Ultimas

MMA: UFC Fight Night 32: Belfort vs. Henderson - Antevisão + Pesagens


O último estágio da maior organização do MMA mundial no Brasil em 2013 acontece neste sábado. A Goiânia Arena, localizada na capital de Goiás, receberá o UFC Fight Night: Belfort vs Henderson, trazendo uma luta principal de muito nome e pouca relevância, mas outros combates bastante interessantes, alguns de alto grau de periculosidade para os atletas brasileiros....

Em 2006, Vitor Belfort e Dan Henderson se enfrentaram no PRIDE, em duelo vencido pelo americano e que acabou resultando numa suspensão por doping do brasileiro, problema que hoje implica na não aceitação do tratamento de reposição de testosterona pela Comissão Atlética de Nevada. Uma nova derrota na revanche deste sábado terá efeito devastador sobre Belfort.

O combate coprincipal do evento atiça o pensamento dos fãs brasileiros desde o fim da primeira temporada do The Ultimate Fighter Brasil. Quem venceria a verdadeira final entre Cezar Mutante e Daniel Sarafian? Esta pergunta nunca terá resposta, visto que já se passaram 17 meses desde a final, mas os torcedores poderão testemunhar um duelo entre dois lutadores mais maduros e evoluídos desde junho de 2012.

Nos demais confrontos, Rafael Feijão tem ótima oportunidade de se recuperar contra Igor Pokrajac, Paulo Thiago encara o nocauteador Brandon Thatch e Rony Jason vai atrás da quarta vitória no UFC contra o também violento Jeremy Stephens. O UFC Fight Night 32 terá ainda a estreia de Santiago Ponzinibbio, que encara o talentoso americano Ryan LaFlare.

O evento apresenta cinco duelos entre brasileiros e gringos no card preliminar. O peso leve, categoria mais populosa da organização, é novamente a morada de lutas muito interessantes: Adriano Martins estreia no octógono contra o perigoso Daron Cruickshank, enquanto Thiago Tavares retorna de sua suspensão contra Justin Salas. O xará de Tavares Thiago Bodão, finalmente curado de uma série de lesões, consegue voltar a lutar contra o debutante russo Omari Akhmedov, pela divisão dos médios.

Vice-campeão entre os penas do primeiro The Ultimate Fighter brasileiro, Godofredo Pepey encara o ex-TUF 15 Sam Sicilia na última peleja desta porção do card. A noite de lutas goiana será iniciada com um promissor combate na divisão mais leve do UFC, quando o carismático José Maria Sem Chance busca a primeira vitória na organização contra o estreante estadunidense Dustin Ortiz.

O card completo do UFC Fight Night 32 é o seguinte:

CARD PRINCIPAL

Vitor Belfort x Dan Henderson
Cezar Mutante x Daniel Sarafian
Rafael Feijão x Igor Pokrajac
Paulo Thiago x Brandon Thatch
Santiago Ponzinibbio x Ryan LaFlare
Rony Jason x Jeremy Stephens

CARD PRELIMINAR

Godofredo Pepey x Sam Sicilia
Thiago Bodão x Omari Akhmedov
Thiago Tavares x Justin Salas
Adriano Martins x Daron Cruickshank
José Maria No Chance x Dustin Ortiz

O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 20:00 horas do Brasil e 22:00 horas de Portugal 

------------------------------------------- Antevisão-------------------------------------------

Vitor Belfort (BRA) vs Daniel Henderson (EUA)

A carreira do Fenômeno tem o maior marco na luta contra Anderson Silva. Antes do UFC 126, Belfort era temido pelos punhos rápidos e precisos, mas de pouca variedade ofensiva e curtos condicionamentos físico e psicológico. Depois do pé na boca, Vitor botou o jiu-jítsu para jogo finalizando Anthony Johnson e quase levando o braço de Jon Jones para casa, além de ter acrescentado chutes altos mortais ao repertório, movimentos que deram cabo de Luke Rockhold e Michael Bisping. Para completar, ele virou um monstro de forte, ao mesmo tempo em que tratava seu hipogonadismo com TRT.

Hendo também tem um milestone interessante há dois anos. Ele reestreou no UFC com moral, campeão do Strikeforce e vindo de mandar Renato Babalu, Rafael Feijão e Fedor Emelianenko para o tombo. Pegou Maurício Shogun e o venceu no duelo épico do UFC 139. O grande problema disso tudo é que o banguela não se reinventou como Belfort. Dan continuou sendo um wrestler bom de clinch, com ótima defesa de quedas e um petardo de direita de afundar navio, mas não tem mais a mobilidade ou vitalidade de sete anos atrás, quando dominou o PRIDE como o único campeão simultâneo em duas categorias diferentes na história dos grandes eventos de MMA. Desde a vitória sobre Shogun, Hendo passou a se arrastar no octógono, sendo dominado por Lyoto Machida e Rashad Evans sem sequer representar perigo.

O trabalho de clinch e a pressão da luta agarrada sempre foram o antídoto para a velocidade de Belfort, mas Hendo deixou de ser o nome mais indicado para imprimir tal tática. Se Vitor está no auge físico, técnico e mental aos 36 anos, Henderson se tornou um rascunho, aos 44, do maior cabra macho da história do MMA, principalmente depois que reduziu o TRT.

Em Goiânia, teremos de um lado um sujeito explosivo, com aguçado poder de finalização, contra um oponente cada vez mais unidimensional. A direita de Hendo ainda tem megatons de potência, mas a chance de conectá-la contra o queixo de Belfort praticamente se torna questão de sorte, ou de erro do brasileiro, se parar diante do americano como parou na frente de Anderson, ou se deixar uma brecha para contragolpe enquanto avança.

Outro modo de possibilidade de vitória sobre Belfort reside na capacidade de sobreviver à blitz inicial e aproveitar o cansaço que consome o brasileiro. Nem isso Hendo deverá ser capaz de fazer, uma vez que ele próprio não mostra mais capacidade de lutar por cinco rounds perto de completar meio século de vida. Se o americano não acertar uma improvável pedrada, Belfort será o primeiro a conquistar um nocaute técnico sobre a lenda.

Cezar Ferreira (BRA) vs Daniel Sarafian (BRA)

Os dois mais talentosos pesos médios do TUF Brasil 1 teriam feito uma bela final. Agora, um ano e meio depois, o cenário se modificou. Eles até passaram por percursos parecidos, mas a análise final não é mais como junho do ano passado.

Enorme para a categoria, Mutante mostrou agressividade e versatilidade tanto nos ataques nas trocas de golpes quanto no poder de finalização no solo nos dois combates oficiais que disputou no UFC, as vitórias sobre Serginho Moraes, na final do TUF, e no atropelamento contra Thiago Marreta, no UFC Rio 4.

Por outro lado, Sarafian, muito pequeno, apesar de fisicamente forte, foi derrotado por CB Dollaway (um oponente mais experiente que os dois de Mutante) em luta dura, onde demonstrou poder nos punhos e reservatório de gás curto, e venceu Eddie Mendez, oponente do nível de Marreta, mostrando destreza semelhante de seu oponente de sábado no chão.

O título do reality show, as duas vitórias no UFC e os treinamentos com parte da elite do MMA na Blackzilians aumentaram a confiança de Mutante, enquanto a derrota inicial e a falta de sparrings do nível de Belfort, Rashad e Alistair Overeem, por exemplo, deixam Sarafian um pouco atrás. A força física, um dos trunfos de Daniel, bem como a agressividade e a capacidade de estabelecer a distância estarão ao lado de Cezar no confronto.

Mutante deverá levar vantagem na troca de golpes, atingindo o pequeno oponente enquanto se expôe pouco para eventuais contragolpes. O queixo de Sarafian será testado contra a diversidade de ataques do oponente, principalmente os chutes moldados na capoeira, que costumam sair de pontos e ângulos inesperados. Em algum momento, Mutante deverá pegar Sarafian e deixá-lo em situação precária, abrindo caminho para o nocaute técnico ou a finalização.

Rafael Cavalcante (BRA) vs Igor Pokrajac (CRO)

Depois de um ano suspenso por doping quando ainda lutava no Strikeforce, Feijão estreou no UFC enchendo os olhos dos fãs por alguns minutos contra Thiago Silva, exibindo um belo repertório de socos, chutes e joelhadas. Porém, o queixo e o gás reprovados por Hendo voltaram a ser testados e novamente receberam nota vermelha na derrota por nocaute em Fortaleza, em junho.

Principal parceiro de treinos de Anderson Silva, Feijão tenta tanto incorporar o estilo do superastro que esquece das origens como faixa preta de jiu-jítsu. O problema é que ele não é Anderson, como ficou claro contra Thiago. Este lapso pode ser o diferencial para (não) entrar no concorrido top 5 da categoria e almejar uma disputa de cinturão. Mas, contra Pokrajac, deve ser o suficiente, visto que o paulista crescido em Cuiabá e radicado atualmente no Rio de Janeiro é um finalizador nato, seja com submissões ou com nocautes brutais.

O croata é daqueles lutadores que você sabe que não vai chegar a lugar algum, mas que se mantém empregado enquanto fizer lutas que empolgue as massas sedentas por sangue (e até que a sequência de derrotas não se alongue). O lado ruim (para ele) é que não vence há três combates, desde a controversa vitória sobre Fabio Maldonado. Pokrajac conseguiu ser dominado no clinch por Joey Beltran e Ryan Jimmo, o que dá uma exata ideia de como o wrestler croata tem habilidades insuficientes para a maior organização do planeta.

Apesar do prejuízo nas últimas apresentações, Igor gosta de sair na mão na curta distância, especialmente no dirty boxing. Se isso lhe custou derrotas para os limitados Beltran e Jimmo, será prenúncio de tragédia contra Feijão. A melhor chance para o europeu é tentar as quedas, mas Rafael defende-as melhor que Maldonado, além de ser capaz de machucar bastante o oponente nos momentos grudados na grade.

Caso sobreviva ao primeiro round, Pokrajac pode tentar colocar o queixo e o gás de Feijão à prova. Mas, para delírio do público em Goiânia, isso não deve acontecer. Rafael provavelmente conseguirá um nocaute técnico na primeira metade do confronto.

Paulo Thiago (BRA) vs Brandon Thatch (EUA)

Poucos meios-médios tiveram vida tão dura no UFC como Paulo Thiago. O oficial do BOPE de Brasília estreou contra Josh Koscheck, pegou Jon Fitch, Mike Swick, Martin Kampmann, Diego Sanchez, encontrou o violento punho de Siyar Bahadurzada e foi soterrado pelo cobertor coreano Dong Hyun Kim. Em sua escalada, costumou mostrar ótima capacidade de derrubar os oponentes, mão direita pesada, aguçado instinto finalizador e condicionamento cardiorrespiratório abaixo do imaginado para um policial da ativa.

Acumulando finalizações e nocautes relâmpagos, Thatch esperava pacientemente o convite para lutar no UFC. Quando o chamado de Joe Silva surgiu, o americano o justificou. Como? Enviando Justin Edwards para uma profunda vala, numa das mais impressionantes estreias dos últimos tempos na organização.

O “Caveira” até venceu sua última luta, contra o então estreante Michel Trator. Era uma vitória necessária para um cara que acumulava derrotas recentes, mas mostrou problemas que, se repetidos, encontrarão um fim desastroso contra Thatch. Trator, que está longe de ser um ás da troca de golpes, pegou Paulo com inúmeros chutes baixos e socos retos. Thatch, um especialista na luta em pé, especialmente no muay thai, é capaz de combinar muito mais golpes e ainda fazê-lo com elevado poder de nocaute.

No começo do combate, podemos esperar um Thatch avassalador, lançando toda sorte de socos, chutes e joelhadas, movimentando-se com fluidez e confundindo Paulo Thiago com constantes mudanças de base. Porém, o duelo pode mudar de rumo caso o brasileiro sobreviva à blitz e chegue ao confronto corpo a corpo. Se Paulo conseguir botar Brandon para baixo e utilizar um jogo sufocante por cima, será capaz de quebrar o ritmo do oponente e se aproximar da vitória.

Thatch é capaz de nocautear Paulo com um soco, como fez Bahadurzada. Mas é difícil imaginar que o brasiliense será tão descuidado na aproximação diante de seus compatriotas – e com necessidade de se manter vencendo. Por outro lado, o americano sabe se virar no chão o suficiente para evitar ser finalizado e eventualmente escapar e voltar a ficar de pé. Por ter um conjunto de habilidades maior, Thatch deve sagrar-se vencedor por decisão.

Santiago Ponzinibbio (ARG) vs Ryan LaFlare (EUA)

O título de Leo Santos no TUF Brasil 2 acabou fazendo com que as pessoas considerassem Ponzinibbio o campeão moral da temporada, visto que o argentino bateu o campeão na semifinal. Ainda que o enorme carisma do portenho colabore com a boa vontade do público, ele realmente mostrou durante o programa o que já exibia em eventos nacionais desde que foi recebido em Florianópolis na equipe de Thiago Tavares.

Hoje lutador da Team Nogueira, Ponzinibbio finalmente fará sua primeira luta desde a vitória sobre Santos. Espera-se que ele se apresente ainda melhor devido aos treinadores e parceiros de treinos superiores ao que encontrava na capital catarinense. Ponzinibbio sempre mostrou o coração gigante dos argentinos, a capacidade de lutar até o apocalipse e o instinto finalizador que rendeu triunfos por nocaute ou finalização em 16 de suas 18 vitórias oficiais.

Campeão na forte organização Ring of Combat, um dos principais celeiros de talentos para o UFC nos Estados Unidos, LaFlare também era aguardado no UFC. Chegou invicto em oito combates, todos finalizados antes do fim, e estreou com dominante vitória sobre Ben Alloway, usando as quedas e o controle posicional por cima para abocanhar um triunfo por decisão.

Faixa roxa de jiu-jítsu e all-american na Divisão III da NCAA (disputou esta divisão por conta do tamanho de sua universidade, não por ter sido um wrestler de qualidade baixa), o ex-parceiro de treinos do campeão dos médios Chris Weidman tem ainda outra qualidade, que pode ser fundamental contra um sujeito agressivo e quase tresloucado como Ponzinibbio: a capacidade de se manter focado sob fogo e de mudar a posição de um combate rapidamente.

Sedento por retribuir o carinho do povo brasileiro, não há muita dúvida que Santiago vai abrir as ações mandando couro para as quatro posições da rosa-dos-ventos. LaFlare terá que manter a compostura e evitar a todo custo que a luta descambe para a pancadaria, principalmente se Ponzinibbio conseguir levá-lo para a grade. Se o combate chegar ao solo, será uma bela disputa entre um sujeito com evoluções metódicas contra um camarada que tenta finalizar o tempo inteiro. Por exibir mais agressividade e pressão, Ponzinibbio deve vencer por decisão.

Rony Mariano (BRA) vs Jeremy Stephens (EUA)

Primeiro campeão da história do TUF Brasil, Jason mostrou pouca evolução em seus três combates oficiais no UFC. E, para ser honesto com o cearense radicado em Natal, ele nem precisava mesmo. As vitórias sobre Godofredo Pepey, Sam Sicilia e Mike Wilkinson vieram à base de queixo de aço, pancada de peso pesado e um dos mais ofensivos e precisos jogos de solo da categoria dos penas em todo o mundo. Todas estas características já desfilavam em eventos nacionais antes de a Zuffa o selecionar para a primeira edição do Ultimate Fighter Brasil.

Sicilia sentiu na pele que encarar Jason na troca franca no centro do octógono pode ter implicações traumáticas. A cada pancada violenta que recebe, Rony devolve em lances cada vez mais agressivos. Se lhe falta mobilidade, sobra potência. No solo, Wilkinson nem viu de onde nascia o triângulo. Quando percebeu que estava sendo pego, adormeceu no sono dos justos enquanto Jason saiu pelo octógono pedindo silêncio ao povo de seu estado natal, para que não acordassem o rival.

Jeremy StephensAssim como acontece com Jason, a vida costumava ser dolorida para os oponentes de Stephens. Porém, o instinto matador andou esquecido nos últimos combates como peso leve (ele devia estar deixando a violência para fora do octógono, tanto que acabou preso por agressão). Depois de três derrotas consecutivas, onde mostrou pouco poder de fogo, Stephens estreou no peso pena em combate mais duro que o previsto contra Esteban Payan, deixando claro que os problemas pessoais estavam interferindo na vida profissional.

No meio deste ano, Stephens se livrou dos problemas judiciais. Como ainda tem 27 anos, apesar da carreira extensa, ainda pode se recuperar e seguir em frente. Mas o desafio proposto para Goiânia não é dos mais confortáveis. Derrubar Jason será um erro enorme para Stephens, visto que o brasileiro é ainda mais letal nos ataques de guarda do que Anthony Pettis fora no duelo contra Jeremy. O lutador da Team Nogueira está mais do que acostumado a receber ground and pound e se manter focado para encaixar principalmente o triângulo ou sair para uma chave de braço.

Na troca de golpes, apesar do enorme poder de nocaute, Stephens não é lá dos mais versáteis, mas tem maior mobilidade que o brasileiro. É importante que o americano aproveite o estilo plantado de Jason para pontuar com golpes na longa distância. Porém, eventualmente Rony conseguirá levar o duelo para uma posição mais confortável, de onde poderá desferir golpes variados. Como os dois possuem grande resistência a golpes, a expectativa é que Jason conquiste uma vitória na papeleta dos juízes.

Antevisão original de MMA-Brasil 

-------------------------------------------Pesagens -----------------------------------------



 Vitor Belfort e o americano Dan Henderson bateram o peso com tranquilidade na pesagem desta sexta-feira, com bom público na Goiânia Arena, e confirmaram o duelo deste sábado. Os protagonistas da luta principal do UFC Fight Night 32 marcaram 92,5kg na balança e ficaram quase 1kg abaixo do limite dos meio-pesados para lutas que não valem cinturão, que é de 93,4kg. Vitor, cuja categoria original é a dos médios (até 84,4kg) e está fazendo este combate no peso de cima, estava tão seguro que nem tirou o boné para se pesar (veja no vídeo ao lado). Todos os demais atletas também ficaram dentro do limite e não precisaram sequer ficar nus.

Na hora da encarada, o Fenômeno repetiu seu gesto que está ficando tradicional de estender o braço direito com o punho cerrado. Henderson, que ouviu gritos de "Uh! Vai morrer" na entrada, não teve a mesma reação raivosa de Michael Bisping e Luke Rockhold e manteve distância. Os dois se cumprimentaram cordialmente à frente do matchmaker (casador de lutas) Joe Silva.

- Sempre foi um cara que representou o esporte. As pessoas têm que entender que isso aqui é um esporte, não é uma briga. Amanhã a gente vai lutar e vai ser um prazer estar no octógono com esse leão - disse Vitor ao SporTV após a pesagem, mostrando muito respeito.

No coevento principal, Daniel Sarafian, que criticou Belfort durante a semana, imitou seu ex-treinador de TUF Brasil na pose da encarada e estendeu o braço direito para perto do queixo de Cezar Mutante, de forma irônica. O pupilo de Vitor manteve a tranquilidade, e os dois também se cumprimentaram com respeito tanto antes quanto depois.

Em relação às outras lutas, Godofredo Pepey, como de costume, foi invocado para a encarada e olhou feio para Sam Sicilia, que segurou a onda. Tranquilo, Rony Jason presenteou Jeremy Stephens com seu boné após o cara a cara. E Rafael Feijão e Igor Pokrajac chegaram a tocar testas, mas apertaram as mãos e esfriaram o clima antes de deixar o palco.

CARD PRINCIPAL

Peso-meio-pesado (até 93,4kg): Vitor Belfort (92,5kg) x Dan Henderson (92,5kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Cezar Mutante (83,9kg) x Daniel Sarafian (84,4kg)
Peso-meio-pesado (até 93,4kg): Rafael Feijão (93kg) x Igor Pokrajac (92,5kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Paulo Thiago (77,1kg) x Brandon Thatch (77,6kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Santiago Ponzinibbio (77,6kg) x Ryan LaFlare (77,6kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Rony Jason (66,2kg) x Jeremy Stephens (66,2kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-pena (até 66,2kg): Godofredo Pepey (66,2kg) x Sam Sicilia (66,2kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Thiago Bodão (83,9kg) x Omari Akhmedov (82,5kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Thiago Tavares (70,8kg) x Justin Salas (70,3kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Adriano Martins (70,3kg) x Daron Cruickshank (70,3kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): José Maria Sem Chance (57,2kg) x Dustin Ortiz (56,7kg)

Com tecnologia do Blogger.