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Superstar by Superstar #10 - Wade Barrett

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Esta semana, conforme votado pelos leitores, o lutador a ser analisado nesta edição do Superstar by Superstar é Wade Barrett, um dos novos valores da WWE, vencedor da primeira temporada do NXT, ex-Campeão Intercontinental e líder dos Nexus, assim como a principal cara dos The Corre....


Wade Barrett

Qualidade no ringue

- Pontos fortes: Wade Barrett é sem dúvida um bom “worker”. Sabe conduzir um combate de estilo WWE, conseguindo com facilidade carregar um adversário, e do outro lado encontrar alguém muito carismático ou talentoso, conseguirá um combate muito bom. É um bom executante das manobras e é inovador no seu “move-set”, porque não tem apenas as manobras genéricas que os lutadores com o seu porte físico têm, como também tem outros movimentos que nunca foram vistos em “main stream” como o “Wasteland” e o “Slingshot Backbreaker”, assim como outros com alguma beleza como o “Pumphandle Slam”, “Spinning Side Slam” ou um “Diving Elbow”. Ele consegue sair um pouco dos moldes dos “Powerhousers” de hoje em dia que aplicam poucos movimentos e já muito vistos e revistos, como por exemplo é o caso de Ezekiel Jackson, Mason Ryan e porque não falar mesmo de Matt Morgan? No ringue, é fiel à sua personagem de inglês pomposo e “Bare-Knuckle Fighter”, andando sempre com um ar pomposo e apresentando um “strike” forte, o qual aplica também muito bem. Tem boas expressões faciais e em momentos necessários, interage com o público com uma “taunt” ou algo do género.

- Pontos fracos: Com o seu físico, é de esperar dele combates com um ritmo mais lento, por isso, se não for acompanhado por um lutador muito carismático ou com uma ofensiva entusiasmante, dificilmente conseguirá um bom combate. Tenho visto alguns combates seus de PPV’s, e parece-me que é um lutador que durante a fase inicial das contendas é demasiado dominado, só conseguindo equilibrar posteriormente, aproveitando-se de uma fragilidade do adversário ou fazendo uso de batota, creio que se for menos dominado nas fases iniciais, pode ficar com uma imagem mais forte.

Qualidade no microfone

- Pontos fortes: Barrett, sem dúvida alguma, sabe falar. Pode não ter uma voz de mel, mas é o seu sotaque inglês, é algo que o torna apenas diferente, no entanto, é um excelente comunicador, tem expressões faciais adequadas e sabe ter o tal ar pomposo quando fala. Pode não ser espectacular, mas a sua personagem também não o permite, não é nenhum CM Punk, The Rock ou Chris Jericho.

- Pontos fracos: Não tem a voz nem a espectacularidade de um The Rock ou Chris Jericho (Versão Y2J), é o pouco que há a dizer.

Carisma

- Pontos fortes: Wade Barrett teve uma entrada com impacto no “roster” principal da WWE, e por isso, desde inicio que criou uma ligação emocional forte com os fãs, sobretudo porque teve cerca de seis meses no “main-event” da Raw, e isso só foi no ano passado. Apesar de já ter tido um estatuto mais elevado, a verdade é que os fãs não o esquecem e continuam a apupá-lo sempre que entra em acção, algo que não acontece com muitos dos lutadores a quem os puxam para baixo no “card”. Daí que seja considerado um nome forte no “mid-card”.

- Pontos fracos: Claramente que o Wade Barrett não é uma máquina de recolher “heat” na actualidade, quando fala não tem as reacções de um The Miz ou de um Michael Cole, por exemplo. Já teve reacções melhores, é um facto.

Potencial Financeiro

- Pontos fortes: Os Nexus, após o impacto do seu “debut” na WWE, venderam muitas “t-shirts” especialmente, entre outros artigos. Barrett foi “main-eventer” do Survivor Series 2010 e esse PPV registou um aumento de vendas em relação ao ano anterior.

- Pontos fracos: As vendas de “t-shirts” dos Nexus até foram altas, no entanto, logo após o SummerSlam, tanto a “stable” como as vendas foram perdendo força, e ainda por cima, creio que se metessem lá outros sete homens mas com o mesmo “booking”, venderiam tanto ou mais, por isso, não foi de certeza por Wade Barrett, até porque tanto a solo como nos The Corre nunca vendeu muitos artigos. Se falei que no Survivor Series as vendas aumentaram em relação ao ano passado, em todos os outros eventos em que o “Bare-Knuckle Fighter” esteve no “main-event” houve uma descida acentuada em relação ao ano anterior.

Personagem

- Pontos fortes: Barrett, segundo o próprio, é a extensão do seu “dark side”. É um inglês pomposo e arrogante, que tem um forte espírito de liderança. De certa forma, é um britânico não tão preso à nacionalidade como era British Bulldog e a Wade Barrett, ou seja, consegue fugir ao estereótipo e apresentar a extensão da sua personalidade.

- Pontos fracos: Lutadores com ar pomposo e arrogante há muitos, e agora que já não é líder dos The Corre nem dos Nexus e que está totalmente a solo, terá sérias dificuldades em afirmar-se por ele próprio e não vir a tornar-se “mais um”, a salvação pode ser um “click” que dê um ar fresco mas igualmente com maior impacto à sua personagem.

Atitudes nos bastidores

- Pontos fortes: Do pouco que sei sobre o comportamento de Barrett no “backstage”, parece-me que é um tipo que não gosta de se meter em problemas e é bem visto por colegas, dirigentes e antigos lutadores. Quando começou a primeira temporada do NXT, Chris Jericho disse que ele iria ser uma estrela. Não tem tido problemas com substâncias ilegais.

- Pontos fracos: Em Junho de 2008, quando ainda estava na FCW, foi preso por agressão a um policia em Tampa, no entanto, a queixa foi retirada e ele foi libertado no dia seguinte. De resto, tem o cadastro limpo e não há nada a dizer. No ano passado, deixou expirar o seu visto e por isso teve de ficar fora da TV por uma semana.

Condição física/Aspecto

- Pontos fortes: Wade tem um óptimo aspecto, com 1,96 cm e cerca de 120 kgs consegue dar nas vistas pelo seu físico, tem o “look” adequado para uma estrela da WWE. Tem 31 anos, idade em que geralmente a experiência se alia a uma boa forma física e elevam um lutador para o clímax da sua carreira. Não tem tido lesões recentemente.

- Pontos fracos: No final de 2008/inicio de 2009, rasgou o seu músico dorsal e teve de ser sujeito a uma cirurgia, esta lesão atirou-o para o estaleiro durante quase um ano.

Música de Entrada - "End of Days" de Matt McCloskey e Jim Johnston

- Pontos fortes: Uma música adequada a Wade Barrett, sobretudo após a saída dos Nexus e entrada na Smackdown, e formação dos The Corre, ele que ficou conhecido por liderar algumas “beatdowns” brutalíssimas. Penso que é um som igualmente agradável de se ouvir.

- Pontos fracos: Certamente que não é nenhuma música que vai proporcionar vendas de eventuais CD’s da WWE ou daquelas que os fãs têm sempre no seu dispositivo portátil para ouvirem.

Curiosidades:

- Nasceu em Penwortham e viveu em Preston até aos seis anos, quando foi para o País de Gales com a sua família.
- O seu nome verdadeiro é Stuart (Stu) Alexander Bennett.
- Tem um irmão mais velho chamado Martin.
- Como inglês que se preze, é um fã de futebol, e o seu clube é o Preston North End, que joga no terceiro escalão em Inglaterra. No entanto, também torce pelo Manchester United e odeia o Blackpool.
- Barrett é graduado em biologia marinha na Universidade de Liverpool, chegando a trabalhar num laboratório de ciência enquanto treinava wrestling.
- Em criança, o seu grande ídolo no pro wrestling foi o “British Bulldog” Davey Boy Smith.
- Antes de se tornar wrestler, Barrett foi um “Bareknuckle boxer” (um tipo de boxe em que não se usa luvas) enquanto viveu em Liverpool.
- Começou a treinar wrestling com 21 anos, mas foi com quase 24 que fez a sua estreia oficial.
- Os seus treinadores foram Jon Richie e Al Snow.
- Barrett assinou um contrato de desenvolvimento pela WWE em Outubro de 2007, após ter feito um “tryout match”.

Edições anteriores: (alguns não foram feitos por mim)


E assim me despeço, espero que comentem, que votem na “poll” e que mesmo assim dêem sugestões para próximos wrestlers a serem analisados aqui no "Superstar by Superstar".

Relembro que podem sugerir wrestlers actuais mas também alguns que já não lutem assim como divas e mesmo lutadores portugueses, e se quiserem, podem pedir a renovação de certas análises já que alguns lutadores estão agora algo diferentes.



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