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UFC on FX 3: Johnson vs. McCall - Antevisão + Pesagens


Três meses após o seu lançamento, o torneio dos pesos moscas do UFC vai conhecer o adversário de Joseph Benavidez na disputa do cinturão da categoria recém-criado. O UFC apresenta hoje o UFC On FX 3, que acontecerá no BankAtlantic Center em Sunrise, Flórida, e terá o desempate entre Demetrious Johnson e Ian McCall na luta principal da noite.......

O meio-médio Erick Silva, que fará sua estreia em solo estrangeiro, vai encarar o americano Charlie Brenneman. Pela mesma categoria, Mike Pyle e Josh Neer enfrentam-se. O card principal será iniciado com o duelo dos galos Scott Jorgensen e Eddie Wineland, luta que foi escolhida por votação popular para integrar o quarteto principal de combates.

Nas lutas preliminares, Carlos Eduardo Tá Danado volta ao octógono depois de mais de um ano para enfrentar o perigoso Mike Pierce, enquanto Caio Monstro estreia no UFC contra Buddy Roberts. O primeiro brasileiro que entrará em acção será Bernardo Trekko, que vai enfrentar Henry Martinez com o objectivo de recuperar da péssima estreia.

O card completo do UFC On FX 3, é o seguinte:

CARD PRINCIPAL

PESO-MOSCA (até 56,7kg) - Demetrious Johnson x Ian McCall
PESO-MEIO-MÉDIO (até 77,1kg) - Erick Silva x Charlie Brenneman
PESO-MEIO-MÉDIO (até 77,1kg) - Josh Neer x Mike Pyle
PESOS-GALOS (até 61,2kg) - Scott Jorgensen x Eddie Wineland

CARD PRELIMINAR

PESO-MEIO-MÉDIO (até 77,1kg) - Mike Pierce x Carlos Eduardo "Tá Danado"
PESO-MEIO-MÉDIO (até 77,1kg) - Seth Baczynski x Lance Benois
PESO-PENA (até 65,8kg) - Leonard Garcia x Matt Grice
PESO-GALO (até 61,2kg) - Dustin Pague x Jared Papazian
PESO-LEVE (até 70,3kg) - Tim Means x Justin Salas
PESO-MÉDIO (até 84kg) - Caio "Monstro" Magalhães x Buddy Roberts
PESO-LEVE (até 70,3kg) - Bernardo "Trekko" Magalhães x Henry Martinez
PESO-MEIO-MÉDIO (até 77,1kg) - Jake Hecht x Sean Pierson



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Demetrious Johnson (EUA) vs Ian McCall (EUA)

Apaguem da memória os movimentos lentos e com enorme poder destrutivo, apesar da técnica muitas vezes limitada, que os pesos pesados mostraram no UFC 146. Peso mosca é o extremo oposto. Johnson e McCall já mostraram uma vez e devem repetir o show que deram em Março.

Graças a um erro incrível da comissão atlética australiana que coordenou o UFC On FX 2, as pontuações do primeiro duelo entre Demetrious e Ian foram contabilizadas de modo errado e um empate que provocaria o quarto round virou vitória de Johnson. O UFC percebeu o erro e teve que adiar a definição do adversário de Joseph Benavidez na disputa do primeiro cinturão dos moscas para hoje.

Johnson era um lutador que não chamava muita atenção, mas que vencia seus oponentes na base das quedas e controle posicional no chão. Somando WEC e UFC, ele acumulou retrospecto de 4-1 lutando como peso galo e foi alçado ao posto de desafiante de Dominick Cruz. Foi aí que definitivamente mostrou seu valor, variando o jogo, usando mais a trocação e tornando-se o oponente que mais trabalho deu ao campeão em todas as defesas feitas até hoje. O “Supermouse” saiu derrotado, mas valorizado.

Medindo apenas 1,60m, Demetrious se encontrou na categoria mais leve do UFC. Ele tem 25 anos, dividiu seu tempo na faculdade entre o wrestling, beisebol e atletismo e hoje possui cartel profissional de 14-2-1, mas só tem uma interrupção nos últimos dois anos – contra ou a favor.

O duelo inacabado de Março marcou a estreia de McCall no maior evento do mundo. Para chegar ao olimpo do MMA ele precisou vencer uma batalha contra as drogas que o levou até a ser preso. Trocou a pena por tratamento e mostrou nos cages sua recuperação. O memorável ano de 2011 rendeu uma vitória sobre o então número um do mundo na categoria, o potiguar Jussier Formiga, e o cinturão do Tachi Palace Fights, evento que reunia os principais talentos até 57kg.

Aluno de Colin Oyama no muay thai e de Givanildo Santana no jiu-jitsu, McCall mostrou evolução técnica, que se juntou ao enorme coração obtido pelas dificuldades da vida para moldar um lutador difícil de ser batido. Como a enorme maioria dos pesos moscas, o “Uncle Creepy” luta num ritmo alucinado e não tem medo de trocar porrada com ninguém. O simpático bigodudo precisa segurar a onda na questão mental. Não tivesse parado o espancamento do terceiro round contra Johnson, talvez aquela luta tivesse sido definida.

Cinco centímetros mais alto que o adversário, 27 anos, McCall tem cartel profissional de 11-2-1, com 4 nocautes e 3 finalizações. Sua última derrota aconteceu em Janeiro de 2009, ainda na fase negra, para o actual campeão peso galo do UFC. Desde então venceu quatro lutas (incluindo Jussier e Darrell Montague, dois top 5 da categoria) e empatou com Johnson.

Passado o nervosismo da estreia, McCall deve se apresentar melhor desta vez. No primeiro duelo, Johnson se aproveitou de um começo irregular do adversário para vencer os dois primeiros rounds. Quando Ian finalmente entrou na luta, passou o carro no terceiro round, garantindo o empate.

Como metade do peso corporal parece pertencer à sua cabeça, Johnson mostra-se um candidato a voar pelos octógonos através de suplexes dos oponentes. Tanto Dominick Cruz quanto o próprio McCall o arremessaram pelos ares pelo menos umas cinco vezes. Apesar disso, a vantagem no wrestling é de Johnson. Mais alto e com maior envergadura, McCall deve dominar a trocação nas média e longa distâncias, mas Demetrious já soube parcialmente cortar esta vantagem de Cruz e pode muito bem repetir o feito.

Assim como em Março, podemos esperar outro grande e equilibrado duelo premiado com o bónus de melhor luta da noite. As casas de apostas continuam indicando favoritismo de Johnson. E eu continuo não colocando um centavo contra McCall, que deve vencer por decisão.



Erick Silva (BRA) vs Charlie Brenneman (EUA)

Principal candidato a ídolo da nova geração de lutadores brasileiros do UFC, Erick chegou causando estardalhaço na maior organização do mundo. O capixaba precisou de menos de 70 segundos no tempo agregado para dar cabo dos compatriotas Luis Beição e Carlo Prater nas duas edições do UFC Rio. Para azar dele, uma péssima decisão do árbitro Mario Yamasaki transformou o segundo nocaute numa dura derrota por desclassificação.

Faixa preta de jiu-jitsu e judo, o lutador da Team Nogueira desenvolveu o muay thai nos treinos na academia XGym, onde é parceiro de um tal de Anderson Silva. A explosão e agressividade que o mundo viu contra Beição e Prater não eram novidades para o público brasileiro que acompanhou sua trajectória até o cinturão do Jungle Fight.

Erick é um monstrinho de 1,81m que luta facilmente com mais de 85kg. Aos 27 anos, oficialmente tem cartel de 13-2 com um no contest e só perdeu à vera uma luta, em Dezembro de 2006. Mais da metade de seus triunfos (7) vieram por submissão e desde Jorge Michelan, em 2009, que ninguém dura 15 minutos com ele.

Depois de aceitar enfrentar o embalado Rick Story literalmente no dia da pesagem, Brenneman ganhou moral com o UFC. A moral aumentou depois de dar uma clínica de quedas e controle por cima no dia seguinte. Então Joe Silva se empolgou e confrontou o pequeno lutador com o gigantesco Anthony Johnson. Resultado: nocaute violento com um chute alto. No último compromisso, nova aula de quedas contra o limitado Daniel Roberts, em Janeiro.

A trajectória acima resume o ex-professor de espanhol. All-american na luta olímpica estilo livre nos tempos de faculdade, Charlie importou para o MMA o double-leg que nasce de uma entrada muito veloz. O pupilo de Mike Constantino e parceiro de treino de Jim Miller na AMA Fight Club é também eficiente controlando os oponentes no chão com trabalho de ground and pound.

Ao contrário do oponente, Brenneman é um meio-médio pequeno. Nem tanto pela altura (1,78m) mas pela aparência magra de quem corta pouco peso para bater o limite da categoria. Ele tem 31 anos e cartel de 15-3 (4-2 no UFC). Os tempos de vitórias por nocaute ou submissão estão ficando para trás, já que os quatro derrotados por ele no UFC foram batidos por decisão.

Esta luta, além de ser um teste mental para Erick, que vai estrear fora do Brasil, será um momento de avaliar suas defesas de queda. É pouquíssimo provável que Brenneman, que foi nocauteado por Johnson e Johny Hendricks, resolva encarar Erick na mão. Se o fizer, o destino mais plausível é que se junte a Beição e Prater na estatística. O clinch também pode ser um território hostil para o americano, já que Silva desfere perigosas joelhadas e deve ter vantagem na disputa de força isométrica na grade. Caso Charlie leve a luta para o solo, a força física e a técnica na arte suave do brasileiro deverão ser suficientes para anotar uma raspagem ou um ataque para finalizar o combate. Se nada disso der resultado, Erick poderá forçar a ficar de pé novamente. Resumindo: Brenneman terá sérias dificuldades.

Mike Pyle (EUA) vs Josh Neer (EUA)

Depois de ser nocauteado por Jake Ellenberger há dois anos e meio, Pyle conseguiu três vitórias, interrompendo o crescimento de John Hathaway e levando Ricardo Cachorrão à aposentadoria. Em seguida foi dizimado pelo ground and pound de Rory MacDonald e calou a HSBC Arena com um rápido nocaute em Ricardo Funch, no UFC Rio 2.

Oriundo do taekwondo, Pyle se apaixonou pelo jiu-jitsu após ver o sucesso de Royce Gracie nos primórdios do UFC. Através de vídeos e seminários da família número um da arte suave, aprendeu o desporto praticamente sozinho, sem treinamento formal. Pode-se dizer que ele obteve êxito, já que mais de 70% de suas vitórias vieram por finalização.

Veterano de 36 anos, profissionalizado em 1999 como meio-pesado, encontrou-se como meio-médio, categoria em que conquistou o cinturão do WEC há quase sete anos. Está no UFC desde 2009, depois de passagens por Affliction, Strikeforce e EliteXC. Na organização actual, venceu cinco das oito lutas mostrando sólido jogo de quedas e muita pressão no chão, justificando o apelido de “Areia Movediça”. O cartel profissional de Pyle é de 22-8-1.

A carreira irregular de Neer (foto ao lado) já provocou três demissões no UFC. Em sua quarta corrida no maior evento do mundo, ele bateu Keith Wisniewski com cruéis cotoveladas no clinch em Outubro e precisou superar um começo difícil antes de pegar Duane Ludwig numa guilhotina.
Apesar de ser oito anos mais jovem que o rival, o “Dentista” tem lastro no MMA. Em passagens anteriores como peso leve, venceu Melvin Guillard e Mac Danzig, entre outros. Grappler de bom nível, pupilo de Pat Miletich, é perigoso no chão em qualquer situação. Ele completa seu perfil com ritmo forte e queixo resistente. Seu cartel é de 33-10-1, com 6-6 somando todas as passagens pelo UFC. Dezassete destas vitórias foram conquistadas por nocaute, enquanto outras 12 vieram por submissão. A sequência actual de seis vitórias é a melhor desde 2005 (ele estreou profissionalmente dois anos antes).

Fisicamente mais forte, Pyle deverá ter vantagem para conduzir a luta ao solo. Caso consiga cair por cima, dificilmente ele dará chances ao rival. Mesmo que não consiga o nocaute técnico no ground and pound, deverá pontuar suficientemente para garantir o triunfo por decisão.

Scott Jorgensen (EUA) vs Eddie Wineland (EUA)

Apontado como um dos mais talentosos pesos galos do mundo, Jorgensen (foto ao lado) teve brilhante carreira no WEC, organização onde passou a maior parte de sua carreira profissional. Com sete vitórias em nove combates, terminou sua participação no antigo evento disputando o cinturão da categoria com Dominick Cruz. Foi superado nos cinco rounds mas chegou ao UFC com força. Bateu Ken Stone e o experiente Jeff Curran até se encontrar com Renan Barão, numa luta que deixaria o vencedor muito perto de um title shot.

Quando imaginou-se que o wrestling e o ritmo intenso de Scott ditariam o rumo do combate, o que se viu foi Barão dominar as acções com violentos chutes baixos misturados a combinações efectivas. Para piorar, o brasileiro ainda negou todas as sete tentativas de quedas do americano.
Ex-wrestler universitário da Divisão I da NCAA, Jorgensen é faixa roxa de jiu-jitsu e fez no Brasil uma parte do camp para esta luta. Ele tem 29 anos e cartel de 13-5, com dois nocautes e quatro finalizações.

Primeiro campeão peso galo da história do WEC, Wineland (foto ao lado) perdeu o título na primeira defesa mas consolidou-se com quatro vitórias em cinco lutas depois, inclusive duas conquistadas de modo impressionante nos últimos dois compromissos, que lhe renderam bónus de nocaute da noite. Chegou com moral ao UFC e acabou pagando caro por isso. Encarou os duríssimos companheiros de equipe Urijah Faber e Joseph Benavidez, amargando duas derrotas por decisão.

Apesar dos resultados negativos, pode-se dizer que Wineland não fez papelão no UFC. Mostrou-se duro, capaz de absorver golpes violentos e aplicá-los também. Conseguiu ainda roubar um round do California Kid e defendeu várias quedas dos dois notáveis wrestlers. Fisicamente muito forte para a categoria, Eddie conquistou metade de suas 18 vitórias por nocaute, várias lideradas pelo punho direito. Ele tem 27 anos, 1,70m e ainda possui no cartel oito derrotas e um empate.

Wineland terá boa vantagem se conseguir conduzir a luta na trocação franca. Jorgensen terá que aproveitar suas mãos rápidas para entrar com combinações de jab-direto que deixem o adversário ocupado, para assim conseguir entrar com uma queda. Uma vez no chão, a vantagem passa a ser de Scott, que deve vencer uma luta bastante apertada.

Antevisão original de MMA-Brasil e Globo.com

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Numa pesagem sem grandes destaques, o peso-meio-médio brasileiro Erick Silva chamou a atenção pela intensidade. O capixaba protagonizou a encarada mais intensa do evento desta quinta-feira, que precede o UFC: Johnson x McCall, ao colar rosto e corpo em seu adversário, o americano Charlie Brenneman. De resto, todos os lutadores estiveram dentro dos limites de suas categorias, incluindo os semifinalistas do torneio peso-mosca, Demetrious Johnson e Ian McCall, e os brasileiros Carlos Eduardo "Tá Danado" (peso-meio-médio), Bernardo "Trekko" Magalhães (peso-leve), e Caio "Monstro" Magalhães (peso-médio).

O primeiro brasileiro a subir na escala foi Bernardo Trekko, que não teve problemas para marcar 70,3kg, limite exato da categoria leve. Seu adversário, Henry Martinez, ficou no limite de uma libra (cerca de 455g) de tolerância, com 70,7kg. Em seguida, foi a vez de Caio Magalhães, que marcou 84,8kg ao subir na balança. Enquanto os dirigentes do Ultimate seguravam toalhas, o cearense tirou a cueca e conseguiu marcar 84,3kg, dentro do limite de tolerância dos pesos-médios. Seu adversário, Buddy Roberts, pesou 83,9kg.

Lance Benoist foi outro que precisou de "cabaninha" para sua pesagem após marcar 77,9kg em sua primeira tentativa. Na segunda, marcou 77,5kg, dentro do limite. O peso-leve Tim Means, por sua vez, levou um susto ao ter seu peso anunciado como 71,6kg, mais de um quilo acima da marca de sua divisão. Foi um engano da organização, e Means marcou, na verdade, 70,5kg.

Tá Danado, que volta a lutar após mais de um ano parado, pesou 77,3kg para seu confronto com Mike Pierce, que marcou 77,5kg. A encarada entre os dois foi bem educada, bem diferente do confronto entre Erick Silva e Charlie Brenneman. O capixaba, que subiu ao palco acompanhado de Rafael Feijão e marcou 76,6kg, meio quilo abaixo do limite da categoria, colou o rosto e o corpo no rival, que ficou com 77,5kg.

No evento principal, os pesos-moscas Ian McCall e Demetrious Johnson foram cordiais. Os dois voltam a se enfrentar graças a um engano da arbitragem em seu primeiro confronto, em março, quando foi anunciada oficialmente uma vitória de Johnson, mas a soma dos cartões de pontuação apontava empate. Ambos chamaram mais atenção por suas cuecas - a de McCall tinha as cores da bandeira da Etiópia, enquanto a de Johnson era listrada em verde claro e azul escuro. Na encarada, nada de muito intenso, e um cumprimento educado no final.


Confira os valores marcados por cada lutador na pesagem desta quinta-feira:

Peso-mosca (até 56,7kg) - Demetrious Johnson (56,7kg) x Ian McCall (57,1kg)
Peso-meio-médio (até 77 kg) - Erick Silva (76,6kg) x Charlie Brenneman (77,5kg)
Peso-meio-médio (até 77 kg) - Josh Neer (77,3kg) x Mike Pyle (77,5kg)
Peso-galo (até 61,2kg) - Scott Jorgensen (61,6kg) x Eddie Wineland (61,4kg)

Peso-meio-médio (até 77 kg) - Mike Pierce (77,5kg) x Carlos Eduardo "Tá Danado" (77,3kg)
Peso-meio-médio (até 77 kg) - Seth Baczynski (77,3kg) x Lance Benoist (77,5kg)
Peso-pena (até 65,8kg) - Leonard Garcia (66,2kg) x Matt Grice (66,2kg)
Peso-galo (até 61,2kg) - Dustin Pague (61,6kg) x Jared Papazian (60,3kg)
Peso-leve (até 70,3 kg) - Tim Means (70,5kg) x Justin Salas (70,7kg)
Peso-médio (até 84kg) - Caio "Monstro" Magalhães (84,3kg) x Buddy Roberts (83,9kg)
Peso-leve (até 70,3 kg) - Bernardo "Trekko" Magalhães (70,3kg) x Henry Martinez (70,7kg)
Peso-meio-médio (até 77 kg) (até 77,1kg) - Jake Hecht (77,5kg) x Sean Pierson (77,1kg)

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