O Wrestling em Revista (70)
Esta 70ª edição de "O Wrestling em Revista" marca o regresso à actividade no blogue de David Pereira, que fala sobre temas actuais, elege a figura da semana e mostra o seu rescaldo do WWE TLC....
Figura da semana
Jack Swagger
Opondo-me a um artigo recentemente escrito aqui no blogue, elejo o novo Campeão dos EUA como figura da semana.
Descansa em paz United States Championship? Os títulos do “mid card” têm tido altos e baixos ao longo dos últimos anos, é verdade que mais baixos que altos mas de vez em quando ainda nos dá bons momentos. Em 2011, Dolph Ziggler teve bons combates com Kofi Kingston, o favorito dos fãs Zack Ryder conquistou o cinto e no ano anterior Daniel Bryan proporcionou uma série de grandes combates pelo mesmo e foi um reinado com o mesmo ouro que agora é carregado por Jack Swagger que catapultou The Miz para o “main-event”. Lá porque o “All American American” levou um enxerto de porrada da maior estrela da WWE o cinto morreu? Odeio ver pessoas a exporem as suas precipitadas ideias, pergunto-me se sabem logo se um filme é bom ou não pelos seus primeiros cinco minutos?
Acima de tudo, após o falhanço como Campeão Mundial em 2010, Swagger tem uma oportunidade de fazer renascer a sua carreira e de se segurar em algo para não cair no abismo. Vamos esperar mais uns tempos para exprimir a nossa opinião sobre este reinado, OK?
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Regresso à actividade
Infelizmente para quem gosta de acompanhar os meus trabalhos na CWO e para mim que gostava que os dias tivessem 30 horas e daí mais disponibilidade, tenho estado ausente do Wrestling Notícias. A intensa actividade escolar de fim de semestre e motivos de ordem pessoal estiveram na origem desta ausência de mês e meio.
Neste período, pouco ou nada acompanhei desta nossa querida modalidade. Tenho visto os resultados da Raw e PPV’s da TNA, spoilers da Smackdown, algumas notícias mas ver espectáculos, só mesmo o TLC e os “shows” semanais da semana transacta. Até no que concerne ao wrestling nacional estou informado um pouco “por alto”, e ainda por cima, sinto o peso da responsabilidade de fazer a ponte entre as informações que saem nos sites ou nas redes sociais das promotoras e a chegada dessa informação às páginas de notícias dos mais importantes blogues nacionais, pois mais ninguém está interessado em fazê-lo. Prometo que nos próximos dias vou melhorar essa situação.
Falando do que interessa, e como não faz muito sentido responder a perguntas que me foram colocadas há quase 50 dias, irei abordar alguns assuntos da actualidade.
Um dos acontecimentos que mais tenho seguido é o regresso de Chris Jericho à WWE. Sempre que o vejo descer pela rampa fico com a esperança de ver dele algo próximo com o que era um electrizante Y2J de outrora, um tipo de personagem que faz parte à companhia porque não há ninguém que seja verdadeiramente entretido ao microfone em termos de fazer alguma comédia se The Rock estiver ausente, ou então de ser autenticamente grosseiro com os fãs, um papel de “Bad Boy” com muito sal e pimenta à mistura que Edge fazia no auge dos seus tempos como “heel”.
O que tenho visto é um Jericho que chega ao ringue e nada diz, e não vou fazer juízos de valor já, vou esperar pelo culminar desta história, isto tem explicação e ao contrário de muitos fãs, eu não criticou logo um “angle” quando ainda está no seu começo, é como criticar um filme vendo apenas os primeiros cinco minutos, é preciso ter calma. Vamos ver no que isto dá! De qualquer forma agrada-me a ideia de ser ele a vencer o Rumble.
Outro regresso que também tem dado que falar é o de Brodus Clay. Não é uma “gimmick” pioneira no “business”, mas é sempre divertido ver alguém tão grande e monstruoso fazer ironicamente coisas sensuais e mostrar surpreendentemente alguma mobilidade. Gostei de ver, mas pegando em exemplos do passado, Viscera não foi propriamente um sucesso.
É com alegria que vejo Daniel Bryan como Campeão Mundial. Julgo estar em processo de “heel turn”, espero pronunciar-me quanto a isso nas próximas semanas.
Zack Ryder finalmente venceu o Título dos EUA e CM Punk conseguiu ter um reinado como Campeão da WWE que superasse minutos, no entanto, ao que parece, as audiências não os favoreceram, sendo que no primeiro caso teve mesmo de perder o cinto, revelando um grande anti-profissionalismo ao safar-se de três “Powerbombs” de Jack Swagger. Mais que um protesto, prejudicou um colega de balneário, descredibilizando-o o “finisher” com que até o ajudou a sagrar-se Campeão Mundial em 2010. Um caso na minha opinião ainda mais grave que o de Bojinov, mas isso são histórias de outros livros.
Ainda na promotora de Vince McMahon, fico feliz pela importância dada a Dolph Ziggler, pela possibilidade de regresso de Brock Lesnar e triste por saber de nova suspensão de Evan Bourne, curiosamente, as duas aconteceram na melhor altura da sua carreira.
Quanto a TNA, tenho ficado indiferente e não procuro muito saber informações sobre o que se faz por lá sequer.
No que concerne ao wrestling nacional, o último evento do WP pareceu-me confuso e com um “booking” de recurso já que três importantes decisões foram apuradas nesse espectáculo: Quem teria poder no WP, combate pelo título e um Torneio Tarzan Taborda apenas como semi-finais e final, o que me parece pouco para um troféu a que é preciso ser dado um certo prestígio.
Sei que a WSW tem datas marcadas para Fevereiro no Infantado e a APW no próximo fim-de-semana (28 e 29 de Janeiro) vai organizar o Campeonato Europeu no Pavilhão Multiusos em Coimbra, num evento com alguns dos melhores lutadores da Europa como Joe E. Legend, Skull e Kenzo Richards, para além dos atletas nacionais e com destaque para a estreia na promotora de Shanna, conhecida como Xana nos seus tempos de WP. Vai ser um evento muito especial e eu vou ter a honra de ser o “ring anouncer”, é mesmo a não perder!
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Por hoje fico-me por aqui, espero que continuem a comentar porque foi para desfrutar da interacção com os leitores que escolhi este blogue!
Peço para que coloquem em cima da mesa temas sobre os quais gostariam de ler a minha opinião, é algo que se pode tornar bem divertido e que pode acabar sempre num agradável debate. No entanto, quero relembrar que há um limite de cinco perguntas por leitor.
