O que a semana de wrestling nos ensinou | A recuperação de Jake Roberts é uma das melhores histórias do wrestling
Por mais que fale do regresso de Jake ‘The Snake’ Roberts no RAW Old School, eu nunca me canso de falar nisso e do quanto gostei de o ver de volta a um ringue da WWE.
Um grande responsável por isto ter acontecido foi DDP e o seu yoga que fizeram Roberts parecer melhor do que há vinte anos atrás. O seu regresso não só foi bom para os fãs da velha guarda da WWE mas como deu à WWE a oportunidade de contar uma fantástica história, uma com o tema da redenção.
Infelizmente, nos últimos anos o nome de Roberts ficou associado a diversos problemas que são comuns a muitos lutadores ilustres do passado. Em 1999, o documentário Beyond the Mat mostrou o homem problemático que ele havia se tornado. Ele foi o foco de um documentário que o mostrava a fumar crack no seu quarto de hotel.
Um paralelismo pode ser estabelecido entre Roberts e a personagem ‘Randy “The Ram” Robinson’ desempenhada por Mickey Rourke no filme Thd Wrestler. Rourke desempenha a personagem de um lutador envelhecido que apesar dos problemas de saúde que tem, continua a tentar chegar ao sucesso que teve na década de 80 na tentativa de reatar relações com a sua filha. Roberts estava a fumar crack no seu quarto depois de um encontro que teve com a sua filha.
A última vez que ele esteve num ringue da WWE foi em 2005 antes de Orton enfrentar Undertaker na Wrestlemania. Roberts veio aconselhar Orton que tinha como objectivo quebrar a streak de Undertaker mas acabou a sofrer um RKO. A transformação daquele Roberts e o que vimos esta semana no RAW tinha começado.
A WWE tem de ser elogiada por apostar na reabilitação das suas antigas estrelas. Mas contudo foi na casa de Diamond Dallas Page que Roberts se reabilitou e se limpou. O yoga de DDP colocou Roberts numa condição que apresentava no seu pico de forma na década de 80.
Mas o que se segue para o homem da serpente? Um spot na Royal Rumble seria uma decisão fantástica por parte da WWE. Não uma entrada surpresa mas um anúncio antes. Isto iria permitir à WWE mostrar a mudança que Roberts fez no seu estilo de vida.
Em 1996, a WWE usou os problemas de Roberts nas suas storylines – com Jerry Lawler a despejar uma garrafa de Jack Daniels por cima dele – Agora poderia contar uma história mais interessante, aquela em que uma estrela consegue vencer os seus demónios.
Ninguém está a pedir para que a WWE o ponha a vencer a Rumble e que derrote o campeão na WrestleMania. O que se pede é que tenha um spot na Rumble, seja eliminado mas que tenha a chance de aplicar um ultimo DDT naquele ringue.
Com o wrestling a ser recheado de tantas histórias trágicas, esta era a oportunidade perfeita para a WWE contar uma positiva. Em entrevista a Renee Young após o RAW, um deleitado Roberts falou dos 15 meses em que está limpo e o grato que está por estar vivo. Tal como nós Jake, tal como nós….
O que a semana de wrestling nos ensinou:
A partir do dia 24 de Fevereiro, um conjunto de jovens irá estar muto tempo no seu quarto ao usar um site pago mensalmente. Ah e nessa altura abre o WWE Network.
Forçar um braço a dobrar na sua trajectória favorável leva a que se fracture o cotovelo.
Um velhote a cantar em pé o antigo hino da União Soviética no corredor só é estranho para Big E. Langston.
Ranjin Singh aparentemente é old school
Piadas de mau gosto para Jim Ross nunca tiveram piada mas ainda tem menos quando este já não está empregado na WWE e mesmo assim os comentadores são instruídos para tal.
Booker T não é muito resistente.
Road Dogg não pode dizer “ass” mas o seu parceiro já pode ser introduzido como ‘Bad Ass’ Billy Gunn.
Michael Cole disse: “Curtis Axel publicou hoje um bom tweet”. Aparentemente ele desconhece que quem se interessa por isso, certamente já está a seguir o twitter de Axel, mas o resto não quer saber disso para nada.
O fato de empregado de limpeza de Daniel Bryan, não lhe serve.
Lutadores antigos retirados do wrestling ao considerados mais competentes que árbitros da WWE
E agora sem razão nenhuma, os The New Age Outlaws!
Original de Jamie Lithgow com tradução de Wolve