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Isto não muda - uma "reacção" ao actual estado do wrestling


Pode parecer estranho escrever um texto sobre wrestling após um período tão longo sem o fazer. Ao digitar estas primeiras palavras ainda sinto uma espécie de estranheza, e fico a pensar "porque raio estarei a fazer tal coisa?". Terei regressado ao passado e voltado a gostar de wrestling como todos nós, na CWO, gostámos pelo menos uma vez? Duvido que sentimento seja assim tão forte. Contudo, há determinadas situações com as quais nos deparamos e que dificilmente ignoramos. A crise, por exemplo, é uma delas. O combate que opôs Ric Flair a Sting, é outra....

Andava completamente desligado deste "mundo" até que decidi adicionar o Wrestling Notícias como "amigo" no Facebook. Sempre era uma forma de ver o que tinha mudado desde a minha última olhadela por estas lides do wrestling. O Cena, claro está, ainda era campeão, o que torna reconfortante esta minha "reentrada". Parece à partida que acordámos de um longo coma, o Mundo foi-nos fiel e manteve-se intacto.

Depois vejo que o HBK e o Edge já estavam no estaleiro, e que o Batista tinha também seguido outro caminho. Aparece este Alberto del Rio e um tal de Sheamus. "Sangue novo", pensei eu. Christian la saiu da TNA, essa pseudo-concorrente da WWE, e voltou à RAW, de onde não devia ter saído. A par dele ainda lá andava o Orton, pelo que a coisa não tinha mudado assim tanto.

No meio destas minhas "actualizações" dou pelo seguinte evento na TNA:


Pode parecer estranho escrever um texto sobre wrestling após um período tão longo sem o fazer. Ao digitar estas primeiras palavras ainda sinto uma espécie de estranheza, e fico a pensar "porque raio estarei a fazer tal coisa?". Terei regressado ao passado e voltado a gostar de wrestling como todos nós, na CWO, gostámos pelo menos uma vez? Duvido que sentimento seja assim tão forte. Contudo, há determinadas situações com as quais nos deparamos e que dificilmente ignoramos. A crise, por exemplo, é uma delas. O combate que opôs Ric Flair a Sting, é outra.

Andava completamente desligado deste "mundo" até que decidi adicionar o Wrestling Notícias como "amigo" no Facebook. Sempre era uma forma de ver o que tinha mudado desde a minha última olhadela por estas lides do wrestling. O Cena, claro está, ainda era campeão, o que torna reconfortante esta minha "reentrada". Parece à partida que acordámos de um longo coma, o Mundo foi-nos fiel e manteve-se intacto.

Depois vejo que o HBK e o Edge já estavam no estaleiro, e que o Batista tinha também seguido outro caminho. Aparece este Alberto del Rio e um tal de Sheamus. "Sangue novo", pensei eu. Christian la saiu da TNA, essa pseudo-concorrente da WWE, e voltou à RAW, de onde não devia ter saído. A par dele ainda lá andava o Orton, pelo que a coisa não tinha mudado assim tanto.

No meio destas minhas "actualizações" dou pelo seguinte evento na TNA:

Fiquei chocado. Isto é quase como um Pelé vs. Maradona. Fiquei logo com a sensação de que este pessoal não tem noção de quando chega a altura de pendurar as botas. O que raio ainda fazem este dois no ringue que possa ser digno de ser filmado e posto "no ar"? A curiosidade por ver isto cresceu, mas entretanto lá me esqueci deste combate épico. Ontem, por obra do acaso, comento com um amigo, outro "ex-fã", e lembrei-me de ver quando ia acontecer. Já tinha acontecido.

Lá procurei os vídeos e deliciei-me com aqueles 13 minutos de pura brincadeira. Lá mais para o fim do combate ia caindo da cadeira. Aparece Hogan. "Este gajo ainda é vivo!" pensei eu. A prova de que a evolução da medicina faz coisas extraordinárias. Até um irmão Dudley foram desencatar num qualquer armário de ex-WWE que a TNA tanto gosta de requisitar. Lá vem o Mr. Kennedy, um dos muitos "queimadinhos" que a WWE despediu e a TNA contratou.

Com o fim do combate e o anúncio de outro grande evento (Sting vs. Hogan na "Wrestlemania" da TNA) a minha perplexidade aumentou. Ric Flair podia ter saído em grande desta "vida" e gozar dos trocos que amealhou tanto na WWE como na fuga aos impostos. Mas opta por passear o seu monte de peles pelo ringue; Sting, coitado, pela pintura facial que tinha passou de "corvo" a "Joker", o que também não se percebe muito bem; e o senhor Hogan continua a monopolizar tudo o que mexe a seu favor. Se ele perder para o Sting neste próximo PPV ficava admiradíssimo.

Não houve grandes mudanças nestes últimos anos. A WWE continua no topo e sempre vai lançando um leque novo de personagens enquanto a TNA opta por contratar as glórias antigas da WWF/E com a esperança infundada de que o público se virará para lá tal como os muçulmanos para Meca. Parece óbvio que a estratégia não vinga, nem mesmo com o sacrifício do antigo ringue. É chocante ver como Dixie Carter consegue "ceder" ao maior chulo da história do pro-wrestling, juntando a isso o protagonismo ridículo que lhe é conferido. Perder a identidade parece ser uma opção viável mas, no fim de contas, simplesmente inútil. Lamento muito pela X-Division, um dos "cartões de visita" da TNA, e também lamento muito pelo enorme AJ Styles.

Original de Pedro Paradinha aka Púskas.

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