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Slobber Knocker #80: Do fundo do baú III "Survivor Series 1993"


Sejam bem-vindos a mais um Slobber Knocker à medida que nos aproximamos cada vez mais do Survivor Series. Em paralelismo com o que fiz com o SummerSlam há uns meses atrás, como antecipação do evento que se aproxima, vou ao baú e remexo no passado para ver como este PPV se saiu no passado. E escolho o mesmo ano, pois acompanhei-o e ainda tenho este PPV na memória...

Do tipo de artigo que sei que uns gostam de ler e outros talvez nem tanto. Mas desta vez até lhe vou dar um novo propósito. A comparação e a mudança de expectativa. Numa altura em que os espectadores da WWE têm uma tendência a ser muito negativos em relação ao produto a que assistem - e nem sempre com fundamento plausível - talvez apresentando algo do passado que não tenha corrido muito nem pode demonstrar-lhes que o que viram recentemente não foi tão mau como pensam. Porque ainda existiram eventos não muito bem administrados, como é o caso desta edição de 1993 do Survivor Series.

Evento muito afectado por demasiadas alterações, histórias confusas ou mal construídas, combates com falta de chama, entre outros. Um evento entretido mas que nunca constará como um dos melhores e com muita asneira a ser recordada. E se acharam que o Survivor Series do ano passado foi afectado por demasiadas alterações... Nunca tiveram curiosidade de assistir ao de 1993. Façamos uma análise:

Marty Jannetty, 1-2-3 Kid, Razor Ramon e Randy Savage derrotam Adam Bomb, Rick Martel, I.R. Schyster e Diesel


O combate de abertura que envolvia alguns dos mais notáveis midcarders da altura. Construção feita à base de várias rivalidades que se davam entre estes oito homens, de modo a que cada um deles tivesse algum problema com quase todos da equipa contrária. Era notável por incluir o Campeão Intercontinental, Razor Ramon.

Quanto às feuds, podemos começar pelo novato Diesel, que acabara de chegar à WWF para fazer asneiras, como guarda-costas de Shawn Michaels. Com esse seu cargo, custou o título Intercontinental a Marty Jannetty e custou a oportunidade a Mr. Perfect - Perfect era o homem inicial na equipa. Michaels acabou por ver o seu título retirado e foi suspenso em storyline, mas Diesel lá ficou e já com 2 homens a querer dar-lhe na cabeça. Com o título Intercontinental vago, disputou-se uma Battle Royal que viu uma final ser combatida entre Razor Ramon e Rick Martel, aindo Ramon vencedor mas mantendo o azedume entre os dois para este combate. Mas Razor Ramon não tinha problemas só com ele e ainda tinha a sua aliança com o 1-2-3 Kid forte - após lhe ter ganho respeito, logo a seguir a este o ter embaraçado, foi um momento confuso - contra I.R. Schyster, que continuava a tentar atormenetá-los após os ter gozado. O único que andava aqui metido porque sim foi o Adam Bomb, deviam ter boas expectativas para ele, ou assim. Estavam as equipas feitas mas dava-se a primeira alteração. Devido a uns problemas, Mr. Perfect não pôde aparecer e foi Randy Savage, que trabalhava no Monday Night Raw como comentador e estava a desenvolver conflitos com Crush, quem o substituiu.

O combate até foi dos mais porreiros da noite. Seguiu a sua estrutura normal para um combate deste género e ainda alcançou cerca de 27 minutos. Diesel foi o desgraçado a ir para o duche mais cedo, após sofrer com o lendário "elbow" de Savage. Vários spots de importância se deram como os desentendimentos entre Rick Martel e Adam Bomb que se estenderam ao longo do combate e custou-lhes o encontro; a distracção de Crush a Savage, permitindo que IRS o eliminasse; a eliminação de Razor Ramon por "count-out" após ser atingido com um objecto ilegal - a mala de IRS, que já tivera sido eliminado - e atirado para o exterior do ringue; Jannetty e 1-2-3 Kid, os underdogs do combate, a sair por cima como últimos dois sobreviventes, capazes de arrumar os últimos restantes, Bomb e Martel.

Foi um bom combate e, como disse, mesmo com a sua estrutura simples e spots de storytelling mais óbvios, aqueceu bem um PPV que nunca se viria a erguer muito mais para além dali mesmo. Em termos de implicações futuras, Ramon continuou a sua feud com IRS e a defender o seu título Intercontinental contra Shawn Michaels - num grande combate na Wrestlemania X - e mais tarde contra Diesel. A dupla vencedora de Marty Jannetty e 1-2-3 Kid viria a ser premiada com um push como tag team e chegariam mesmo a alcançar os títulos. Não sei como um combate destes se safaria hoje em dia. Para este Domingo, veremos o que o filho do Sr. IRS tem guardado para Punk e Bryan, enquanto assiste à sua "Family" a combatê-los, na sua bela cadeira...

Hart Family (Bret Hart, Owen Hart, Bruce Hart e Keith Hart) derrotam Shawn Michaels e os Knights (Red Knight, Blue Knight, Black Knight)


Mais um combate que viu fortes alterações a afectá-lo. Durante uma boa parte do ano de 1993, Jerry Lawler construía uma rivalidade com Bret Hart à volta do título de "Rei" - após Bret Hart vencer o torneio "King of the Ring" - mas tornaria as coisas pessoais ao começar a insultar a família, nomeadamente os pais. Bret Hart tratou da tosse a Lawler num combate singular no SummerSlam, mas seria a vez da família vingar o seu nome e Bret contou com o apoio dos seus irmãos Owen, Bruce e Keith. Já Jerry Lawler seria acompanhado por três "Cavaleiros" anónimos da sua corte, identificados apenas pelas suas cores. Ou seja, vendo bem, tinha 3 jobber num grande PPV como o Survivor Series, num combate importante e a enfrentar uma das maiores e melhores famílias na história do wrestling. Mas podiam safar-se.

No entanto, as coisas tinham que dar para o torto. E Jerry Lawler andava à rasca com um delicado processo que o acusava de violar uma adolescente - PUPPIES! A jovem veio a admitir que a história era inventada - porque o Lawler é homem que gostar de mulheres da sua idade, sabemos nós bem - mas já tarde, nesta altura andava demasiado ocupado para se preocupar com este combate. Lá têm que amanhar algo por cima do joelho na última semana. Chamem o "suspenso" Shawn Michaels por já ter tido história com Bret Hart no ano anterior, à volta dos títulos Intercontinental e da WWF, arranjem um segmento em que ele goza com a família Hart e temos o combate emendado, a família a vingar-se de um tipo que lhes veio chatear a cabeça ainda agora por uma razão pouco clara e que vinha acompanhado pelos seus cavaleiros, que não eram seus. Ficou quase igual, pelo menos dava para se fazer.

Quanto ao combate, não foi assim tão estelar como alguém que salivasse por tanto nome Hart e Shawn Michaels pudesse esperar. Ainda tinha lá aqueles 3 pinga-amores coloridos a tentar fazer frente aos lendários lutadores técnicos. A história do combate - até ao seu final - era a dessa mesma, da pouca chance que eles tinham e os 3 foram eliminados quase de rajada, deixando Michaels sozinho. Acontece algo interesse quando há um desentendimento entre Owen e Bret, que permite a Shawn eliminar o primeiro. Não lhe serviu de muito e assim que se viu aflito foi embora, deixando-se eliminar por contagem. E enquanto os irmãos celebram no ringue, dá-se o bonito: Owen vira-se a Bret, vira Heel que nem um senhor, deixa a família indignada e daria início a uma grande rivalidade. Num combate que ficou aquém de expectativas - críticos apontaram-no como o pior, eu não iria tão longe - com a presença do apresentador do programa "Family Feud" a convidado na mesa de comentários a fazer insultos parvos a Shawn Michaels... Talvez tenha valido mais por isso.

Após esta passagem, Shawn Michaels voltou a meter-se na sua vida e foi atrás de Razor Ramon para tentar recuperar o título Intercontinental que nunca perdeu. Bret Hart começaria a desenvolver a sua feud com Owen Hart, que não faria uma Turn tão repentina: um desentendimento aqui, uma oportunidade pelos títulos Tag Teams, respectiva derrota, zaragata, Turn e feud, é assim que se desenrola. Jerry Lawler lá teve que despachar os seus problemas mas a sua feud com Hart não estava concluída e ainda tinha mais dois anos por onde se desenvolver - com direito a Dr. Isaac Yankem e tudo...

The Heavenly Bodies (Jimmy Del Ray e Tom Prichard) derrotam The Rock 'n' Roll Express (Ricky Morton e Robert Gibson) pelos SMW Tag Team Championships e ganham os títulos


O combate mais fora do usual mas que até foi bem tratado. Um acordo entre a WWF e outra companhia, algo impensável nos dias de hoje. Mas assim foi, Vince McMahon conseguiu um acordo com a Smoky Mountain Wrestling de Jim Cornette e permitiu que alguns dos talentos dessa companhia trabalhassem na TV da WWF. Neste caso, os Campeões de Tag Team da empresa de Cornette tiveram direito a tempo de PPV, os The Rock 'n' Roll Express, que defenderam contra os convencidos Heavenly Bodies - o nome nem diz nada qual seria a laia deles.

Um pormenor curioso que talvez não se pensasse ao assistir a este encontro. A feud entre as duas equipas já durava há cerca de um ano e tinha tido várias passagens bem violentas, especialmente para a altura, chegando a competir em vários tipos de combates de Hardcore, incluindo combates de jaula com arame farpado e outras coisas bizarras e brutas que Jim Cornette gostava de lá ter antes da ECW se ter imposto na indústria. Quem olhava para os Heavenly Bodies e para aquelas danças - há ali um movimento de anca que intriga e quase hipnotiza - não diria que eles andavam metidos nessas coisas...

O combate foi um bom combate, nada de extraordinário, mas bom e serviu para a SMW estar bem representada ali. Tiveram quase um quarto de hora de tempo, o que até foi mais que o mais curto combate de regras tradicionais de eliminação. E não se deixou ofuscar pelo facto de ser um combate diferente dos outros e por títulos que nem sequer da companhia eram. Mas safaram-se bem com um combate bem desenvolvido, muito equilibrado, houve ataques e contra-ataques para todos os lados, não se podendo aclamar uma das duas equipas como dominante. Deu para haver também alguns desentendimentos, mas que não feriram a cooperação dos parceiros, especialmente os Heavenly Bodies que tiveram ali alguns acidentes. O combate acabou como começou, bagunça instalada com tudo no ringue a batalhar, o que permitiu à equipa Heel - os desafiadores, Heavenly Bodies, acompanhados por Jim Cornette - atacar com um golpe sujo e utilizar a raquete de ténis de Cornette para vencer o combate. Coroavam-se novos Campeões em TV da WWF.

O acordo entre as duas companhias foi continuando, com a troca de talentos e a presença de Jim Cornette como manager na televisão de Vince. Quanto aos títulos, os Rock 'n' Roll Express viriam a recuperá-los 3 meses depois, já no seu território - e se virem a história dos títulos, notam que aqueles cintos saltaram muito entre essas duas equipas, chegando os Heavenly Bodies a voltar a vencê-los no dia seguinte e perdê-los dois meses depois, de novo para os mesmos. Para ter a certeza que eram as equipas que dominavam, foram os Heavenly Bodies os primeiros e os últimos Campeões Tag Team da companhia, na história de 3 anos dos cintos.

Os Doinks (The Bushwackers e Men on a Mission) derrotam The Headshrinkers, Bastion Booger e Bam Bam Bigelow


Lá está, não vejo o porquê do mediano combate da família Hart ter sido considerado o pior por alguns críticos quando aconteceu este. Em parte por ter sido o combate guardado para o momento cómico da noite, mas não ter sido muito bem administrado e por nem sequer cumprir muito bem com a sua premissa: da equipa dos Doinks, nenhum deles era realmente o Doink, apenas os Bushwackers e os Men on a Mission com as pinturas de Doink. O que levou a cânticos de "We want Doink!", numa altura em que as plateias não estavam propriamente muito "smarkizadas" nem havia uma comunidade internauta a queixar-se dos erros dos bookings.

Já a sua construção foi um pouco tirada de pouco e a dar em pouco. Doink the Clown virara Face após se virar contra Jerry Lawler. E perdeu muita da sua piada, porque um palhaço maléfico é mais porreiro do que um palhaço que é... apenas um palhaço. Mas conseguia ainda arrancar risadas do público, mesmo que também já tivesse dificuldade em manter secreto o facto de que o homem que interpretava Doink tivera sido despedido e agora tinham que colocar vários Doinks, meio para desorientar. E faziam-se histórias à volta disso: Doink e mais uns quantos Doinks a atormentar a vida de Bam Bam Bigelow e a interferir-lhe nos combates. A humilhá-lo a si e à sua namorada on-screen, Luna Vachon - que davam um casal jeitoso, diga-se. O estranho Bastion Booger não se safou do tratamento jocoso do palhaço ou dos palhaços. E já que era para fazer pouco de gordos, os Headshrinkers também foram atirados para o tacho. E formou-se uma equipa para enfrentar os quatro Doinks, esperava-se que fossem aqueles quatro Doinks que pregavam partidas aos lutadores e que apareciam no ecrã dividido em quatro.

Mas não, lá vêm para o ringue, Luke e Butch dos Bushwackers e Mo e Mabel dos Men on a Mission, com Oscar a fazer o habitual rap. Vestidos de Doink. Para um combate de comédia desequilibrado que viu a equipa Heel a perder com facilidade e a equipa dos Doinks a sobreviver com todos os seus 4 concorrentes. E todas as eliminações feitas de formas "parvas" que mais serviram para fazer os lutadores parecer parvos: Samu mordeu balões, até um cheio com água lhe rebentar na cara e distraí-lo para que Luke conseguisse o pin; Bastion Booger decidiu perder mais tempo a comer uma banana, porque gordo burro e javardo - cenas de gimmicks - e isso custou-lhe o lugar no combate pondo-se a jeito de um ataque dos Bushwackers e um splash de Mabel que o mandou para o balneário; Fatu, escorregou na casca de banana que Booger deixou - porque é assim que se dão as grandes derrotas no wrestling - e foi eliminado por Butch; sobrou o embaraçado Bam Bam que, simplesmente levou com a equipa toda e sofreu um pin de todos os 4 falsos Doinks. Após o combate, o Doink autêntico ainda apareceu no ecrã para lembrar o quão mau tinha sido o último combate/segmento.

Com muitos dos lutadores aqui envolvidos a batalhar com irrelevância, a feud principal continuava a ser entre Doink the Clown e Bam Bam Bigelow. E a rivalidade estendeu-se por vários meses, até ao ano seguinte, na Wrestlemania X, em que Doink e o seu parceiro anão Dink enfrentaram Bigelow e Luna Vachon.

Os All-Americans (Lex Luger, The Undertaker, Scott Steiner e Rick Steiner) derrotam os Foreign Fanatics (Yokozuna, Ludvig Borga, Quebecer Jacques e Crush)


O main event. E já que se fala em alterações, este também teve as suas bem grandinhas e estas foram voluntárias. Ou seja, todas as alterações para os outros combates serviram como mau karma sobre este combate. Mas para explicar o conflito desta batalha Internacional temos que nos lembrar que esta era uma má fase em que a WWF não utilizava o patriotismo da melhor forma e passava uma imagem de "América contra o Mundo e o Mundo contra a América", imagem da qual actualmente se tentam distanciar e convencer alguns cépticos restantes. E tudo começou quando Yokozuna desafiou alguém a conseguir um bodyslam, feito atingido por Lex Luger que teria uma oportunidade pelo título no SummerSlam, que venceria por count-out, logo, não vencendo o título. Isto foi feito de uma forma que parecia que o Japão estava a declarar guerra com os Estados Unidos. Na verdade era apenas um Samoano a fazer de Japonês num combate com um Americano que decidiu ser patriota após se cansar de andar rodeado de espelhos.

Nesse mesmo SummerSlam, Lex Luger teve um desentendimento com Ludvig Borga, o lutador Finlandês que ia para lá falar mal dos EUA, porque todos os estrangeiros são maléficos - até os Escandinavos que agora não fazem mal a ninguém. Já deu para criar ali o heat entre eles. Entretanto, Borga ia arranjando mais problemas com mais gente, como foi o caso de Tatanka, quando lhe rompeu a sua streak de dois anos sem derrotas. O nativo estava pronto para defender o seu país - em gimmick, era o mais Americano que lá estava realmente - mas levou tal sova de Yokozuna e Borga que não pôde competir com uma lesão. Ou ele tinha alguma razão para não poder comparecer ou fazia demasiado sentido ele estar ali e eles acharam que então era melhor não. Entretanto, dava-se a rivalidade à volta dos títulos Tag Team entre os Steiner Brothers e os Quebecers, uns Canadianos que entravam com umas fatiotas que só faltavam levar "mau estereótipo" escrito atrás e com o som das suas próprias vozes horrivelmente desafinadas a levá-los ao ringue. Porque isso é algo que todos os Canadianos fazem. Mas os Americanos precisavam de substituir Tatanka. Logo recrutaram Undertaker porque ele identificava-se com a sua força de vontade e de defender aquilo em que acreditam. Ou diga-se melhor, porque queriam pôr o Undertaker no Survivor Series e não sabiam como e até dava jeito para arranjar um contender novo ao título de Yokozuna. E os Americanos ainda tinham que se vingar logo lesionaram o Pierre dos Quebecers. E os estrangeiros substituíram-nos por Crush, um Americano, que estava chateado com o Randy Savage logo virou-se contra o país todo.

Para já, promissor. E, como muitos críticos também apontaram, o combate não conseguiu desenvolver-se como algo de muito especial, por muito bons que fossem os seus integrantes. Logo a primeira eliminação, a de Rick Steiner, originou de um botch de Borga. Crush viria a ser eliminado por contagem, assim que Randy Savage retribui o favor e o distrai também. Estava empatado e voltou a empatar assim que Luger eliminou Jacques e Yokozuna eliminou Scott Steiner. Sobravam os quatro maiores "macacos" e iniciou-se a tensão entre Undertaker e Yokozuna com o Dead Man a levantar-se após um devastador Banzai Drop. Os dois lá continuaram à bulha lá fora até os dois serem desqualificados. Porque parecem ter optado por muitas eliminações dessas. Sobraram os dois rivais e, apesar de ter sido um confronto porreiro entre os dois, não foi a explosão que se esperava e Luger ganhou de forma simples. Se assim o combate parece algo mediocre, não se preocupem. Após o combate, o Pai Natal veio ao ringue celebrar com Luger. Wait, what?


Todas estas rivalidades veriam as suas continuações. As duas equipas continuariam a feudar mas infelizmente para os Steiner Brothers, não conseguiriam recuperar os títulos que até mereciam. Ludvig Borga devia continuar a sua rivalidade com Tatanka mas uma séria lesão no tornozelo afastou-o do ringue e da WWF, de forma definitiva, encurtando-lhe a promissora carreira. Crush lá batalhou Randy Savage, culminando num bom combate na Wrestlemania. Undertaker tentaria a sua sorte pelo título da WWF no Royal Rumble, mas não conseguiria e viria a "morrer" pela primeira de muitas vezes - parecia o Kenny do South Park, ele. Ainda se vingaria um ano depois deste evento, no Survivor Series de 1994. O título de Yokozuna estava guardado para Bret Hart, que enfrentou na Wrestlemania após a co-vitória do Hitman com Lex Luger, precisamente, que também tentaria a sua sorte na Wrestlemania, sem sucesso, ao ser tramado pelo árbitro Mr. Perfect que virava Heel naquele momento.

E quanto a este main event, fica uma nota quanto ao que Scott Steiner terá pensado para si ou em voz alta quando soube que tinha que trabalhar com Yokozuna...

Link:

Não houve mais nada neste PPV, mesmo que tenha ficado a saber a pouco para muitos, logo não há mais nada a dizer neste artigo. Espero que tenham gostado da leitura ou que, pelo menos, não se tenham importado muito. Se não são grandes fãs destes artigos e não gostam assim muito que eu vá ao passado rever coisas, tenho que ter paciência, não se agrada a todos. Talvez também não seja para a semana que vos traga o artigo mais excitante, pois vou rever e comentar o Survivor Series que aí vem, como vocês já devem saber e, mesmo sendo a trigésima revisão que apareça pela superfície das interwebs, não importa, ainda é a minha e a mantenho o meu compromisso.

Não me vou estender mais e vou passar a bola a vós de uma vez, para que comentem como quiserem acerca deste evento, se já o viram, se já o conheciam e o que acharam dele - se foi realmente fraco ou se até foi um espectáculo que desfrutaram imenso. Para a semana cá estou para falar do que vocês já sabem e eu já disse. Até lá fiquem bem, um bom Survivor Series a todos e parabéns a Portugal por se ter apurado para o Mundial de 2014 e já garantiu a sua viagem até aí ao Brasil, onde estão muitos dos nossos leitores.

Cumprimentos,
Chris JRM
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