Slobber Knocker #85: Folha de Avaliação 2013 (TNA)
Um bom ano a todos! Que 2014 seja o vosso ano, não porque assim o esperam, mas porque farão para que o seja. E se tinham saudades minhas - algo que duvido muito - justifico a minha ausência de duas semanas com esta época festiva que passou que acaba por me tirar tempo para estes meus trabalhos. Foi uma época bem passada e espero que a vossa tenha sido também....
Agora ao que interessa, mesmo com semanas de diferença, ainda é altura para retomar o que deixei pendente anteriormente. A revisão do ano de 2013, por plantel. Já o fiz para a WWE, prometi que o faria para a TNA e aqui está ela. Lutador por lutador, com as mesmas classes que já fiz no artigo anterior e no ano passado, aqui fica um artigo que espero que seja apreciado pelos fãs da TNA.
Os da Liga Grande
AJ Styles - Ele está lá? Não está? Está meio dentro, meio fora? Situação bizarra mas AJ Styles ainda foi o Campeão Mundial até ao final de 2013 e apareceu em TV no início de 2014, logo estou aqui a tê-lo em consideração. Foi o ano de redenção de Styles. Após demasiado tempo a atravessar as ruas da amargura, para desânimo dos fãs que não são poucos, este ano marca o regresso de Styles ao topo. E sela-o com uma feud intensa com Dixie Carter, que pode ter cheiro familiar mas trouxe boa TV, e ganhando o título Mundial, com o qual fugiria. Desde então tem sido o ausente que está sempre lá e, representando a TNA pelo mundo fora, defende o cinto que, de acordo com a ex-patroa, não lhe pertence. E ficam alguns a especular se ele se foi embora, se não foi, se volta, se já está tudo planeado para o futuro menos próximo, etc. AJ Styles sempre importou para quem aprecia a TNA, mas este ano já importou mais e para todos.
Bobby Roode - Mesmo que não tenha preenchido tantos main events este ano como já o fez noutros recentes, ainda acredito que Roode tenha ido para a Liga Grande para ficar. Já ninguém lhe tira o maior reinado como Campeão Mundial e cada feud em que se mete é sempre com alguém de topo. Ao longo de 2013 teve momentos altos como a parceria com Austin Aries que deu ouro de Tag Team a antes e alguns momentos hilariantes; umas Bound for Glory Series que o viram chegar aos seus momentos finais após adoptar uma abordagem mais suja, semelhante ao seu reinado como Campeão; a integração no EGO Hall of Fame, que é um prestígio enorme; impressionante feud com Kurt Angle que tem resultado em tremendos combates e que já lhe deu uma streak surpreendente de 3-0 contra Angle. Acabou bem o ano, começou igualmente bem e nunca arrefeceu. Mesmo que não tenha sido o seu ano, como 2012 se revelou ser, é como eu ja disse... Da Liga Grande já ninguém o tira.
Bully Ray - Como não haveria ele de constar aqui? Tremendo ano que foi para Bully Ray que teria o Slammy de "Superstar of the Year", se isso não pertencesse a outra companhia. Um ano que começou de forma embaraçosa, com aquele estranho casório com a Brooke Hogan com o simples propósito de se aproximar de Hulk e aproveitar-se dele. É a partir daí que vem a fruta e é da boa: Bully Ray revelou-se
como presidente dos Aces & 8's, grupo que destruía tudo e todos, ganhou o título Mundial por duas vezes, constou em vários candidatos a combates do ano, como cabeça dos Aces & 8's teve a companhia na palma da sua mão e mesmo quando viu o seu adorado grupo chegar ao fim não descaiu, em vez disso remodelou-se formando um Bully Ray mais negro, críptico e misterioso, cuja atitude deixa-me à espera do que ele vá a fazer a seguir. Agora até pegar fogo às pessoas quer. Se em 2000 alguém dissesse que o Bubba Ray iria constar, no futuro, numa categoria de main eventer, toda a gente se riria, mas aí está ele. Continua a ser a melhoria das melhorias...
como presidente dos Aces & 8's, grupo que destruía tudo e todos, ganhou o título Mundial por duas vezes, constou em vários candidatos a combates do ano, como cabeça dos Aces & 8's teve a companhia na palma da sua mão e mesmo quando viu o seu adorado grupo chegar ao fim não descaiu, em vez disso remodelou-se formando um Bully Ray mais negro, críptico e misterioso, cuja atitude deixa-me à espera do que ele vá a fazer a seguir. Agora até pegar fogo às pessoas quer. Se em 2000 alguém dissesse que o Bubba Ray iria constar, no futuro, numa categoria de main eventer, toda a gente se riria, mas aí está ele. Continua a ser a melhoria das melhorias...
Jeff Hardy - Foi "embora" agora, mesmo a acabar o ano, mas volta já e deixou um bom ano para trás. Mesmo nos seus momentos mais baixos, este também é daqueles que já ninguém o deve tirar daqui agora. Começou o ano lá no topo, sendo ele o Campeão Mundial que Bully Ray tramou e destronou naquele infame combate do Lockdown. Daí para a frente, seria um percurso aos ziguezagues, regressaria mas por pouco tempo à custa de ter os Aces & 8s sempre à perna. Aventurou-se na X Division e no Bound for Glory estreou-se no combate Ultimate X, que sempre combinou com ele, apesar desta ter sido a sua primeira vez. Acabou o ano competindo no main event de novo, com o torneio para coroar o novo Campeão Mundial com o título vago, num combate no qual foi vendido como o justo vencedor. Mas pela segunda vez aquele ano, foi tramado e viu o cinto a afastar-se de si. Nesses termos se despediu e nós cá ficamos à espera dele. Mesmo que tenha tido os seus momentos mais despercebidos, é como já o disse, já é da casa e já faz parte do topo de qualquer maneira, ainda para mais sendo ele o principal heróis e figura da fatia mais juvenil de espectadores do Impact Wrestling. E ele também lançou o seu primeiro longa-duração este ano, após um EP em 2012. Não o ouvi mas os seus temas de entrada até costumam ser umas coisinhas catchy. Não sei se esta última parte é relevante mas achei que podia mencioná-la...
Kurt Angle - E este foi vendido como um mau ano para Kurt Angle. Mas continua a ser o Kurt Angle. Até começou o ano bem e a sua primeira metade, passou-a a desmascarar caramelos dos Aces & 8's. E foi esse grupo que o manteve de mãos cheias até à formação da nova Main Event Mafia, outra ocasião que o manteve ocupado. Entre as coisas boas contam-se o anúncio da sua integração no TNA Hall of Fame e entre as coisas más os seus habituais problemas com vícios que muitos problemas lhe causaram na carreira e que o levaram a reabilitação e a renunciar a entrada no Hall of Fame. A partir daí, com a promessa do mais forte Kurt Angle que alguém já teria visto, começa a sua grande queda. A tal feud com Bobby Roode que viu este a sair por cima frequentemente. Um bom ano para o colocar no "Rise & Fall", mas é o Kurt Angle. Ele nem está na Liga Grande, ele é a Liga Grande...
Sting - Outro que tal, que deve precisar de apresentações, só para quem tenha começado a ver wrestling há duas semanas atrás. Um ano agitado para Sting, maioritariamente preenchido pelos problemas com os Aces & 8s e a consequente formação da nova Main Event Mafia. Pelo meio, viu cair em si a culpa da tramóia de Bully Ray, apó o "Icon" depositar tanta confiança nele. Seguido a isto vieram os problemas com Hulk Hogan e o seu último campeonato Mundial no Slammiversary, de acordo com a estipulação. Enquanto membro da Mafia, colocou over o seu próprio parceiro Magnus no main event do Bound for Glory. Desde então a sua atenção tem estado mais voltada para os Carters, em especial o novato EC3. Agitado mas nem foi dos mais premiados de Sting. Mas é o único Hall of Famer da companhia, acho que isso já diz alguma coisa sobre o seu posto...
Rise & Rise
The Bromans - Talvez se classifique isto de "incrível". Porque danado seja eu com um raio aqui à minha frente se alguém esperava que estes dois fossem dar em alguma coisa. Mas deram. Após uma grande fatia do ano em que se juntaram por ser duas piadas semelhantes e a fazer figuras de ursos das mais diversas formas - exemplo: cada um deles perder para o Joseph Park num punhado de segundos - foi essa a construção que levaram para o Bound for Glory onde ganharam duas vezes: uma para se qualificar para um campeonato de equipas contra Storm e Gunner e a outra sendo esse tal campeonato onde se tornaram Campeões Tag Team. E assim se mantêm. Acabaram 2013 e entraram em 2014 como Tag Team Champions. No caso de Bully Ray recuei até 2000, nestes não é preciso ir tão longe: se um quarto-de-hora antes do Bound for Glory começar, alguém dizia que Robbie E e Jessie Godderz seriam Campeões Tag Team, todos se ririam...
Chris Sabin - Depois se der atormentado por lesões, Sabin devia vir com vontade de levar tudo com ele. Não andou muito longe. Regressou para levar a X Division de rompante e viria a conquistar o título. Mantendo a tradição começada pelo Destination X anterior, trocou esse cinto pelo título Mundial, que conseguiu obter com sucesso, ao derrotar Bully Ray. Poucos esperavam que Chris Sabin se viesse a tornar World Heavyweight Champion. Perderia o título para o mesmo e voltaria à X Division, onde venceria o título mais duas vezes. Actualmente, tem dado nas vistas com a sua nova personagem Heel e a sua relação abusiva com Velvet Sky. Com altos e alguns baixos, mas Sabin conseguiu impôr-se, e de que maneira. Se até o título Mundial teve, mesmo que por pouco tempo... As coisas não podem ter caído ou ficado paradas este ano...
Ethan Carter III - Chegou e causou impacto... A squashar jobbers que até me fizeram sentir bem comigo mesmo. Daí para a frente foi um arraial de derrotar "lendas". Leia-se antigos jobbers da companhia. Até a Earl Hebner ganhou. Com o seu lema de ser um Carter e fazer parte do 1% e a afirmar que o mundo precisa dos Carters, parece que estamos a ver deste indivíduo, algo que nunca conseguimos ver em Derrick Bateman. Um bom Heel e tem ficado over com esta personagem. Acaba o ano com uma mala que lhe garante uma oportunidade pelos títulos de Tag Team e problemas com Sting. As coisas andam quentes para o Bateman...
Gunner - É vivo, ele! E tendo em conta que o desgraçado andava lá nas ruas da amargura, sem fazer chavo, qualquer coisa que fizessem com ele seria um "Rise". Mas até foi bom. Regressou para se juntar a James Storm e fundar uma equipa que rapidamente se tornaria Campeã de Tag Team. Perderiam os títulos para aqueles improváveis Campeões, desentenderiam-se e já estava a rivalidade instalada. Isto já é suficiente para considerar uma subida, tendo em conta que ele veio do pó. Mas para acabar ainda mais em grande, Gunner é agora portador de uma mala que a qualquer momento ele pode trocar por um combate pelo título Mundial. Parece ter o emprego mais seguro, pelo menos para já.

mesmo à Liga Grande! "Rise & Rise" é uma boa maneira de definir a sua carreira recente, após impressionar todos com o seu potencial pós-remodelação pós-British Invasion. Sempre a provar-se como um futuro main eventer, Magnus foi-se fartando de ser o "futuro" e quis começar a ser o "presente". Foi em 2013 que se deu a transição. Os problemas com os Aces & 8s, que originaram a sua Face Turn, já lhe deram trabalho na primeira metade do ano e foi uma peça fundamental. Foi recrutado pela Main Event Mafia como o jovem promissor e teve umas Bound for Glory Series impressionantes, escorregando apenas ao fim. No entanto aquela escorregadela não lhe caiu bem e ele quis voltar a mostrar o seu valor: fê-lo derrotando Sting no Bound for Glory. A sua atitude foi mudando e ao final do ano estava envolvido num torneio que procurava coroar um novo Campeão Mundial, com a "fugida" de AJ Styles. Chegou à final com Jeff Hardy, mas só esse main event não era suficiente. Com uma significativa Heel Turn, cedeu às ajudas de Dixie e da sua "crew" para se tornar o novo Campeão Mundial, deixar de ser o futuro e passar a ser o presente e entrar na Liga Grande, mesmo na última semana do ano. Uma boa história de desenvolvimento de Magnus que começou há um/dois anos atrás e que culminou agora mesmo...
Manik - Estava hesitante mas decidi incluí-lo no "Rise & Rise" pelo seu regresso. Suicide regressa, causa furor, vê a sua identidade roubada por Austin Aries, que conquista o título da X Division com aquela fatiota, retoma a sua identidade e até mesmo o título, vê o seu nome ser alterado para Manik e prossegue com um reinado como X Division Champion, que só acabaria no Bound for Glory. Não o temos visto muito ou a fazer algo notável ultimamente, mas foi um regresso suficientemente atribulado...
Mr. Anderson - Ele nunca chegou a ser irrelevante, pelo menos este ano - mas já sofreu desse problema, por acaso. Foi sempre uma peça importante nos Aces & 8s e ao longo do ano foi capaz de progredir para além disso. A sua imposição para com a autoridade do clube ia aumentando e ele começava a demonstrar rebeldia. Subia de posto e passaria a ser vice-presidente do clube, crescendo ainda mais e procurando ainda mais poder. Eventualmente Bully Ray, o president, encheu-se de toda a brincadeira e expulsou-o de forma pouco ou nada pacífica. Tempo do "asshole" regressar com uma Face Turn e vingança em vista: Anderson consegue o seu feito do ano, conseguindo fazer aquilo que muitos tentaram antes... Acabar com os Aces & 8s. Conseguiu-o, tornou-se um herói e ganhou um perigoso inimigo em Bully Ray que o fez acabar o ano de baixa. Mas não deixou de ser um ano bastante positivo para o remodelado pela centésima vez, Mr. Anderson.
Rockstar Spud - Não é propriamente um competidor notável. Quando é que o vemos no ringue? Mas arranjou um posto, tem uma personagem over, aparece todas as semanas e anda sempre envolvido nas histórias principais. Isto vindo de um período a fazer nada, após vencer um reality show de recruta no Reino Unido. A sua gimmick de "Chefe do Staff" e aliança à Heel Dixie Carter dá-lhe bastante atenção e até a oportunidade de ter uns segmentos bastante engraçados. Só é pena não o vermos no ringue, porque ele até é bom, mas pelo menos já se fez alguém...
Rise & Fall

atrás na sua carreira, propriamente, mas não o coloquei noutra categoria. Não ficou fixo na "Liga Grande", não esteve a subir ao longo do ano e houve alguma variação na sua relevância no plantel para o considerar uma água parada. Uma boa primeira metade onde conseguiu a bizarra mas divertida parceria com Bobby Roode que lhe deu ouro de duplas. Assim que perdeu os cintos e a sua equipa com Roode se foi dissolvend, Aries andou a vaguear um pouco. E até agora, a sua personagem Heel ou Face ainda não está bem definida. Regressou à X Division, onde já recuperou o título por duas ocasiões, uma delas mascarado de Suicide, como já disse anteriormente. O seu último reinado foi curto e utilizado para alimentar a história de Chris Sabin e Velvet Sky. Continua a ser talento de topo, um dos meus favoritos e o "Greatest Man That Ever Lived", mas não se sentiu um 2013 com tanta força como teve 2012, por exemplo. Ainda tem um 2014 para dar muito...
Hernandez - A sua carreira é feita disto e já faz um tempo em que não é estável. Já o tentaram relançar a solo no ano anterior e cortaram-lhe as pernas até lhe arranjarem Chavo Guerrero como parceiro. Foi com essa equipa que entrou em 2013 e que passou o ano todo. Só que em vez de ser Chavo a trazer Hernandez para a ribalta, aconteceu o contrário e Hernandez ficou na mesma, só que acompanhado. Aparecendo de quando em vez, com alguns episódios notáveis, mas nada que o tivesse feito sobressair. E agora no fim do ano, ficou sem Chavo. O que virá a seguir para o "Mexican Superman"?
James Storm - Algo também aconteceu ao "cowboy" e este lutador que já pertenceu à "Liga Grande" e que teve uma das maiores e mais intensas rivalidades a ser recordadas na história da TNA, com Bobby Roode, perdeu muito do seu rumo. Já acontecia ele andar a vaguear sem nada em concreto para fazer em situações anteriores e lá ia ele dar uma promo simples em que dizia praticamente a mesma coisa mas que eu adorava sempre, porque não resisto a um redneck aos berros porque não fala mais baixo que aquilo. Mas era um vaguear por cima. Desde que se viu à rasca com lesões que andou a vaguear um pouco mais por baixo. Encontrou algo para fazer ao caçar os títulos Tag Team e ter Gunner a oferecer-se como seu parceiro. E até ganhou os cintos , mas mal aparecia! Eventualmente perdeu os cintos... Para aqueles dois arlequins de quem já falei e voltou a vaguear até encontrar os seus problemas com o próprio Gunner agora no final do ano. A boa notícia é que pode ser a partir daí que Storm possa voltar a escalar ao topo, se conseguir uma boa feud com esse lutador que aproveitou esta parceria para subir - porque o coitado veio de lado nenhum, também.
Kenny King - Começou o ano a desafiar pelo título da X Division, algo que conseguiria ao derrotar Rob Van Dam. Até o mandou embora para a WWE e tudo. Foi no topo da X Division que se manteve até ao meio do ano, até o perder para Chris Sabin, que perderia para o Austin "Suicide" Aries. E começava aí o mergulho. Daí para a frente, King voltou a cair na irrelevância, como acaba por ser o destino de muitos competidores da X Division, e ainda voltou para agitar as águas na divisão para criar o combate do Bound for Glory... Para depois não participar nele. E acabou o ano sem ser visto, estando inactivo e deixando alguns a questionar por onde andará ele. Se for embora em breve, não sei se tem muita sorte na Ring of Honor outra vez, mas pode ser que volte a arrebitar em 2014...
Águas paradas
Abyss/Joseph Park - Não é só ele que está encalhado. A maldita história já é uma água parada há tempo demais. Os desenvolvimentos que estão a acontecer agora já deviam ter acontecido há muito tempo. Agora ao entrar em 2014, faz 2 anos que esta história se iniciou. Era uma boa ideia ao início mas arrastou-se demais. E andaram quase 2 anos a vender-nos a ideia de que um indivíduo sem ideia do que é o wrestling, com umas semanas de treino, sem jeito e com medo de tudo é um competidor suficientemente legítimo para ser contratado pela TNA e ser utilizado regularmente e até conseguir derrotar outros talentos. Olha, podem pensar nele como uma versão masculina e feia da Eva Marie. Só por aqui há muita falha. Mas para além disso, todo o percurso de Joseph Park e de Abyss, que regressa a cada 3 ou 4 meses e parece que ainda é Campeão de TV, se isso ainda existe... Nunca sai do sítio. Que este ponto da storyline seja o verdadeiro ponto de viragem!
Bad Influence - Para mim são o main event, admito. Do melhor que se pode querer na TV do Impact Wrestling e serão sempre dos meus favoritos que acho que merecem melhor, mas não lhes dão. É certo que enquanto forem uma equipa, não se podem aventurar muito no main event e eu até gosto deles juntos e assim os quero ver por mais um tempo. Sejam as danças de Christopher Daniels, as piadas referenciais nas promos de Kazarian ou a galhofa geral dos dois, Bad Influence para mim são das melhores coisas que lá estão. Por lá continuam a ser os midcarders que daí não saem, mesmo que tenham sempre os seus momentos, tenham sempre uma história e estão sempre lá. Mas estar sempre lá nem sempre é suficiente - mas no caso destes já faz muito...
Eric Young - Já que estamos numa de malta engraçada, este é outro que podia ter mais tempo de antena para puxar umas gargalhadas - recordo um caso mais recente, o funeral dos Aces & 8s. Mais dedicado ao seu outro programa de TV - que o leva a afirmar que é cientista no Impact - passou uma grande parte do ano ausente. Foi um ponto importante na batalha contra os Aces & 8s e mais recentemente tem sido o amigo de Joseph Park que anda a tentar convencê-lo de que ele é Abyss - os tais avanços que já deviam ter aparecido há muito tempo. Tem os seus bons momentos, mas nada extraordinário.
Garrett Bischoff - Começou o ano como o tipo que ninguém gosta porque é mau lutador e está lá por ser filho do Eric Bischoff. Eventualmente revelou-se como membro dos Aces & 8s e tornou-se o membro dos Aces & 8s que ninguém gosta porque é mau lutador e está lá por ser filho do Eric Bischoff. Foi um dos poucos sobreviventes da última fase dos Aces & 8s, que se reduziam a uma dupla insatisfeita com a liderança do grupo. Nessa dupla, ele era a metade que ninguém gosta porque é mau lutador e é filho do Eric Bischoff. O grupo foi ao ar e Mr. Anderson arrumou-o. Agora é o tipo que está inactivo e que ninguém gosta porque é mau lutador e está lá por ser filho do Garrett Bischoff. Resumindo, não muda muito, realmente...
Knux - Ligações com o anterior, excepto a parte de alguém ter algo contra ele. Era o segundo gigante e passou a ser o gigante assim que DOC, surpreendentemente, foi demitido. Podia ter feito muito mais com esse seu estatuto mas não foi tão longe. Parecia estar a ter um papel fulcral na desintegração dos Aces & 8s, quando estes já estavam nos seus fins e parecia que havia uma Face Turn em formação. Nunca se levantou e actualmente, após o fim do clube motard, também não tem sido visto...
Samoa Joe - Também não se esquecem dele, ele anda lá sempre que é preciso. Mas talvez tenha que ser um pouco curto e grosso em relação a Joe: para este homem, o que lhe assentava bem era o título Mundial. Estar sempre lá não é suficiente, mesmo que ele brilhe sempre. Na Liga Grande, onde já constou, é que ele ainda devia estar. Mas foi mais um dos lutadores determinados a acabar com os Aces & 8s e que, consequentemente, se juntou à nova Main Event Mafia. Ultimamente parece ter perdido o seu rumo e já vem desde o início do último trimestre, quando se inseriu no combate Ultimate X do Bound for Glory simplesmente porque sim, porque pode, porque é o Samoa Joe. Não era má ideia colocá-lo no main event em 2014 e mais um reinado a Campeão Mundial não lhe assentava nada mal. Passear e dar bom espectáculo não pode ser sempre suficiente...
Zema Ion - Acaba por sofrer do mal que muitos da X Division sofrem. Relevância limitada e a curto prazo. Este ano houve muito pouco para Zema, foi sempre o candidato ao título da X Division quando era preciso um e que saía sempre de mãos a abanar. E uma grande parte do ano ausente. Mais recentemente juntou-se aos BroMans como seu DJ pessoal, o que não é um push, mas sim uma derradeira prova de que não fazem nem ideia do que fazer com ele - o papel dele é dizer disparates e fazer ruídos irritantes durante os combates dos BroMans. Pelo menos tem, para já, uma mala que lhe dá uma oportunidade pelo título da X Division, logo agora pelo início de 2014 já deve ter algum trabalho. Mas será para valer?
Fundo do poço
Jay Bradley - Acho que ainda é caso para estar honrado, afinal venceu um combate no Slammiversary que o colocou nas Bound for Glory Series! É certo que ficou em último lugar e apenas venceu um combate que muita gente nem viu - foi no TNA Xplosion - logo ainda há muita gente a assumir que ele acabou o torneio com 0 pontos. E foi isso que se escreveupara Jay Bradley, que tem vindo a manter a streak de destinos de lutadores do Gut Check: a choça. Foi utilizado para representar a companhia numa digressão no Japão. Boa maneira de cobrir que não fazem nem ideia do que fazer com ele.
King Mo - Não, não é um jobber desgraçado nem um lutador verde desconhecido. Não, também não é nenhum bitaite contra as fusões recentes entre MMA e wrestling. É mesmo porque tenho que ver a grelha de integrantes do plantel para saber que, supostamente, ele ainda está lá empregado e que tudo o que fez foi ver o combate entre Roode e Storm no Bound for Glory de 2012. De relativamente mais perto que o resto do público. Se ele está a ser pago, também quero um emprego destes...
Norv Fernum & Dewey Barnes - Esclareçam-me apenas: eles fazem mesmo parte do plantel, certo? Se sim, são engraçados e até estão over, mas o seu estatuto está claro: jobbers cómicos. É como se fossem locais de serviço. E tendo em conta que a TNA já não viaja mais pelo país para gravar episódios do Impact Wrestling e encontram-se num ponto fixo, até é possível existir tal coisa como um "local de serviço"... Mas o Norv teve a estreia dele no Bound for Glory, logo é coisa grande, vamos lá a ver!
Rampage Jackson - Ler o início da entrada de King Mo. Este sempre fez qualquer coisa mais: juntou-se à nova Main Event Mafia. E teve contacto físico com Tito Ortiz, o que não agradou a Bellator, que tinha combate marcado entre eles. E pronto, foi o que fez. Diz que ainda faz parte do roster, portanto dêem-me um emprego como este também!
Rob Terry - Na primeira metade do ano ainda o tentaram colocar over como Face ao separá-lo de Robbie E. Tentaram. Quando um lutador ouve cânticos de "steroids" em vez do seu nome, é sinal de que talvez não seja o lutador favorito dos fãs. E foi encartado como Jay Bradley para a mesma digressão... E com o mesmo propósito. Curioso pensar que é um ex-Campeão de TV, mas não sei se deixa muitas saudades na sua ausência...
Sam Shaw - Sim, eu sei que o Samuel Shaw parece estar a dar nalguma coisa e até pode vir a ser um "Rise & Rise" de 2014. Mas lá está, essa gimmick só estreou no início de 2014. Em 2013 foi mais um vencedor do Gut Check que víamos a cada eclipse e a lutar com uns calções esquisitos. Após o desvaste de talentos do plantel da TNA, ficou a questão sobre Shaw, se tinha ficado ou não, visto que não havia sinal dele - façamos de conta que as pessoas andavam a perguntar sobre ele, pronto. Apareceu mais perto do final do ano com nome remodelado e com vinhetas em que engatava a Christy Hemme. Mais do que eu alguma vez conseguirei na vida, mas talvez não seja o que mais importe num programa de wrestling. Samuel Shaw - pode vir a ter bom futuro. Sam Shaw - até perdeu para o Jay Bradley, naquele tal combate que o qualificou para as BfG Series...
Wes Brisco - Até nem teve um ano propriamente mau. Começou o ano revelando-se como membro dos Aces & 8s e entrou logo em feud com Kurt Angle. Para engrandecer mais a coisa, até derrotou Kurt Angle no Lockdown. Depois fez parte do início da queda dos Aces & 8s, ao perder um combate que o retiraria do grupo e, consequentemente o retirou de TV. Seria mais uma definição de "Rise & Fall" porque foi assim o seu 2013, mas coloquei-o no fundo do poço porque eles fizeram questão de o mandar para o fundo do poço. Não tinaha a certeza nem sei se os restantes espectadores ainda têm a certeza de que ele ainda esteja assinado com a companhia, mas não há indicação de que tenha saído. Não é bom sinal quando é assim. E ainda mais quando vendem a ideia de que, mesmo sendo um Brisco, sem a ajuda de um grupo delinquente a fazer coisas sujas com ele e por ele, não há nada a fazer com ele. Até parece intencional, mas não sei. Veremos o que há em 2014 para ele, mas nem sei se dá para saber se há um 2014 para Wes Brisco ou não...
As senhoras
Brooke - Fez-se notar na segunda metade do ano, após uma fase mais despercebida. Como sempre fez, soube usufruir da sua figura para se tornar a rouba-atenções dos Aces & 8s, com uma Heel Turn e aliança a Bully Ray - que agora já tinha a "hot Brooke" como ele bem disse e eu concordei. Deu-lhe tempo de antena e até lhe serviu de bilhete para o Bound for Glory, onde participou no 3-Way pelo título das Knockouts. Não foi extraordinário mas foi passando por lá. Não se sabe se voltará a ter um ano como 2012...
Gail Kim - Vamos lá admitir uma coisa: todos os anos em que ela etá na TNA são os anos da Gail Kim. É ela que encabeça a divisão feminina da companhia, é nela que acaba por cair o título eventualmente e por vezes a divisão gira à sua volta sem envolver o dito cinto. Este ano já foi capaz de retirar o título de árbitra a Taryn Terrell e colocá-la over naquele que foi o melhor combate feminino em muito tempo e até um dos combates do ano. E não tardaria assim muito para voltar a ser Campeã, com uma ajuda da sua nova guarda-costas Lei'd Tapa que lhe fez o jeitinho no Bound for Glory para que se coroasse Campeã. E tem sempre andado por lá a desafiar lutadoras pelo globo fora, a vencer e a lembrar as pessoas que na divisão de Knockouts, o nome de Gail Kim ainda é o mais sagrado e valioso.
Lei'd Tapa - E aqui está ela, a tal "macaca" de serviço de Gail Kim, que após conseguir o seu posto no Gut Check e não fazer nada, como manda a tradição desse conceito, regressou/estreou com um estrondo na estrada para o Bound for Glory, atacando tudo aquilo que fosse uma Knockout. Fez o seu maior impact no próprio PPV ao ajudar Kim a vencer o título e a tornar-se a sua indispensável aliada. Está lá para intimidar e destruir. E a Kim raladíssima com isso, nem lhe faz jeito nem nada. Uma boa estreia e posso já arriscar quanto ao seu futuro: 2014 será o ano desta sobrinha do Barbarian. A Face Turn contra Gail Kim deve ficar para 2014. O seu primeiro título de Knockouts também pode estar já para 2014. E com o seu tamanho e aparência intimidadora, 2014 também pode ser o seu ano de domínio em que pode ser vendida como o mais próximo que conseguimos de uma nova Awesome Kong. Desperiçá-la é que não vale a pena...
Madison Rayne - E olha quem regressou no final deste ano! Começou o ano ainda na companhia mas sem aparecer, até que se dedicou a assuntos familiares - gravidez - e saiu da companhia. Regressou há pouquíssimo tempo, no final do ano, com Gail Kim na mira. E acho que não estou tolo a dizer que até vem com (ainda) melhor aspecto! Ou traz uns kg extra da gravidez que lhe ficam bem ou a nova cor de cabelo também a favorece... Mas parece que a vejo melhor! Ah e em ringue, também parece estar tudo no sítio, essa parte também é importante. Em 2013 apenas reentrou, em 2014 é que se deve voltar a estabelecer.
ODB - Esta voltou a ter um bom ano após um período como personagem de comédia, ao lado de Eric Young. Ainda é casada com o cientista louco, não descartemos ainda essa história, mas agora já era outra vez uma competidora legítima na divisão de Knockouts e até foi ela a escolhida para ficar com o título que Mickie James deixaria ao ir embora. E foi ela quem entrou no Bound for Glory como Campeã. Desde que perdeu que ainda não perdoou Gail Kim ou Lei'd Tapa e sempre que pode, lá vai ela ao barulho, não pensa ficar quieta - até se aliou e vai ajudando a retornada Madison Rayne. 2014 também não deve ser um ano para dormir...

Velvet Sky - Também é das favoritas, logo nunca há de vir a ter um mau ano. E 2013 foi tudo menos mau. Em Fevereiro já estava a ganhar ouro e foi Knockouts Champion até que a Heel Turn de Mickie James fez efeito e lhe tirou o título. Passou algum tempo depois disso a tentar recuperar o cinto e a vingar-se do comportamento de Mickie James, que ela considerava uma amiga e essas histórias todas do costume. Assim que Mickie se ausentou e esse assunto acalmou, Velvet começou a ter atenção fora da divisão de Knockouts, com a sua relação com Chris Sabin, que se tornou abusiva após este virar Heel. Por enquanto, é nisso que ela tem andado, a acompanhar Sabin contrariada e a ser forçada a beneficiá-lo, contra a sua vontade. Em 2014 deve mandá-lo à fava, espera toda a gente e fantasiam todos os homens na plateia que queiram ser heróis naquele momento...
Os Future Endeavored
Alex Silva - Se os moços que ganham o Gut Check têm a vida negra, quanto mais quando ganham e nem sequer era suposto. O luso-descendente tem o destaque de ser o primeiro lutador a vencer o Gut Check. Logo também o primeiro a mostrar que ninguém que venceu aquele concurso ia longe. Um punhado de aparições e foi à vida dele. Sou amigo dele no Facebook e dá a entender que é um indivíduo nervoso... E que gosta muito de erva, o que talvez não fosse cair muito bem com uma Wellness Policy da WWE...
Blossom Twins - Alguma dúvida quanto aos seus estatutos. Mas ainda tiveram os seus momentos e suas passagens breves, quer juntas quer alguma separada. Das coisas mais lindas a passar por aquele ringue, mas pouco passaram lá. Algumas aparições aqui e ali, mas fica a minha dúvida: elas anunciaram a sua retirada mas nem sei se foi já em 2013 ou início de 2014... Aqui ficam incluídas na mesma.
Chavo Guerrero - Se lerem a entrada de Hernandez, já podem ver que Chavo parecia uma ferramente para o elevar mas andou aos saltinhos com ele, afinal. E tendo em conta que passaram todo o ano de 2013 juntos como uma equipa, onde estava um estava o outro. Ou seja, apareciam com alguma regularidade, tinham algumas oportunidades mas nunca se estabeleciam em força. Chavo ainda parece ter ficado um passo abaixo, ficando de fora das Bound for Glory Series, enquanto Hernandez se apurou. Agora mesmo no final do ano, Chavo foi vítima do "Feast or Fired", calhando-lhe o despedimento. Sting ainda o lembrou que ele será sempre um Guerrero, mas com a maldição que tem sido a sua carreira recente, mais parece caso para dizer que ele será sempre o Chavo...
Christian York - Este era o tal vencedor do Gut Check que parecia que ia chegar a algum lado. Faziam bastante referência ao seu estatuto de veterano e como ele era o tipo com mais experiência a competir no Gut Check, apesar de ser mais direccionado a talento jovem. Até na própria TNA tinha chegado a estar. E muito falavam sobre esta poder ser a sua última oportunidade e como ele estava a dar tudo para singrar. E estava, até andava lançado e a vencer bons combates e a mostrar talento. Até lhe fazerem a folha e o mandarem para casa. Se realmente era a última oportunidade, olha como correu... É o Gut Check, amigo...
Crimson - Creio que lutou uma ou duas vezes este ano. Passou de invicto a jobber num piscar de olhos em 2012. Depois desapareceu e apareceu em 2013 a queixar-se de que via sempre os programas em casa após ter tido uma streak enorme. Pouco depois foi embora. Venho a notar uma base de fãs do jovem crescente, mas posso afirmar que não fui dos que ficou com pena. Tive mais pena da streak do que da ausência dele, mas opiniões controversas. Pode ser que ele amadureça em ringue, melhore e retorne a casa ou noutro lado...
D'Lo Brown - Era só um executivo no backstage, juntamente com Al Snow. Mas ao ser revelado como membro dos Aces & 8s passou a constar nas histórias principais e até competiu em mais que uma ocasião. Foi o primeiro a ser expulso dos Aces & 8s em maus termos, assim que desistiu para Kurt Angle e levou uma sova do parceiro e líder Bully Ray. Foi à sua vidinha na história e foi à sua vidinha na realidade.
DOC - Este surpreendeu-me. Parecia que estava encaminhado para um bom push, para ter um bom ano e até era uma peça-chave dos Aces & 8s. Uma Face Turn parecia estar a avizinhar-se. Em vez disso, foi com as trouxas. Surpreendeu-me e foi um dos primeiros grandes abalos na estrutura dos Aces & 8s. Será que a WWE ainda aceita o Festus ou o CM Punk quer voltar a recrutar o Luke Gallows para o limpar de todas as cervejas que ele bebeu no clube? Ou ele está a dar-se muito bem no Japão?
D'Angelo Dinero - Este também foi uma surpresa. Não a sua saída, mas sim quando fui verificar o plantel do início do ano e vi que ele ainda lá estava. Lá o incluo aqui, mesmo que tenha feito algo entre o 0 e o 0.
Devon - Talvez também tenha sido uma surpresa, apesar de já andarem a avisar. E o que mais faz confusão aqui é... Quando foi a última vez que viram um membro dos Dudleyz/Team 3D contratado e o outro não? Temos essa situação agora e enquanto Bully Ray passeia no main event, Devon por aí anda, esperemos que não esteja a tentar fazer 3D's sozinho, porque não dá muito jeito. Ia dizer que teve um bom ano ao ser Television Champion, mas esse título é que teve um ano terrível...
Douglas Williams - Já faz um tempo longo desde que o vimos e já não vem só deste ano. Podiam vê-lo de vez em quando em alguns PPVs One Night Only. Aliás, ainda o podem ver em PPVs One Night Only, tendo em conta o tempo que já passou desde que tais shows foram gravados. Se tinham saudades do seu estilo técnico e agressivo à la Regal... Já não é de agora...
Hulk Hogan - Com todo o respeito ao seu legado e a tudo de glorioso que ele fez no seu passado... Que vá com Deus pela sombra, que nem sempre se podem arranjar buracos para ser tapados com mais prolongação forçada da Hulkamania. O problema é que parece já ter posto reservado na WWE, mas olha... Veremos no que dá...
Jesse Sorensen - Este moço! Cheio de potencial, com bom futuro à sua frente... Uma terrível lesão que quase lhe acabou a carreira colocou-o de baixa durante demasiado tempo. Ainda lhe deram um emprego no backstage para o manter por lá e consta-se que lhe fizeram uma data de promessas. Promessas essas que não foram cumpridas, de acordo com Sorensen e a sua raiva após a sua saída. Já andou pela Ring of Honor, portanto pode ser que ainda se levante a tempo de reconstruir algo.
Joey Ryan - Deste, fiquei com pena. Cheio de potencial só na gimmick e com talento suficiente em ringue para se cimentar. Mas veio do Gut Check. Até foi o Gut Check mais interessante e que até deu numa história, mas continuou a ser o Gut Check. Tentativa falhada de ser Campeão da X Division, tentativa falhada de uma equipa com Matt Morgan e tentativa falhada de ser uma personagem cómica na divião feminina - aqui era onde ia ter mais potencial. E maior parte destes casos deu-se ainda em 2012. 2013 pobre para Joey Ryan e lá foi ele embora para ser javardo noutro sítio...
Kid Kash - Não me recordo de haver algo com ele em 2013 e acho que saiu ainda muito cedo. Também nunca foi dos mais regulares, tendo em conta que fazia parte da X Division. Sempre muito bom e sem deixar a idade atrapalhar. Mas nada a contar sobre Kash em 2013 e por aí anda ele a navegar.
Mason Andrews - Confesso ter alguma dúvida em incluir alguns destes talentos da X Division que competiram algumas vezes ao longo do ano. Foram passagens tão breves que até pareciam lutadores independentes livres a serem bookados. Mas fica a menção de Mason Andrews que foi e veio. Então e para o Harold? Nada?
Matt Morgan - E não muito depois de ter regressado de novo. Teve um ano misto, com bons momentos - feud com Hulk Hogan, combate com Sting pela candidatura ao título em que não desistiu perante o Scorpion Lock - e maus momentos - não aparecer durante tempos e perder relevância e interesse. Saiu mais uma vez e esperava-se que regressasse mais uma vez daqui a um tempo, para manter o padrão. Ao invés disso, entra em 2014 noticiando que se retira do wrestling. As melhores sortes para os seus futuros projectos - agora parecia o outro...
Mickie James - Normal que também se considere uma surpresa. 2013 estava a ser um grande ano para
Mickie James. Conquistara o título das Knockouts a Velvet Sky e tinha virado Heel para se tornar numa moça reles interessante. Saiu de forma algo repentina e anunciou a sua saída quando ainda era Campeã. Passou o título a ODB na sua última estadia no Impact Wrestling e saiu nos seus bons termos. Desde então já foi vista a visitar amigas da WWE e a dar uma vista de olhos ao centro de treinos do NXT. Será que voltaremos a ver esta adorável psicótica a vingar-se de lhe chamarem gorda na sua saída?

Petey Williams - A tal situação da X Division de que já falei anteriormente. Deu para ver uns Canadian Destroyers, o que é sempre bonito de se ver. Mas tão depressa apareceu como voltou a ir, fazendo pouco. Ainda pôde ser visto recentemente em alguns One Night Only's já préviamente gravados.
Rob Van Dam - Entrou em 2013 como Campeão da X Division e foi o seu último grande feito na companhia. Fez questão de colocar Kenny King over e entregar-lhe o título para descansar... Ou voltar a uma outra casa antiga. Um 2013 suficientemente bom para RVD, mas noutra casa. Não havia tanta necessidade de falar dele em dois artigos seguidos do mesmo cariz mas o pelintra esteve nos dois sítios...
Rosita - Provavelmente estou tão surpreendido quanto vocês de que em 2013 ela ainda fizesse parte. Era pequenina mas lixada e eu até gostava dela.
Sarita - Mesma situação que a anterior e sua parceira. Só não era muito pequenina mas era capaz de ser ainda melhor no ringue.
Sonjay Dutt - A X Division e os seus problemas actuais. Falta de relevância de uma divisão inteira não vai conseguir com que os lutadores que nela se sustentam também subam muito. Teve algumas oportunidades pelo título, sem sucesso e permaneceu o "melhor lutador da X Division que nunca foi Campeão", como Mike Tenay gosta de dizer. Saiu discretamente e, da maneira como as coisas nos passam ao lado na X Division, em que nem sabemos se os tipos ainda têm contrato lá ou não, ao vermos o lutador Indiano na Ring of Honor, tivemos a pergunta respondida. Ainda pode ser visto em alguns One Night Only's recentes.
Taeler Hendrix - Confesso. Fiquei com pena. Gostei bastante da mocinha e esperava que ela viesse a crescer para se tornar uma grande Knockout. Cortaram-lhe as pernas e parece que já não teremos a Taeler Hendriz que eu queria ver. Visto que saiu descontente e insatisfeita com as oportunidades dadas, será que veremos Taeler de novo nalgum sítio grande? Uma Diva, talvez?

Tito Ortiz - Planos falhados. Seria a situação de King Mo e Rampage Jackson, mas este já nem sequer assinado com a companhia está. Deu tempo de juntar-se aos Aces & 8s, mesmo que por um triz. Quanto aos seus feitos recentes, parece que foi recentemente apanhado a conduzir embriagado, não sei se é relevante para aqui.
Por aqui concluo o artigo e, se estão surpreendidos com o extenso tamanho da secção dos despedidos, é porque não se lembram do desvaste que foi este ano na TNA. Olhando para muitos deles, nem faziam falta, outros deixam saudades. Por aqui fica o artigo e espero que tenham gostado ou que, pelo menos, não vos tenha maçado com mais uma edição deste artigo. Que, pelo menos, os fãs da TNA tenham apreciado e que estejam presentes para dar a sua opinião quanto ao artigo, a estes lutadores e às suas posições nestas divisões que aqui invento. Comentem o que quiserem.
Para a semana sigo um conselho dado por leitores mas de uma forma diferente. Pediram-me para fazer este tipo de artigo em relação ao NXT. Vou fazê-lo, mas de forma diferente e vou abordar o NXT em relação a 2014 e não 2013. Não só porque continuar com artigos reflectivos de 2013 quase a meio de Janeiro já começa a chatear, mas também porque o NXT deve ser sempre sobre o futuro. Espero que estejam cá para ver e que não se tenham esquecido deste espaço durante estas curtas "férias". Até lá fiquem bem e um bom ano a todos.
Cumprimentos,
Chris JRM