Toda verdade sobre Ric Flair - Parte V
Quem assistiu ao filme “The Wrestler” e conhecer minimamente este negócio que é o wrestling percebe que o filme é um retrato quase fidedigno do modo de vida de muitas estrelas do passado do wrestling. Muitos ou caíram no pesadelo das drogas ou afundaram-se financeiramente e tentam sobreviver seja de que modo for, contudo há quem esteja financeiramente arruinado e continue a esbanjar como se não houvesse amanhã e essa pessoa é Ric Flair....
Um artigo estrito por Shane Ryan no GrantLand.com um site afiliado da ESPN intitulado de The Wrestler in Real Life, aborda e escamoteia todos os escândalos de Ric Flair nas últimas duas décadas, os problemas com as suas ex-mulheres, a fuga ao fisco, os dividias, as penhoras e o facto deste que muitos dizem ser o melhor de sempre ainda estar no activo, mesmo sofrendo de um problema cardíaco. Este é um artigo perigoso que Flair até ameaçou avançar para tribunal, contudo tudo que é dito no artigo está comprovado em tribunal e até em partes da autobiografia de Ric.
Aqui fica a tradução da quinta parte do artigo.
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Quando o processo de divórcio estava concluído cada apólice que tinha sido fornecida a Elizabeth nenhuma delas tinha um valor próximo do valor de pagamento proposto. Fliehr ficou sem seguro de saúde (numa altura em que ele de dia para dia ficava mais instável) e com um uma perda de dinheiro a rodar os 270 mil dólares.
Mas isto não terminou por aqui. Se era fácil para Storick vender seguros de saúde, porque é que ele também não vendeu as anuidades também? Uma anuidade é um investimento de mercado com a ideia que numa data específica se receberá dividendos anuais, Muitos investidores usam-nas como um seguro quando se reforma, mas o ponto fulcral das anuidades é que o lucro não é rápido. O beneficiário não tem um benefício imediato e tirar dinheiro cedo de mais acarreta muitas vezes penalizações.
Ao dizer a Elizabeth que as anuidades eram bons substitutos para as poupanças, Storick convenceu o casal a comprar 12 anuidades por 1,24 milhões de dólares entre 1994 e 2003.
Num caso em particular em 2003, ele convenceu Elizabeth a usar dinheiro emprestado pela mãe de Fliehr para comprar mais duas anuidades num valor global de 700 mil dólares. Ele só não disse que as unidades eram talvez o pior investimento que se pode ter para questões de débito uma vez que demoram a ser pagas. Para piorar, no fim o IRS levaria o dinheiro quase todo para pagamento de juros pelas dívidas de Fliehr.
No início de 2000, Storick disse que para usar 150 mil dólares que ela fez com as vendas dos ginásios de Fliehr num fundo mútuo. Este conselho, quase absurdo fez com que ela perde-se 53 mil dólares no mercado de valores em 2003.
Após o divórcio, Fliehr recebeu menos de 150 mil dólares em anuidades, após um investimento inicial de 1,24 milhões de dólares.
Storick não conseguiu manter os Fliehrs só para si. Em 1999, apresenta ao casal Peter Writh, aquele que mais tarde processaria o casal por trabalho não pago. Em menos de um ano, Storick e Writh convenceram Fliehr a investir 220 mil dólares num projecto comercial do estado. O passo seguinte foi outros investimentos de 142 mil dólares e de 101 mil. Uma serie de jogadas de Writh se seguiriam (incluindo a construção de um novo escritório para a sua empresa Testa & Writh por um preço irrisório). Na altura do divórcio, Fliehr não teve o retorno dos investimentos nas propriedades e tinha perdido quase 150 mil dólares.
Fliehr processaria os dois, tendo chegado a um acordo fora de tribunal por 230 mil dólares. 60 mil foram gastos com os advogados e os restantes 270 mil que sobraram foram para pagar parte dos 708 mil dólares da pensão de alimentos a Elizabeth que ele devia.
Após estes episódios todos, Elizabeth Fliehr ainda considerava Scott Storick um bom amigo.
2008:
Um clube de golf de Charlote, o The Tournament Players Club of Piper Glen recebe 5 mil dólares apos julgamento contra Fliehr por falhar o pagamento de quotas.
Blair Academy, uma escola privada de New Jersey na qual estudava Rey, recebe por decisão judicial 33 mil dólares por falha nos pagamentos das prestações mensais.
Chris Porter processa Fliehr pelos empréstimos não pagos de 115 e 140 mil dólares.
A resposta de Fliehr ao processo é que Porter o terá convencido a abrir uma empresa de nome Ric Flair Finance que cujo objectivo “era usar a popularidade de Fliehr de forma a criar uma empresa de amortizações e empréstimos. ”Porter terá dito a Fliehr que não precisavam de licença para abrir uma empresa online, o que poderá levar a que se ganha-se e não tivesse de pagar impostos. Fliehr anunciou a empresa em várias emissões da WWE e antes de uma corrida da NASCAR em Delaware. Quando a RFF foi lançada, “o modelo de negócio era completamente ilegal” e o estado da Carolina do Norte rapidamente fechou-a.
C&G Leasing processa Fliehr no valor de 130 mil dólares mais juros por um empréstimo para alugar material de ginásio. Na resposta aos advogados da C&C, Fliehr disse que não podia pagar para já o que lhes devia. “Eu pagarei a dividia mas não o posso fazer já, pois tenho outras coisas a resolver primeiro. Irei a tribunal na próxima terça-feira para o meu divórcio. O meu primeiro divórcio custou-me 5 milhões de dólares e este também me custará muito.”
William K. Diehl, antigo advogado de Fisher exige a este 180 mil dólares em honorários. “ No passado prometeste-me que me pagavas, mas falhas-te a promessa” disse Diehl numa carta. “ Quero que me digas detalhadamente quais são as tuas obrigações com Beth. Disseste ontem que ela estava optimista por teres deixado a Tiffany e que queria que tu voltasses para casa. Boa ideia!”~
A carta também revela que Fliehr assinou um contrato de consultadoria com a WWE e que estava previsto começar um reality show.
Em Agosto, Fliehr chega a um acordo com a Conbraco. Como forma de pagar o empréstimo de 185 mil dólares não pagos, Fliehr põe dois títulos de wrestling, um equipamento de wrestling, um Rolex oferecido por Shawn Michaels com a frase “To Be The Man”, revistas antigas, um poster autografado de Michael Jordan, um póster de Fliehr e Vince McMahon e todos os ganhos que pudesse ter do processo Storick (desse processo nunca recebeu nada, pois o dinheiro ganho foi para a pensão de alimentos de Elizabeth).
Em Setembro, Fliehr envolve-se numa rixa com o namorado de 23 anos da sua filha Ashley num apartamento em Chapel Hill, N.C. Quando os agentes da autoridade chegaram ao apartamento, encontraram Fliehr ensanguentado e todo negro numa cama. Eles disseram que a sova “estava à vista de todos” e que Fliehr “só queria que tido fosse esquecido”. A Associated Press reportou que Ashley “tinha ficado agressiva e tinha pontapeado um agente”, tendo sido acusa de resistência à autoridade.
Mas isto não terminou por aqui. Se era fácil para Storick vender seguros de saúde, porque é que ele também não vendeu as anuidades também? Uma anuidade é um investimento de mercado com a ideia que numa data específica se receberá dividendos anuais, Muitos investidores usam-nas como um seguro quando se reforma, mas o ponto fulcral das anuidades é que o lucro não é rápido. O beneficiário não tem um benefício imediato e tirar dinheiro cedo de mais acarreta muitas vezes penalizações.
Ao dizer a Elizabeth que as anuidades eram bons substitutos para as poupanças, Storick convenceu o casal a comprar 12 anuidades por 1,24 milhões de dólares entre 1994 e 2003.
Num caso em particular em 2003, ele convenceu Elizabeth a usar dinheiro emprestado pela mãe de Fliehr para comprar mais duas anuidades num valor global de 700 mil dólares. Ele só não disse que as unidades eram talvez o pior investimento que se pode ter para questões de débito uma vez que demoram a ser pagas. Para piorar, no fim o IRS levaria o dinheiro quase todo para pagamento de juros pelas dívidas de Fliehr.
No início de 2000, Storick disse que para usar 150 mil dólares que ela fez com as vendas dos ginásios de Fliehr num fundo mútuo. Este conselho, quase absurdo fez com que ela perde-se 53 mil dólares no mercado de valores em 2003.
Após o divórcio, Fliehr recebeu menos de 150 mil dólares em anuidades, após um investimento inicial de 1,24 milhões de dólares.
Storick não conseguiu manter os Fliehrs só para si. Em 1999, apresenta ao casal Peter Writh, aquele que mais tarde processaria o casal por trabalho não pago. Em menos de um ano, Storick e Writh convenceram Fliehr a investir 220 mil dólares num projecto comercial do estado. O passo seguinte foi outros investimentos de 142 mil dólares e de 101 mil. Uma serie de jogadas de Writh se seguiriam (incluindo a construção de um novo escritório para a sua empresa Testa & Writh por um preço irrisório). Na altura do divórcio, Fliehr não teve o retorno dos investimentos nas propriedades e tinha perdido quase 150 mil dólares.
Fliehr processaria os dois, tendo chegado a um acordo fora de tribunal por 230 mil dólares. 60 mil foram gastos com os advogados e os restantes 270 mil que sobraram foram para pagar parte dos 708 mil dólares da pensão de alimentos a Elizabeth que ele devia.
Após estes episódios todos, Elizabeth Fliehr ainda considerava Scott Storick um bom amigo.
2008:
Um clube de golf de Charlote, o The Tournament Players Club of Piper Glen recebe 5 mil dólares apos julgamento contra Fliehr por falhar o pagamento de quotas.
Blair Academy, uma escola privada de New Jersey na qual estudava Rey, recebe por decisão judicial 33 mil dólares por falha nos pagamentos das prestações mensais.
Chris Porter processa Fliehr pelos empréstimos não pagos de 115 e 140 mil dólares.
A resposta de Fliehr ao processo é que Porter o terá convencido a abrir uma empresa de nome Ric Flair Finance que cujo objectivo “era usar a popularidade de Fliehr de forma a criar uma empresa de amortizações e empréstimos. ”Porter terá dito a Fliehr que não precisavam de licença para abrir uma empresa online, o que poderá levar a que se ganha-se e não tivesse de pagar impostos. Fliehr anunciou a empresa em várias emissões da WWE e antes de uma corrida da NASCAR em Delaware. Quando a RFF foi lançada, “o modelo de negócio era completamente ilegal” e o estado da Carolina do Norte rapidamente fechou-a.
C&G Leasing processa Fliehr no valor de 130 mil dólares mais juros por um empréstimo para alugar material de ginásio. Na resposta aos advogados da C&C, Fliehr disse que não podia pagar para já o que lhes devia. “Eu pagarei a dividia mas não o posso fazer já, pois tenho outras coisas a resolver primeiro. Irei a tribunal na próxima terça-feira para o meu divórcio. O meu primeiro divórcio custou-me 5 milhões de dólares e este também me custará muito.”
William K. Diehl, antigo advogado de Fisher exige a este 180 mil dólares em honorários. “ No passado prometeste-me que me pagavas, mas falhas-te a promessa” disse Diehl numa carta. “ Quero que me digas detalhadamente quais são as tuas obrigações com Beth. Disseste ontem que ela estava optimista por teres deixado a Tiffany e que queria que tu voltasses para casa. Boa ideia!”~
A carta também revela que Fliehr assinou um contrato de consultadoria com a WWE e que estava previsto começar um reality show.
Em Agosto, Fliehr chega a um acordo com a Conbraco. Como forma de pagar o empréstimo de 185 mil dólares não pagos, Fliehr põe dois títulos de wrestling, um equipamento de wrestling, um Rolex oferecido por Shawn Michaels com a frase “To Be The Man”, revistas antigas, um poster autografado de Michael Jordan, um póster de Fliehr e Vince McMahon e todos os ganhos que pudesse ter do processo Storick (desse processo nunca recebeu nada, pois o dinheiro ganho foi para a pensão de alimentos de Elizabeth).
Em Setembro, Fliehr envolve-se numa rixa com o namorado de 23 anos da sua filha Ashley num apartamento em Chapel Hill, N.C. Quando os agentes da autoridade chegaram ao apartamento, encontraram Fliehr ensanguentado e todo negro numa cama. Eles disseram que a sova “estava à vista de todos” e que Fliehr “só queria que tido fosse esquecido”. A Associated Press reportou que Ashley “tinha ficado agressiva e tinha pontapeado um agente”, tendo sido acusa de resistência à autoridade.
