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MMA: UFC 143: Diaz vs. Condit - Antevisão + Pesagens


Se os fãs ainda estão irritados com a falta de acção no UFC On FOX 2, hoje o UFC 143 deve pagar a dívida e com juros. O tradicional Mandalay Bay Events Center, em Las Vegas, vai receber uma disputa do título de meio-médios sem Georges St-Pierre pela primeira vez desde 2006. Nick Diaz, ex-campeão do Strikeforce, disputará o título interino contra Carlos Condit, ex-campeão do WEC.....

Depois de forte campanha nas redes sociais, Fabricio Werdum está de volta à maior organização do MMA mundial. O gaúcho enfrentará o perigoso Roy Nelson na segunda luta de maior importância da noite. Este combate será precedido pelo duelo entre os meio-médios Josh Koscheck e Mike Pierce.

Outro brasileiro que estará em acção no card principal será Renan Barão. O peso galo terá o mais difícil desafio da carreira contra Scott Jorgensen, que já disputou o cinturão no WEC. Os pesos médios Ed Herman e Cliff Starks abrirão a transmissão das lutas principais do evento.

O card completo do UFC 143 é o seguinte:

Preliminar (Facebook)

Welterweight bout: Dan Stittgen vs. Stephen Thompson
Middleweight bout: Rafael Natal vs. Michael Kuiper

Preliminar (FX)

Welterweight bout: Matthew Riddle vs. Henry Martinez
Welterweight bout: Matt Brown vs. Chris Cope
Bantamweight bout: Alex Caceres vs. Edwin Figueroa
Featherweight bout: Dustin Poirier vs. Max Holloway

Principal

Middleweight bout: Ed Herman vs. Clifford Starks
Bantamweight bout: Renan Barão vs. Scott Jorgensen
Welterweight bout: Josh Koscheck vs. Mike Pierce
Heavyweight bout: Roy Nelson vs. Fabricio Werdum
Interim Welterweight Championship bout: Nick Diaz vs. Carlos Condit

------------------------------------------- Countdown -------------------------------------------



-------------------------------------------Antevisão -------------------------------------------

Nick Diaz vs. Carlos Condit

O UFC apostou em nomes para o segundo card da FOX e errou feio. Se tivesse trocado esta luta de posição com Rashad Evans-Phil Davis, a organização colheria muito mais frutos frente a novos fãs gerados pela imensa audiência do canal aberto americano.

Diaz é uma das figuras mais emblemáticas já produzidas pelo MMA. Encrenqueiro, com traços aparentes de transtornos sociais, talentoso. E apaixonado (ao seu modo) pelo que faz. Ainda muito novo, teve uma passagem de 10 lutas pelo UFC, onde saiu-se vitorioso em seis delas. Mostrava disposição, queixo de ferro e muita facilidade em ser anulado por quem o colocasse com as costas no chão. Demitido, venceu Takanori Gomi no PRIDE, mas teve a vitória revertida para no contest após ser pego no antidoping por uso de marijuana. Passou para o EliteXC e começou uma bela evolução.

Derrotado pelo boxe de KJ Noons na disputa do cinturão dos leves do EliteXC, em Novembro de 2007, Diaz engrenou uma série invicta que perdura até hoje. Mais do que as vitórias, a evolução técnica chamou atenção. O lutador que era anulado no chão passou a ostentar um jiu-jitsu tão perigoso que poucos se atrevem a quedá-lo. Quem cai na esparrela acaba finalizado, como aconteceu com Evangelista Cyborg, já no Strikeforce. O boxe, antes uma boa ferramenta ofensiva, passou a ser a principal das suas actuações. Nick tem condicionamento físico que possibilita imprimir um ritmo fortíssimo, mesmo em lutas de 25 minutos, com uma quantidade assombrosa de golpes lançados – e acertados. A revanche contra Noons e a reestreia no UFC contra BJ Penn reforçaram a certeza que trocar com Diaz requer uma boa dose de coragem.

Condit tem algumas semelhanças com Diaz na sua trajectória. Também começou muito cedo, com 18 anos. Enfrentou alguns bons nomes e foi vice-campeão no hoje lendário torneio do Rumble on the Rock, que contou com Jake Shields (que acabou campeão), além de Anderson Silva, Yushin Okami, Dave Menne e Frank Trigg. Agressivo desde sempre em pé, apresentava sérias dificuldades defensivas no chão. Passou para o Pancrase e deu início à importante série de 12 vitórias em 13 combates que carregará para o octógono no sábado. E também mostrou evolução.

A derrota para Shields na final no Havaí foi seguida pela terceira derrota por submissão na carreira. O “Assassino por Natureza” passou a dar mais ênfase aos treinos de jiu-jitsu e acabou no WEC. Finalizou os quatro oponentes iniciais, ganhou o cinturão e mostrou o velho instinto na luta final pela organização. Com a extinção da categoria, Condit chegou ao UFC com banca de futura estrela. Perdeu na estreia uma guerra para Martin Kampmann, venceu outra disputa bélica contra Jake Ellenberger e tornou-se o único a vencer o importante prospecto Rory MacDonald, numa virada antológica conseguida a sete segundos do fim do combate. As dificuldades encontradas frearam um pouco a empolgação em cima de seu nome. Foi quando então ele conseguiu dois nocautes sensacionais, um com um cruzado em cima de Dan Hardy, outro com uma joelhada voadora, sua grande marca, sobre o enorme (e então invicto) coreano Dong Hyun Kim.

Condit faria um title eliminator contra BJ Penn, enquanto Diaz disputaria o cinturão contra GSP. Após faltar a duas conferências de imprensa, Diaz perdeu a vaga para Condit e foi relegado ao title eliminator com BJ. GSP lesionou o joelho, Carlos ficou sem adversário e Diaz venceu BJ na luta principal do UFC 137. O amalucado pupilo de Cesar Gracie enfrentaria GSP neste sábado, mas a contusão do canadiano agravou-se e o UFC escalou a disputa interina com Condit, visto que o campeão só voltaria em dez meses.

Finalmente Diaz e Condit medirão forças no octógono. Para sorte do público, será num duelo de 5 rounds. Condit é um lutador mais técnico e tão feroz quanto o oponente, mas Diaz tem uma vantagem ímpar no MMA, apontada por Josh Koscheck numa entrevista: “Diaz gosta de bater e apanhar, e isso pode fazer a diferença”. O ritmo implementado por Nick é tão intenso que praticamente joga por terra qualquer tipo de plano de jogo que o adversário possa ter traçado. Diante de uma saraivada de socos que saem de todos os pontos possíveis, que atingem cabeça e corpo com a mesma eficiência e pressão, os oponentes de Diaz não têm outra alternativa senão “sair na mão”. E assim caem na armadilha do Bad Boy de Stockton.

Condit pode acertar Diaz com força, mas isso não vai intimidá-lo. Paul Daley colocou o californiano com a cara no chão em duas oportunidades e ele voltou para nocautear o britânico ainda no round inicial. Qual seria então a solução para Carlos? Sua versatilidade no kickboxing. Chutar as pernas de Nick fará com que o ritmo do oponente diminua. Deste modo, Condit terá condições de aproveitar as enormes brechas deixadas por Diaz encaixando suas joelhadas mortais ou cruzados ferozes.

Condit reúne ferramentas melhores que os últimos oponentes de Diaz. Tem condicionamento físico avantajado, sabe definir bem a distância e é versátil e pegador. Se ele não cair na armadilha de Nick, suas chances aumentam. Por ser um lutador mais inteligente que o oponente, Carlos terá que se manter frio no seu plano para aproveitar da quase inexistência de sistema defensivo de Diaz e conseguir uma vitória por decisão.

Além do cinturão interino, o vencedor levará para casa uma mota, presente dado pela Harley-Davidson, patrocinador principal do evento. Vale cinturão, vale uma moto sensacional, vale o posto de número um da actualidade. Podem acreditar que testemunharemos uma batalha épica. E que dure cinco rounds!



Roy Nelson vs. Fabricio Werdum

Werdum pediu por Brandan Schaub em seu retorno ao UFC. Recebeu um “presente” ainda mais encardido – alguém que nocauteou Schaub.

Depois de ser nocauteado na estreia do actual campeão Junior Cigano, Werdum não aceitou os termos propostos pelo UFC para renovar o contrato e saiu. Assinou com o Strikeforce e alcançou a glória. Finalizou Mike Kyle, foi campeão do ADCC em 2009, venceu uma batalha contra Antonio Pezão e conquistou uma das maiores vitórias da história do MMA, ao tirar a invencibilidade de dez anos do mito Fedor Emelianenko em pouco mais de um minuto de luta. Foi escalado para o torneio dos pesados da organização, onde estrearia fazendo o grande duelo da primeira fase com o então campeão Alistair Overeem.

Apesar de todo o hype, a luta descambou para um dos espectáculos mais dantescos já vistos no MMA. Overeem foi um rascunho de lutador e Werdum insistiu por quase quinze minutos na batalha táctica de se jogar no chão e implorar que o holandês fosse trouxa a ponto de cair em sua guarda. A luta foi tão ruim que Werdum conseguiu atingir mais golpes que Overeem na trocação – por maior que tenha sido a evolução do “Vai Cavalo” no muay thai nos últimos anos. Derrotado numa luta sem vencedores, Fabricio abriu as portas para a debandada dos pesados do Strikeforce rumo ao UFC, que vai culminar na extinção da categoria no evento menor.

Com 3-2 no UFC e o título do TUF 10, Nelson passou do status de lutador menosprezado por Dana White para respeitado por todos. Faixa preta de jiu-jitsu, poder de nocaute e capacidade de absorção de castigo dão uma ideia das características do simpático gorducho. Depois de resistir a uma carga de lenha de Cigano, Nelson novamente saiu derrotado por Frank Mir, num combate de péssimo nível, onde ambos mostraram capacidade física abaixo da crítica (Nelson tinha a desculpa de uma pneumonia que o atacara dias antes). O “Big Country” levou um aviso de Dana White, perdeu um pouco de peso e aprimorou o condicionamento físico. O resultado reflectiu-se no nocaute aplicado em Mirko Cro Cop, que mandou a lenda croata à aposentadoria do MMA.

Werdum disse que Nelson deveria se preocupar em manter sua guarda alta para não ser nocauteado. A reacção dos fãs brasileiros foi única: se Cigano não conseguiu nocautear Nelson, por que Fabricio conseguiria? As pessoas talvez ignorem o fato que Andrei Arlovski já mandou Roy para a vala no EliteXC. Isto posto, cabe lembrar que o americano é melhor que o brasileiro em pé, além de bater mais pesado. No chão, Roy é um grande lutador, mas Fabricio é um dos grandes da história. Enquanto Nelson é bom quando cai por cima, Werdum pode acabar com qualquer luta mesmo por baixo do oponente.

A grande chance do americano é aproveitar as brechas defensivas do brasileiro na trocação para nocauteá-lo ou pelo menos machucá-lo, tirando-o da luta. Werdum deve buscar as quedas para levar a luta para o solo. Se conseguir, provavelmente sairá com mais uma finalização no bolso.



Josh Koscheck vs. Mike Pierce

Com a contusão de GSP e a derrota de Fitch para Johny Hendricks, quem mais se beneficiou foi Koscheck. Depois de ser surrado duas vezes pelo campeão, o ex-TUF 1 ficou numa situação de limbo. Mas o afastamento do canadiano abre novo horizonte para Josh. E o caminho começou a ser refeito com um nocaute espectacular sobre o Hall da Fammer Matt Hughes, no UFC 135. Capaz de vencer qualquer outra pessoa na categoria, Kos vai ficar de olho vivo na luta principal da noite. Wrestler de elite, campeão nacional da Divisão I da NCAA, com poder de nocaute acima da média, sabe lutar controlando os oponentes nas quedas (como sofreram Chris Leben, Paul Daley e Anthony Johnson) ou trocando em pé. Tem 16 vitórias e 5 derrotas no MMA, com praticamente toda a carreira construída no UFC, onde chegou com 2-0.

Mas que Koscheck não pense que terá vida fácil no sábado. Fitch e Hendricks, únicos a vencerem Pierce no UFC, sofreram horrores nas lutas e chegaram a ver o fim de perto. Além destas duas derrotas, Pierce também foi batido outras duas vezes, uma delas por Mark Muñoz como peso médio, sempre por decisão. Bom wrestler, defende quedas com precisão e sabe usar suas ferramentas em pé. Vem de vitória sobre Paul Bradley no UFC On FOX 1, quando mesclou bem jabs com chutes baixos, controlando a distância. Profissional desde 2007, Mike tem cartel de 13-4, com seis vitórias no UFC.

Cada vez mais apaixonado pelo seu mata-cobra de direita, Koscheck deve tentar manter a luta em pé, táctica tradicional usada contra outros wrestlers. Por sua vez, é provável que Pierce busque a curta distância, onde ele pode se aproveitar na trocação no pocket com cotoveladas e joelhadas no clinch. Kos deve vencer por decisão, mas terá trabalho.



Renan Barão vs. Scott Jorgensen

O prospecto potiguar da Nova União, revelado por Jair Lourenço na Kimura, tem a mais incrível série invicta do UFC na actualidade. Um no contest entremeia 27 lutas vitoriosas, 10 antes e 17 depois do tiro de meta ilegal aplicado em Tico Souza em 2007. Com apenas 24 anos, profissional desde os 17, Barão pode ser visto como um mini-José Aldo dos pesos galos. Centésimo faixa preta de André Pederneiras, ele evoluiu enormemente no muay thai, adicionando um arsenal variado de joelhadas, socos e chutes aplicados num ritmo alucinado.

Renan estreou no WEC em 2010, abocanhando duas vitórias por submissão. Passou para o UFC, venceu um duro duelo com Cole Escovedo e caiu nas graças do povo com a vitória sensacional sobre o duríssimo Brad Pickett. Na ocasião, Barão aceitou sem medo a troca franca com o pegador inglês, aplicou um joelhaço sensacional em Pickett e praticamente voou em suas costas, vencendo com um mata-leão no UFC 138, na casa do oponente. Apesar de ter durado apenas quatro minutos, o combate foi premiado como o melhor daquela edição.

Jorgensen será um passo ainda maior para o jovem de Natal. Wrestler competente, all-american pela Boise State University, que imprime ritmo intenso em seus combates, o americano tem maior experiência que o oponente, apesar de ter metade das lutas. Com cartel de 13-4, Scott fez 10 combates no WEC e mais dois no UFC. Na antiga organização, venceu sete e foi o último desafiante de Dominick Cruz, na penúltima luta da história do WEC.

Diferente dos outros oponentes de Renan, o americano reúne condições de quedá-lo, deixando o brasileiro em situação adversa no chão. Caso isso aconteça, será mais um belo teste para o brasileiro se firmar como candidato ao posto de desafiante de Dominick Cruz. Por outro lado, Barão é dono de um versátil arsenal de ataques em pé, o que provavelmente deixará Jorgensen ocupado, minando o gás do americano. Mesmo se Scott conseguir quedar o brasileiro, terá que tomar cuidado e não dar brechas para não ser finalizado.

O americano pode até colocar alguma pressão no começo da luta. Se Jorgensen não capitalizar uma eventual chance, deve terminar nocauteado ou finalizado na primeira metade do combate.



Ed Herman vs. Clifford Starks

Herman lesionou seriamente o joelho na derrota para Aaron Simpson. A contusão foi tão grave que, além da derrota, rendeu uma cirurgia reparadora e quase dois anos de inactividade para o cabeça-vermelha. Recuperado, ele voltou com um nocaute em menos de um minuto sobre Tim Credeur em Junho. Dois meses depois, pegou o neozelandês Kyle Noke numa heel hook invertida, também no primeiro round, que só não levou o bónus de submissão da noite no UFC Live 5 porque Dana White estava na pilha de homenagear Chris Lytle, que estava se aposentando. Ex-participante do TUF-3, Herman tem cartel de 19-8, com um irregular 6-5 pelo UFC.

Companheiro de equipe de Cain Velasquez na prestigiada Arizona State University, Starks é um wrestler com boa capacidade de aplicar quedas. Depois de fazer carreira no Rage In The Cage, foi contratado ainda invicto pelo UFC. Na maior organização do mundo, estreou no UFC 137 contra Dustin Jacoby, dominando-o nos três rounds e vencendo por decisão unânime numa luta lenta e chata.

Starks bateu Jacoby usando um plano de jogo conservador. Se repetir a táctica no sábado, terá sérios problemas. Para ele, manter a luta em pé seria a melhor opção, mas mesmo assim, nada garantido. Herman pode nocauteá-lo ou conduzir o combate ao chão, onde impõe um ritmo forte a procura das melhores posições para finalizar. Mesmo que o wrestler consiga deixar Ed com as costas no chão, é bom que esteja em dia com passagem de guarda. Ao tentar montar, Noke foi surpreendido por uma chave de perna sensacional de Ed, que deve vencer novamente.

No que toca ao card preliminar, as lesões prejudicaram muito a formação do card. E se desta vez não teremos muitos nomes conhecidos nas preliminares, contamos com muitas estreias que podem tornar as lutas mais animadas.

O mineiro Rafael Sapo volta ao octógono após contusão contra o estreante holandês Michael Kuiper em um explosivo desafio de médios. O prospecto peso pena Dustin Poirier recebe o novato Max Holloway. A divisão dos meio-médios, que verá seu cinturão interino entregue após a luta principal, hospedará três duelos neste undercard: Matt Brown contra Chris Cope, Matt Riddle e o estreante Henry Martinez e o duelo entre os calouros Daniel Stittgen e Stephen Thompson. Teremos ainda a luta entre os galos Alex Caceres e Edwin Figueroa.

Antevisão original de MMA-Brasil e Globo.com

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Mesmo com a presença do polémico Nick Diaz, quem atraiu as atenções na pesagem oficial do UFC 143 foi Mike Pierce. Adversário de Josh Koscheck, o americano vestiu uma peruca loira para fazer uma imitação do rival e acabou deixando-o irritado. Na hora da encarada, Koscheck chegou bem perto de Pierce, e os dois logo foram separados pelo presidente da organização, Dana White, antes que pudessem chegar às vias de fato.

Nick Diaz, por sua vez, não passou despercebido. O peso-meio-médio, que vai disputar o cinturão interino da divisão, não cumprimentou seu adversário, Carlos Condit, após ambos baterem o peso na balança do UFC.

O único a não bater o peso de sua respectiva categoria na primeira tentativa foi o peso-galo americano Alex Caceres. Ele precisou tirar a cueca, enquanto Dana White tampava a visão da plateia com uma toalha, para conseguiu chegar à marca.

Os três brasileiros bateram o peso sem problemas. O peso-pesado Fabrício Werdum marcou 111,6kg, exactamente a mesma coisa que seu oponente, o americano Roy Nelson. O peso-galo Renan Barão estava com 61,7kg, pouco a mais que Scott Jorgensen (61,kg). E o peso-médio Rafael "Sapo" Natal, que entrou com a camisa do Cruzeiro, pesou 84,4kg, quase 1,5kg a mais do que seu rival, Michael Kuiper (83kg).

Nick Diaz (76,7kg) x Carlos Condit (76,7kg)
Roy Nelson (111,6kg) x Fabrício Werdum (111,6kg)
Josh Koscheck (77,1kg) x Mike Pierce (77,1kg)
Renan Barão (61,7kg) x Scott Jorgensen (61,2kg)
Ed Herman (83,9kg) x Clifford Starks (83,9kg)

Dustin Poirier (66,2kg) x Max Holloway (65,3kg)
Alex Caceres (61,7kg) x Edwin Figueroa (61,2kg)
Matt Brown (77,6kg) x Chris Cope (77,6kg)
Matt Riddle (77,7kg) x Henry Martinez (76,7kg)
Rafael "Sapo" Natal (84,4kg) x Michael Kuiper (83kg)
Dan Stittgen (77,1kg) x Stephen Thompson (77,5kg)

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