Berço do Profeta #1 – Dexever….
Esta imagem é o início de um dos jogos mais inovadores que experienciei
nos últimos anos. Sem qualquer texto ou indicação de ajuda, sem te ensinar
sequer as teclas ou dizer-te o que tens que fazer, sem te dar sequer quem és ou
onde tens que chegar, o jogo começa neste cenário e dá-te duas opções:
Continuas a jogar ou fazes Alt+F4 e voltas ao Windows.....
À medida que avanças,
deparas-te com vários quebra-cabeças e puzzles que te farão morrer vezes e
vezes sem conta. Frustrado, segues nesta série de Trial-By-Error e voltas
sempre à primeira opção: Ou continuas ou fazes Alt+f4 e voltas ao Windows. No
final, dás contigo novamente no menu inicial e perguntas se valeu a pena todo
este trabalho.
.
.
Toda esta experiência é a melhor forma que conheço de explicar o meu
trajecto no mundo do Wrestling.
Olá a todos, sou o Fábio. Na blogosphera sou o PoD. Sou um divulgador
dessa arte esquecida que é a busca intensiva do mais próximo da perfeição sobre
todos os campos. É assim que eu vejo o Wrestling: como uma arte….embora cada
vez mais perdida…mas é uma arte.
O que é essa coisa da busca intensiva?
Bem, para quem está familiarizado comigo, sabe quem sou e as minhas
ideias sobre o business. Sabe que o meu ponto de crítica foca-se no negativo e
não no positivo. Porquê perguntavam vocês? Pah, o positivo é isso…positivo…não
tem grande coisa a alterar porque está bem, e, se está bem não mexe. Dá-me mais
gozo apontar o que está mal e apresentar as minhas razões e deturpa-las ao
ponto de tornar o mau, bom aos meus olhos. É apenas isso, a minha opinião, os
meus nitpicks e os fuckpicks, quem está familiarizado comigo sabe como opero. Para
quem não está, bem, se estás a ler isto, agradeço-te desde já o tempo que estás
a disponibilizar. Estás a aceder à minha fase incógnita do cérebro que armazena
todas as minhas teorias e des-teorias sobre este louco mundo. Estás também a
aceder a um pouco da minha personalidade, do meu sentido (ou falta) de humor e ao
meu q.b. de ironia. Esta é o giveback para a comunidade que vi subir e descer,
rebentar e estagnar. Há quem lhe possa chamar artigo, eu chamo
aula/retribuição, e, se isto é uma aula, é justo que a primeira parte seja a
apresentação.
Sou fã de Wrestling, de toda a sua forma. Da mais crua e antiga, da
mais recente e menos (ou mais) trabalhada, da espectacular, da extrema, da
reservada, da modesta e da presunçosa. Sim, existem várias formas de Wrestling
e a cada uma atribuo um adjectivo, afinal o Wrestling é uma forma de arte e a
arte pode ser assim designada. Quando olhas para um quadro e sentes tristeza ou
admiras a tenacidade, quando vês um filme e este altera o teu estado de
espírito. A arte mexe com a emoção humana e o Wrestling é nada mais do que arte
em movimento e eu, da mesma forma que o Apaixonado de Galvão ama quando a bola
beija a rede, sou um apaixonado por isso.
E sobre isso, escrevo.
Fora do Wrestling também há vida e geralmente gosto de dedicar algumas
palavras a outros assuntos actuais. Sou um entusiasta da tecnologia como
Tablets/Smartphones. Adoro escrever sobre as melhores escolhas actuais dentro
dos mercados mais próximos de Portugal, sobre os melhores acessórios e hardware
nas lojas seguras online, sobre Jogos e as escolhas da semana no que toca a
Bundles económicos. Tudo o que sigo e tem um bom Bang for the Buck (relação
preço/qualidade) e ache que seja relevante mencionar, é despejado neste artigo
como o Jeff Hardy despeja talento nas ruas da amargura.
Eu sei que toda esta chuva de palavras parece um rant confuso sem
senso, mas com o tempo vai lá.
“A vida é uma merda e vamos todos
morrer.”
- Ghandi.