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Slobber Knocker #71: Screwjobs criativos


Sejam todos bem-vindos a mais um Slobber Knocker, nesta que tem sido uma semana de wrestling a dar que falar. Enquanto muitos se encontram insatisfeitos com o Night of Champions, eu cá gostei do evento e já antecipava algo de muito grande a acontecer no Raw seguinte. E assim se vai dando uma das mais envolventes storylines de tempos recentes....

Naquilo que parece um autêntico enterro de Daniel Bryan e um gozo com a cara dos fãs, na verdade encontra-se a história que colocará Bryan num lugar de topo permanente e que demonstra a confiança que têm nele. O sabor de uma boa feud entre heróis e o maléfico poder à la Vince vs Austin, regressa nos dias de hoje e toma a sua própria forma. Os reinados de piscar de olhos de Bryan apenas servem de tijolos para uma tremenda viagem e para um tremendo reinado no final disto tudo.

E como é que conseguiram arrancar-lhe o cinto das mãos? Tirando partido de uma contagem rápida que tanto eu, como todos vós, notámos quando assistíamos ao PPV. E já nos palpitava que ia dar borrada. Bryan a comprar árbitros? Ou uma forma moderna e até original de se amanhar um Screwjob? Sim, porque o que não falta são maneiras diferentes de lixar a vida a um pobre lutador que se esforça. E está aqui a porta de entrada para o meu artigo concreto: vários tipos de Screwjob que podem haver, que já possam ter havido e como podiam acontecer.

Olhemos primeiro para o caso a que assistimos:

Mão rápida...


Foi o que vimos. Um árbitro lá tem uns quantos cordões a ser-lhe puxados e é obrigado a deixar a sua ética de lado e contar um pouco mais rápido que o que costuma. No caso do main event do Night of Champions, era simples. Combate intenso entre Randy Orton e Daniel Bryan, com Orton a ver-se à rasca. Assim que houvesse oportunidade, o árbitro teria que fazer o que era pedido e ia ter que aproveitar o primeiro momento em que Orton conseguisse deixar Bryan suficientemente gasto para contar muito rapidamente e ter a certeza que chegava aos 3 antes do candidato ao título erguer o ombro. Certo? Errado, esse modo era demasiado óbvio e transparente. Já foi feito e não era disso que a história precisava. E rompia a emoção do combate.

Logo, inverteram os papéis. De imediato após o banano que deixou o Orton a cantar o S. João, o árbitro conta muito rapidamente o pin e dá a vitória a Bryan. Um petardo daqueles, tomando-o da forma real, deixava um tipo a dormir e a dar tempo para uma lenta contagem até 100, se fosse preciso. Mas não era isso que era conveniente ao COO que, sabia que Bryan seria capaz de derrotar Orton, apenas não o quer a encabeçar a companhia porque não é "what's best for business" - como se o Hunter ainda não dissesse a palavra "business" vezes suficientes antes, tinha que vir esta história. Logo, ele mesmo sujaria a sua vitória e Scott Armstrong, o árbitro veterano que foi despedido no último Monday Night Raw, contaria rápido aquele que seria um pin certo para que, no dia seguinte, houvesse a desculpa semi-plausível.

É uma boa jogada, não é a forma mais comum de se lixar alguém. A história agora vai desenvolvendo aos poucos e vamos olhando às pistas: o olhar confuso de Armstrong a Triple H quando este o despede, como se este tivesse falhado alguma promessa; a emoção com que o COO lhe promete que vai tomar conta dele como se, de facto, lhe devesse algo. São peças que estão lá, mas eles agora podiam virar tudo e tirar dali alguma "swerve" que me fizesse querer abrir um buraco na parede com a cabeça. Mas estou confiante de que não acontecerá, eles andam a portar-se bem até.

É um "screwjob" criativo. Mas... E se houvessem mais? E se abrirmos o livro e fizermos uma análise a vários tipos de tramóias que se podiam fazer? Atenção, nenhum destes seria melhor que aquele que realmente vimos, achei-o bastante inteligente. Isto é apenas uma desculpa para listar "screwjobs" e inseri-los num cenário. Analisemos:

Tap out... Só que não...


Há muito poder num só árbitro. Com um simples gesto, pode fazer soar a companhia e definir o resultado... E por vezes as coisas nem precisam de acontecer para que ele as anuncie. Dê-se o exemplo de um "tap out". Imaginemos um lutador preso numa manobra de submissão, a lutar e a resistir para que não seja obrigado a desistir... E nisto, o árbitro irrompe e manda soar a campainha. E o "tap out"? Não existiu.

De facto, nunca aconteceu. Um lutador ser tramado com a campainha a soar por ordem a anunciar a sua desistência, sem o consentimento deste? Não, com certeza que não há qualquer episódio com esta premissa na memória. Desafio-vos a lembrar-se de algo assim semelhante! Com brincadeiras à parte, é o principal caso histórico que nos ocorre e, imediatamente viajamos para Montreal e sentimos compaixão por Bret Hart, no que a isto diz respeito. A cereja no topo do bolo é que isso foi um caso a sério.

Para o combate no Night of Champions era possível utilizar algo desta forma e por cima ainda ficava o embaraço de ter um expert em submissões a desistir perante alguma manobra de outro que não vai tanto para aí - alguma manobra de submissão no repertório de Randy Orton? O paralelismo era feito imediatamente e Orton e Triple H - e até o desgraçado do Scott Armstrong - ficavam cobertinhos de heat. Mas, lá está, para se fazer um paralelismo, significaria que já tinha acontecido. E podemos pensar um pouco para além das fronteiras e utilizar a forma menos transparente e mais criativa. E faço a relação directa com o caso que se sucedeu.

Porque não, mais uma vez, ou tal como no caso real... Inverter os papéis? Imaginemos que Daniel Bryan prendia o Yes Lock bem preso em Randy Orton e não lhe deixava grande alternativa senão desistir. No meio do ringue e talvez não a primeira tentativa da manobra para que nos dê a certeza que a esta não resiste. Não se pode fazer "tap out" imediato num combate de grande importância, muito menos um lutador tão forte como Randy Orton. Dava tempo de o árbitro perceber que não tinha grande hipótese e, antes que o Campeão da WWE, batesse no chão a render-se, o oficial mandaria que a campainha soasse, antes que isso acontecesse para se ficar com a desculpa. Bryan nem notaria, tão concentrado que estava na execução da manobra, o público estranharia da mesma forma que estranhou a contagem rápida e no dia seguinte é que elas se davam. O mesmo procedimento, o Triple H até podia mostrar o vídeo também e tudo. E o Randy podia ficar tão chateado como ficou e ouvir tantos berros da Stephanie como ouviu.

Mas este talvez fosse mais arriscado. Quer seja pelo paralelismo de que falei ao início, ou porque a falta de um "tap out" é mais notável do que uma contagem rápida e menos perdoável, esta faria mais diferença. De certa forma, o público podia acreditar que Randy estava a ser tramado e a última coisa que ele precisa é de que tenham pena dele e o último que Bryan precisa é de parecer que realmente subornou o árbitro. Eventualmente tudo se descobriria, mas até lá o clima teria alguma estranheza, pelo menos mais do que a situação actual. Uma contagem rápida é, de facto, mais segura.

Outra maneira de tramar alguém bem tramado é de uma forma que poderia estragar todo o combate, tendo em conta que seria "daqueles" finais...

Gloriosa desqualificação


A saída fácil para muitos Campeões. A regra de que um título não pode mudar de mãos através de uma desqualificação é ferramenta fácil para se arranjar um atalho para que os Campeões Heel mais manhosos prolonguem o seu reinado. Incontáveis os que já o fizeram. Não seria de admirar que o próprio Randy, vendo-se de mãos cheias e mais atrapalhado que o que esperava, fizesse alguma coisa mais suja para se desqualificar e ter a certeza que ainda levava o cinto para casa. Ele já foi vítima de uma estipulação em que essa regra foi alterada e uma desqualificação mudaria o Campeão - e Christian lá lucrou - mas aqui já não era o caso, podia fugir.

Mas não era o mais ideal. O combate foi muito bom e levava uma fasquia demasiado elevada para ser concluído daquela forma. Randy pode já ser Heel, mas não tem razão para ser daqueles Heels e o mais lógico e certo é que continue a ser dos Superstars mais fortes do plantel. Não tinha qualquer pano para continuar a história de forma intensa no Monday Night Raw do dia seguinte, pouco mais do que Bryan a exigir um rematch sem desqualificações e Triple H a negar porque ele falhou a sua oportunidade. Não tem tanta faísca. E, para além disso, essa táctica já tinha sido utilizada nessa noite por Alberto Del Rio quando reteve o título contra Rob Van Dam e não havia necessidade de tornar o Night of Champions na Wrestlemania IX.

Se fossemos a utilizar a desqualificação como tramóia, mais uma vez teria que se inverter a coisa. Arranjar maneira para que Bryan fosse desqualificado, sem que tivesse realmente culpa. Daí que provocá-lo para que fizesse alguma loucura não resultasse - como o próprio Orton chegou a sofrer às mãos de Christian. Randy a preparar alguma estratégia para que Bryan fizesse asneiras sem querer? Muito difícil. Um árbitro corrompido à procura da primeira desculpa para desqualificar Bryan, porque assim lhe mandaram? Assim já temos conversa. Podia recorrer de novo a uma contagem rápida. Aproveitar alguma manobra de submissão rompida na corda ou algum trabalho no canto, para contar rapidamente até 5 - "I HAVE UNTIL 5!" - e desqualificar o candidato ao título, que ficaria em protesto enquanto Randy foge com um esgar satisfeito e safado. Podia até andar a pôr-se a jeito para que houvesse algum contacto físico e culpar Bryan e puni-lo. Lembram-se do seu bump e o seu breve momento no exterior? Assim que voltasse a si, culpava Bryan e desqualificava-o, quer tivesse sido sem querer, quer ele não lhe tivesse tocado sequer... Bryan era culpado e o combate acabava ali.

No dia seguinte, não havia celebrações mas havia muita fúria por parte de Bryan. Triple H, protector de Scott Armstrong, viria ao ringue para punir Daniel Bryan e lembrá-lo que a palavra do árbitro é a que conta e que ele seria castigado por ter contacto físico com um oficial, por muito que o ex-Campeão da WWE insistisse que fora um acidente ou que não fosse sequer ele - neste último caso, o Triple H já não podia trazer vídeos, portanto talvez o primeiro seja mais plausível. O COO podia castigá-lo da mesma forma, combate com Roman Reigns sendo apenas a primeira parte. A estrutura seria a mesma, vídeo a culpabilizar Bryan, comentadores a defender a palavra de Bryan de que tinha sido um acidente - à excepção de JBL, que estaria totalmente de acordo com a punição, claro - e que o castigo era descabido. Daí seguia.

Mas admitamos. Não tinha tanta piada como a que está a acontecer actualmente. Volto a defender que foi a coisa mais inteligente que foram buscar e que eu só estou a arranjar outros casos diferentes alternativos - consideremos os rascunhos recusados. Dava para uma história, mas não tão boa. E, para ir de encontro ao assunto do artigo, eram as figuras de poder a puxar cordas para que Bryan, sozinho, não consiga bater o sistema.

Olhemos a outro, onde teria que se alterar uma premissa:

Interferir no que não se deve


Interferências. Foi logo a primeira coisa a arrumar-se antes do combate. Não seriam permitidas quaisquer interferências no combate. Desde aqui já cancela tudo o que eu pudesse vir a dizer em relação a este tópico. Mas é aqui que faço as alterações. Triple H não diz nada daquilo, as interferências mantêm-se e já toda a gente espera que os The Shield vão ao ringue fazer asneiras.

Cedo no evento, ou até no Kickoff, algo acontece no backstage com Randy Orton a provocar Big Show e a levá-lo ao limite, deixando o gigante ainda mais irritado que o que já está e a querer deixar-lhe a cabeça em puré a soco. Uma boa altura para o apanhar a jeito seria no ringue, quando ele estivesse a ir para lá ou quando lá estivesse. Mas ele não ia fazer isso. Ia custar o título a Daniel Bryan e não podia fazer asneiras desse calibre porque tinha o seu emprego por uma linha - nem que a Stephanie tivesse que o lembrar disso tudo.

Após um longo e entusiasmante combate, lá soaria a sigla que já nos é familiar seguida de um riff genérico mas que fica no ouvido. Vindos do público, os Shield vinham prontos para fazer asneira da grossa e entram no ringue. Ainda nem eles tinham tocado em ninguém e soa outra música, que anuncia a vinda de Big Show ao salvamento. Enquanto Bryan e Orton ficam a olhar - o combate ainda prossegue porque ainda ninguém lhes tocou - os Shield voltam a sua atenção para o gigante a entrar no ringue no momento. Mas o jogo de números não os favorece desta vez e Show, com um único safanão de fúria, despacha-os a todos e prepara-se para tratar da tosse a cada um deles. E mais uma música soa a meio de um combate que, desta vez, seria de uma banda lendária e introduziria Triple H à rampa, exaltado, a ralhar com Big Show e a lembrá-lo das consequências se ele tocasse em algum membro dos Shield ou algum integrante do combate. Big Show pára e prepara-se para sair cabisbaixo e desiludido, enquanto o trio faz troça dele. Nisto, Orton, com um tom provocador manda alguma boca com algum mínimo contacto físico ao gigante. Tal funcionaria como um botão e Big Show, em jeito de reflexo ou por um simples "snap", explodia e ao virar-se, enterrava o punho no crânio de Randy que ficaria a dormir. Aí, Show apercebe-se do que fez e a campainha toca.

Daniel Bryan é desqualificado - esta seria a primeira vez que haveria contacto físico com os integrantes do combate - e ficava no ringue a questionar Show, porque é que ele fez o que fez. Show, até pode ser quase a chorar já que se tornou a cena dele, tentaria pedir desculpas a todo o custo, apercebendo-se que custou o título a Bryan. Enquanto os dois discutiam, o COO apresentava quase indiferença e uma mínima satisfação porque correu tudo como ele queria e esperava. Apenas um discreto sinal com a cabeça e os Shield aproveitariam a distracção dos dois lutadores para os destruir. Triple H apenas ajudaria Orton a arrastar-se para fora do ringue, ainda a ouvir passarinhos na cabeça, mas com o cinto ao ombro.

Vou admitir, este cenário não é bom de todo. Demasiada falcatrua para chegar a um fim e para um plano é muito engenho. E isto não daria em tanta história no Raw seguinte para além das consequências dos actos de Big Show. E isto do Randy se sacrificar de tal forma para reter o título, não parece dele. Se for tudo planeado pelos McMahons, naquela de "já sabemos que ele vai fazer isso, já sabemos como ele é", é um longo tiro no escuro. Logo, isto foi só uma história que eu amanhei aqui quase à toa para poder meter a tramóia e vigarice das interferências nesta listagem de "Screwjobs". Porque nem faz tanto sentido, não seria tão interessante e não traria tanta emoção e questões.

Olhemos para outro caso que dê para ter um desfecho no Raw semelhante ao real:

O combate que nunca foi


Já aconteceu algo assim e envolveu precisamente Triple H. Derrotado por Chris Jericho, pelo título, viu o combate ser "cancelado", de modo a que o título recentemente obtido por Jericho voltasse para o The Game. Bons tempos... E se ele jogou essa carta antes, porque não voltar a usá-la outra vez, a favor de um amigo e protégé?

Ele podia chegar lá e cancelar o combate... Porque sim. Literalmente, porque lhe apetece. Podia inventar histórias de que houve um erro no contrato para o combate e que se esqueceram da cláusula que especifica que o título estava em jogo e, com isso, nunca houve um campeonato, logo Bryan nunca ganhou o título. Isso ia brincar com a ironia de ser o Night of Champions, mas pensemos em algo mais plausível. Ou mais ou menos plausível, é suposto ainda ninguém engolir aquela história. Lembram-se do bump do árbitro, cujo acontecimento e posicionamento ainda não percebi bem? - aguardo a explicação. Pronto, peguemos nisso.

Vamos a supor que Scott Armstrong não voltava ao ringue e ficava o árbitro substituto. Era ele que contava o pin de Daniel Bryan - contagem normal desta vez - e era ele que erguia o braço de Bryan em vitória. Seria graças a ele que Daniel Bryan celebraria na abertura do seguinte Raw, até lhe interromperem a festa com histórias. Triple H afirmaria que o árbitro marcado para regularizar o combate era Scott Armstrong e era ele que devia contar o final. O substituto não era o oficial marcado, logo não tinha qualquer poder em definir o vencedor. Isto faria com que Triple H fosse "obrigado" a tirar-lhe o título porque o final não contou, nunca aconteceu. É claro que isso é uma autêntica treta, árbitros já foram substituídos ziliões de vezes, mas aí entrariam as desculpas esfarrapadas de que o oficial substituto não tinha permissão para interferir e entrou em acção sem ordem e Armstrong conseguiu recuperar e retirar-se da arena por seu próprio pé, o que indicaria que ainda estava apto de concluir o seu trabalho. Voltas que ali daria para deixar toda a gente indignada, menos o JBL. 

Até podiam pensar no outro lado, supor que seguia como aconteceu, Armstrong voltaria, mas aqui o problema era mesmo esse. Desde o momento em que é substituído, perde o poder do combate, a tarefa está entregue ao outro e ele pode retirar-se. Voltar a entrar não era permitido, logo a sua contagem não era validada e ia dar ao mesmo. Como quiserem, nenhum é muito lógico, mas é essa a natureza dos Screwjobs. Se não daria muito resultado... Não há problema, não aconteceu e o que realmente aconteceu está a dar boa TV. 

Outros:

- Pegando nos dois árbitros que estiveram presentes. Podiam criar desacordo entre os dois. Um "small package" que dava para contar o pin aos dois... Cada árbitro conta um, decide-se o empate para que Orton mantenha o título, em vez de continuar o combate. Porque não este? Porque já aconteceu na TNA - tirei a ideia de algum lado - num combate entre Bobby Roode e Austin Aries. O mundo do wrestling pode estar em estado reciclável nos últimos dez anos ou mais, mas este já era demais. E não acho que caia propriamente na definição de "Screwjob".

- O árbitro corromper a contagem, mas de forma diferente. Numa cover de Randy sobre Bryan, este faz o kick-out aos 2, mas o árbitro conta os 3 na mesma e dá a vitória a Randy Orton, para indignação de Bryan. Triple H não se pronunciaria sobre o sucedido e afirmaria que o que estava feito, estava feito.

- Ou então o contrário e a fazer ponte com o que realmente se sucedeu. Daniel Bryan faz a cover, Randy sai aos 2 e o árbitro conta os 3. Daniel Bryan não se apercebe e celebra a sua vitória. No dia seguinte, dá-se quase o mesmo que se deu no Monday Night Raw com direito a replays em câmara lenta e até Armstrong a ir ao ringue desculpar-se e dizer ao desorientado Bryan que os tinham topado. O resto desenrola-se igual.

- Trazer a "Wellness Policy" à TV!! Seria a manobra mais inesperada e polémica de sempre, pegar em algo sério e fazer storyline com ela. Após uma vitória limpa de Bryan, Triple H interromperia a sua festa no Raw para anunciar que os resultados dos últimos testes mostravam que Bryan tinha rompido as regras e tinha falhado na "Wellness Policy" e, com isso, teria que lhe ser retirado o título e ser suspenso da sua actividade. Uma autêntica peta porque todos sabem o quão limpo Daniel Bryan é e ninguém se acreditaria - só o JBL, claro - e o assunto viria a resolver-se nas seguintes semanas. OK, é uma manobra louca mas ninguém esperaria que o fizessem e ia surpreender muita boa gente. Mas sim, eu sei, também não é assim tão boa...

Acho que já chega e não vale a pena prosseguir com o mesmo assunto, logo o extenso artigo chega à sua conclusão. Espero que tenham gostado do tema e, como sempre, estão totalmente à vontade para comentar este texto e estes exemplos que apresentei da forma que quiserem, quer tenha sido a gosto ou não. Podem também acrescentar outros casos de "Screwjobs" que se lembrem e que achem que pudessem ser plausíveis. Muito satisfeito com o que está a decorrer, estou eu. Agora é a vossa vez de falar/escrever.

Mais uma vez, espero que tenham gostado e espero também que possa cá regressar para a semana, a intenção é mesmo essa.

Cumprimentos,
Chris JRM
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