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Slobber Knocker #79: O que fazer com estes gajos?


Bem-vindos ao Slobber Knocker desta semana. E avanço já com uma introdução rápida e directa ao assunto: este é daqueles artigos em que analiso aqui uns quantos magarefes do plantel e vejo a quantas eles andam e o que pode ser feito com eles. É exactamente o que o título sugere....

Claro que não o vou fazer de forma banal e tento sempre dar o toque pessoal. Se sair banal, olha, é porque assim calhou, mas procuro fazer as coisas à minha maneira. Vou listar lutadores que quase dão a entender que têm que comprar bilhete para ver os programas e que mais baixo que aquilo, só limpando os balneários - e daí não sei como é que eles passam o tempo. Os seus graus de (ir)relevância vão variando. Alguns vocês podem vê-los de vez em quando a jobbar forte e feio, enquanto outros talvez nem se lembrem que ainda estão empregados.

Vamos então olhar àqueles que podem dizer à família e amigos com orgulho que trabalham na WWE, mas que quando lhe perguntam quando é que os podem ver na TV, eles mandam esperar e mudam de conversa:

Curt Hawkins


Desde quando lá está: Maio de 2007
Onde estreou: ECW
Títulos: Campeão de Tag Team por uma vez
Última vez que o vimos: Há várias semanas atrás, num episódio do WWE Superstars, perdendo para Rob Van Dam

O que fazer com ele: Para ser honesto, não posso dar muito na cabeça da equipa creativa por não saberem o que fazer com Hawkins, porque eu também não. Mudaram-lhe a gimmick - mudando a aparência - mas continua a passar despercebido e mal tem tempo de antena. Os menos assíduos talvez ainda perguntem quem é ele. Para onde ele se estava a encaminhar era para a divisão Tag Team, com Tyler Reks. Uma gimmick estranha de strippers parecia dar início ao seu push, mas o abandono de Reks cortou a história e cortou a oportunidade de Hawkins de subir.

No entanto, ainda vejo a divisão Tag Team como o único passo lógico se quiserem ter Curt Hawkins a fazer algo mais que ocupar espaço. Eu até gostava da sua tag team com Tyler Reks, já desde o NXT Redemption - eu era uma das 5 pessoas no mundo que ainda via o programa - tinham uma boa química, combinavam bem e não eram apenas dois tipos sem rumo - mas eram, mesmo assim - davam uns segmentos entretidinhos e eram suficientemente competentes em ringue. Mas já não dá. Mas olhando para o currículo de Hawkins... Ele trabalhou sempre em Tag Teams, porque não voltar aos básicos? E muita da sua carreira foi com o mesmo parceiro... Que era, muito simplesmente, Zack Ryder. Já me volto para esse, porque realmente, esse anda tão ocupado como o parceiro. Se sentem que precisam de equipas na divisão... E é evidente que estes dois precisam dessa divisão... Porque naõ aproveitá-los? É verdade que estes já andam a jobbar que nem lordes há demasiado tempo para ser credíveis, mas podiam construir a história à volta disso mesmo. Como os dois não têm sucesso separados, mas juntos conseguem resultados. E eram mais uns para a divisão de equipas que, mesmo à rasca, lá está a ver se consegue reerguer-se. E todas as ajudas são bem-vindas.

A solução: Então resumindo, é isso. Reuni-lo com Zack Ryder - as referências aos Edgeheads são opcionais - e mantê-lo activo como um lutador da divisão de equipas com sucesso moderado - é uma divisão em que tem que se ir trocando quem domina e com quem rivaliza...

David Otunga


Desde quando lá está: Fevereiro de 2010; Junho de 2010 no Raw
Onde estreou: Primeiro no NXT, aparecendo depois no Raw
Títulos: Campeão de Tag Team por duas vezes
Última vez que o vimos: Há pouco tempo até, falando do perigo que o processo de Big Show poderia trazer à companhia. Em ringue, é possível que tenha sido apenas na Royal Rumble, mas não tenho a certeza.

O que fazer com ele: O que andavam a fazer. Ele não é das coisas mais entusiasmantes em ringue. Sabe lidar com um microfone e tem aquelas ligações com o mundo exterior que lhe dá o tratamento especial de poder usar o seu verdadeiro nome. E tem um pormenor que lhe permite ter uma personagem: é formado em Direito em Harvard. A sua personagem de advogado resultou para o que era, e até nem lhe vejo muito mais a adequar-se. Ficava um contraste estranho com o oleado e obcecado com a sua figura que aparecia em ringue, mas isso são pormenores.

Actualmente também não lhe dava mais para fazer, nem o via como um competidor legítimo do midcard. Já que ele tem jeito para ser um "beija-nalgas" do poder, como já o tinha sido anteriormente, podiam tê-lo colocado como o advogado da "The Authority" e ia para o ringue para levar porrada, porque jobbar ele até fazia bem. Assim que algum dos bons - leia-se, Big Show - quisesse descarregar raiva em alguém, eles lá mandavam o desgraçado do Otunga, porque era o único do grupo que o público não via como ameaçador e a própria autoridade não estimava muito a sua força e servia para ir mantendo o Big Show distraído, para que Orton e os The Shield lá fizessem as coisas como deve ser. O que se podia esperar daqui era uma Face Turn, pois eventualmente ele ia fartar-se de ser desprezado pela autoridade e só ser estimado quando os seus dotes e sabedorias dessem jeito. Virava-se contra eles e ficava do lado de quem processa - na mesma com pouca competição em ringue. Mas para isto já vai tarde, ele já deu a sua opinião sobre o processo e não favorecia a autoridade, o assunto do processo já parece ter sido rapidamente varrido para debaixo de um tapete e Otunga continua a trabalhar no backstage - acho que trabalha mesmo e não anda lá só a coçá-los.

A solução: Sendo assim, não tenho grande ideia do que se possa fazer com Otunga - e não é que tenha assim tanta pena, também, mas pronto não é isso que está aqui em questão. Se o utilizaram para aquele curto segmento, já foi qualquer coisa e talvez não queiram mais para já. Tiveram uma história envolvendo questões legais e ele mal apareceu, portanto duvido que TV esteja nos seus planos no momento...

Ezekiel Jackson


Desde quando lá está: Julho de 2008
Onde estreou: Smackdown
Títulos: Campeão da ECW por uma vez e Campeão Intercontinental por uma vez
Última vez que o vimos: Desde meados de 2012 e o seu último combate pode ter sido num episódio do NXT Redemption de Maio desse ano.

O que fazer com ele: Vou ser o mais honesto possível, apesar do que disse no lutador anterior. Não gosto nada dele. Não me lembro de ver algo mais da sua move-set para além de clotheslines, powerslams repetidos e um Torture Rack. O seu corpo exagerado é o ideal para cépticos que acreditam que os esteróides ainda são o pão diário dos wrestlers e não lhe favorece, no que diz respeito a movimentar-se no ringue. O seu reinado como Campeão Intercontinental foi das coisas mais aborrecidas que assisti naquela altura - em que estava a retomar a minha assiduidade em assistir à WWE - e os seus respectivos combates levavam com cânticos de "boring". Portanto não morro de saudades dele. Mas como não é ao meu gosto que eu estou a dar prioridade aqui, tenho que olhar de outra forma e ver para que é que ele tem potencial.

Sejamos honestos, um tipo como ele, serve melhor para uma coisa: macaco de alguém, o músculo para um Heel manhoso se esconder atrás. Para isso ele teria realmente que regressar como Heel. Não vejo imediatamente quem poderia precisar de um macaco agora. A "Authority" não precisa dele, tem os The Shield com 3 membros que o metem no bolso, cada um, individualmente, quanto mais em grupo. Só se fosse o Del Rio, mas não sei se ele tem que ficar com a necessidade de ter de andar sempre com alguém atrás. Mas resultou em qualquer coisa com Brodus Clay, podia tentar-se com este. Já que depois de arrumar a história com o título Mundial e Cena, não se fica a saber bem o que fazer com ele. Talvez uma história em que ele ande com um gorila atrás a destruir gente só porque está frustrado e quer voltar ao panorama dos títulos grandes. É uma possibilidade. A Damien Sandow não parecia descabido ter um guarda-costas, mas esse gosto de o ver sozinho, não precisa de ninguém a estorvá-lo. A ideia de uma equipa ou uma feud com Ryback para envolver muito músculo é aterradora e não no bom sentido. Portanto, se é para escolher um caminho, vou pelo primeiro.

A solução: Já que não quero ser aquele gajo e chegar aqui e dizer "mandem-no embora" e estou focado em fazer um artigo referente a dar oportunidades, vou-me ficar pela primeira ideia. Guarda-costas do Alberto Del Rio. Este parece não se dar tão bem sozinho e ter alguém a fazer-lhe o trabalho sujo para apanhar os restos de forma sádica e continuando um indivíduo intenso e agressivo em ringue parece algo que bata certo e lhe favoreça. Podiam ter algumas feuds de midcard, meter-se com talentos mais altos, dar um saltinho na divisão Tag Team e entrar na rota de títulos principais. Sempre com Ezekiel a fazer asneiras. Até que os maus tratamentos fossem evidentes - o Ezekiel até pode ser muito grande e não passa de um "peasant" - e este se virasse contra ele. Nova Face Turn, feud, saía over, vagueava um pouco e voltava a desaparecer porque seria inevitável - não dá para ter grandes planos de longo prazo com ele. Mas pronto, fica a ideia, mesmo que não seja das melhores.

JTG


Desde quando lá está: Outubro de 2006 (Ah valente!) Ausentou-se durante um ano e regressou em Março de 2008 (Para o caso de dúvidas, consultar este site:)
Onde estreou: RAW
Títulos: Nada.
Última vez que o vimos: WWE Superstars de Setembro

O que fazer com ele: Continuar a piada recorrente de ter o JTG ainda empregado. A sério, é engraçada, adoro-o só por isso. E ele faz uns neckbreakers porreiros e vende que nem lorde. O tipo nem é mau em ringue e ao microfone tem aquela gíria da rua que lhe assenta. Mas quem é que leva um JTG a sério para ser um midcarder credível? E isto sem precisar de ser o jobber que nem é jobber da casa porque mal aparece. Eles parece que só o têm lá já pela piada de dizer que ainda o têm lá.

Então uma maneira de mexer nisto era abraçando o seu estatuto. O de um autêntico falhado que não dá uma para a caixa há anos. Mas não no mau sentido, não vão ter lá um lutador e a dizer-lhe que ele é mau. Podem brincar com a sua streak de vitórias e fazê-lo ter séries de combates que ele não consegue ganhar. Ou por trapalhadas ou por azar, simplesmente não conseguia e às vezes estava quase. A maldição de ser o JTG. Com esta brincadeira toda talvez virasse Face pelo meio e o público começasse a puxar por ele, dizendo que era desta. Até o dia em que ele conseguia uma vitória gigante e tão surpreendente para ele como para o público sobre alguém importante, um Campeão de midcard diga-se. E ganhava uma campeonato, que perdia para aí em 15 segundos, para voltar aos básicos. Nesse momento alguém seria seu tutor para lhe remodelar a personagem.

Aqui vejo dois caminhos. Como Face, era o caminho cómico e seria nada mais nada menos que Santino Marella a servir de seu mentor. Daria em segmentos daqueles, que adora-se ou detesta-se e mostrava uma trapalhada como o Santino a servir de guia e a ensinar outro lutador - que por acaso seria o JTG. Até lhe ensinava a Cobra. E para as risadas, o JTG também dava umas dicas ao Santino sobre como ser gangsta, resultando em galhofa certa. Conseguiam ficar over como Faces cómicos e até conseguiam algum sucesso moderado. Andavam pela divisão de tag team a somar alguma ocasional vitória e a ter combates apatetados com os 3MB, por exemplo. E sempre que fosse necessário alguém para ter um segmento aparvalhado que desse para umas risadas no backstage, lá teríamos esses 2. Nada de genial, mas é algo plausível. Como Heel, podia ser apadrinhado por Damien Sandow, que lhe faria uma remodelagem e revelaria um JTG intelectual e com classe, de propósito para fazer contraste à sua personagem "gangsta". Isto dava tanto para coisas sérias como para alguma comédia e este novo JTG, que até já falava e se vestia diferente e já ouvia música clássica tinha melhores resultados que o jobber sem esperança. Também tentariam sorte na divisão tag team e eventualmente Sandow fartar-se-ia dele - porque já o disse, ele trabalha melhor a solo - e traía-o, virava JTG Face e despachava-o para onde ele andava antes. Tal como o outro caso, é só cuspir uma história para o ar, hão-de passar piores nas reuniões dos criativos.

A solução: Podem continuar a tê-lo como o têm, mas acrescentar-lhe um nickname. "Still Employed" JTG, e lá vinha ele. BROOKLYN, BROOKLYN! Ou então, a outra possibilidade de aliá-lo a alguém. Mas de modo geral, reconhecer que ele de facto não é dos competidores mais... Ameaçadores, vá. Mas não o despeçam porque ele já leva uma boa streak com emprego...

Justin Gabriel


Desde quando lá está: Fevereiro de 2010; Junho de 2010
Onde estreou: Primeiro no NXT, depois no Raw
Títulos: Campeão de Tag Team por 3 vezes
Última vez que o vimos: Foi brevemente envolvido na storyline com a autoridade e vai tendo a sua aparição esporádica no WWE Superstars ou no Main Event.

O que fazer com ele: O moço é bom em ringue e o público até gosta dele e mesmo sem grandes dotes ao microfone conseguiria ficar suficientemente over para andar, pelo menos, num nível mais baixo do midcard, sem precisar de andar a jobbar. Para isso, vejo-lhe duas saídas: Tyson Kidd já está de volta, podem reunir a tag team e partir por aí fora a competir nessa divisão porque muita coisa boa lá conseguem eles fazer. Kidd regressou e envolveu-se numa feud com Fandango, ligada à feud entre Natalya e Summer Rae - uma feud feita a partir do Total Divas. Mas depois disto, talvez se encurralem sobre o que fazer com Kidd, o que é um desperdício, afinal o rapaz entra facilmente em posições cimeiras de um ranking de talento em ringue naquele plantel inteiro. Portanto a reunião com Gabriel seria benéfica para ambos. E para o público também.

Outra saída era uma divisão Cruiserweight, que encontra-se ali numa linha muito ténue entre o improvável e o impossível de acontecer, infelizmente. E não é a primeira vez, nem será a última que menciono tal divisã aqui por estas andanças, porque está é mesmo uma das coisas antigas que eu gostava de ver de volta - estou bem a marimbar-me para a classificação de TV, por mim era brand split e essa divisão e já esfregava as mãos com qualquer coisa. Têm lutadores para a desenvolver, só têm que arranjar um propósito. Podia também desenrolar-se no Main Event e no Smackdown e em PPV's - até podia ficar mais vezes para o Kickoff - que já servia para uma boa ferramenta de aquecimento, como costuma ser. Eventualmente subiria, nem que fosse por momentos, e teria os seus momentos de alta glória, mas até para começar podem fazê-lo de forma discreta. Justin Gabriel é um dos que poderia integrar esta divisão e obter fruto...

A solução: A divisão Cruiserweight está demasiado longínqua, terá que se recorrer à solução mais simples, que é reunir os International Airstrike e colocar Justin Gabriel e Tyson Kidd activos na divisão de equipas, que agradece mais uma integrante para crescer.

Yoshi Tatsu


Desde quando lá está: Junho de 2009
Onde estreou: ECW
Títulos: Nada
Última vez que o vimos: Nem tenho a certeza. Ou no episódio do Main Event em que perdeu para o Jack Swagger ou no NXT.

O que fazer com ele: Muita gente também já deve saber que ele até tem boa química com Santino Marella e que essa dupla já fez comédia anteriormente. Mas será que era mesmo necessária? E tendo em conta que isto se passa no Universo em que o Santino está com o JTG, não quero juntá-lo a ele. Senão pronto, juntava-se toda a gente com o Santino - OK, também não resultava lá muito bem. Portanto queria outro panorama para Yoshi Tatsu.

E aqui, infelizmente tinha que ir para aquele tal cenário que anda a cambalear na tal linha muito fina entre o improvável e o impossível - era mesmo uma divisão Cruiserweight que fazia bem ao Yoshi Tatsu. E talvez mais alguns lutadores Japoneses, um ou dois, suficientes para Tatsu se encontrar "em casa" e mostrar ao povo que não serve só para jobber e que é, na verdade, um tremendo lutador. A familiaridade e estima do público para com o veterano Tajiri podia favorecer, se o quisessem trazer de volta. Criava-se uma feud de respeito que daria em tag team e teríamos Yoshi apto a competir em duas divisões. Mas, lá está, disse "infelizmente" ao início porque é caso para o dizer... Infelizmente as coisas não cheiram muito bem para os lados dos pesos leves e as probabilidades de regresso da divisão são quase nulas, e, mais uma vez infelizmente, não vejo muito mais sítio por onde pegar em Yoshi Tatsu

A solução: Esperar um bocadinho e ver o que há para fazer. Nem que tenha que andar um pouco mais no NXT - mesmo que, em ringue, não precise lá de grande desenvolvimento - e depois ver-se-á o que se pode fazer. Mas ainda queria ver mais de Tatsu.

Outras breves menções

Hunico & Camacho: Já tinham entrada garantida neste artigo se não tivessem aparecido de surpresa no Main Event da semana anterior. Mesmo sem bicicleta, fiquei entusiasmado, porque sempre fui fã desta equipa, especialmente de Hunico e do seu trabalho bastante versátil em ringue - falta-lhes é o resto. Já apareceram, o que pode indicar que já pode haver algo para eles. Ou então só tornam a aparecer no Superstars daqui a 3 semanas e andam nisto até sair. Mas por mim não, por mim aproveitava-se mais uma
tag team. Não tem nada que saber. Já os têm de volta, então a solução é simples: é mais uma equipa para alimentarem a divisão. E não os podem usar só para job, algumas vitórias de vez em quando para se manter credíveis. Com uma Face Turn, a feud com os Real Americans faz-se sozinha...

3MB: Ou The Union Jacks, como se denominaram em terras Britânicas. O nome até nem lhes fica mal, se quiserem mantê-lo. Estes até têm bastante tempo de antena. Costumam estar em TV praticamente todas as semanas. A jobbar que nem Zecas, mas não importa, são usados. Então é aqui que entra a parte engraçada. Tal como muita da plateia Britânica, também sou fã dos 3MB. E apesar do estatuto de jobbers lhes dar parte da gimmick cómica, gostava de ver um pequeno push aos pseudo-músicos na divisão de equipas. O push individual a Drew McIntyre também nem se questiona, mas pode ficar para outra altura, gostava de ver os 3MB a impôr-se, sem perder a sua piada e galhofa. Mas é só uma sugestão porque o problema deles agora até nem é falta de uso...

Evan Bourne: Deve regressar um dia destes. Mas o que estará programado para ele? De novo a tag team com Kofi Kingston que apenas ficou semi-over e que tinha um péssimo nome? Jobbar até dar mais umas sopradelas numa "medicina" emprestada pelo Rob Van Dam? São planos algo tremidos e não é fácil ter planos imediatos para alguém que já não aparece há mais tempo que o que nos lembramos. Portanto, mais uma vez, digam lá... Aquela divisão de Cruiserweights torna a dar jeito...

Ricardo Rodriguez/El Local: Está confuso. O Ricardo está de baixa e o El Local vai aparecendo de vez em quando, um pouco por todo o lado. Aqui está o plano para uma história: El Local podia estabelecer-se no plantel como um lutador Face e ficar over com algumas vitórias e boa conexão com o público. Após isto, encontraria um alvo: Alberto Del Rio. Começava a tormentar o "Mexican Aristocrat". Inicialmente podiam achar que seria apenas a defender o seu povo, contra alguém que estava a representá-lo mal. Podia partir do salvamento a um outro lutador a quem Del Rio não quisesse largar o Cross Armbreaker. Isto até pode ser no mesmo Universo em que Del Rio anda com o Ezekiel Jackson e El Local pode salvar alguém de um "beatdown" destes dois, especialmente Del Rio, porque Ezekiel chega para vários. A feud entre os dois Mexicanos instalava-se e El Local vencia o primeiro combate, o que deixava Del Rio furioso e prometia desmascarar aquela fraude de lutador. Para isso, talvez necessitasse então do Ezekiel e num combate que El Local perderia com o grandalhão, Del Rio iria finalmente tentar retirar-lhe a máscara. Mas o lutador mascarado consegue escapar mas pára no fundo da rampa e anuncia que ele mesmo se desmascaria porque sempre o tivera planeado. Retira a máscara e revela... o antigo manager e announcer pessoal de Del Rio, Ricardo Rodriguez, para o choque e escândalo de Alberto e para euforia do público, que fingia que ainda não sabia. Ricardo confessaria que andava a treinar duro para se tornar um wrestler a sério para que pudesse vingar-se de Del Rio, pelo que ele lhe fez e finalmente fazê-lo num combate de wrestling devidamente equilibrado. Com um Del Rio cego de raiva e algum receio, marca-se um rematch entre os dois em que já se conhece a identidade do lutador mascarado e que utilizava a máscara alternada e opcionalmente. Até lhe podiam chamar "El Local" Ricardo Rodriguez, o que nem é lá muito genial, mas eles lá devem ter feito já pior. Talvez Del Rio ganhasse este, com ajuda de Ezekiel Jackson, o que dava a entender que o gigante estorvava. E por muito que isto possa doer e custar a engolir, é plausível que, com isto, Rodriguez fosse recrutar ajuda de Great Khali. Um combate tag team entre estas duas duplas selaria a feud e El Local partiria para outra com a sua identidade já aberta ao povo. Daí para a frente já não sei. É questão de terem a tal divisão Cruiserweight e sempre há um espacinho para ele. Sim, desperdicei o vosso tempo com mais uma das minhas loucas ideias de histórias, mas já deviam saber que eu tenho a mania de fazer isto. Já que não sou escritor deles, vou mandando as minhas ideias para algum lado. E se calhar é melhor assim, porque provavelmente são ideias terríveis, mas não importa...

Sin Cara: A solução para este é atinar! E talvez mudar algumas coisas para que o favoreçam. Dêem-lhe umas boas aulas de Inglês e juntem-no com lutadores Latinos que tenham facilidade com as duas línguas - e se calhar já o estão a fazer, não sei. Uma máscara melhor e luzes normais no ringue para que o homem possa ver algum palmo à frente dele, como deve ser. Treinar com vários lutadores de outros géneros para que os estilos diferentes se adaptem. E digam-lhe que tem que aguentar uns dedos partidos, porque há lá quem aguente pior. O Cena regressou de uma séria lesão após 2 meses, quando se previa cerca de meio ano e este ainda não foi visto desde que partiu 2 dedos - ou torceu-os, nem sei como foi. E resgatem lá o raio da divisão Cruiserweight porque começam a tornar-se muitos os casos em que dá jeito. A tag team com Rey Mysterio já não é muito boa ideia, temos o tipo mais associado a botches e o tipo que precisa de cirurgia ao joelho por dar 2 passos mais rápidos, não fica muito bem. E com uma divisão Cruiwerweight, já há mais propósito para ele andar lá aos saltos e às piruetas. E permitia que se trouxesse mais alguns lutadores da sua laia, e que ele conhecesse até, para que tivesse mais alguma familiaridade. Senão anda a vaguear outra vez e a entrar para fracas reacções...

Zack Ryder: Não achei que valesse a pena fazer um ponto só para ele, apesar de ele estar bem no fundo, porque já o mencionei no ponto de Curt Hawkins e indicava que a melhor ideia fosse talvez reuni-los. Portanto, não ia fazer mais um a dizer o mesmo. Podia sugerir a outra ideia de um novo Zack Ryder mais "dark", farto de "woo woo woo's" e "Broskis", mas por onde é que se podia começar isto? Segmentos no Raw ou no Smackdown intitulados "Z! True Long Island Story II", uma tentativa de reacordar o programa em TV, para que, intencionalmente tivesse pouco sucesso, mostrasse Ryder a apresentar cada vez menos entusiasmo e críticas dos seus colegas? Um Ryder que virava Heel ao mandar os fãs à fava por o apoiarem muito na altura, mas para não conseguir qualquer resultado. Um Ryder sério, que não estava para brincadeiras e qualquer coisa associada à sua personagem e ia ao ringue e ganhava combates. Broski Boot? Nada disso, patada na boca do adversário quando necessário, sem ter que fazer taunts parvas antes. Um Ryder que recuperaria a sua feud com Ziggler, agora com os papéis invertidos. Um Ryder novo. Mas não sei até que ponto é que isto podia realmente resultar. Se calhar mais vale juntá-lo ao Curt Hawkins e fica a coisa mais fácil...

E por aqui fico. Deve haver mais algum lutador perdido, lembro-me do Wade Barrett, mas creio que esse tenha outras razões para estar ausente e que eles não se tenham esquecido dele e estejam a trabalhar em algo para ele - fala-se em nova gimmick. Estes são os que eu achei que seria importante mencionar.

Espero que tenham gostado do tema e da leitura e que não se tenham importado com levar, mais uma vez, com as minhas loucas e disparatadas ideias para histórias, que eu sugiro como um pobre e mero espectador que adora e acompanha sempre o produto, até nos seus piores dias. É claro que também têm o mesmo direito de o fazer e podem fazê-lo agora, pegando nos lutadores aqui apresentados ou outros que achem que precisam de um resgate e apresentar-lhes um bom plano para o futuro, bem estruturado. Para a semana, trago mais alguma coisa, se nada se colocar no meu caminho.

Cumprimentos,
Chris JRM
Com tecnologia do Blogger.