Peço para que coloquem em cima da mesa temas sobre os quais gostariam de ler a minha opinião, é algo que se pode tornar bem divertido e que pode acabar sempre num agradável debate.
Devido ao tamanho excessivo que os meus artigos estavam a ter, decidi pôr neste post as perguntas que considerei mais interessantes/menos batidas e deixo aqui um link onde estão as restantes: http://wrestlingnoticias.blogspot.com/2010/06/extra-o-wrestling-em-revista-xlvii.html
Respostas aos comentários dos leitores
Rafael Fontes (PLL): David, vejo que você acha os Heavyweights que a TNA traz muito verdes e inexperientes. Não seria uma boa ideia para a TNA comprar alguma federação que ninguém liga e fazer um território de desenvolvimento para podar seus lutadores e avaliá-los antes de trazerem-nos para o roster principal?

A TNA em ringue não tem um estilo tão próprio, embora vá algo atrás do da WWE, verdade seja dita.
O problema também é os contratos que a TNA faz não serem iguais aos que a WWE faz. Na WWE é como se fosse um clube, há contratos de longa duração e todos os lutadores têm a sua situação mais ou menos bem definida. Na TNA muitas vezes os lutadores são independentes e recebem por aparição ou têm um contrato de curto-prazo, alguns dos quais nem são com a empresa que detém a promotora, que é a Panda Energy, mas sim com a própria Spike TV, como penso ser o exemplo de Sting.
Ora um território de desenvolvimento pode ser financeiramente incomportável para os cofres da companhia de Dixie Carter.
Rafael Fontes (PLL): Em 80% dos shows da WWE, percebe-se que a crowd está morta, não conhece ninguém, fica calada o show inteiro. Você acha que isso dificulta o push de alguns wrestlers, no fato de que quem vê na TV não dá credibilidade ao wrestler visto?
Esse é, de facto, um dos grandes problemas da WWE hoje em dia. Não conseguem fazer estrelas, e entenda-se por estrelas lutadores que geram grandes reacções, que são figuras icónicas, “larger than life”, verdadeiras atracções, não falo de meros “main-eventers”.
A WWE está com imensa dificuldade em colocar lutadores “over”, também porque não arrisca mais, não se esforça para isso, mas também porque o PG, e associações de protesto de tudo o que se possa imaginar limitam uma história que possa ser um pouquinho, mas um pouquinho mesmo de arrojada, e não permita portanto que um lutador faça algo demasiado odioso para obter “heat” (e aqui até elogio o que fizeram recentemente com R-Truth), e consequentemente, não permite ao “face” que está a rivalizar com esse “heat” ter um “pop” ao nível de uma estrela.
PLLAnonimo (PLL): Quem da WWE, que é face, seria melhor heel? E quem que é heel seria melhor face?
Bem, respondendo à primeira questão, talvez o Daniel Bryan desse um bom “heel” pelo general de ringue que é, de resto, acho que todos os “faces” estão bem como estão até porque há falta de “faces”.
Respondendo à segunda questão, ver um CM Punk como “face” mas sempre com umas piadas jocosas seria algo engraçado de se ver, Zack Ryder para se aproveitar a sua onda de sucesso na Internet também, e acho que isso já está em curso, e estou algo curioso para ver o que Jack Swagger e Ted DiBiase seriam capazes de fazer enquanto “faces”.
Blackout (WN): Se for mesmo verdade o Alberto del Rio vs John Cena no SummerSlam achas que Alberto Del Rio poderá finalmente vencer um título?

Bmptomas (WN): Qual é o estilo de wrestling que mais gostas?
O estilo que gosto mais é o estilo WWE, preferencialmente praticado por lutadores dotados de boa agilidade e técnica. No entanto, também gosto de ver wrestling japonês de vez em quando.
Bmptomas (WN): Achas que a WWE podia apostar num formato anual do NXT e do Tough Enough (ou seja só acontecia uma vez por ano)?
Não diria que seria preciso fazer apenas uma vez por ano, mas se calhar fazer uma pausa de algumas/semanas meses entre as temporadas seria uma boa aposta para não enjoar.
PLLAnonimo (PLL): Quais as semelhanças entre Batista e Mason Ryan? E as diferenças?
Bem, as semelhanças passam pelo físico. As diferenças pela ausência de tatuagens de Ryan, pelo facto de ser um “enforcer” mas não um “enforcer” de uma “stable” dominante como os Evolution. Acho que Ryan é melhor tecnicamente mas Batista teve a sorte de um bom “booking” que o levou ao sucesso, não sei se Mason terá a mesma sorte.
Gustavo (PLL): Qual o pior PPV que você já assistiu? E o melhor?
Pergunta difícil, pior talvez o Judgment Day 2007. Acho que foi um PPV em que me diverti pouco a ver, mas não posso dar certezas.
Quanto a melhor, provavelmente uma Wrestlemania, diverti-me bastante a ver a 22.
O Unforgiven 2006, SummerSlam 2006, No Way Out 2008, 2009, Elimination Chamber do ano passado e deste ano também tenho na memória como bons PPV’s.
Kofi Kingston vs. Dolph Ziggler: Bela forma de não deixar Kofi descredibilizado, não o fazendo desistir, ele apenas perdeu porque ficou inconsciente, bem ao estilo de Hart vs. Austin da WM 13.
Penso que foi um bom combate, bem trabalhado desde o inicio ao contarem a história de um “grappler” Ziggler a querer lutar no tapete e de um “striker” Kofi a tentar a todo o custo que tal não acontecesse, para poder utilizar a sua agilidade, velocidade e força de pernas no adversário.
Ziggler foi equilibrando, utilizando as cordas, tentou levar o combate para o tapete, Kofi fez o seu “comeback”, houve muitas e boas “near falls” e “false finishers”, e acabou como se viu. Não censuro o final. É verdade que estes dois têm tido imensos combates, mas é igualmente verdade que eles têm estado cada vez melhor.
Nota: 6/10
The Miz vs. Alex Riley: Bom combate como se esperava, com a história a ser contada é a de dois lutadores a tentarem destruírem-se um ao outro, sobretudo A-Ry a açoitar em The Miz.
Entretanto o “Awesome One” rapidamente, devido ao factor experiência, foi virando o combate a seu favor, dominando por completo durante largos minutos. Entretanto Riley fez o seu “comeback” e acabou por conseguir a vitória. Boa “brawl” no entanto acho que faltou algo a este combate, sobretudo mais “near falls”, no entanto, também não se podia cansar o público porque supostamente o melhor do PPV ainda está para vir. Acho que faltou algo mais… Talvez vejamos isso em mais um combate entre ambos numa Raw. Tive atento à prestação de Michael Cole nos comentários e lembrei-me, que digam o que disserem dele, ele ajudou e muito a The Miz tornar-se uma estrela, dêem valor ao homem!
Nota: 5,5/10
Alberto Del Rio vs. Big Show: Neste combate apercebi-me do grande lutador que é Del Rio, ele a nível de psicologia, a nível de contar uma história, de fazer tudo com um sentido, com um propósito, esteve GENIAL! Claro que não foi um bom combate, mas no entanto, para o segmento que foi, foi muito bem trabalhado, e haja aqui também uma palavra para o “selling” de Big Show que esteve excelente. A interferência de Mark Henry percebeu-se, e até nem desgostei, porque seria descredibilizar o gigante, Del Rio conseguir fazer o que fez apenas por ele próprio, já que Big Show estava enfurecido e imparável.
Nota: 4/10
Wade Barrett vs. Ezekiel Jackson: Momento priceless:
WWE Universe: “USA! USA! USA!”
Michael Cole: “I don’t understand why the WWE Universe chants for USA when Ezekiel Jackson is from South America”
Booker T: “Well, he looks American!”
Michael Cole: “WHAT!?”
Percebeu-se o facto de Barrett ter vindo com o microfone para o ringue, porque com um combate que se adivinhava morno, havia que gerar “heat” para fazer desta contenda algo barulhenta, e tal até foi conseguido. Dentro do que se previa, acabou por correr como esperado, tirando quando Barrett faz o “Wasteland”, Big Zeke safa-se e aquilo não tem qualquer reacção do público.
Jackson campeão intercontinental? Bah, prevê-se tempos algo mortos para o título, a ver se somos surpreendidos.
Nota: 3/10
CM Punk vs. Rey Mysterio: Talvez não tenha sido o melhor combate que os dois fizeram, mas foi bom. CM Punk consegue uma vitória em PPV cerca de mais de um ano depois, já que a última vitória, salvo erro, foi frente a Mysterio no Extreme Rules do último ano.
Nota: 6,5/10
Randy Orton vs. Christian: Mais um excelente combate entre estes dois, talvez não tão bom como os dois anteriores. Penso que ambos contaram uma boa história, com Christian despreocupado em jogar sujo e a tentar aproveitar a concussão de Orton, sendo que o segundo mais uma vez teve aquelas expressões faciais que são só as melhores deste “business”.
Boas “near falls” e “false finishers” que me deixaram com água na boca para ver cinco minutos de combate, o que eu pensei que fosse acontecer quando vi o pé do candidato principal debaixo da corda inferior. Bem, não tive mais cinco minutos, mas devido a isso talvez tenha mais um combate entre estes dois, portanto, ainda bem! Venha ele!
Nota: 7/10
Jack Swagger vs. Evan Bourne: Posição ingrata para este combate no “card”. Foi uma típica contenda do Superstars que esteve neste PPV a fazer de “Popcorn Match”, e não obteve qualquer reacção do público. Recebeu cânticos de “boring” e foi salvo pela sequência final de movimentos muito boas, sim, porque havia potencial para sair daqui algo bom se não fosse o “popcorn”.
Nota: 3/10
John Cena vs. R-Truth: Combate pobre, que viveu de um público que até estava bem activo no PPV mas que ainda assim conseguiu morrer em certas partes. Quando um Cena vs. Truth é escolhido para “main-event” de um PPV ainda pensei que fossem fazer alguma coisa de especial, mas foi o normal.
Nota: 4/10
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Se não respondi a alguma questão, é sinal que já a respondi em edições anteriores.
**AVISO**
Devido ao tamanho excessivo que os meus artigos estavam a ter, decidi pôr neste post as perguntas que considerei mais interessantes/menos batidas e deixo aqui um link onde estão as restantes: http://wrestlingnoticias.blogspot.com/2010/06/extra-o-wrestling-em-revista-xlvii.html
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Sigam e visitem o meu blogue pessoal por favor: http://davidjosepereira.blogspot.com/
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