Slobber Knocker #84: Folha de Avaliação 2013 (WWE)
Sejam todos bem-vindos ao Slobber Knocker desta semana! O ano de 2013 está a chegar ao fim e já todos andamos a reflectir sobre o ano que passou. Após a minha edição dos Slammys, achei que chega a altura de fazer a revisão geral. E resgato a ideia que fiz para o ano anterior. Não achei que havia necessidade de me repetir, quanto ao artigo dos combates do ano. Mas achei que podia resgatar o conceito que utilizei para cada um dos lutadores....
Confesso que nem eu mesmo me lembrava das categorias que tinha utilizado no ano anterior, mas quando fui rever, uma lâmpada acendeu-se imediatamente sobre a minha cabeça distraída. Se não se recordam, espero que entendam olhando para os casos. É a repetião de um tipo de artigo já utilizado por mim no anterior, o que me lembra uma coisa... Já vou a caminho dos dois anos a escrever para este maravilhoso espaço! Olhemos lá para estes casos:
Os da Liga Grande
CM Punk - Pelos tremendos anos que teve em 2012 e 2011, seria impossível que o empurrassem para baixo agora. Até pode nem ter andado à volta de títulos, mas teve sempre a luz da ribalta sobre si. Começou com uma rivalidade com The Rock e saltou para Undertaker. Após um curto hiato, regressaria para ter problemas com Paul Heyman que o voltariam a colocar over como Face. Feuds com a Wyatt Family e os The Shield e problemas com a autoridade. Punk pôde sempre ser falado e assim continuará até que pendure as botas, para pena de todos. Não foi um 2012 ou um 2011, mas foi um bom ano para Punk.
Daniel Bryan - E é com muito gosto que insiro Bryan nesta categoria, este ano, subindo-o da categoria do crescimento. A minha eleição para Superstar of the Year e a eleição do povo. E compreende-se. Mesmo que o seu boom se tenha dado na segunda metade do ano, foi suficientemente grande para o tornar memorável no fecho do ano. Após concluir a sua acção com os Team Hell No, foi atrás do título da WWE. E a partir daí começavam os problemas com a autoridade que não o achavam à altura. Essa história, a vitória limpa sobre John Cena pelo título e continuação/agravamento da rivalidade com as figuras de poder... Bryan no momento era o babyface de topo. E olhando para a plateia do último Raw, ainda o é... Não creio que restem dúvidas sobre a sua posição na "Liga", quando se canta o nome dele por cima do patrão a tentar falar e quando há tanto frenesim de braços e de "Yes!" a ecoar.
John Cena - Surpresa! 2013 foi um ano para Cena... Como seria um ano para Cena. Só que com uma lesão que o deixou na prateleira por um par de meses. O que não parece ter afectado muito o seu desempenho geral, pois não se sente um ano fraco para Cena. Após um 2012 fracassado que o viu vencer um prémio de "Superstar of the Year" não merecido, veio a altura de se redimir e começou a facturar: venceu a Royal Rumble, derrotou The Rock na Wrestlemania pelo título da WWE, batalhou Ryback e Mark Henry, colocou Bryan over - sim, isso é uma coisa boa - e viu-se à rasca com uma lesão. Fintou a lesão, riu-se na cara dela e voltou para ganhar o título Mundial que viria a tentar unificar com o título de Randy Orton, num combate importantíssimo e marcante nesta era. Só não teve sorte e, como ainda é fresquíssimo na nossa memória, foi Randy quem levou dois cintos para casa. Também não travou John Cena e foi mais um ano à Cena... Como se agora desse para eu o inserir em mais alguma categoria...
Randy Orton - Bem-vindo de volta, Randy! Após um ano a funcionar quase como um midcarder alto e a ter feuds com pouco propósito, eis que Randy renasce e a tão esperada Heel Turn vê o seu antecipado acontecimento. A primeira metade do ano foi mais do mesmo, mas assim que entra o Verão, lá vem Randy: vence a mala Money in the Bank e utiliza-a num Bryan abatido para desgosto e ódio de todos, completando a sua Heel Turn. Daí para a frente dar-se-ia a sua aliança com a autoridade a ter os seus momentos tremidos, a perda do título, a sua recuperação, a recuperação do carácter em geral e, claro... Acabou o ano, como o primeiro WWE World Heavyweight Champion, ou Champion of Champions, ou Unified Champion, ou Undisputed Champion. Nada mau para acabar o ano... E o ano em si, também... Nada mau!
Rise & Rise
Antonio Cesaro - Já aqui constava e acredito que não tenha parado e ainda esteja em crescimento. Até porque ele precisou de um novo empurrão a meio do "campeonato", após perder o título, perder o rumo e andar a fazer de jobber por algum tempo. A sua aliança a Zeb Coulter e a Jack Swagger fez-lhe bastante bem e viu o seu crescimento outra vez, na divisão Tag Team. É certo que conta derrotas, mas não pode ganhar sempre e até tem tido um "ratio" balançado. Outro pormenor a ter em conta no seu crescimento... O "swing" que leva os fãs ao rubro e que actualmente é uma das manobras mais populares, sem necessitar de ser violenta, apenas engraçada e bonita de se ver. Ninguém precisa de vomitar para a fazer vomitar, mas já deu para o Suíço fazer umas coisas impressionantes...
Big E Langston - Com a sua estreia a semanas do final de 2012, tinha este ano todo para si para constar aqui. E acredito que tenha sucedido. Mantendo-se pelo nível mais modesto, foi fazendo notar-se como macaco de Ziggler, o que o levou à Wrestlemania, a tentar desafiar pelos títulos Tag Team, mas sem sucesso. Dá-se a Turn de Ziggler e feud com o mesmo que sorri para o "Show Off", o que deixou Big E algo tremido e apenas a proteger AJ. Emancipou-se desta, virou Face e partiu para a caça ao título Intercontinental que conseguiu obter, com sucesso. Não acho que restem dúvidas quanto ao tal crescimento deste Superstar quando começou o ano como um "sidekick" e acaba como Campeão...
Big Show - Sim, ponderei-o para a Liga Grande. Foi um grande ano para Big Show, começou como Campeão Mundial - por pouco tempo - teria a sua fase tweener contra os Shield e voltaria aos seus básicos. Foi uma primeira metade do ano algo conturbada para o gigante. Foi depois do seu regresso e milésima Face Turn que Big Show se tornou notável, com a rivalidade com Triple H e toda a autoridade. Foi manipulado, bateu no patrão, foi despedido, foi banido, ameaçou processar a companhia, regressou a casa, teve uma oportunidade pelo título da WWE, voltou a assentar-se nos níveis médios. Muitos acontecimentos notáveis neste ano para Big Show e eles mesmos o consideraram para o Superstar of the Year. E apesar de parecer pouco usual colocar um veterano como Show numa categoria que envolve crescimento, estou a ter em conta o seu estatuto de "grande midcarder" ou os seus altos e baixos no card. Se consideram Big Show da Liga Grande, manifestem-se. Não deixou de ser um bom ano para Show - tendo em conta a sua notoriedade e não o que a pobre personagem sofreu em TV...
Cody Rhodes - Finalmente, Cody sobe! Sempre com o pesado fardo do tipo que toda a gente quer que suba mas que não sai do sítio porque nunca lhes dão as devidas oportunidades, de forma duradoura pelo menos. Uma Face Turn fez-lhe maravilhas. Desentendimento com o seu melhor amigo, Damien Sandow, levou à feud que o deixou over como Face e que permitiu que também se envolvesse na storyline contra a autoridade, que acabaria por o despedir. Aliança ao seu irmão, ajuda do pai, candidato a combate do ano no Battleground... E Cody regressa, bastante over, para se tornar Campeão Tag Team com o seu bizarro irmão e para ter dos combates da noite em todos os PPV's em que tem constado entretanto. 2013 já teve um melhor sabor para o Rhodes mais novo...
Fandango - Eu sei, ele ainda não é nenhuma estrela. Mas desde a sua estreia também não caiu ainda, mesmo que nem sempre tenha algo garantido na sua actividade e tenha o seu balanço de vitórias e derrotas equilibrado. Desde a sua estrondosa estreia que o viu ficar over - especialmente comigo - com os seus maneirismos e ensinamentos da pronúncia correcta do seu nome, e estreia em ringue na Wrestlemania, com uma vitória sobre Chris Jericho... Fandango não pode virar jobber grosso. Já fez os seus jobs, mas nunca sem ter os seus momentos para balançar. Feuds com Miz, outras menos felizes com Great Khali e recentemente até derrotou Dolph Ziggler. Se no próximo ano Fandango ainda constar aqui, óptimo! Não quero ver o bailarino a cair! - trocadilho semi-intencional.
Goldust - Um jovem a crescer e formar-se? Não! Uma lenda a regressar já não tão cedo no ano e a facturar sempre, com grande combate atrás de combate, título Tag Team com o seu irmão Cody Rhodes, grande história que culmina no seu regresso... O eterno midcarder pra eles, mas Goldust está bem vivo, em excelente forma e parece ainda ter muito para dar!
Jack Swagger - Finalmente, algo que se veja em Swagger. Para termos uma ideia, no artigo do ano anterior ele constava na categoria "fundo do poço". Lembram-se do Swagger daquela altura? É que naquela altura nem se lembravam do Swagger de altura nenhuma! Mas uma pausa para refrescar fez-lhe bem e voltou em grande: uma vitória na Elimination Chamber que lhe deu um combate pelo título Mundial na Wrestlemania. Gigante, para um tipo que era jobber uns meses atrás. Não sucedeu em conquistar os títulos, mas a sua aliança com Zeb Coulter continuaria a dar frutos, e ainda mais quando se juntou com Antonio Cesaro e teve sucesso moderado com a sua tag team - ler o texto de entrada de Cesaro, acima. Já trabalha, o Swaggie, finalmente!
The Shield - Há dúvidas? A minha única dúvida era se havia de incluí-los já nos da Liga Grande, tamanha é a sua influência nas histórias principais e a sua grandeza em cada programa semanal. Mas parto da sua juventude e de que chegarão à Liga Grande, cada um deles, individualmente. Mas não se nega, o trio varreu tudo ao longo deste ano: arrumou nomes grandes como Cena, Sheamus, Ryback, Orton, Big Show, Team Hell No, The Rock, Undertaker... Preciso enumerar mais? Capturaram os cintos de Tag Team e Dean Ambrose ainda é o Campeão dos Estados Unidos. Aliaram-se à Autoridade e mantiveram-se sempre como uma das personagens principais na história principal. E agora até já se desentendem o que abre as portas para que no próximo ano os inclua aqui individualmente - e tenho aquele pressentimento de já ver o Roman Reigns numa liga mais alta... - mas não restam dúvidas... Believe in the Shield!
The Usos - Considerei-os umas "águas paradas" no ano anterior, mas já sinto que haja um crescimento por parte dos Usos. Já são tomados como uma das principais Tag Teams na divisão. Estão over com os fãs. Têm skill em ringue e química familiar para dar grandes combates a cada vez que sobem ao ringue, ocorrência que, felizmente, tem vindo a ser mais frequente. Já é um largo passo em frente para os Usos, agora falta mais um que é um reinado como Campeões Tag Team, que eles bem merecem.
The Wyatt Family - Veio a meio do ano e para causar impacto dos fortes. Ninguém via o potencial em Husky Harris que agora se vê em Bray Wyatt para constar na tal "Liga Grande". Mas a família bizarra tornou-se uma das principais razões para assistir ao Raw ou ao Smackdown. Mal chegaram, arrumaram Kane e fizeram-lhe algo na cabeça, que depois ele voltou algo... esquisito. Arrumaram o Miz, o Kofi... E como não parecia bastar, apontaram bem alto e foram atrás de CM Punk e Daniel Bryan, dois grandes lutadores, dos favoritos dos fãs e que constam na tal "Liga Grande". They're here. E aí continuarão em 2014 e espero ter muita mais coisa boa a dizer acerca deles por aqui...
Xavier Woods - Sim, ele é recém-chegado. Mas o rapaz tem que estar em "Rise", ninguém chega e cai. E não se pode considerar parado alguém que está a entrar. É uma chegada, mas aqui passa por "Rise"...
Rise & Fall
Bad News Barrett - Já o insiro aqui com este nome. Acenta bem à sua situação, porque o Bad News Barrett acabam por ser Bad News para o Barrett. Sabe-se que um tipo está à rasca na companhia quando lhe dão uma gimmick que nem dá para perceber se é má, porque nem dá para perceber o que é. Ele dá más notícias, que na verdade são apenas insultos ao público. É um Heel como os outros com um pódio? Talvez, mas a coisa está má quando alguém começa o ano como Campeão Intercontinental, perde o título, vira jobber, desaparece e regressa com personagens estranhas...
Christian - Muito azar para Christian. Lesões, traumatismos... Muita coisa ruim tem deixado o Captain Charisma na prateleira e fazê-lo perder uma grande parte do ano. Ainda teve direito a um momento, quando lutou pelo título Mundial no SummerSlam. Pouco mais fez, antes e depois disso. Não por sua culpa, mas Christian tem sido um lutador ausente e que não tem conseguido manter-se em alta...
Curtis Axel - Mas não foi uma queda grande. Podia ser um perfeito "Rise & Rise", o seu push foi enorme. Mas já tropeçou. Ainda acredito que recupere o equilíbrio, mas até lá fica aquele sabor de que o potencial de Axel que estava a ser aproveitado ao início, foi cortado a meio do seu reinado como Campeão Intercontinental - feito impensável para o Michael McGillicutty que conhecíamos no início do ano. A perda do título e emancipação de Paul Heyman levou-o a uma tag team com Ryback que actualmente o deixa um pouco fora de rumo. Espero que retome o seu caminho em 2014.
Dolph Ziggler - Infelizmente. Há malta lá dentro que não tem a mesma confiança e apreciação em Ziggler que nós temos. E, para nosso desgosto, Ziggler agora anda perdido lá embaixo. Começou em grande com uma vitória sobre Cena no final do ano anterior que lhe aumentaria a confiança. Logo após a Wrestlemania obteve o pop do ano ao fazer o cash-in da mala Money in the Bank e tornando-se Campeão Mundial. Cai-lhe o azar encima e uma concussão deixa-o de baixa, sem poder aproveitar esse reinado. Perde o título numa Face Turn bem trabalhada, mas aí começaria a sua queda. A falta de fé de alguns oficiais e a atitude meia desordeira do "Show Off" tiraram-lhe o rumo e agora por lá anda à balda, a ter combates bizarros com o Damien Sandow e a contar derrotas entre algumas vitórias despercebidas. Todos os anos dizemos que o próximo será de Ziggler... Será desta?
Mark Henry - Também não foi uma queda violenta, calma. Ainda deve vir algo grande de Mark Henry. Foi mais uma vítima de lesão, porque Henry até estava a ter um grande ano. Derrota Ryback na Wrestlemania, quando este ainda era algo credível, e fá-lo parecer fácil. Tem uma das mais lindas promos que já vi quando engana o povinho todo a dizer que se vai reformar e vai é atrás do título da WWE. A seguir vem uma inesperada Face Turn que o coloca às turras com os Shield. E vem o raio da lesão, retira
The Miz - Não é que ele estivesse assim tão encima. Até já faz um tempo em que vemos Miz a ser o Miz que cativou em 2010. No início do ano, parecia que a Face Turn que tinha tido recentemente ia servir de refresh à personagem e apresentar um Miz novo e forte. Assim parecia encaminhar-se, tornou-se Campeão Intercontinental na Wrestlemania. Para perder no dia seguinte e talvez aí começassemos a pensar que este Miz não estava tão seguro. E a falta de interesse que tem havido num Superstar que já foi Campeão da WWE e já fechou uma Wrestlemania era evidente. Actualmente, andam a devolvê-lo ao lado "mau" com uma feud de interesse moderado com Kofi Kingston. Veremos no que dá.
Prime Time Players - Tiveram um bom sinal. Darren Young assumiu a sua homossexualidade e a WWE quis mostrar o seu apoio com um push, uma Face Turn e uma oportunidade pelos títulos de equipas. Parece ter sido tudo. Perderam-se de novo e agora são mais usados para segmentos de comédia despropositados. Porque o que nós mais precisávamos era de ver o Titus O'Neil a vomitar...
Ryback - Onde eles viam Ryback parar... Onde Ryback foi parar. Até ao fim de 2012, queriam elevá-lo até à Lua. Entrou em 2013 ainda com essa folia toda. Foi o último eliminado da Royal Rumble, virou Heel e teve dois brutos encontros com John Cena pelo título da WWE e tornou-se um bully no backstage com os moços que lá trabalham e que não fazem mal a ninguém. Até achava piada a esse "Asshole Ryback" e até fiquei entusiasmado com a sua aliança a Paul Heyman, mas deu em pouco. Dois combates assim-assim com CM Punk a cimentar que não há grande química entre esses dois e emancipação de Paul Heyman. Pronto, perdeu-se. Por lá andou a desafiar gente umas vezes e até mesmo a jobbar noutras situações - algo impensável no ano anterior. Encontrou onde se encostar na tag team com Curtis Axel, mas nada que pareça desenhar grande caminho para ambos. Convém que arrebite se quer ainda alguma credibilidade...
Sheamus - Mais um caso de azar. É uma "queda", porque uma lesão tem-no fora dos ringues há meio ano. Deve retomar facilmente em 2014 - se calhar uma pausa até lhe fez bem e deu para muita malta desenjoar - mas considero a "queda" pois foi riscado qualquer plano para ele, enquanto este estava em casa, de baixa...
Águas paradas
Alberto Del Rio - Conseguirá ele, alguma vez, sair deste estado? É que parecia, ao início do ano, que ia lançado para constar num "Rise & Rise" que não tinha desde que a sua estreia ainda era recente. Quem sabe, até podia ir para a Liga Grande com credibilidade. Entrou no ano como Face e ganhou o título Mundial que defendeu com sucesso na Wrestlemania. Na noite seguinte sofre um cash-in tão aclamado que ficou a questão se o público queria saber assim tanto de Del Rio como Campeão. E lá acharam que meio ano como Face era suficiente para refrescá-lo e tornaram a moldá-lo como Heel, na inteligente troca que fez com Dolph Ziggler. Novo título Mundial que o podia beneficiar... Infelizmente, o seu estatuto "queimado" levou o título abaixo da notoriedade, em vez de acontecer o contrário. Ninguém duvidou que perdesse para Cena, quando este regressasse. Recentemente andou numa espécie de feud com Sin Cara, ou assim. Um lutador de classe alta, ma que não parece sair do mesmo...
Damien Sandow - Mantém um bom nível. Mas foi um ano inteiro de esperar o passo em frente e de grande antecipação para um push a Sandow. Começou o ano com a parceria com Cody, rompeu-a assim que ganha a mala Money in the Bank. Saiu por baixo na feud com o seu ex-melhor amigo, mas ainda tinha o bilhete para se tornar Campeão Mundial. Perdeu-o. Arranjou problemas com Ziggler para ganhar uma oportunidade pelo título Intercontinental, que conseguiu. O campeonato falhou-o. E tem sido isto para Sandow. Nunca cai, mas também não sobe. E junta-se a Ziggler, Cody, Cesaro e muitos mais que queremos que vão mais longe, sabemos que podem ir mais longe, mas simplesmente não os tiram da cepa torta...
The Great Khali - Bem queria colocar este no fundo do poço, mas não dá. Eles ainda insistem em fazê-lo aparecer em TV e, ainda pior, fazê-lo ganhar combates ocasionalmente. É parado porque não deixa de ser o gigante lowcarder utilizado para a palhaçada. Mas é parado também, literalmente, porque nem se consegue mexer. E ainda lá anda...
Hunico & Camacho - Também já tinham o bilhete para o fundo do poço. Regressaram a tempo para... Continuar a ser jobbers. Dois pontos que os safam: parecem ser semi-oficiais no plantel principal, pois constam no NXT onde somam vitórias e caçam os títulos de equipas; Hunico anda a ganhar combates como Sin Cara. E ganhou um estatuto de meme recentemente. Demasiado talento para se desperdiçar, mas acho que em 2014 talvez já se veja algo. Para já... Paradinho...
Kane - Um veterano que já não tem nada a provar. Começou ainda a Campeão Tag Team com Daniel Bryan, nos Team Hell No. Dos momentos mais hilariantes da sua carreira. Viu-se à rasca com a Wyatt Family e colocou-os over, desaparecendo como consequência. Assim que regressa, larga a máscara e entrega-se à autoridade. Com tantos anos de carreira e já sem nada a fazer que o possa prejudicar agora, Kane é um bom tipo de água parada, quando se pode limitar a ser o Kane. Mesmo que seja um Kane de fato e gravata, o que é mais bizarro que qualquer psicopata mascarado...
Kofi Kingston - É o Kofi, o que é que se há de fazer? O eterno midcarder que não sai de lá, que sabemos que está lá, mas nunca sabemos exactamente o que está a fazer. O moço que soma títulos até dar com um pau, com o propósito de dá-lo a outra pessoa. Até teve ouro este ano, mas foi ouro à Kofi. Acho que é o lutador que personifica esta categoria... Até arrisco dizer que no final de 2014 vai estar exactamente igual...
Los Matadores - Uma estreia recente, o crescimento ainda pode estar para vir, logo devia dar para algo do "Rise & Rise". Só que não parece muito que tenham intenção de os elevar assim tanto e parecem já ter estabelecido a sua posição: personagens de comédia. El Torito confirma-o. Parcerias com Santino Marella confirmam-no. O facto de se desvanecerem pouco após a estreia confirma-o. E agora vai custar a sair daqui e duvido que estejam assim tão interessados em fazê-lo.
R-Truth - Por acaso não é assim tão diferente do lutador anterior, com quem já foi Campeão Tag Team - lá está, dar-lhes ouro por não ter muito mais que fazer com eles. Vai-se mantendo over com os seus "What's Up", agora que retomou essa gimmick e deixou o Lil' Jimmy emancipar-se. Quando não é jobber, vai tendo algumas rivalidades, como a actual com os Tons of Funk, enquanto serve de mentor a Xavier Woods e há uns meses atrás a tentar capturar o título Intercontinental de Curtis Axel. Sem grande fruto, tudo só para o ir mantendo quente.
Rey Mysterio - O joelho dele é que devia ser um "Rise & Rise". Sempre a ganhar e a sair por cima nas feuds com Mysterio e até lhe anda a tornar a carreira difícil. Quanto a Mysterio, tem que se apanhar aquela curta altura do ano em que não etá manco para se desfrutar dele. Lesionado uma grande parte do ano, regressou recentemente para o costume: ser o Mysterio, puxar boas reacções dos miúdos, fazer uns moves bonitos, ser o underdog forte, andar a mancar no backstage e dar-nos a contagem para quando ele fica à rasca outra vez e tem que ir à faca pela quinquagésima vez. Com todo o respeito e admiração que tenho por ele e pelo que ele faz no ringue... O que preferia era que no final do próximo ano já não constasse aqui e que estivesse a descansar as pernas, sem ter que continuar a forçá-las e a poder desfrutar da sua reforma. É o melhor para ele.
Ricardo Rodriguez - Pois, também não sabia onde o colocar. Conta como um competidor? O El Local serve? Pronto, qualquer coisa...
Santino Marella - Continua a ser a personagem cómica - ele é um indivíduo com a sua própria piada, mas obrigam-no a fazer coisas sem qualquer piadinha - que vai jobbando e de vez em quando ganha um combate contra um jobber maior que ele. É o mesmo Santino que sempre conhecemos, então.
Tons of Funk - Formaram-se no início do ano e deu para recuperar alguma piada, quando percebemos que o Tensai tinha mais piada - e até jeito para dançar - do que o Brodus Clay. Daí para a frente tornaram-se a equipa que simplesmente estava lá. Agora o Brodus anda a ficar todo mauzão, chateou-se e amuou ao ver alguém melhor que ele. Não muita gente quis saber. Ah, peço desculpa! O Brodus é um main event player! Esqueci-me de o colocar na Liga Grande ao lado daqueles pseudo-Campeões inferiores a ele...
Tyson Kidd - Quase o ano todo lesionado. Regressou há pouco tempo, ou seja, saiu do fundo do poço por um triz - já lá esteve, enquanto activo até. Não o quis deixar lá, logo coloco-o aqui, porque agora que já está de volta, pode fazer-se algo com ele em 2014. Espero eu, já o desperdiçaram demais...
O fundo do poço
3MB - Não queria pô-los aqui. Porque sou grande fã desta fantástica "banda". E eles aparecem em TV com bastante frequência, isso não é o fundo do poço... Só porque não ganham um mísero combate?! Será 2014 mais um ano a pedir mais para Drew McIntyre?
Curt Hawkins - Ainda lá anda, é verdade. Dá um ar da sua graça muito de vez em quando, para dizer que lá está e que é jobber. Mas não tenho dúvidas que seja daqueles que temem que o telefone de casa toque pelas piores razões...
David Otunga - Lembram-se daquele pequeno excerto em que ele falou sobre o processo de Big Show e o perigo que podia trazer para a companhia? Aí está o fantástico ano de David Otunga. Acho que também participou na Royal Rumble e por aí ficou. Fez um filme e trabalha no backstage. Ou seja, o sacana nem se vê mas continua a ter um trabalho melhor que muitos...
Evan Bourne - De baixa, ainda. Um ano inteiro, exactamente. Ou seja, nem apareceu uma única vez. Pode ser que venha em 2014. A não ser que decida ser um "high" flyer outra vez, se é que me entendem...
Ezekiel Jackson - Sim, ele ainda está empregado. Pelo menos é o que lá diz...
Hornswoggle - Será que o devo considerar um membro do plantel a sério? Se sim, prefiro mantê-lo nesta categoria, porque ainda é o Hornswoggle. E por vezes, quando ele aparece em TV, é o produto que atinge o seu fundo do poço. E continua a ser o Hornswoggle...
JTG - #PushJTG, #JTGIstheFuture, #BelieveintheJTG, #JTGChampionofChampions, #JTGvsStreak, #StillEmployed
Justin Gabriel - Coitado do moço, até vai aparecendo. Mas causa surpresa, porque às vezes nem nos lembramos que ele lá está. E ele até é talentoso, mas está sempre naquele estado de "à espera que lhe dêem alguma coisa para fazer". Primeiro passo: aparecer em TV.
Sin Cara - Pobre Sin Cara. Ao que chegou aquela grande contratação, aquela grande estrela Mexicana que vinha revolucionar o wrestling aéreo da WWE. Apresentou-se como a máquina de botches que se manteve credível durante cerca de um mês. Só o imaginava a vaguear no backstage, triste, por ninguém lhe ligar nada. No backstage errado, porque botchou o caminho para o trabalho. Um bom ano marcado pela paragem de um combate devido a dedos partidos que afinal nem tinham partido e pela sua substituição pouco disfarçada por Hunico. E por nem saber se ele já foi despedido ou não...
Yoshi Tatsu - O desgraçado luta melhor que muitos que lá andam e ainda o mandam treinar Hip Tosses e Arm Bars. Sim, porque na TV, nem vê-lo. É possível que tenha aparecido uma ou duas vezes em TV a ser squashado...
Zack Ryder - "Oooh radiooo, Can't get on Raw 3-hour Show". Se pestanejaram perderam a Ryder Revolution que parecia que ia fazer dele uma grande coisa - até a mim me enganou, confesso. Agora é uma piada dentro da companhia, ao ponto de ter o próprio a gozar com a situação. Acho que ainda ganhou uns dois combates no Superstars, contra um jobber maior como o Heath Slater ou quando estava em Long Island. Vá lá, pode ser que se mantenha empregado em 2014. Ou então vai dar grande Campeão da X Division...
Menções honrosas para Alex Riley e Brad Maddox. Já arranjaram outros empregos. Maddox foi um jobber com piada e agora é General Manager do Raw. Riley devia andar no backstage a apresentar-se aos próprios colegas por eles mesmos não se lembrarem já dele. Agora é comentador no Superstars e no NXT. Até nem são maus no que fazem, têm um tempo de antena e vão tendo que fazer enquanto ganham. Podia ser pior.
Os Part-Timers
Brock Lesnar - Antes de avançar com o indivíduo em questão, uma breve nota: esta categoria não constava no ano anterior. Os part-timers foram incluídos nos da Liga Grande, pois era aí que competiam quando apareciam. Decidi dar-lhes um espaço próprio. Mesmo que a Liga Grande esteja limitada, prefiro mantê-la para os que lá estão sempre. Quanto ao lutador em questão, Lesnar veio para fazer pouco mais que o que fez no ano anterior. Perdeu para Triple H numa tremenda batalha na Wrestlemania e derrotou-o dentro duma jaula, um mês depois, no Extreme Rules. Voltou no Verão para derrotar CM Punk no SummerSlam, em mais um combate tremendo. Três combates a ser considerados no final do ano. Logo acho que a missão de Lesnar foi comprida e ainda deve estar mais para vir em 2014.
Rob Van Dam - Coloco-o aqui com alguma dúvida. Regressouno Verão deste ano e retirou-se alguns meses depois, aparentemente para tirar um tempo de pausa. Como já é um veterano, não sabia se o devia mesmo considerar aqui e assim o fiz. Tinha ouvido um rumor de que ele vinha como part-timer, mas nunca me foi confirmado. É um part-timer diferente, em vez de ser um que aparece de vez em quando, é um que aparece por um curto período mas mantém-se activo nesse período. E nesse tempo pôde regressar, levantar traseiros de cadeiras, matar saudades, competir no combate Money in the Bank, tentar a sua sorte pelos títulos dos Estados Unidos e título Mundial, sem sucesso. Mas sempre a dar espectáculo. Pode não ter vindo com a mesma forma dos seus dias, mas veio ainda igual a si mesmo. Foi um bom quarto-de-ano para RVD...
The Rock - Por acaso não tenho muita coisa boa a pronunciar aqui... Começou o ano logo a ganhar o título da WWE e a acabar o fabuloso reinado de CM Punk de mais de um ano. Um grande problema que vi nisto: cada vez que The Rock comparecia em TV, era anunciado como um convidado especial... É a porra do Campeão, é suposto estar lá. Mas como seja, lá foi ele fechar a Wrestlemania contra John Cena outra vez, repetir parte do combate do ano anterior e completá-lo com uma troca de finishers desalmada que só não me deu sono porque até sou de atenção resistente. E aí perdeu para tornar a ser visto... Mais nunca, até agora. Mas com esse seu trabalho que desagradou muitos, conseguiu um reinado como Campeão e o suposto combate do ano - citando um tipo ali do "Rise & Fall"... Really? - ... Não deve ser mau ser The Rock...
Triple H - Part-timer em ringue, só. Porque lá está ele, sempre. Teve os seus dois combates com Brock Lesnar e daí em diante dedicou-se em ser o Triple H engravatado que manda nos outros - comose já não mandasse antes. Apoiou Daniel Bryan até o apunhalar no SummerSlam e virar Heel pela primeira vez em alguns anitos. Daí viria a história da Authority com Triple H a seguir as passadas do sogro como o patrão maléfico. E tem feito disso e tem-nos dado o que acha ser "best for business". Não regressou ao ringue desde as suas desventuras com Lesnar mas, mesmo não sendo activo, o programa consegue ainda girar à sua volta... Também não me parece que seja mau ser o Triple H, ainda para mais com aquela Stephanie McMahon ali perto...
Undertaker - O indivíduo que vem no início de cada ano, dá o combate do ano e vai-se embora outra vez, até ao próximo ano. Também quero um emprego desses! Tirando a parte da responsabilidade de dar um combate tremendo, como aquele que teve com CM Punk na Wrestlemania. Desta vez, o Dead Man ainda ficou por um bocado... Uma semana, vá. Enfrentou os Shield com os Team Hell No ao seu lado e daria a sua graça no Smackdown contra Dean Ambrose. Depois foi arremessado por uma mesa dentro e voltou a casa para poder dormir até tarde e ter a Michelle McCool a fazer-lhe as vontades. Este tem a streak dele, mas eu é que já tenho aqui uma streak de tipos com vidas boas...
William Regal - Tinha que o inserir em algum lado. Tecnicamente ele ainda faz parte do plantel activo, mas trabalha mais no NXT, a comentador e a avaliar talentos. Lá aparece, ocasionalmente, quando viajam até à Inglaterra ou para algum segmento. Continua a ser melhor que uma grande parte dos que lá andam...
As senhoras
AJ Lee - Continua a ser a Diva de topo, tal como no ano passado. Aproveitou a Heel Turn do final de 2012 para ter um 2013 igualmente dominante mas diferente. Foi Campeã das Divas por meio ano - e ainda é - separou-se de Ziggler, enganou a Kaitlyn com uma história desnecessária, mandou uma pipebomb nas Total Divas que até deve ter ardido, aliou-se a Tamina. E há pouco tempo ainda parece ter engatado o CM Punk - o que não parece difícil, olhando o seu historial - e às vezes até é gozada no backstage. Mais coisa, menos coisa, AJ podia ser a Diva do ano outra vez...
Aksana - Passando maioritariamente despercebida, continuo a vê-la como a mesma azelha que era antes. Não houve muito a aproveitar ao longo deste ano, para além do facto de estar lá a ocupar um lugar nas "Real Divas". É pena que lute menos que uma parte das "Total Divas", mas lá acredita nalguma coisa. Aksana só servia quando tinha segmentos cómicos com o Teddy Long e isso já foi há muito tempo...
Alicia Fox - Para quem já foi Campeã das Divas antes, agora não parece ser das rua da amargura. Talvez porque, apesar de atlética e até ter talento para fazer umas coisas e às vezes dar uma performance respeitável... Muitas vezes também é trapalhona. E continuou o ano de 2013 como uma é-capaz-de-ser-Heel-mas-já-nem-sei, que já é há muito tempo. As suas aparições também foram ocasionais e não há qualquer sinal de Fox andar perto do título que até já teve.
The Bella Twins - As supostas Divas do ano. Mas o ano delas até nem foi mau. Regressaram, engataram o Cena e o Bryan, envolveram-se no reality show "Total Divas" como as principais caras do programa, viraram Face e ainda tiveram uma longa rivalidade com AJ à volta do título. Apenas não o conseguiram ganhar. Daí que não ache que tenha sido suficiente para serem as Divas do ano. Mas foi um bom ano para as Bellas. E um bom ano para quem gosta de as ver, porque houve muito das gémeas para se desfrutar...
Eva Marie - Por onde começar... OK, visualmente, nada a apontar. É deslumbrante o raio da moça. Mas fica-se por aí. Fabricada pelo reality show, dá a entender que nem para isso serve. Muito menos para estar em ringue, onde a sua move set baseia-se em roll-ups tortos. Sem noção sequer de onde está, não admira que lá dentro a considerem uma piada...
The Funkadactyls - Passaram das bailarinas do Brodus Clay para... As bailarinas do Brodus Clay. Mas já são mais importantes! Também das principais protagonistas do tal "Total Divas" que até ajudou a divisão, por muito que vá contra os gostos de 80% dos espectadores da WWE, já tiveram mais oportunidades para aquecer em ringue. A Cameron ainda é aprendiz, mas a Naomi vale a pena ver e espero um grande futuro. Agora com a recente Heel Turn de Brodus Clay, fico sem saber se as Funkadactyls continuarão a ser as Funkadactyls. Mas é pena que já não possam mais ser associadas com um "main event player"...
JoJo - Acaba por cair na mesma classe da anterior. Vieram as duas juntas. Mas há esperança para esta, ainda é novinha e parece ter mais noção. Pode ser que dê nalguma coisa. Para já este ano, foi apenas a outra "Total Diva" e que cantou uma vez com as Funkadactyls sem grande propósito.
Kaitlyn - Começou o ano em grande a ganhar o título das Divas. Só foi pena ter tido um reinado despercebido. Havia alturas em que não aparecia sequer. Perdeu o título para AJ no início do Verão, após cair vítima de uma emboscada. Daí para a frente, após concluir a sua feud com a ex-melhor amiga, que ainda se prolongou, caiu um pouco na irrelevância, com cada vez menos aparições. Pena, porque ela até é decente e vai-se safando no ringue para fazer algo razoável. Ainda mais tendo em conta a nabiça que ela era quando começou. Da forma que entrou no ano, este podia ser também o ano de Kaitlyn, mas ficou a meio do caminho. Ainda pode vir mais...
Layla - Nem sei do paradeiro desta. Não tem participado na storyline das "Total Divas" contra as "Real Divas". É possível que seja uma lesão. Mas nunca soube de algo que o confirmasse. Ou então só está de férias. Mas há pouco a recordar de Layla em 2013, para além da sua Heel Turn que não a levou a algum lado de especial. Alguém que a chame no próximo ano, não vá terem-se esquecido da rapariga...
Natalya - Considerei-a também como uma potencial Diva do ano, mesmo que tenha uma situação parecida com as Bellas, no que diz respeito à histórias, ao envolvimento no reality show e nas oportunidades pelo título falhadas. Mas a razão para a considerar acima das gémeas é simples: os combates que ela deu foram melhores e ela é melhor em ringue. Aliás, das melhores ou a melhor em ringue naquele plantel feminino. E, finalmente, após gimmicks flatulentas e uma aliança tão constrangedora com Great Khali - que ainda se prolongou demasiado durante este ano - reparam no valor dela e dão-lhe oportunidades a sério. Pensei que fosse ganhar o título no TLC mas não foi desta. Pode ser que 2014 é que seja mesmo o ano de Natalya.
Rosa Mendes - O Primo e o Epico trocaram-na por um anão vestido de touro. Acontece frequentemente na vida real. Mas há pouco tempo voltou a competir - mais ou menos - como parte da equipa das "Real Divas" e serviu para nos lembrar o tamanho nada que ela faz em ringue e o quão melhor era ela como uma manager cómica que dizia sempre as mesmas coisas num Castelhano não tão fluído como ela queria dar a entender. Não há qualquer garantia de que se mantenha empregada em 2014, sequer...
Summer Rae - Vou directo ao assunto: sou fã. Já gostava de a ver no NXT e teve uma boa feud e bons combates com a Paige. Subiu ao main roster como a bailarina do Fandango, de quem também sou fã, para ser associada ao seu perfil cómico e até contribuir com a sua própria patetice. O que só me faz mais fã ainda. Foi mais perto do fim do ano que começou a mostrar-se em ringue e saiu-se bem com Natalya. Agora é uma questão de continuar aquecendo e pode ter um 2014 muito bom - como já correu o rumor de que o iam fazer.
Tamina Snuka - Os anos de Tamina são sempre feitos do mesmo. Arranjam-lhe algo, ela sucede no papel, acaba-se e desaparece outra vez. O seu mais recente reaparecimento foi dos bons. Aliou-se à Campeã AJ Lee e tem servido da sua macaca de serviço, destruindo qualquer Diva que seja necessário para beneficiar a sua protegida. Tem dado em coisas boas - só os Super Kicks que ela manda que até a mim me aleijam, já valem a pena. Manteve esse papel e foi o que se notou este ano. Em 2014 talves já seja o momento da sua viragem contra a patroa e mais uma Face Turn na sua carreira de "porco no espeto" - ler o meu artigo sobre o assunto, no caso de dúvidas.
Os Future Endeavored
Chris Jericho - Não é propriamente um "Future Endeavored", ma também não o vejo como um part-timer. Vejo-o mais como um gajo que tem a mania que faz muita coisa - e até as faz bem, ou razoável e suficiente no caso dos Fozzy - e tem que dividir o seu tempo, meio ano para cada. Mais um meio ano para Jericho em que este fez o que sabe - dar espectáculo. É claro que este já é um Y2J veterano e não está cá para ganhar títulos, mas sim para colocar malta over e ajudar uns quantos talentos em desenvolvimento. E só com isso já fez bastante: foi a surpresa da noite na Royal Rumble, teve uma caricata feud com Fandango onde o colocou over em plena Wrestlemania e praticamente o lançou e começou-lhe a carreira, foi o respnsável pelo regresso de CM Punk, desafiou Curtis Axel pelo título Intercontinental e deixou-o sair por cima e ficar bem visto. Jericho não está cá para provar aquilo que já provou e para derrotar The Rocks e Stone Colds na mesma noite. Jericho agora é amigo de dar. E veremos se em 2014 vem para mais meio aninho e se pensa continuar nisto de carreira às prestações...
Derrick Bateman - Sempre tive as minhas dúvidas. Afinal ele fazia parte do plantel principal ou não? Era um rookie do NXT? É que ele não era propriamente Superstar que aparecesse em TV, mas via-o como integrante do plantel e se fosse preciso alguém para jobber que nem homem, às vezes utilizavam-no. Mas até nem foi um ano mau de todo, já conseguiu uma boa streak de vitórias e até se conseguiu manter invicto... Como Ethan Carter III...
Eve Torres - Outra que também quase nem cheirou 2013 na companhia. Foi logo em Janeiro que se ausentou. Mas não saiu em nota baixa. O seu último feito foi ser Campeã das Divas, após um bom 2012 como Heel e saiu em grande, colocando Kaitlyn over num combate OK e presenteando-a com o título. Mesmo que afastada dos ringues, Eve não parou e tem-se mantido sempre ocupada. Passou há pouco tempo pelos Slammys para nos lembrar que vale a pena olhar para ela...
Percy Watson - Mesma situação que o anterior. Só que este, acho que não o via por lado nenhum, mesmo. Mas fez parte daquele molhe de Superstars que ficaram do fiasco que foi o NXT Redemption e que tinham que metê-los nalgum buraco. Amanharam isso, mas não amanharam nada que fazer com ele. E pronto, lá foi à vida dele. Este é que não é visto em nenhum lado notável, para já...
Ted DiBiase - Já era previsto. Filho de Hall of Famer, ex-Campeão Tag Team, ex-membro de um grupo notável que foram os Legacy. Nada importou. Assim que regressou de uma lesão foi tão visto como o JTG. Decidiu arrumar as botas e, apesar dos seus feitos, não deram muito pela falta dele.
Trent Barretta - Mal entrou em 2013 e logo em Janeiro já seria dispensado. Não surpreendeu, devido ao que (não) fazia. Chegou a aparecer na TNA, como Gregory Marasciulo, que até pode ser o seu verdadeiro nome, mas é mais difícil de dizer. Tem-se safado nas indys e parece ter encontrado um bom lar em New Japan Pro Wrestling. Ao menos, vai trabalhando...
E creio que já falei de toda a gente que tinha para falar, e que já os dividi em todas as categorias possíveis. Açoites se me esqueci de alguém. Mas tive demasiado cuidado para que isso não acontecesse. Pedir-vos para comentar sobre cada um de todos os Superstars do plantel e o ano que tiveram... Era desafiar níveis de chatice. Mas têm na mesma o espaço de comentários ao vosso dispor para comentar sobre o assunto, se gostaram que eu tenha resgatado este esquema do ano anterior. Podem também discordar de alguma categoria em que eu tenha colocado algum Superstar. E os vossos palpites para 2014 também são bem-vindos.
Como a gente não se "vê" antes, desejo a todos um Feliz Natal a quem o celebrar, que o passem com quem querem, com o que querem e como querem. E encham bem o papo. Que entremos todos bem em 2014. Para a semana, espero ter tempo de voltar a fazer isto para a TNA, como a informação entre parêntesis sugere.
Cumprimentos e Boas Festas,
Chris JRM
