MMA: UFC on FX: Alves vs. Kampmann - Antevisão + Pesagens
O UFC desembarca pela terceira vez na Austrália, para o segundo evento emitido no canal FX, mostrando pela primeira vez na história da organização, lutas de pesos moscas.
O UFC On FX 2, que acontece na Allphones Arena em Sydney será liderado pelo bombástico duelo de meio-médios entre o ex-contender Thiago Pitbull e o ex-peso médio dinamarquês Martin Kampmann.
O evento terá também as duas semifinais do torneio dos moscas, que vai definir o primeiro campeão da categoria…. Numa das disputas, o americano Joseph Benavidez dará as boas vindas ao japonês Yasuhiro Urushitani. A lutar pela outra vaga na final, teremos os americanos Demetrious Johnson e Ian McCall.
Completa o card principal do evento, o americano Court McGee, vencedor do TUF 11 contra o perigoso cipriota Constantinos Philippou numa luta de pesos médios.
O UFC On FX 2, que acontece na Allphones Arena em Sydney será liderado pelo bombástico duelo de meio-médios entre o ex-contender Thiago Pitbull e o ex-peso médio dinamarquês Martin Kampmann.
O evento terá também as duas semifinais do torneio dos moscas, que vai definir o primeiro campeão da categoria…. Numa das disputas, o americano Joseph Benavidez dará as boas vindas ao japonês Yasuhiro Urushitani. A lutar pela outra vaga na final, teremos os americanos Demetrious Johnson e Ian McCall.
Completa o card principal do evento, o americano Court McGee, vencedor do TUF 11 contra o perigoso cipriota Constantinos Philippou numa luta de pesos médios.
O card completo do UFC On FX 2 é o seguinte:
Preliminar (Facebook)
Heavyweight bout: Oli Thompson vs. Shawn Jordan
Preliminar (Fuel TV)
Featherweight bout: Mackens Semerzier vs. Daniel Pineda
Welterweight bout: TJ Waldburger vs. Jake Hecht
Middleweight bout: Kyle Noke vs. Andrew Craig
Featherweight bout: Cole Miller vs. Steven Siler
Light Heavyweight bout: Anthony Perosh vs. Nick Penner
Light Heavyweight bout: James Te Huna vs. Aaron Rosa
Principal
Middleweight bout: Court McGee vs. Constantinos Philippou
Flyweight bout: Demetrious Johnson vs. Ian McCall
Flyweight bout: Joseph Benavidez vs. Yasuhiro Urushitani
Welterweight bout: Thiago Alves vs. Martin Kampmann
-------------------------------------------Antevisão ------------------------------------------
Thiago Alves vs. Martin Kampmann
Era uma vez um meio-médio jovem, enorme, extremamente agressivo, com excelente defesa de quedas, que alvoroçou o MMA com nocautes e punições sensacionais, mandando até mesmo o então melhor lutador de todos os tempos da categoria para a vala (Matt Hughes). Com 9-2 no UFC, 7 nocautes e 7 triunfos seguidos (e um “peso não batido” e um doping por diurético), Pitbull finalmente teve sua chance de disputar o cinturão. Deu de cara com Georges St-Pierre, foi arremessado ao solo 11 vezes em 25 minutos, foi superado inclusive em pé por um adversário com a virilha estourada na metade da luta e saiu derrotado numa das maiores sovas em lutas por cinturão que o UFC já viu.
A recuperação foi marcada contra Jon Fitch, na chance de vingar uma derrota anterior. Mas Thiago primeiro viu a luta ser adiada por um susto num exame médico, depois acabou detido pelo jogo do adversário, novamente depois de não bater o peso. O Pitbull continuou domesticado na vitória burocrática sobre o limitado John Howard e na derrota inesperada para Rick Story, até finalmente se libertar na última apresentação, a primeira vitória por finalização na carreira sobre o estreante Papy Abedi. Aos 28 anos, com cartel de 19-8, 11-5 no UFC, o cearense parece finalmente ter resolvido seus problemas com a balança e com a instabilidade.
Kampmann traçou um caminho diferente no UFC, mas igualmente tortuoso. Estreou como peso médio em 2006. Depois de 4-0 na maior organização do mundo, foi nocauteado por Nate Marquardt e decidiu baixar de categoria. Fez 4-1 como meio-médio, com uma derrota para Paul Daley e uma vitória sobre o actual campeão interino Carlos Condit. Com 8-2 em duas divisões, estava posicionando seu nome entre os principais concorrentes quando sofreu duas derrotas difíceis de digerir. Foi superado por Jake Shields no UFC 121, em luta que muitos lhe apontaram vitória. Em seguida, foi garfado contra Diego Sanchez na luta principal do UFC Live 3.
A “vingança” veio na última apresentação, quando usou seus contragolpes, domínio no clinch e recuperação rápida de quedas contra Rick Story, vencido no UFC 139 em decisão dividida que poderia muito bem ter tido resultado oposto, haja vista os elementos que julgam lutas de MMA nos EUA. O “Hitman” tem 29 anos, retrospecto profissional de 18-5, 9-4 pelo UFC, e muita vontade de reocupar o bolo de top contenders na divisão.
O grande factor que pode decidir a luta a favor do dinamarquês é o conhecido problema de falta de gás do brasileiro. Numa luta principal, marcada para cinco rounds, a situação de Pitbull ficaria prejudicada conforme a luta passasse dos quinze minutos de duração. O problema (para Kampmann) é que este ainda será um duelo de três rounds. Neste caso, o panorama muda bastante.
Kampmann traçou um caminho diferente no UFC, mas igualmente tortuoso. Estreou como peso médio em 2006. Depois de 4-0 na maior organização do mundo, foi nocauteado por Nate Marquardt e decidiu baixar de categoria. Fez 4-1 como meio-médio, com uma derrota para Paul Daley e uma vitória sobre o actual campeão interino Carlos Condit. Com 8-2 em duas divisões, estava posicionando seu nome entre os principais concorrentes quando sofreu duas derrotas difíceis de digerir. Foi superado por Jake Shields no UFC 121, em luta que muitos lhe apontaram vitória. Em seguida, foi garfado contra Diego Sanchez na luta principal do UFC Live 3.
A “vingança” veio na última apresentação, quando usou seus contragolpes, domínio no clinch e recuperação rápida de quedas contra Rick Story, vencido no UFC 139 em decisão dividida que poderia muito bem ter tido resultado oposto, haja vista os elementos que julgam lutas de MMA nos EUA. O “Hitman” tem 29 anos, retrospecto profissional de 18-5, 9-4 pelo UFC, e muita vontade de reocupar o bolo de top contenders na divisão.
O grande factor que pode decidir a luta a favor do dinamarquês é o conhecido problema de falta de gás do brasileiro. Numa luta principal, marcada para cinco rounds, a situação de Pitbull ficaria prejudicada conforme a luta passasse dos quinze minutos de duração. O problema (para Kampmann) é que este ainda será um duelo de três rounds. Neste caso, o panorama muda bastante.
O dinamarquês é um oponente bem diferente de Abedi – mais técnico, experiente e versátil do que o sueco-congolês. Kampmann é excelente contragolpeador, mas o ritmo de Pitbull não dá muitas brechas para isto, se o cearense estiver em seus melhores dias. Thiago é capaz de terminar uma luta de qualquer ponto, mas a segurança pede que o europeu tente mantê-lo controlado no clinch, repetindo a táctica de Story. Deste modo, ele poderá reduzir o gás e diminuir o ímpeto de Alves.
Como Martin não é um wrestler de elite como GSP ou Fitch, a tarefa de encoleirar o Pitbull será complexa. O negócio então é torcer pro soco na cara comer solto nesta luta. Com dois strikers deste nível, é quase garantia de boa luta. É provável que a maior potência de Alves prevaleça sobre as boas combinações de Kampmann. Se controlar bem o ritmo e a distância, o brasileiro deve vencer por nocaute ou decisão.
Como Martin não é um wrestler de elite como GSP ou Fitch, a tarefa de encoleirar o Pitbull será complexa. O negócio então é torcer pro soco na cara comer solto nesta luta. Com dois strikers deste nível, é quase garantia de boa luta. É provável que a maior potência de Alves prevaleça sobre as boas combinações de Kampmann. Se controlar bem o ritmo e a distância, o brasileiro deve vencer por nocaute ou decisão.
Joseph Benavidez vs. Yasuhiro Urushitani
Faz tempo que não se via um lutador tão favorito num combate no UFC. No caso do americano, o favoritismo se estende ao título da nova categoria.
Somando as participações no WEC e no UFC, sempre como peso galo, Benavidez acumula retrospecto altamente respeitável de 7-2, derrotado apenas quando esteve diante do actual campeão Dominick Cruz. Apontado como top 3 da divisão de cima, mas sem o menor apelo para outro title shot, o nanico integrante da Team Alpha Male foi o maior beneficiado com a criação da divisão dos pesos moscas.
Somando as participações no WEC e no UFC, sempre como peso galo, Benavidez acumula retrospecto altamente respeitável de 7-2, derrotado apenas quando esteve diante do actual campeão Dominick Cruz. Apontado como top 3 da divisão de cima, mas sem o menor apelo para outro title shot, o nanico integrante da Team Alpha Male foi o maior beneficiado com a criação da divisão dos pesos moscas.
Aos 27 anos, cartel de 15-2, dono de um wrestling de enorme eficiência, óptimas finalizações, trocação veloz e ritmo alucinado, o principal parceiro de treinos de Urijah Faber já submeteu os faixas pretas Miguel Torres e Wagnney Fabiano, além de ter nocauteado o ex-campeão do ADCC Rani Yahia. Os demais oponentes, batidos por decisão, foram normalmente dominados por 15 minutos. Ou seja, apenas Cruz lhe deu trabalho.
Ilustre desconhecido no Ocidente, ex-campeão mundial do Shooto, profissional há onze anos, 35 de idade, dono de retrospecto de 19-4-6 (empates são resultados normais no Shooto japonês), Urushitani possui vitórias sobre o vencedor do TUF 14 John Dodson e o experiente japonês black power Mamoru Yamaguchi. É um striker por natureza, daqueles que dificilmente leva uma luta para o chão. Mas não pense que isso o torna um Edson Barboza da vida. Lutador extremamente metódico, possui punhos rápidos, excelente jab, mas baixo poder de nocaute – o que é até normal para esta categoria. Outra óptima ferramenta de seu não tão vasto repertório é o cruzado de direita, golpe que costuma fazer sucesso em lutadores canhotos como ele, devido ao factor surpresa.
Benavidez já era um dínamo com 61kg, imagine então o ritmo que o camaradinha empregará depois de bater 6kg a menos, espalhados em, com muito boa vontade, em 1,60m. Contra Urushitani, que tem como padrão começar suas lutas de modo lento, estudando o adversário, isto será provavelmente seu maior trunfo, junto com a luta olímpica. Se Benavidez for o lutador de sempre, vai começar o duelo como um louco, encurtando os espaços, capturando o japonês no clinch e arremessando-o ao solo. Rápido como um preá, Joe-B-Wan Kenobi vai voar no pescoço do oponente para estrangulá-lo com uma guilhotina ainda no round inicial.
Para evitar a tragédia, Urushitani deve usar os chutes baixos e aproveitar a envergadura para lançar muitos jabs, impedindo a aproximação de Benavidez a fim de conquistar (mais) uma vitória por decisão. Como isso é muito difícil de fazer se você não é Dominick Cruz, fiquemos com a opção do parágrafo de cima.
Ilustre desconhecido no Ocidente, ex-campeão mundial do Shooto, profissional há onze anos, 35 de idade, dono de retrospecto de 19-4-6 (empates são resultados normais no Shooto japonês), Urushitani possui vitórias sobre o vencedor do TUF 14 John Dodson e o experiente japonês black power Mamoru Yamaguchi. É um striker por natureza, daqueles que dificilmente leva uma luta para o chão. Mas não pense que isso o torna um Edson Barboza da vida. Lutador extremamente metódico, possui punhos rápidos, excelente jab, mas baixo poder de nocaute – o que é até normal para esta categoria. Outra óptima ferramenta de seu não tão vasto repertório é o cruzado de direita, golpe que costuma fazer sucesso em lutadores canhotos como ele, devido ao factor surpresa.
Benavidez já era um dínamo com 61kg, imagine então o ritmo que o camaradinha empregará depois de bater 6kg a menos, espalhados em, com muito boa vontade, em 1,60m. Contra Urushitani, que tem como padrão começar suas lutas de modo lento, estudando o adversário, isto será provavelmente seu maior trunfo, junto com a luta olímpica. Se Benavidez for o lutador de sempre, vai começar o duelo como um louco, encurtando os espaços, capturando o japonês no clinch e arremessando-o ao solo. Rápido como um preá, Joe-B-Wan Kenobi vai voar no pescoço do oponente para estrangulá-lo com uma guilhotina ainda no round inicial.
Para evitar a tragédia, Urushitani deve usar os chutes baixos e aproveitar a envergadura para lançar muitos jabs, impedindo a aproximação de Benavidez a fim de conquistar (mais) uma vitória por decisão. Como isso é muito difícil de fazer se você não é Dominick Cruz, fiquemos com a opção do parágrafo de cima.
Demetrious Johnson vs. Ian McCall
Luta que vai marcar a estreia dos pesos moscas no UFC colocará o ex-desafiante dos galos diante do número um do mundo da nova divisão.
Quando estava no WEC, Johnson aparentava ser apenas mais um, tanto que foi lançado contra “Kid” Yamamoto, na estreia de ambos no UFC, para testar o japonês. Em seguida, novamente como azarão, encarou o ex-campeão do WEC Miguel Torres. Os dois experientes adversários sucumbiram ao jogo de quedas, controle posicional e giro alto do Supermouse. As duas vitórias, somadas a outro par no WEC, renderam o title shot contra Dominick Cruz.
Como não poderia ser diferente, Demetrious entrou no UFC Live 6 como forte azarão. E, mais uma vez, surpreendeu muita gente ao se tornar o lutador que mais deu trabalho a Cruz durante seu reinado. Mais até do que Urijah Faber dera no UFC 132 ou Benavidez, no WEC 50. Diferente das outras lutas, Johnson usou mais a trocação, conseguiu por algumas vezes imprensar Cruz contra a grade e acertou diversas combinações. Acabou derrotado pelo wrestling do campeão, mas saiu valorizadíssimo do octógono. Agora com 25 anos e cartel de 14-2, Johnson assume o posto de favorito a disputar a final do minitorneio contra Benavidez.
Quando estava no WEC, Johnson aparentava ser apenas mais um, tanto que foi lançado contra “Kid” Yamamoto, na estreia de ambos no UFC, para testar o japonês. Em seguida, novamente como azarão, encarou o ex-campeão do WEC Miguel Torres. Os dois experientes adversários sucumbiram ao jogo de quedas, controle posicional e giro alto do Supermouse. As duas vitórias, somadas a outro par no WEC, renderam o title shot contra Dominick Cruz.
Como não poderia ser diferente, Demetrious entrou no UFC Live 6 como forte azarão. E, mais uma vez, surpreendeu muita gente ao se tornar o lutador que mais deu trabalho a Cruz durante seu reinado. Mais até do que Urijah Faber dera no UFC 132 ou Benavidez, no WEC 50. Diferente das outras lutas, Johnson usou mais a trocação, conseguiu por algumas vezes imprensar Cruz contra a grade e acertou diversas combinações. Acabou derrotado pelo wrestling do campeão, mas saiu valorizadíssimo do octógono. Agora com 25 anos e cartel de 14-2, Johnson assume o posto de favorito a disputar a final do minitorneio contra Benavidez.
Seu oponente na sexta-feira, Ian McCall, é daqueles personagens únicos. Dono de um simpático bigodão, paixão declarada por chiuauas e o apelido de Uncle Creepy, personagem de uma revista em quadrinhos de terror, é impossível não simpatizar com a peça, principalmente depois de saber pelo que o camarada passou.
Depois de atuar em eventos nanicos no México, Havaí e Califórnia, Ian assinou com o WEC em 2007 para lutar como peso galo e estreou nocauteando Coty Wheeler, no WEC 30. Sentindo-se o tal, afundou-se pesadamente nas drogas, chegando ao ponto apenas de parar uma semana antes das lutas, para não ser pego no antidoping. O resultado não poderia ser pior: de modo absolutamente vexatório, foi batido por Charlie Valencia no WEC 31, depois de levar um violento knockdown seguido de um não menos potente suplex, outro knockdown e uma guilhotina, tudo em pouco mais de 3 minutos. E os problemas se seguiam.
Voltou ao octógono no WEC 38, derrotado por Dominick Cruz, depois de chegar a acordar num hospital por overdose de OxyContin, Alprazolam e GHB, tipo de ecstasy líquido utilizado nos golpes “Boa Noite Cinderela”. Perdeu então o emprego e a liberdade. Sentenciado a três anos de prisão em 2009, McCall conseguiu trocar a pena por tratamento. E a rehab o trouxe de volta ao mundo dos vivos, para uma memorável campanha em 2011.
Depois de voltar vencendo um escada qualquer, McCall mudou-se para o Tachi Palace Fights, casa dos melhores pesos moscas do mundo. Chegou como quem não quer nada, totalmente desacreditado, e trocou porrada pra valer, como se lutasse pela vida. E o melhor, mostrando a evolução obtida nos treinos de muay thai com Colin Oyama e jiu-jitsu com Givanildo Santana, o Colecionador de Braços.
Primeiro McCall surpreendeu meio mundo ao tirar a invencibilidade do então número um da categoria, o potiguar Jussier Formiga, derrotado no TPF 8. Outro que perdeu pela primeira vez foi Dustin Ortiz, top 5 da categoria, superado no TPF 9. No evento seguinte, finalizou o então campeão Darrel Montague, capturou o posto de número um do mundo e foi nomeado integrante do All-Violence Team e premiado com o Retorno do Ano de 2011 pelo Sherdog. Detalhe: é uma questão de tempo até que Formiga, Ortiz e Montague passem a fazer parte do plantel de moscas do UFC.
Primeiro McCall surpreendeu meio mundo ao tirar a invencibilidade do então número um da categoria, o potiguar Jussier Formiga, derrotado no TPF 8. Outro que perdeu pela primeira vez foi Dustin Ortiz, top 5 da categoria, superado no TPF 9. No evento seguinte, finalizou o então campeão Darrel Montague, capturou o posto de número um do mundo e foi nomeado integrante do All-Violence Team e premiado com o Retorno do Ano de 2011 pelo Sherdog. Detalhe: é uma questão de tempo até que Formiga, Ortiz e Montague passem a fazer parte do plantel de moscas do UFC.
Este duelo tem tudo para ser bem interessante (na verdade, dificilmente alguma luta de peso mosca será ruim). McCall se tornou um lutador mais completo e certamente vai dar trabalho. Caso mantenha o ritmo fortíssimo que imprimiu contra Cruz, Johnson terá tudo para encaixar várias combinações e frustrar o adversário com algumas quedas. Como não tem um wrestling ofensivo do nível do rival, McCall terá que usar muito bem os chutes baixos, visando diminuir a movimentação neurótica de Demetrious.
As casas de apostas apontam Johnson como favorito. Todos os sites especializados prevêem vitória do Mighty Mouse. E realmente o cabeçudo deve ganhar por decisão. Mas, como comentei no último fim-de-semana com Diego Tintin, que dá como certa a final Benavidez-Johnson, eu é que não aposto dez centavos contra McCall. Se você quiser, fique à vontade. Só não diga que não foi alertado.
As casas de apostas apontam Johnson como favorito. Todos os sites especializados prevêem vitória do Mighty Mouse. E realmente o cabeçudo deve ganhar por decisão. Mas, como comentei no último fim-de-semana com Diego Tintin, que dá como certa a final Benavidez-Johnson, eu é que não aposto dez centavos contra McCall. Se você quiser, fique à vontade. Só não diga que não foi alertado.
Court McGee vs. Constantinos Philippou
Podemos contar nos dedos a quantidade de bons lutadores relevados pelo TUF entre as edições 6 e 13. Ryan Bader e George Sotiropoulos são os melhores nomes. Podemos tirar também Tony Ferguson, Michael Johnson, Brendan Schaub, Matt Mitrione (Roy Nelson não é uma revelação do TUF) e olhe lá. Nesta lista, certamente destaca-se o nome de Court McGee.
Wrestler com um boxe ajustado, bom no clinch contra a grade e batendo andando para frente, o vencedor do TUF 11 começa a despontar entre os pesos médios. No chão, possui um variado arsenal de estrangulamentos, favorecido pela estrutura atarracada, mas forte. McGee traz uma invencibilidade de 8 lutas, 3 delas no UFC, a última contra o coreano Dongi Yang, no UFC Fight Night 25. Ele tem cartel profissional de 14-1 (só perdeu para o “funcionário” Jeremy Horn em 2007) e 27 anos.
Ex-boxeador que fez carreira no Ring of Combat, Philippou fez parte das selectivas do mesmo TUF vencido por McGee, mas sequer entrou na casa, ao ser finalizado por um sei-lá-quenzinho na eliminatória, no episódio inicial. Ainda assim foi contratado pelo UFC, mas estreou perdendo para Nick Catone. Como aceitou a luta em cima da hora, recebeu nova oportunidade e finalmente garantiu o emprego. Primeiro ele venceu Jorge Rivera, depois aplicou um nocaute sensacional em Jared Hamman. Atleta da Serra-Longo Fight Team, tem cartel de 9-2.
Apesar de reunir conjunto de técnicas mais variado, McGee terá em Philippou um belo teste. O americano não é conhecido pelo poder de nocaute, mas sua direita trabalha eficientemente no momento de abrir caminho para encurtar a luta. O problema será fazer isso contra um boxeador técnico e com punhos de pedra.
Phillippou terá que contar com o jogo de pernas para se manter longe da grade. Se for pego ali, provavelmente dará adeus à luta. McGee o quedará, podendo escolher entre o ground and pound incansável ou a busca pelo pescoço. Se Philippou não conseguir um pouco provável nocaute, vai perder por decisão.
Apesar de reunir conjunto de técnicas mais variado, McGee terá em Philippou um belo teste. O americano não é conhecido pelo poder de nocaute, mas sua direita trabalha eficientemente no momento de abrir caminho para encurtar a luta. O problema será fazer isso contra um boxeador técnico e com punhos de pedra.
Phillippou terá que contar com o jogo de pernas para se manter longe da grade. Se for pego ali, provavelmente dará adeus à luta. McGee o quedará, podendo escolher entre o ground and pound incansável ou a busca pelo pescoço. Se Philippou não conseguir um pouco provável nocaute, vai perder por decisão.
Antevisão original de MMA-Brasil e Globo.com
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CARD PRINCIPAL
Peso meio-médio (até 77,6kg): Thiago Alves (77,3kg) x Martin Kampmann (77,3kg)
Peso mosca (até 57,2kg): Joseph Benavidez (56,9kg) x Yasuhiro Urushitani (56,9kg)
Peso mosca (até 57,2kg): Demetrious Johnson (56,9kg) x Ian McCall (56,9kg)
Peso médio (até 84,4kg): Court McGee (83,7kg) x Constantinos Philippou (84,1kg)
CARD PRELIMINAR
Peso meio-pesado (até 93,4kg): James The Huna (93,4kg) x Aaron Rosa (93,2kg)
Peso meio-pesado (até 93,4kg): Antonhy Perosh (93kg) x Nick Penner (92,3kg)
Peso pena (até 66,2kg): Cole Miller (66,2kg) x Steven Siler (66,2kg)
Peso médio (até 84,4kg): Kyle Noke (83,9kg) x Andrew Craig (83,9kg)
Peso meio-médio (até 77,6kg): TJ Waldburger (77,1kg) x Jake Hecht (77,6kg)
Peso pena (até 66,2kg): Mackens Semerzier (66,2kg) x Daniel Pineda (66,2kg)
Peso pesado (até 120,7kg): Oli Thompson (106,5kg) x Shawn Jordan (111,4kg)
Joseph Benavidez, Yasuhiro Urushitani, Demetrious Johnson e Ian McCall passaram sem problema pela balança no Allphones Arena, em Sydney, Austrália. Curiosamente, com a mesma marca: 56,9kg para os quatro.
A luta principal do evento terá o brasileiro Thiago "Pitbull" Alves contra o dinamarquês Martin Kampmann. Ambos são reconhecidamente dois dos maiores trocadores da categoria meio-médio e prometem duelo bastante técnico e equilibrado para a noite. Apesar de mais alto, o lutador europeu bateu o mesmo peso de Pitbull: 77,3kg.
Nas encaradas, o único momento de clima quente foi entre os penas Cole Miller e Steven Siler. Ambos se aproximaram para as fotos, começaram a provocar um ao outro e tiverem de ser separados pelos funcionários do UFC.
Os dois atletas australianos que fecham o card preliminar foram bastante festejados pelo público presente. James Te Huna vai encarar o americano Aaron Rosa, e Anthony Perosh duela diante do canadense Nick Penner. Ambas as lutas são da categoria meio-pesado.
Vale lembrar que em combates que não valem o cinturão, há uma tolerância de uma libra (cerca de 450 gramas) além do limite da categoria. Por exemplo, na divisão dos meio-médios, de Pitbull e Kampmann, tem como valor máximo 170lbs (77,1kg), mas, como a luta não vale cinturão, eles têm como limite de tolerância 171lbs (77,6kg).
Nas encaradas, o único momento de clima quente foi entre os penas Cole Miller e Steven Siler. Ambos se aproximaram para as fotos, começaram a provocar um ao outro e tiverem de ser separados pelos funcionários do UFC.
Os dois atletas australianos que fecham o card preliminar foram bastante festejados pelo público presente. James Te Huna vai encarar o americano Aaron Rosa, e Anthony Perosh duela diante do canadense Nick Penner. Ambas as lutas são da categoria meio-pesado.
Vale lembrar que em combates que não valem o cinturão, há uma tolerância de uma libra (cerca de 450 gramas) além do limite da categoria. Por exemplo, na divisão dos meio-médios, de Pitbull e Kampmann, tem como valor máximo 170lbs (77,1kg), mas, como a luta não vale cinturão, eles têm como limite de tolerância 171lbs (77,6kg).
CARD PRINCIPAL
Peso meio-médio (até 77,6kg): Thiago Alves (77,3kg) x Martin Kampmann (77,3kg)
Peso mosca (até 57,2kg): Joseph Benavidez (56,9kg) x Yasuhiro Urushitani (56,9kg)
Peso mosca (até 57,2kg): Demetrious Johnson (56,9kg) x Ian McCall (56,9kg)
Peso médio (até 84,4kg): Court McGee (83,7kg) x Constantinos Philippou (84,1kg)
CARD PRELIMINAR
Peso meio-pesado (até 93,4kg): James The Huna (93,4kg) x Aaron Rosa (93,2kg)
Peso meio-pesado (até 93,4kg): Antonhy Perosh (93kg) x Nick Penner (92,3kg)
Peso pena (até 66,2kg): Cole Miller (66,2kg) x Steven Siler (66,2kg)
Peso médio (até 84,4kg): Kyle Noke (83,9kg) x Andrew Craig (83,9kg)
Peso meio-médio (até 77,6kg): TJ Waldburger (77,1kg) x Jake Hecht (77,6kg)
Peso pena (até 66,2kg): Mackens Semerzier (66,2kg) x Daniel Pineda (66,2kg)
Peso pesado (até 120,7kg): Oli Thompson (106,5kg) x Shawn Jordan (111,4kg)