Killswitch Engage #5 - Faz todo o sentido, TNA!

Todos os humanos têm a tendência a errar pelo menos uma vez na vida e no wrestling não é exceção, pois tanto a WWE como a TNA, a ROH, entre outras companhias independentes já tiveram erros graves… sejam bem-vindos a esta edição do Killswitch Engage e para já tenho a dar desculpas pela minha ausência, pois estou numa fase crítica da minha vida que preciso de acabar e tem sido difícil encontrar paciência para escrever um artigo. Com esta afirmação de Platão, onde é que quero chegar com isto tudo?...
A TNA é o perfeito exemplo para esta frase e é onde eu quero focar-me nesta edição, pois desde 2007 que assisto ao IMPACT WRESTLING e fui das poucas pessoas que apoiou esta companhia, mesmo quando estavam a passar por uma época negra em 2010/2011… acho que hoje em dia, muitas pessoas querem uma companhia de wrestling que seja perfeita para eles, mas infelizmente nada agrada a ninguém. Posso dar vários exemplos:
- Se a WWE ou a TNA “pusharem” um jovem tão rapidamente, as pessoas queixam-se
- Se alguma companhia de wrestling meter uma lenda no “main-event” de um PPV, algumas pessoas acham que o PPV vai ser uma porcaria e que a lenda já devia estar retirada
- Se a WWE faz um “show” onde o wrestling está em destaque, esse mesmo é excelente, mas se for um “show” onde a WWE precisa de construir as histórias, esse mesmo já é uma completa porcaria
Obviamente que em todo o mundo, não podemos agradar gregos e troianos, mas quando alguém está a tentar dar a reviravolta na história da empresa (como é o caso da TNA), as pessoas têm a tendência a criticar… não! Não estou farto disso, até porque se algum dia, alguém fizer competição à WWE, até acho que fará bem haver uns do lado da WWE e outros do lado doutra companhia, mas onde eu quero chegar com isto tudo é que a TNA merece, na minha opinião, uma salva de palmas pelo facto de estarem a trabalhar bem nas histórias e de tentarem ouvir a opinião dos fãs de vez em quando.
Este Domingo, a TNA vai celebrar o seu 11º aniversário com o Slammiversary e este PPV para mim, está excelente em termos da construção das histórias… não consigo deixar de pensar que tenho altas expetativas para o segundo “Last Knockout Standing Match” entre Gail Kim e Taryn Terrell, pois apesar de Mickie James vs Madison Rayne ter sido uma rivalidade excelente em 2011, os combates delas nunca chegaram ao verdadeiro potencial na minha opinião. Já com a Gail e a Taryn, toda a história feita nestes últimos meses é merecedora de uma estipulação deste tipo (é parecido com um “Last Man Standing Match”). O próprio “main-event” pelo TNA World Heavyweight Championship tem a sua construção desde que os Aces & Eights chegaram à TNA (que já agora fazem o seu 1º aniversário como grupo brevemente) e envolve dois grandes amigos que trabalharam meses e meses arduamente para combater o grupo, mas que de repente, um deles virou-se contra a TNA e toda a gente!
A maioria dos fãs da TNA quer de volta um combate bem conhecido no Slammiversary (inclusive eu) e o nome desse mesmo é “King of The Mountain Match”, mas o problema é que desde que Hogan e Bischoff chegaram à TNA, acharam que este combate é completamente confuso em termos de regras e por isso é que já não implementaram mais isto no Slammiversary desde 2010.
Eu próprio também não gostei da decisão que tomaram nesse ano, mas acho que para o PPV deste ano, não faria muito sentido (a não ser que metessem para lá Kurt Angle, Jeff Hardy e Abyss, juntamente com Sting e Bully Ray). A rivalidade que foi construída para o “main-event” sinceramente está muito bem-feita e faz absolutamente todo o sentido, especialmente na parte das estipulações!
Provavelmente estou-me já a afastar da questão da frase em si, mas o que queria associar é que a TNA já esteve num buraco há dois anos quando Jeff Hardy apareceu drogado no “main-event” de um PPV pago pelos fãs, mas isso foi um erro que a companhia soube digerir e para além disso, soube melhorar os erros a partir desse momento. Eu já fiz várias menções desta situação na minha primeira edição desta rubrica neste blog, mas onde eu quero chegar com esta história toda é que a TNA quando despediu o Vince Russo e contratou o Dave Lagana em 2012 para a secção da criatividade, as rivalidades têm feito completamente todo o sentido! Não quero descredibilizar o trabalho que Vince Russo teve na TNA, porque o seu estilo é completamente diferente do trabalho que Lagana faz atualmente com a equipa criativa, mas sinceramente eu prefiro que haja algum sentido nas histórias do que haver controvérsia e “swerves” em todo o sítio mensalmente…
E nisto eu passo para a história que deu origem para o “main-event” do Slammiversary entre Bully Ray e Sting… o grupo conhecido como os Aces & Eights tinha um plano desde o início e a primeira vítima deste bando foi curiosamente o primeiro “Hall Of Famer” da TNA, Sting. Durante o Bound For Glory Series do ano passado, também é curioso notar que Bully Ray esteve um bocadinho discreto no que toca a envolver com o que se estava a passar com os Aces & Eights e foi acumulando pontos no torneio para conseguir chegar às finais… porém, na final deste mesmo, Jeff Hardy acabou por derrotar Bully Ray e este último teve de arranjar um segundo plano para conseguir chegar ao TNA World Heavyweight Championship. Eu posso continuar a história toda, mas o próprio Bully Ray tratou de dedicar um episódio do IMPACT WRESTLING, onde em pequenas partes explica o plano todo de 9 meses para conseguir trair todas as pessoas e conquistar um título que já tinha em mente há muitos anos.
Eu próprio também não gostei da decisão que tomaram nesse ano, mas acho que para o PPV deste ano, não faria muito sentido (a não ser que metessem para lá Kurt Angle, Jeff Hardy e Abyss, juntamente com Sting e Bully Ray). A rivalidade que foi construída para o “main-event” sinceramente está muito bem-feita e faz absolutamente todo o sentido, especialmente na parte das estipulações!
Provavelmente estou-me já a afastar da questão da frase em si, mas o que queria associar é que a TNA já esteve num buraco há dois anos quando Jeff Hardy apareceu drogado no “main-event” de um PPV pago pelos fãs, mas isso foi um erro que a companhia soube digerir e para além disso, soube melhorar os erros a partir desse momento. Eu já fiz várias menções desta situação na minha primeira edição desta rubrica neste blog, mas onde eu quero chegar com esta história toda é que a TNA quando despediu o Vince Russo e contratou o Dave Lagana em 2012 para a secção da criatividade, as rivalidades têm feito completamente todo o sentido! Não quero descredibilizar o trabalho que Vince Russo teve na TNA, porque o seu estilo é completamente diferente do trabalho que Lagana faz atualmente com a equipa criativa, mas sinceramente eu prefiro que haja algum sentido nas histórias do que haver controvérsia e “swerves” em todo o sítio mensalmente…
E nisto eu passo para a história que deu origem para o “main-event” do Slammiversary entre Bully Ray e Sting… o grupo conhecido como os Aces & Eights tinha um plano desde o início e a primeira vítima deste bando foi curiosamente o primeiro “Hall Of Famer” da TNA, Sting. Durante o Bound For Glory Series do ano passado, também é curioso notar que Bully Ray esteve um bocadinho discreto no que toca a envolver com o que se estava a passar com os Aces & Eights e foi acumulando pontos no torneio para conseguir chegar às finais… porém, na final deste mesmo, Jeff Hardy acabou por derrotar Bully Ray e este último teve de arranjar um segundo plano para conseguir chegar ao TNA World Heavyweight Championship. Eu posso continuar a história toda, mas o próprio Bully Ray tratou de dedicar um episódio do IMPACT WRESTLING, onde em pequenas partes explica o plano todo de 9 meses para conseguir trair todas as pessoas e conquistar um título que já tinha em mente há muitos anos.
O “main-event” do Slammiversary deste ano é uma rivalidade que faz completamente todo o sentido, pois Sting foi sempre quem apoiou Bully Ray quando este estava a ser ignorado por todos (até pelo próprio General Manager do IMPACT, Hulk Hogan que já desconfiava desde o início de Bully) e assim do nada, Bully Ray trai toda a gente e revela-se como presidente de um grupo que tanto ele como Sting andaram a batalhar durante meses afinco. Para além disso, Sting ter ausentado durante um mês depois de estar em confronto com Hulk Hogan foi mais um motivo para a construção de Sting vs Bully… todo o ser humano que é inteligente já errou na vida e aprendeu com os seus erros e a TNA tem andado a jogar com as cartas certas para que ninguém se desligue do programa semanal (apesar dos ratings).
Ainda tocando no Sting vs Bully Ray, esqueci-me falar das estipulações envolvidas pois não só será um “No Holds Barred Match” (ou seja, não há desclassificações nem “count-outs” e qualquer arma é legal), mas se Sting perder este combate, nunca mais poderá lutar pelo TNA World Heavyweight Championship na sua carreira… porque é que as estipulações estão bem colocadas? O facto de ser um “No Holds Barred Match” é um combate pessoal e como a rivalidade está construída desde há um ano para cá, faz todo o sentido haver uma “GUERRA” entre os dois lutadores (mesmo que não seja um combate 5 estrelas, o que importa é que façam o trabalho deles, que no meu ver acaba por ser o Sting a ajudar Bully Ray a cimentar-se como “top heel” da companhia).
A outra estipulação de Sting nunca mais poder lutar pelo TNA World Heavyweight Championship trás mais curiosidade ao combate, porque antes de terem marcado estas estipulações, tinha como garantido que Bully Ray iria ganhar contra Sting, mas depois de anunciarem estas situações, já estou com um pé atrás em que é que posso apostar, o que significa que a TNA está a fazer um bom trabalho de promover este “main-event”. Nem sempre um PPV tem de ter um combate que vai ser 5 estrelas e este é um dos casos que acho que simplesmente é uma rivalidade pessoal que vai ser resolvida…
Ainda tocando no Sting vs Bully Ray, esqueci-me falar das estipulações envolvidas pois não só será um “No Holds Barred Match” (ou seja, não há desclassificações nem “count-outs” e qualquer arma é legal), mas se Sting perder este combate, nunca mais poderá lutar pelo TNA World Heavyweight Championship na sua carreira… porque é que as estipulações estão bem colocadas? O facto de ser um “No Holds Barred Match” é um combate pessoal e como a rivalidade está construída desde há um ano para cá, faz todo o sentido haver uma “GUERRA” entre os dois lutadores (mesmo que não seja um combate 5 estrelas, o que importa é que façam o trabalho deles, que no meu ver acaba por ser o Sting a ajudar Bully Ray a cimentar-se como “top heel” da companhia).
A outra estipulação de Sting nunca mais poder lutar pelo TNA World Heavyweight Championship trás mais curiosidade ao combate, porque antes de terem marcado estas estipulações, tinha como garantido que Bully Ray iria ganhar contra Sting, mas depois de anunciarem estas situações, já estou com um pé atrás em que é que posso apostar, o que significa que a TNA está a fazer um bom trabalho de promover este “main-event”. Nem sempre um PPV tem de ter um combate que vai ser 5 estrelas e este é um dos casos que acho que simplesmente é uma rivalidade pessoal que vai ser resolvida…
A TNA está a aprender com os erros que já cometeu no passado e tenho a dizer que as Knockouts, apesar de poucas, a equipa criativa está a saber trabalhar bem com elas pois estamos aos poucos a ver a Mickie James a tornar-se numa “heel” e a conquista do título neste passado IMPACT foi um pequeno progresso… também não posso deixar de referir que a TNA precisa de continuar a apostar nelas, porque vendo a rivalidade criada entre Gail Kim e Taryn Terrell desde Fevereiro para cá, faz sentido que a empresa aposte num tipo de combate que não é costume ver nas mulheres e espero mesmo que as duas mulheres façam uso das armas, mas lá está! Enquanto que em 2010, a TNA não sabia apostar nas rivalidades como deve de ser, tanto que foi um ano em que só víamos combates entre alguém das Beautiful People e Angelina Love (ou Tara), passados 3 anos, a TNA tem apostado na divisão, não tentando que os combates sejam sempre os mesmos. A única crítica que faço à TNA é mesmo o facto de ainda não terem acabado com os TNA Knockout Tag Team Championships, visto que ODB está como arbitra das Knockouts e Eric Young aparece uma vez por acaso.
Para finalizar, ainda quero dar um pequeno elogio na X-Division, pois apesar de todas as regras que estão implementadas (todos os combates desta divisão serem “Three-Way Matches” e haver um peso limite), a TNA ainda foi capaz de nos recordar neste passado episódio do IMPACT que a estipulação, de quem for X-Division Champion por volta de Junho terá direito à oportunidade de lutar contra o TNA World Heavyweight Champion, ainda existe. Aliás, desde o regresso de Chris Sabin, que até estou surpreendido por darem tempo de “promos” a esta divisão… pensei que a TNA fosse só apostar nas novas regras, mas até estou surpreendido porque até existem razões de vermos um “Ultimate X Match” entre Kenny King, Chris Sabin e Suicide pelo TNA X-Division Championship no Slammiversary!
É por estas razões e mais algumas que a TNA, tal como qualquer companhia de wrestling sabe aprender com os erros e fazer jogadas inteligentes como estas que já falei (Knockouts, X-Division e o “main-event” do Slammiversary). Não vou esconder isto mas estou com grandes expetativas para o PPV de comemoração do 11º aniversário da TNA e normalmente quando alguém está com este tipo de expetativas, o PPV irá acabar por correr mal (eu espero sinceramente que não seja isso que irá acontecer). Platão tem razão quando afirmou aquilo há muitos anos e farto-me de dizer que ninguém é perfeito, mas sou o primeiro a dizer que a TNA merece elogios da minha parte e agora vou deixar-vos a pergunta para finalizar esta edição do Killswitch Engage:
Para finalizar, ainda quero dar um pequeno elogio na X-Division, pois apesar de todas as regras que estão implementadas (todos os combates desta divisão serem “Three-Way Matches” e haver um peso limite), a TNA ainda foi capaz de nos recordar neste passado episódio do IMPACT que a estipulação, de quem for X-Division Champion por volta de Junho terá direito à oportunidade de lutar contra o TNA World Heavyweight Champion, ainda existe. Aliás, desde o regresso de Chris Sabin, que até estou surpreendido por darem tempo de “promos” a esta divisão… pensei que a TNA fosse só apostar nas novas regras, mas até estou surpreendido porque até existem razões de vermos um “Ultimate X Match” entre Kenny King, Chris Sabin e Suicide pelo TNA X-Division Championship no Slammiversary!
É por estas razões e mais algumas que a TNA, tal como qualquer companhia de wrestling sabe aprender com os erros e fazer jogadas inteligentes como estas que já falei (Knockouts, X-Division e o “main-event” do Slammiversary). Não vou esconder isto mas estou com grandes expetativas para o PPV de comemoração do 11º aniversário da TNA e normalmente quando alguém está com este tipo de expetativas, o PPV irá acabar por correr mal (eu espero sinceramente que não seja isso que irá acontecer). Platão tem razão quando afirmou aquilo há muitos anos e farto-me de dizer que ninguém é perfeito, mas sou o primeiro a dizer que a TNA merece elogios da minha parte e agora vou deixar-vos a pergunta para finalizar esta edição do Killswitch Engage:
“Main-event” do Slammiversary é o correto ou preferiam o regresso do King of The Mountain Match”? Porquê?