Ultimas

Mac in Touch #7 - "Os podres"


Sejam bem-vindos ao 4º Mac in Touch no espaço de uma semana! Desde já quero agradecer aos vossos 13 comentários, todos positivos e com conteúdo bem estruturado (palpites), relativos à 5ª edição deste espaço.

Relativamente à 6ª edição, agradeço aos que comentaram. Foram poucos mas bons, e fiquei contente por constatar que o wrestling mais “underground” (se assim lhe podemos chamar ainda é louvado da maneira devida....

E é na senda da última edição deste espaço que vos escrevo, nomeadamente a reforçar a minha opinião com argumentos do outro lado da barricada, isto é, do lado da WWE. Coisas que me desagradaram e que me dão cada vez mais razões para priorizar o que tenho para ver de outra maneira.  Esta semana tive tempo para o RAW, mas se para a semana não o tiver, talvez a crónica seja mesmo sobre ROH ou uma publicidade a uma indy ou a uma companhia japonesa.

Por agora, aqui fica um desabafo sobre o que me desagrada na WWE e o que de mau saiu da RAW de ontem (houve aspectos positivos, e se convidado por vocês, farei questão de o referir… se não mesmo numa futura crónica, mas não chega para suprimir o que de mau houve e ainda há na programação da WWE).

Os podres

Chair Match

Enquanto fãs de pro-wrestling, estamos habituados a que nos gimmick matches haja objetos que não se costumam ver nos shows semanais ou em combates de singulares. Quando eles acontecem, seja uma street fight, um falls count anywhere, ou até um Hell in a Cell, se há coisa que não falta são cadeiras. Depois há mesas, escadas, degraus “de metal”, paus de bambu (ou seja lá o que fôr) e tudo mais o que se ponha debaixo do ringue… mas ponto comum a todos os combates sem desqualificação são as cadeiras.


Então para quê criar-se um combate de… cadeiras?! Fica a sensação de que estão a restringir ao espectador todos os objetos extra que estão habituados a ver num combate fora do normal.

Não, não é por acontecer num PPV chamado Tables, Ladders and Chairs (Mesas, Escadas e Cadeiras) que isto ganha legitimidade porque num combate de mesas, um lutador tem de colocar o seu adversário através dela, partindo-a, para o vencer; num combate de escadas, só se encontra o vencedor quando este sobe ao cimo de uma escada para atingir um objeto que se disputa. Num combate de cadeiras, acontece tudo o que acontece num combate normal só que tem… cadeiras!

O chair match entre Sheamus e Big Show tem sido muito bem montado pela rivalidade que ambos trazem e até pelos bons combates que têm protagonizado. A gradual introdução do objeto foi bem feita, muito bem até. É uma pena que esse não seja uma mesa, uma escada…

Ryback

Fui dos que ficou entusiasmado quando Ryback “salvou” (ou lá o que aquilo foi) Foley e confrontou Punk. Era uma lutador invencível na altura e finalmente saía de um ciclo de squash atrás de squash. No ringue não era o lutador mais técnico do mundo (MUITO longe disso), mas eu “comprava” muito bem o facto de estar ali uma máquina destruidora, uma força imparável e indestrutível. A WWE esteve bem na sua construção, chegava agora a altura de ele dar algo de volta, algo mais. E surgiu o mais temível para ele e para nós… abriu a boca.


A promo inicial entre ele e Vickie Guerrero do passado Monday Night RAW foi demasiado penosa e demasiado má para eu “engolir” que está ali um futuro main eventer sustentável. Depois de 5 anos de “carreira” de desenvolvimento + 3 entre os grandes, era de esperar muito mais.

Compreendo o nervosismo, ainda por cima depois de fazer um combate. Mas não acho que justifique a falta de fluidez no discurso, a forma robótica como o fez e o péssimo acting que proporcionou e emprestou ao segmento em geral.

Espero que dê a volta a esta lacuna. Espero mesmo.

Cena/AJ, Vickie Dolph… e Miz

Sabem quando estão a pegar em algo que caiu numa poça de lama? Não? Imaginam que deixam cair uma capa de um DVD ou um CD lá. Depois tiram. Isso mesmo, sem ponta por onde se lhe pegue. É a minha sensação ao falar desta storyline que me vai enjoando a cada dia que passa.  Porque é que falo? Citando o Shreck, no primeiro filme “better out than in, right Fiona?”. É o arrotar de um desabafo que anda por aqui a atormentar as minhas partes que dele não precisam (desculpem o grafismo):

Tolero o facto de Vickie ter oferecido robes a condizer ao novo casal (AJ/Cena), pelo simbolismo que isso tem na história (câmaras de vigilância), embora ache que acontece tarde demais. Tolero o facto de Dolph dizer que durante o beijo de AJ e Cena na semana passada, AJ só pensara em Dolph. Mas não consigo tolerar a forma como Miz, na passada sexta-feira, falou do beijo e de todo o angle! Foi incrivelmente insuportável o tom de voz. O script que lhe deram e o tom que ele deu fizeram-me lembrar um miúdo da primária a falar dos namoriscos que são ainda demasiado constrangedores para alguém com essa maturidade e esse nível de crescimento.


Entendo que a WWE queira fazer crescer uma fatia de público que se encontra em queda (pré-adolescentes femininas), mas façam o favor de dar a volta à situação de forma a que não percam outra fatia de público importante e mais sustentável!

Realmente não vejo como, só  mesmo: acabem com a storyline!
Com tecnologia do Blogger.