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Welcome to the Jungle #27 - A luta aos olhos de quem vê!

Amigos do Wrestling Notícias, como vão?


Esse é o Welcome to the Jungle, e eu sou Jungleboy.

Prontos para esta mais nova edição?

Então, vamos lá!

Existem diversas pessoas no meio do pro-wrestling que trabalham como cronistas, comentaristas, repórteres, entre outras funções. Dentre tantos profissionais ligados a parte informativa existem aqueles que procuram dar suas opiniões a respeito dos rumos das diversas companhias.

Seja comentando e sugerindo novas feuds e storylines, analisando o desempenho de determinado wrestler, e principalmente, avaliando a qualidade de alguma luta.....

Como dito, existem muitos jornalistas que fazem esse tipo de avaliação, e mesmo algumas pessoas comuns, apenas fãs do desporto, também arriscam seus palpites, críticas e elogios.

Eu, como bom fã que sou, também por vezes pratico essa interessante e divertida função de determinar a qualidade das lutas. A vantagem de tudo isso, principalmente, vem pelo fato de que o critério escolhido parte da própria pessoa que o criou.

Ou seja, eu analiso de acordo com aquilo que acho mais relevante. E assim como tal, os demais também o fazem baseados em seus juízos pessoais.

Não podemos criticar essa forma de ser, afinal todos somos diferentes, então presume-se que tenhamos gostos e interesses distintos. Basicamente, o que você julga importante no que tange ao wrestling, por exemplo, pode não significar nada pra mim. É uma questão de opinião, e gosto. Simplesmente isso.

Portanto, no dia de hoje, ao invés de tentar convencer que o meu jeito de ver as coisas é o mais correto, ou menos correto do que o de vocês, ou então, tentar avaliar alguma luta recente, farei algo diferente.

Hoje eu compartilharei algo com todos vocês.

Algo que não deixa de ser íntimo, pois parte dos meus gostos e discricionariedades, mas que entretanto não precisa necessariamente ser um "segredo de Estado".

Agora, neste momento, elencarei quais são os factores e os critérios que eu analiso a fim de determinar se uma luta de pro-wrestling é boa, ou não, na minha opinião, é claro.

Vejamos...

Como tantas outras vezes já dito, uma das coisas que mais me chama a atenção em uma luta de pro-wrestling é o quesito qualidade técnica. Ou seja, por mais interessante e épica que seja uma determinada feud ou storyline, dificilmente eu trocarei por uma luta bem trabalhada e agitada.

E pra ela ser boa a esse ponto, qual seria a ordem natural dos acontecimentos?

Bom, eu consigo visualizar um esboço daquilo que seria uma luta perfeita em minha mente:

Tudo começaria com dois wrestlers no ringue (sim, apenas dois... nada de three-ways, 4-ways, ou battles royal), ao bom e velho estilo, se encarando e girando pelo quadrado por um bom tempo.

Então, ambos se aproximam e iniciam o grappling no centro, medindo forças, até um se sobressair e o outro tentar fazer mais força para compensar. Então, um destes começa a dominar usando das técnicas de submissão, lentamente, despejando um arsenal de headlocks, armlocks, torcendo os braços do oponente, que resiste bravamente e em determinado ponto, reunindo força do além consegue quebrar o domínio, e passar a ser quem comanda a contenda.

Após esse início lento, que pode se desenrolar tanto em pé como no chão, os wrestlers começariam a acelerar as coisas, distribuindo irish-whip nas cordas, com as sequências rápidas de golpes e contra-ataques tão comuns deste período da luta.

Então, só depois partiríamos para o brawling, e posteriormente para as manobras mais arriscadas, dependendo é claro dos estilos do wrestlers em questão.

O wrestler mais forte (ou o heel, dependendo da situação) então domina boa parte da luta com seus golpes que exigem força bruta, fazendo com que o público pense que não haverá escapatória para o outro participante. Ao que este, por sua vez, em um momento brilhante consegue por um segundo fazer o "reversal" que irá mudar o panorama da luta, para delírio da audiência.

Por fim, teríamos o uso das signatures moves, e é claro dos finishers dos wrestlers, criando a emoção necessária para o encerramento da luta. Enfim, depois de muito esforço, emoção e pancadaria, o grande momento em que o juiz conta até três e anuncia-se o final do espetáculo.

Assim sendo, se pegarmos essas linhas acima como uma receita de bolo, não parece tão complicado dar um grande show. Entretanto, além da qualidade e do esforço dos wrestlers que estivessem envolvidos, por melhor que procurassem exercer suas funções, nem sempre haveria a garantia que as coisas sairiam bem.

Por quê?

Porque o pro-wrestling não é tão simples e determinado quanto parece ao se analisar. Existem outros diversos factores ainda que podem influenciar o quão uma luta pode ser boa, desde o estado psicológico de um dos wrestlers, como a química entre todos os envolvidos.

Isso sem falar, no que como já dito anteriormente, cada fã tem sua ideia de perfeição em relação ao business, e não se consegue agradar a todos de uma única vez, excepto se for algo épico e fantástico que esteja por ocorrer. Fora isso, existem tantos outros fãs que querem mesmo é acompanhar uma boa história, com uma rivalidade cativante, e que possa ser resolvida da forma que melhor aprouver, dentro do ringue, aos participantes.

Para alguns, pouco importa se no ringue haverá um Hulk Hogan ou um Daniel Bryan, desde que haja algo interessante o suficiente para que estes tenham vontade acompanhar.

Eu, por minha vez, discordo desse gosto, mas não posso criticar apesar de tudo. É uma questão de procurar no pro-wrestling aquilo que você quer ver, aquilo que você espera.

Cada um faz o pro-wrestling que deseja.

Quanto a mim, prefiro continuar vendo boas lutas, e você?

Abraços.
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