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MMA: UFC 165: Jones vs. Gustafsson - Antevisão + Pesagens


Na terceira visita do UFC ao Air Canada Centre, ginásio do Toronto Raptors (NBA) e Toronto Maple Leafs (NHL), o astro do combate principal será o mesmo das duas primeiras: Jon Jones defenderá o cinturão contra Alexander Gustafsson na mesma arena onde finalizou os ídolos brasileiros Lyoto Machida e Vitor Belfort....

Renan Barão pode ser o primeiro a defender duas vezes um cinturão interino no caminho de limpar a divisão enquanto espera Dominick Cruz. O rival Wineland quer recuperar a coroa que foi sua na época do WEC.

Em duelo de integrantes do top 10 da categoria mais forte do MMA mundial, Healy tenta limpar a barra do doping contra o dínamo russo Nurmagomedov, que derruba quem passa à sua frente.

Pelo card preliminar, aparição de muitos canadenses, como de costume nos eventos situados no país mais setentrional das Américas. Para os brasileiros, as atracções serão os pesos leves Reneé Forte e Michel Trator, além do peso galo Wilson Reis, que faz sua estreia no evento. Reneé encara o duro John Makdessi, enquanto Trator desce de categoria e enfrenta Jesse Ronson, estreante no octógono do principal evento do mundo. Wilson tem o desafio mais duro entre os brasileiros, uma vez que seu anfitrião será o cascudo Ivan Menjivar.

Na divisão de Trator e Forte ainda lutam o local Mike Ricci contra o estadunidense Myles Jury, ambos egressos do reality show “The Ultimate Fighter”. Na categoria de peso de Wilson, outros dois duelos Canadá x EUA entre Roland Delorme e Alex Caceres e Mitch Gagnon contra Dustin Kimura. Esta tônica se repetirá nos meio-médios: o dono da casa Chris Clements recebe o prospecto Stephen Thompson. Os fãs de duelos entre pesos pesados também estarão representados nesta porção do card, com o combate de abertura da noite entre os estreantes europeus Nandor Guelmino, da Áustria, e Daniel Omielanczuk, da Polônia.

O card completo do UFC 165 é o seguinte

CARD PRINCIPAL

Jon Jones x Alexander Gustafsson
Renan Barão x Eddie Wineland
Brendan Schaub x Matt Mitrione
Costa Philippou x Francis Carmont
Pat Healy x Khabib Nurmagomedov

CARD PRELIMINAR
Mike Ricci x Myles Jury
Ivan Menjivar x Wilson Reis
Chris Clements x Stephen Thopmson
Mitch Gagnon x Dustin Kimura
John Makdessi x Renée Forte
Michel Trator x Jesse Ronson
Roland Delorme x Alex Caceres
Nandor Guelmino x Daniel Omielanczuk

------------------------------------------- Countdown-------------------------------------------



O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 19:15 horas do Brasil e 23:15 horas de Portugal 

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Jonathan Jones (EUA) vs Alexander Gustafsson (SUE)

Com a queda de Anderson Silva em Julho, Jones assumiu a liderança da maioria dos rankings peso por peso mundo afora. O posto é justo quando percebe-se que ele igualou o recorde de Tito Ortiz de defesas consecutivas (5) e bateu o de vitórias seguidas na categoria meio-pesado (9), tendo vencido cinco ex-campeões em série, feito inigualável na história do UFC.

Jonny Bones merece o título de fenómeno no MMA. Ele nunca foi um virtuose em nenhuma modalidade de base, apesar de ter conquistado um título nacional na NJCAA, liga de segunda classe nos Estados Unidos. Na luta olímpica, nunca foi derrubado em sua carreira. Apesar de ter humildemente vestido a faixa branca de jiu-jítsu após quase ter tido o braço arrancado por Vitor Belfort, finalizou o próprio carioca, além de Lyoto Machida, Ryan Bader e Quinton Jackson. Aprendeu muay thai no Youtube e se transformou numa máquina de aplicar joelhadas, cotoveladas, socos e chutes de posições pouco ortodoxas.

Todos estes talento e conquistas se tornam mais notáveis pelo fato de Jones ter apenas 26 anos. Com 1,93m de altura e 2,15m de envergadura (a maior dentre todos que já pisaram no octógono), o campeão tem dimensões maiores que muitos pesos pesados. Até hoje imbatível por adversários, Jonny venceu 18 das 19 lutas que disputou e só saiu derrotado pelas regras, quando foi desclassificado por aplicar cotoveladas ilegais em Matt Hamill, que apanhou tanto que precisou sair carregado do octógono.

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Numa divisão repleta de talentos, Gustafsson tirou proveito das derrotas que várias estrelas sofreram para tomar um atalho até Jones. Sua trajetória recente até conta com seis vitórias consecutivas, mas somente Maurício Shogun era um adversário que justificasse uma chance pelo cinturão. Ainda assim, a vitória foi sobre o Shogun na péssima fase actual. Como a questão de merecimento é controversa no UFC, Alex foi retirado da luta contra Gegard Mousasi por conta de um corte num treino para disputar o título diretamente.

Por mais que o histórico não o credencie ao posto de desafiante, sobra talento ao enorme garoto escandinavo. Gustafsson aprendeu a fazer uso magistral de sua envergadura, controlando os combates na longa distância e se expondo pouco aos golpes dos oponentes – os dois últimos, pegadores do naipe de Shogun e Thiago Silva (ainda que cansados), mal conseguiram encostar no sueco. O jogo de pernas e a movimentação lateral também são de alto nível, ainda mais para um sujeito de sua altura. Já a deficiência na luta agarrada, facilmente explorada pelo hoje companheiro de treinos Phil Davis, virou uma incógnita, visto que Alex não precisou do grappling desde então. Porém, antes da academia do mestre Lloyd Irvin ruir, Gustafsson aproveitou para evoluir até a faixa roxa de jiu-jítsu.

O desafiante tem a mesma idade do campeão, é dois centímetros mais alto e o lutador que mais se aproxima da monstruosa envergadura de Jones, segundo o próprio Gustafsson – dados oficiais apontam 1,96m de envergadura para o sueco, mas o lutador diz que tem pelo menos dez centímetros a mais. Seu cartel mostra a derrota para Davis e 15 vitórias, nove delas por nocaute e três por submissão. Destas três, duas aconteceram depois que ele passou a treinar com Irvin. No UFC, o retrospecto de Alex é de 7-1.

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Para encarar um furacão com enorme poder destrutivo em qualquer área como Jones, é preciso um plano de jogo exacto e uma execução perfeita. O menor sinal de erro é o suficiente para o campeão capitalizar.

A principal tarefa dos técnicos Eric Del Fierro e Daniel Rhodes deve ter sido transformar o boxe de Gustafsson num kickboxing versátil. Mesmo se a envergadura do sueco tiver a extensão que ele garante, ainda assim Jones terá dez centímetros de vantagem. Portanto, movimentação lateral e combinações constantes devem ser a chave para Alex conseguir a zebra.

O maior problema para Gustafsson é que a luta durará cinco rounds. Lyoto Machida, notadamente mais técnico e versátil trocando do que Gustafsson, durou cinco minutos no UFC 140, até que Jones e seus treinadores entendessem o que estava acontecendo para virar a luta. Ainda que Alex seja mais agressivo e tenha maior pegada que o brasileiro, é difícil imaginar que o sueco conseguirá escapar das investidas do campeão por 25 minutos.

Mais cedo ou mais tarde, Jonny encontrará a brecha necessária para encurtar a distância. Neste momento, a boa defesa de quedas de Gustafsson será reduzida a nada. Muito mais forte fisicamente, Bones vai cinturar, derrubar, cair por cima e ligar a máquina de despejar cotoveladas. Seja num nocaute técnico ou até mesmo numa finalização, estará tudo acabado para o escandinavo até o quarto round.

Renan Pegado (BRA) vs Edward Wineland (EUA)

Em meio ao acalorado debate sobre tirar ou não o cinturão de Dominick Cruz, Barão vai fazendo sua parte: limpando a categoria dos galos. Depois de encher Uriajah Faber de chutes baixos e negar seu wrestling na conquista do cinturão interino, o potiguar encarou seu mais duro duelo contra Michael McDonald, que chegou a mandá-lo a knockdown antes de ser finalizado no quarto round.

Como uma espécie de José Aldo da categoria de baixo, Renan calmamente posicionou seu nome na lista dos dez melhores lutadores do mundo, independentemente da categoria de peso. As próprias vitórias esmagadoras de McDonald e Faber após perderem para o lutador da Nova União dão bem a noção de como Barão está acima do restante da categoria em atividade.

A receita que transformou Barão em monstro é especialidade da casa em sua equipe liderada pelos grandes André Pederneiras e Jair Lourenço: defesa de quedas estelar, que anulou todas as tentativas de Jorgensen e Faber, dois dos melhores wrestlers da categoria, muay thai agressivo e variado, muito bem calcado em poderosos chutes baixos, diferenciada noção de distância, boas quedas e muita agilidade e agressividade no solo.

Após perder a luta de estreia, Barão nunca mais saiu derrotado de um ringue ou cage. Nos 31 combates seguintes (33, segundo seu empresário), um no contest por aplicar um tiro de meta ilegal e, de resto, apenas vitórias, 20 delas seguidas após a luta sem resultado, cinco no UFC. O centésimo faixa preta de Pederneiras tem 1,70m de altura, dez centímetros a mais de envergadura e pode ser o primeiro lutador na história da organização a defender duas vezes um cinturão interino.

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Quando o UFC incorporou o WEC, muitos acharam que a estrada de Wineland seria curta, depois de estrear sendo derrotado seguidamente por Faber e Joseph Benavidez. Porém, duas vitórias arrasadoras colocaram o americano na disputa do título: ele foi o primeiro a nocautear Scott Jorgensen e deu uma aula de boxe ao boxeador Brad Pickett, ambos também superados por Barão.

Primeiro peso galo da história do WEC, ainda na era pré-Zuffa, Wineland é um sujeito duro na queda, capaz de absorver castigo como poucos e continuar andando para frente, mesmo com o rosto lavado de sangue, lançando violentas combinações que normalmente acabam com seu característico ganchinho de direita que deitou Jorgensen e Pickett. Já o wrestling, origem de Eddie nos tempos de estudante, ofensivamente foi se perdendo no tempo, mas defensivamente é muito útil para ajudá-lo a manter os combates em pé.

Apesar de ter apenas 29 anos, Wineland é um sujeito experiente, dono de cartel de 20-8-1, sendo 2-2 no UFC e 5-2 no WEC. Metade das vitórias chegaram por nocaute e cinco aconteceram depois que os oponentes se renderam. Eddie tem a mesma altura do campeão e cinco centímetros a menos no alcance, característica que pode lhe tirar a vitória.

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Dois lutadores corajosos e ofensivos devem produzir, pelo menos nos primeiros minutos, um quebra-pau solene. Porém, conforme o tempo passar, ficará claro que o que falta a Wineland sobra a Barão: a versatilidade.

O americano provavelmente vai oferecer o mesmo jogo que fez McDonald assustar o campeão, lançando violentas combinações em alto volume no início do combate. Isto deve durar até Renan encontrar seu tempo e controlar a distância, transformando a luta no tradicional passeio nos rounds finais.

Quando estiver com o domínio das acções, Barão poderá abrir espaço na defesa de quedas do oponente e derrubá-lo. Uma vez no chão, o instinto finalizador do campeão, que deu cabo rapidamente de Jorgensen e McDonald, deverá novamente triunfar. Na pior das hipóteses, Renan deve vencer uns quatro rounds e conseguir a vitória por decisão.

Patrick Healy (EUA) vs Khabib Nurmagomedov (RUS)

Quando chegou ao Strikeforce, Healy tinha um cartel irregular com quase o mesmo número de vitórias e derrotas. Já na segunda luta na organização, foi finalizado por Josh Thomson, reforçando a impressão que não iria longe. A partir daí, emendou seis vitórias seguidas, a maior de sua carreira, e conquistou o direito de desafiar o cinturão de Gilbert Melendez.

Contusões do campeão adiaram duas vezes o confronto, até que o Strikeforce foi extinto e os lutadores passaram ao UFC. Contra os melhores do mundo, a desconfiança voltou a pairar sobre Healy, visto que os adversários batidos anteriormente não eram do quilate dos que viriam pela frente. Pois em sua estreia na maior organização do mundo, Pat travou uma guerra insana com Jim Miller e finalizou o faixa preta no terceiro round, mas a vitória acabou virando no contest depois que Healy caiu no antidoping por consumo de maconha.

Antigo lutador da Divisão II da NCAA pela Southern Illinois University, Healy treina MMA desde a adolescência. O clinch, as quedas e o enorme coração são suas principais armas, mas a aproximação, apesar de destemida, costuma deixar brechas que podem ser exploradas pelos punhos explosivos de Nurmagomedov. O americano é também um emérito colecionador de pescoços quando tem vantagem posicional no solo e hábil na hora de pegar as costas da concorrência, como mostrou contra Miller.

Healy foi campeão do evento canadense MFC e tem um polpudo histórico profissional de 29-16, com uma luta sem resultado e uma derrota no UFC em 2006, tudo isso apenas aos 30 anos. Metade de seus triunfos foram conquistados por submissões, enquanto seis elementos foram nocauteados por ele. “Bam Bam” tem 1,80m de altura e três centímetros a mais de envergadura.

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Desde que surgiu no MMA ocidental, Nurmagomedov vem causando furor. Em quatro lutas disputadas no UFC, apenas Gleison Tibau não foi atropelado, mas tampouco escapou da derrota. De resto, um profundo mata-leão sobre Kamal Shalorus, um massacre em Thiago Tavares em solo brasileiro e um passeio em cima de Abel Trujillo.

Campeão russo e mestre internacional de sambô, modalidade que mais se parece com o MMA dentre suas bases, faixa preta de judô, “A Águia” é o típico lutador de seu país, com uma vontade praticamente imparável, muita resistência para receber golpes e agressividade para impor seu jogo de quedas e também de uma trocação técnica. Ele deixou claro este panorama no UFC quando controlou a distância e o ritmo contra Tibau, lançou punhos explosivos contra o rosto de Tavares e bateu o recorde de quedas em uma luta contra Trujillo, que passou quinze minutos voando no octógono, sem contar a justa finalização no iraniano. O pacote do russo é completo.

Aos 25 anos, com 1,78m de altura e alcance, Nurmagomedov está invicto em 20 combates profissionais, todos vitoriosos. Ele submeteu sete adversários, nocauteou outros sete e venceu seis por decisão. Khabib é parceiro de treinos na Rússia do talentoso Vyacheslav Vasilevsky, peso médio do Bellator, mas costuma agora fazer seus camps na American Kickboxing Academy com gente do porte de Josh Thomson, Gray Maynard e Jon Fitch.

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Ótimo duelo casado por Joe Silva, forte candidato à luta da noite, confrontando dois tenazes lutadores que não se entregam.

Healy será provavelmente o desafio mais difícil do russo até o momento, principalmente se conseguir grudar e impor seu jogo físico, colocando Nurmagomedov de costas para o chão. Porém, este cenário será bem difícil de ser executado até o final, principalmente porque o russo é muito arisco na troca de posições no solo.

Mais técnico na troca de golpes, Khabib deve definir a distância e executar a mesma abordagem que fez Miller machucar o rosto de Healy, com a diferença que Nurmagomedov bate com muito mais potência que o adversário anterior de Bam Bam. Em meio à batalha no chão e domínio na troca de golpes, Nurmagomedov deve conquistar mais uma vitória por decisão.

Antevisão original de MMA-Brasil 

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O clima amistoso prevaleceu na pesagem oficial do UFC 165, em Toronto, Canadá, entre o campeão meio-pesado Jon Jones e o desafiante Alexander Gustafsson. Enquanto o sueco mostrou toda sua confiança em levar o cinturão para a casa e olhou Jon Jones fixamente, o americano preferiu desviar o olhar e focar sua concentração no público, que vibrava com o que acontecia no Air Canada Center. Pronto a defender o título pela sexta vez, sendo a terceira no Canadá, Jon Jones não acredita que a altura e o alcance de Gustafsson possa fazer alguma diferença no resultado final.

- Bom, acho que esse esporte é sobre inteligência e plano de jogo. Eu estou pronto e preparado, além de agradecido por estar aqui. Esta será a terceira vez que eu defendo meu cinturão no Canadá e estou preparado para continuar sendo o campeão dos meio-pesados - disse Jon Jones, que jogou seus tênis e sua camisa para o público antes de bater o peso.

Já Alexander Gustafsson, que também contou com alguns aplausos e bandeiras da Suécia espalhadas pelo público presente, foi bem mais econômico nas palavras, porém se manteve confiante em sair vitorioso do octógono deste sábado.

- Bom, eu tenho trabalhado para fazer o que for preciso para me tornar o novo campeão da divisão. E eu sei que vou levar este cinturão para casa - afirmou Alexander Gustafsson.

A pesagem do UFC 165 não teve muitos momentos de tensão. Se a encarada entre os protagonistas Jon Jones e Alexander Gustafsson não chegou a ter nenhuma dose de dramaticidade, o mesmo não pode ser dito entre os pesos-pesados Brendan Schaub e Matt Mitrione. Na tradicional encarada, além da necessidade de intervenção de Dana White, os lutadores foram embora se olhando e trocando ameaças para o momento da luta dentro do octógono.

O brasileiro Renan Barão, que irá defender o cinturão interino dos pesos-galos, além de bater no limite o peso necessário da categoria, teve uma encarada bem tranquila com o desafiante Eddie Wineland. Enquanto o americano, que passou 110g na pesagem mas por estar de sunga teve o peso validado, se manteve concentrado com os dois punhos para cima cerrados, o brasileiro ficou o tempo todo da encarada com a "guarda baixa".

O momento de descontração ficou por conta do peso-leve russo Khabib Nurmagomedov que entrou para a pesagem com uma peruca extravagante branca. Se não fosse já suficientemente incomum o acessório, o lutador ainda emprestou a "cabeleira" para o adversário, o americano Pat Healy na hora da encarada. O que normalmente é um momento de bastante tensão, acabou se tornando um fraternal abraço entre os lutadores.

Confira os pesos dos atletas em Toronto:

CARD PRINCIPAL

Peso-meio-pesado (até 93kg) - Jon Jones (92,8 kg) x Alexander Gustafsson (92,8 kg)
Peso-galo (até 61,2kg) - Renan Barão (61,2 kg) x Eddie Wineland (61,35 kg)
Peso-pesado (até 120,2kg) - Brendan Schaub (107,5 kg) x Matt Mitrione (118,1 kg)
Peso-médio (até 84,4kg) - Costa Philippou (84,4 kg) x Francis Carmont (84,4 kg)
Peso-leve (até 70,8kg) - Pat Healy (70,6 kg) x Khabib Nurmagomedov (70,7 kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-leve (até 70,8kg) - Mike Ricci (70,5 kg) x Myles Jury (70,7 kg)
Peso-galo (até 61,7kg) - Ivan Menjivar (62,14 kg) x Wilson Reis (61,2 kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg) - Chris Clements (76,9 kg) x Stephen Thompson (77,3 kg)
Peso-galo (até 61,7kg): Mitch Gagnon (61,7 kg) x Dustin Kimura (61,7 kg)
Peso-leve (até 70,8kg): John Makdessi (70,3 kg) x Renée Forte (70,5 kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Michel Trator (70,3 kg) x Jesse Ronson (70,5 kg)
Peso-galo (até 61,7kg) - Roland Delorme (61,7 kg) x Alex Caceres (61,7 kg)
Peso-pesado (até 120,2kg) - Nandor Guelmino (104,3 kg) x Daniel Omielanczuk (111,3 kg)

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