2005, ontem, hoje e sempre – O último grande ano da WWE – Parte IV
Em 2003 aconteceu a chamada, 2004 foi um ano de transição mas 2005 foi o ano da culminação. Depois de muitos anos a tentar encontrar a sua verdadeira identidade bem como um novo rosto da companhia da Attitude Era, o ano de 2005 foi o ano em que a WWE encontrou a estabilidade.
A WWE tinha nesse ano um roster de qualidade e diversificado e não somente um grupo de lutadores técnicos como os Smackdown Six que dominavam o topo da promoção. A WWE encontrava grandes personagens, carismáticas e que ascendiam ao topo da companhia à procura de grandes desafios....
O ano de 2005 foi talvez o último grande ano da WWE na sua tentativa de construir estrelas para o futuro e a definir uma era que até esta altura estavam sem direcção. Nas próximas semanas iremos apresentar as variantes que este ano de 2005 teve na definição da WWE.
O ANO DO CREEPY LITTLE BASTARD
Não só Shawn Michaels teve um grande ao de 2005 mas também Christian. Christian sempre foi um bom lutador com uma personagem entretida mas em 2005 ele mostrou-se a outro nível. Ele não era mais aquele tipo que fazia equipa com Edge numa das melhores equipas de sempre mas sim um lutador singular a rondar o main-event.
Durante o ano de 2005, Christian esteve acompanhado do seu “solucionador de problemas” Tyson Tomko que era costume ajudá-lo a roubar os seus combates. Ele porventura faria equipa com Edge. Apesar de ser um heel, Christian tinha os seus apoiantes que o apoiava independente do que lhe acontecia.
Nos primeiros meses do ano, Christian esteve pelo midcard. Ele batalhou pelo título Intercontinental contra Shelton Benjamim e depois fez equipa com Tomko para lutar por várias vezes pelos títulos de equipas. Apesar destes combates, Christian nunca sentiu o sabor do ouro.
Na Wrestlemania 21, Christian competiu no primeiro Money in the Bank ladder match e embora não tenha ganho, ele e mais cinco lutadores roubaram o show numa das melhores WrestleManias de sempre no melhor Money In the Bank ladder match de sempre.
Após a WrestleMania, Christian teve a sua chance. Ele começou a usar a gimmick de Creepy Little Bastard (CLB), um nickname dado a ele por Steve Austin e Vince McMahon. Ele era arrogante e aquele acreditava estar junto dos melhores. Ele enfrentou o World Heavyweight Champion Batista no main-event o RAW mas sem sucesso. Ele fez ainda parte de um triple treath pelo título da WWE no Vengeance contra Chris Jericho e o campeão John Cena. Mais uma vez perdeu mas mostrou que ele pertencia aos melhores e ao main-event.
Apesar de se ter mostrado na elite da WWE, Christian haveria de voltar ao midcard. Aí ficou frustrado e viu que não tinha futuro e assim decidiu sair da WWE e rumar à TNA quando o seu contrato expirou. Na TNA foi finalmente campeão mas sem pressas pois haveria de voltar à WWE no futuro e ver o valor que tem ser reconhecido por todos.
Apesar da Extreme Championship Wrestling ter falido em 2001, o apetite pelo wrestling hardcore voltaria a surgir quarto anos depois. A WWE percebeu isso e decidiu apostar embora não tenha percebido que este mercado era apenas um nicho.
A forma como capitalizaram este apetite pelo extremo foi organizarem uma reunião de antigos talentos da ECW. Nenhum dos combates foi construído e para dar apetite para o show a WWE decidiu criar uma invasão liderada pelo RAW General Manager Eric Bischoff e pelo SmackDown General Manager Kurt Angle. No show antes do One Night Stand, as estrelas da ECW atacaram os invasores da WWE. Isto levou a que Kurt Angle e JBL fizessem promos contra ECW e onde estes acabaram por ir assistir ao show. No final do show, a surpresa aguardava-os, Steve Austin regressava para os convidar a vir ao ringue. Uma enorme brawl começaria com os originais da ECW a saírem por cima depois de Eric Bischoff comer o stunner do homem que ele despediu da WCW.
Os combates do show foram aclamados pela crítica. A WWE escolheu o que definia o wrestling técnico e hardcore da ECW. Se queriam wrestling técnico apresentou Chris Jericho vs. Lance Storm e Eddie Guerrero vs. Chris Benoit. Se queriam wrestling hardcore apresentou Mike Awesome vs. Masato Tanaka e The Dudley Boyz vs. Tommy Dreamer and The Sandman no main-event. Bem, se queriam lucha libre ao estilo da velha ECW tivemos os rivais de sempre Rey Mysterio contra Psichosis.
O ECW One Night Stand 2005 foi de tal forma um sucesso que a WWE decidiu repetirlo no ano seguinte no mesmo lugar, o Hammerstein Ballroom.
ECW ONE NIGHT STAND
Apesar da Extreme Championship Wrestling ter falido em 2001, o apetite pelo wrestling hardcore voltaria a surgir quarto anos depois. A WWE percebeu isso e decidiu apostar embora não tenha percebido que este mercado era apenas um nicho.
A forma como capitalizaram este apetite pelo extremo foi organizarem uma reunião de antigos talentos da ECW. Nenhum dos combates foi construído e para dar apetite para o show a WWE decidiu criar uma invasão liderada pelo RAW General Manager Eric Bischoff e pelo SmackDown General Manager Kurt Angle. No show antes do One Night Stand, as estrelas da ECW atacaram os invasores da WWE. Isto levou a que Kurt Angle e JBL fizessem promos contra ECW e onde estes acabaram por ir assistir ao show. No final do show, a surpresa aguardava-os, Steve Austin regressava para os convidar a vir ao ringue. Uma enorme brawl começaria com os originais da ECW a saírem por cima depois de Eric Bischoff comer o stunner do homem que ele despediu da WCW.
Os combates do show foram aclamados pela crítica. A WWE escolheu o que definia o wrestling técnico e hardcore da ECW. Se queriam wrestling técnico apresentou Chris Jericho vs. Lance Storm e Eddie Guerrero vs. Chris Benoit. Se queriam wrestling hardcore apresentou Mike Awesome vs. Masato Tanaka e The Dudley Boyz vs. Tommy Dreamer and The Sandman no main-event. Bem, se queriam lucha libre ao estilo da velha ECW tivemos os rivais de sempre Rey Mysterio contra Psichosis.
O ECW One Night Stand 2005 foi de tal forma um sucesso que a WWE decidiu repetirlo no ano seguinte no mesmo lugar, o Hammerstein Ballroom.