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Verdade Crua - Tanto que falar!!



Olá a todos caros leitores do Wrestling Noticias, sou novo nestas bandas de Comunidade Online de Wrestling como lhe chamam os espertos. Entendam que os meus artigos não vão ser para ninguém que se deixe ofender quando insultar o vosso wrestler/programa/empresa favorito (a) – eu dou-vos a perspetiva da verdade e não me interessa se a aceitam ou não – estes tópicos não vão ter apenas um assunto pois é impossível abordar na minha perspetiva apenas um assunto e manter a atenção de todos.....

Há quem goste de TNA, há quem goste de WWE e ainda há quem goste de wrestling independente, lucha e puroresu e não há mal nenhum nisso, gostos são gostos e não estou aqui para julgar ninguém. Gostava de pedir que meninas que se escondem atrás do computador, também conhecidos como comentadores anónimos, se deixassem de mariquices e se revelassem porque todos temos direito à nossa opinião e ninguém vos crucifica por darem a vossa. Mas e que tal deixarmos estes assuntos burocráticos e passarmos ao que realmente importa neste momento!?

COOL HEELS


Eu venho de um tempo mais old-school, mais antigo diga-se de passagem e podem ver pelo meu nome idiota que trouxe para escrever para vocês, que falo de épocas douradas e não de épocas de loucura extrema e uma das grandes diferenças entre esses tempos e os atuais são os vilões. Muito mudou, ah pois, antigamente os vilões não eram fixes, havia esse conceito de que ninguém queria ser igual a um Yokozuna, ninguém queria ser como o Ted Dibiase apesar de todo o dinheiro – havia razões para não gostar de um lutador em questão, mas os tempos mudam e quer tudo ser o tipo fixe – ideias do Vince sem dúvida, inspirado nos milhões que os NWO criaram acreditem nisso.

Isto é um ataque pessoal a lutadores como Austin Aries, Bobby Roode, CM Punk… mas mais do que isso à equipa criativa de ambas as empresas. Ei, eu sou como vocês todos, eu adoro o trabalho deles, grandes promeurs, fantásticos no ringue e não me queixo do que eles fazem mas começa a exagerar de certo modo – alguns devem ter visto o senhor idoso que sofreu um tiro à pouco tempo no olho – o mesmo numa entrevista disse que a pior coisa da sua semana era o CM Punk ter perdido o titulo para o The Rock e pensem, isto faz algum sentido? O CM Punk é um antagonista, um louco varrido, arrogante, convencido e demente lutador (personagem) e após de meses de se safar com sorte e táticas pouco honrosas o mesmo perdeu o seu titulo para um herói, uma estrela de cinema que adora a empresa que o criou, que se intitula de campeão das pessoas e após este esforço todo, porque raio havia um cântico de 50/50 na plateia? Porque é que o homem se sentiu injustiçado e triste com a derrota do antigo campeão? Algo me diz que o vilão está a falhar em muito no seu papel, e talvez seja só eu, mas gostava de voltar ao modelo antigo.

Alguém como um Big Show, esse distingue-se por ser um heel muito bom. Alguns ficam, "a sério, um Big Show?" E eu digo-vos claro que sim. Um dos big man mais reconhecidos da história, um dos mais ágeis até e também ele antigo campeão mundial. A performance de The Big Show foi excelente, é um mal amado pelo público e quando o seu trabalho chegou ao seu combate com o Alberto Del Rio no SmackDown, posso-vos garantir que mais de 90% das pessoas queriam a mudança de titulo – era simples, um lutador mau, feroz e que gozava com as massas populacionais via-se contra um homem que inspirava orgulho ao seu país e que mostrava compaixão – eu pessoalmente fiquei contente com a mudança de titulo, achei que foi bem feita e deu uma grande credibilidade à troca de Alberto Del Rio – mas a pergunta fica para vocês – estarei enganado por querer mais vilões clássicos?

IMPACT WRESTLING – A MELHORAR

- Esta empresa mudou, sim, sim e para o bem. O ano de 2012 foi o ano de maior sucesso da segunda maior empresa de wrestling americano e com toda a razão – dois homens do escuro revelaram-se estrelas de maior qualidade que as apostas do dia em Kurt Angle e Jeff Hardy. Conseguem adivinhar de quem falo caros leitores? Os vilões que falei à pouco – Austin Aries e Bobby Roode – já dei a ideia de que acho que deveria de haver mais clássicos, mas se não há, eu não vou deixar de gostar do excelente trabalho deles certo?

Esta parelha, que surpresa mas ao mesmo tempo mostra um pouco de desespero pela parte da empresa. A fórmula é simples, remonta desde Kurt Angle/Benoit, desde Steve Austin/Undertaker onde há parceiros que simplesmente não gostam um do outro, mas que no ringue mostram-se eficazes. Eu posso gostar disso, acho que os dois têm uma grande química, mas como disse mostra desespero e porquê? Porque estes dois competiam pelo título mundial há menos de um mês – como já tinham tido os seus problemas com os Aces & Eights, pago por isso e não havia mais ninguém para enfia-los numa rivalidade, resolveram atira-los à divisão de equipas – um caminho decrescente para continuar algum do padrão que a empresa geralmente tem após um reinado com o título. Espero no entanto que os dois se mantenham na divisão por pelo menos seis meses, não quero um combate no Lockdown entre eles, quero que apostem mais e que cheguem mais longe que o que os seus congéneres na WWE estão a fazer (sim, vocês sabem de quem estou a falar, não fiquem chocados TNA Lovers).

- Falar no Lockdown fez-me lembrar da bela mudança que Dixie Carter fez ao reduzir o seu número de pay-per-views e este vai ser decisivo, por isso se gostas da companhia, é bom que gastes uns 10€ a comprar o evento pela internet e ajudem ao seu sucesso, se o Lockdown falhar pode colocar a empresa em sérios problemas monetários. Mas mais do que o PPV, se a ida à estrada falhar (dado os números de espectadores nos live events podem crer que há probabilidade disso) pode arruinar a companhia de vez. Nenhum de nós quer isso, nem mesmo os WWE Darlings (sim meninas, também vou chegar-vos a roupa ao pelo). A TNA tem de se assumir como uma força e mostra coragem por parte da Dixie Carter em fazer estas mudanças, mostra que não querem ser a pequena empresa, não querem ser os segundos e cada vez que eles se juntam no Reino Unido esse feeling enfatiza-se durante essas semanas, estou certo que todos adoram os shows da UK e os seus fãs. Vou estar atento ao que querem fazer, mas neste momento estou triste com a forma como marcaram os seus combates principais – há de certa forma mais formas criativas de se criar uma história apelativa do que uma traição de Wes Brisco que se via à mais de três meses a acontecer. Por outro lado estou feliz com a oportunidade do Bully Ray, sou um fã dos Dudleyz desde o seu tempo na ECW e sempre se soube que o Bully era o mais carismático de todos, logo se ele chegar ao topo, é um prémio carreira merecido. Espero que ele e o Jeff arranjem alguma forma de criar entusiasmo e não apenas deixar os TNA Lovers molhados por puderem ver um combate à sorte criado pelo GM da empresa e sem história alguma.

- E por falar em “molhado” e “sem história” lembrei-me dos Aces & Eights. Molhado porque é o que eu fico lavado em lágrimas ao vê-los no ecrã, é verdade não sou fã do grupo liderado pelo mascarado superior que nunca ninguém viu e que vai acabar por ser o Bischoff, o Jarrett ou o Hogan (o ultimo é mais porque pensa que ainda nos surpreende com isso). A história mostrou algum interesse nos seus inícios, especialmente quando o Devon regressou e chocou o mundo, ninguém, mas aposto que ninguém esperava isso especialmente após noticias, e noticias de que ele ia sair da empresa e que não reassinou e toda essa treta – eu simplesmente adorei (Dudleyz 1# Fan), mas depois, depois eles enrolaram-se no próprio argumento, perderam direção (sem história) e até esta altura não sabemos o que eles fazem no Impact, não sabemos qual os objetivos deles e não passaram do grupo misterioso de motoqueiros em meses – o tempo passou, o tempo certo passou e o revelar destes tipos todos não está a criar nada para mim, eles não são ameaça nenhuma, o DOC tem tanto carisma como uma luva de boxe, ah risquem isso, as luvas de boxe ao menos valem dinheiro. 

A entrada do Taz no grupo foi um movimento desesperado porque ninguém falava melhor, não havia sequer indícios de que isso ia acontecer, se gostaram num ponto de vista de lógica, então vocês adoram todos a escrita do Vince Russo e no final do dia, não percebem ponta do que as pessoas no geral gostam de ver. Agora vão ter o Sting a procurar vingança com outros três membros desgostosos do balneário contra eles, as minhas previsões é que um e o Magnus e o outro é o Samoa Joe para a nostalgia (grande equipa os últimos dois, espero que todos se recordem), depois de vencerem, ou perderem a história vai estar igual e vamos estar todos no mesmo ponto que agora infelizmente, e há que melhorar isso.

- As últimas palavra que tenho a dizer é que acho o Joseph Park um bom entertainer, mas não entendo porque lhe dão um push. Duvido que lhe queiram por um titulo enquanto estiver nesta personagem, talvez com o regresso do Abyss, mas para já acho uma perda de tempo de televisão dar-lhe vitórias sobre lutadores. Por fim, não gosto da falta de direção que estão a dar ao James Storm, mudem isso, o tipo tem muito talento uma boa presença e os fãs gostam dele, não tem culpa que a equipa criativa seja uma cambada de burros em não lhe terem dado a vitória no Lockdown passado aquando da rivalidade com o Roode.

RAW – UM SEGMENTO MINUCIOSO


- Estendi-me na TNA porque sinto que tem pouca atenção e todo o wrestling é, wrestling e nós somos fãs de wrestling certo? Não falo das mariquices que fazem no ringue, eu pessoalmente não gosto de homens em óleo a esfregarem-se, mas gosto do conceito de histórias que culminam em combates. Ai que saudades dos tempos romanos em que a história no grande coliseu era “luta para salvar a tua vida” – viram? Fiz comédia à modo Tensai, apreciem! 

Esta semana o programa da Raw foi interessante, superior ao que a TNA entregou de certo modo, mas as últimas semanas tinham sido francamente más que estava na altura. Apesar do belo trabalho do CM Punk e Chris Jericho, apesar do regresso do Mark Henry (fantástico vilão) houve algo que me intrigou bastante e mais do que isso tudo – o segmento de Miz e Cock Lesnar (viram, comédia de novo). A verdade é que o must-see atualmente não é muito must see, tem sido um babyface pouco credível mas a razão foi-nos estampada nesta semana – um tipo só pode ser o herói se houver tipos maus a quem dermos tau-tau (uau estou on fire com a comédia). The Miz perdeu direção há muito tempo, mas coloca-lo com o Antonio Cesaro tirou-lhe alguma credibilidade que tinha ganho com o seu turn. No entanto esta segunda-feira passada algo foi ganho por ele e chama-se credibilidade – o seu confronto com Brock Lesnar foi das melhores coisas que vi nos últimos meses. The Miz mostrou ser sério, deixou-se de brincadeiras quando a imagem do “Beast” lhe se meteu à frente e desafio a pensar que o mesmo saiu fora do guião lhe dado.

Isto provavelmente são sonhos meus, mas o empurrão que Miz deu mostrou um ar de surpresa genuína de Brock Lesnar. Isto seguido de um forte “clothesline” e de um dos empurrões mais desagradáveis que se viu, isto sem mencionar as cadeiras que propositadamente atirou á cara do mesmo e que se pode ver na repetição, ele hesita e faz pontaria o que é triste por parte de um profissional. A surpresa aconteceu até depois, quando Miz subiu ao ringue e começou a atacar um dos tipos mais legítimos da companhia, isto aos meus olhos criou algo que o Miz não tinha que era coragem e tomates para se defender. Posso estar errado, mas se aquilo saiu fora do guião, então o Miz está com azar na vida, mas se foi tudo pensado para ser assim, então acho que o Miz tem um bom futuro na companhia, pessoalmente até gostava que houvesse um combate entre o Miz e o Brock Lesnar, e já li por alguns sítios que não sou o único a achar assim. As respostas serão dadas no Raw tenho a certeza, mas gostava de saber o que vocês acharam do segmento no geral e da ideia do tal combate.

ARTEFACTO – A HISTORIA CONTA

- Para finalizar, sim está quase, vamos a uma memória da história do wrestling, gosto muito de nostalgia e esta semana o cabeça de cartaz neste evento é: Buno Sammartino. Vocês conhecem-no? Provavelmente ouviram falar dele no ultimo Raw pela primeira vez e que tristeza, chamam-se vocês inteligentes, vergonha! Mas não temam, eu estou aqui para vos abrilhantar a mente (sim, roubei isto do Damien Sandow, problema?).

Sammartino nasceu em Itália, viveu lá na época em que os alemães mandavam naquilo no tempo da segunda guerra mundial e como muitos conseguiu pôr-se a andar para a América. Um homem forte que levantava duzentos quilos em ferros no ginásio, com um look interessante e italiano entraria na industria do wrestling pouco depois para encher pavilhões e pavilhões. Teve alguns problemas na estrada, concretamente com o pai do Vince K. McMahon, conhecido como Vince Sr. apesar do nome do meio ser diferente do, do filho. No entanto quando tudo se resolveu, o mesmo não teve problema em torna-lo campeão 21 dias após Buddy Rogers se ter estreado com o cinturão. Durante sete anos teve rivalidades comigo, Gorilla Monsoon, e com outros nomes como Bill Watts, Waldo Von Erich etc. Era o típico herói americano, não havia uma pessoa que não o conhecesse na altura, podem compara-lo a nomes como Babe Ruth (lenda do basebol). Quando o seu reinado chegou ao fim pelas mãos de Ivan Koloff, o pais caiu numa crise emocional, contam as lendas que homens adultos eram vistos a chorar na plateia, homens de barba rija choravam a derrota do seu herói, muitos juravam vingança e uma das maiores memórias foi criada com um piscar de olhos.

Sammartino voltaria a ver o ouro em si alguns anos depois e perderia para Billy Graham (não gosta do CM Punk este porque o Punk foi mau para ele). No decorrer disto tornou-se a “Lenda Viva”, tornou-se o mentor de Larry Zbysko “Lenda Viva II” e teria uma rivalidade fenomenal com o mesmo, de protegido vs. mentor que enquanto simples, é bastante emocional. O mesmo retirou-se, mas regressaria para fazer parte da companhia comprada por Vince Jr., estaria na WrestleMania I, rivalizou com Roddy Piper e acabaria por embruxar a empresa e o McMahon para o resto da sua vida até à coisa de três semanas, coisas da vida não é verdade? Eu perdoo qualquer antigo patrão que me pagar uns milhões não duvidem.

THEME SONG DA SEMANA

Sou um Hulkamaniac meninos, não insultem o Hulkster ou eu e todos os meus Gorillaniacs damos cabo de vocês. Mas vou dar um desafio, ouçam a música, e ao minuto 1:05 até 1:08 digam-me o que é que a voz de fundo feminina diz!! Fica um aviso, vai ser difícil!

PERGUNTAS QUE QUEREM VER RESPONDIDAS?

Meus queridos leitores, espero que tenham gostado do meu rampage! Vou deixar o meu contacto para o caso de gostarem de fazer algumas perguntas de wrestling ou sugestões, prometo que irei ler todas e que tentarei analisar o que cada um gostava de me ver escrever sobre… Eu não mando letra, eu sou um génio do wrestling e provo-o!! Ponham-me a prova.

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