MMA: UFC On FOX 13: Dos Santos x Miocic - Antevisão + Pesagens
Quatro lutas com todos os atletas ranqueados, três de pesados e uma disputa de peso leve da mais alta relevância. Mais uma vez os matchmakers acertaram a mão na maior plataforma de exibição nos Estados Unidos para o card principal do UFC On FOX 13, que acontece no próximo sábado no US Airways Center, ginásio do Phoenix Suns, da NBA....
No combate mais importante da noite no deserto do Arizona, Junior Cigano e Stipe Miocic finalmente se encontram para o duelo que deveria ter acontecido há seis meses, na final do TUF Brasil 3 e que deve deixar o vencedor no rebote da unificação entre os donos de cinturão Cain Velasquez e Fabricio Werdum.
Imediatamente antes, o peso leve Rafael dos Anjos tem mais um duro desafio para se consolidar como parte da elite da categoria. O oponente será Nate Diaz, que retorna após mais de um ano brigando por melhores condições salariais.
Nos dois confrontos de pesados que abrem o card principal, Alistair Overeem e Stefan Struve fazem o primeiro clássico holandês da história do UFC, enquanto Gabriel Napão tenta se recuperar da derrota para Miocic contra Matt Mitrione, que vai em busca da terceira vitória consecutiva.
O card completo do UFC On FOX 13: Dos Santos x Miocic é o seguinte:
CARD PRINCIPAL
Peso-pesado: Junior Cigano x Stipe Miocic
Peso-leve: Rafael dos Anjos x Nate Diaz
Peso-pesado: Alistair Overeem x Stefan Struve
Peso-pesado: Gabriel Napão x Matt Mitrione
CARD PRELIMINAR
Peso-palha: Claudia Gadelha x Joanna Jedrzejczyk
Peso-mosca: John Moraga x Willie Gates
Peso-meio-médio: Joe Riggs x Ben Saunders
Peso-leve: Jamie Varner x Drew Dober
Peso-médio: Ed Herman x Derek Brunson
Peso-leve: Joe Ellenberger x Bryan Barbarena
Peso-leve: David Michaud x Garrett Whiteley
Peso-galo: Henry Cejudo x Dustin Kimura
Peso-galo: Anthony Birchak x Ian Entwistle
Peso-pesado: Junior Cigano x Stipe Miocic
Peso-leve: Rafael dos Anjos x Nate Diaz
Peso-pesado: Alistair Overeem x Stefan Struve
Peso-pesado: Gabriel Napão x Matt Mitrione
CARD PRELIMINAR
Peso-palha: Claudia Gadelha x Joanna Jedrzejczyk
Peso-mosca: John Moraga x Willie Gates
Peso-meio-médio: Joe Riggs x Ben Saunders
Peso-leve: Jamie Varner x Drew Dober
Peso-médio: Ed Herman x Derek Brunson
Peso-leve: Joe Ellenberger x Bryan Barbarena
Peso-leve: David Michaud x Garrett Whiteley
Peso-galo: Henry Cejudo x Dustin Kimura
Peso-galo: Anthony Birchak x Ian Entwistle
O evento terá aqui transmissão ao vivo a partir das 18:30 horas do Brasil e 20:30 horas de Portugal
------------------------------------------- Antevisão------------------------------------------
Peso pesado: #2 Junior “Cigano” dos Santos (BRA) vs #4 Stipe Miocic (EUA)
Um homem em uma missão. Este é o papel de Cigano (16-3 no MMA, 10-2 no UFC) no cenário dos grandalhões do UFC. Apesar de o retrospecto recente ser um impensável 1-2, as derrotas aconteceram apenas para Cain Velasquez, em duas disputas de cinturão, e a vitória foi o raro nocaute sobre Mark Hunt. Ou seja, o catarinense precisa provar que ocupa um posto isolado entre o campeão e o restante da divisão.
Este próximo compromisso de Cigano traz uma grande curiosidade, pois vai ser o primeiro com camp completo feito sob a supervisão de André Pederneiras na Nova União. A expectativa é que o jogo do brasileiro ganhe especialmente na parte estratégica, algo que lhe fez falta nas derrotas para Velasquez, onde o queixo de concreto e o coração o sustentaram durante dez longos rounds. Além disso, Cigano vem treinando com Pedro Rizzo e Anderson Braddock, mostrando que quer adicionar o muay thai ao seu boxe estelar.
Miocic (12-1 no MMA, 6-1 no UFC) conquistou boas vitórias em suas últimas apresentações, dominando inteiramente os ranqueados Roy Nelson e Gabriel Napão, sem ter o controle ameaçado em um único momento, além de ter nocauteado em segundos o pequeno Fabio Maldonado, que quebrou um galho do UFC substituindo o lesionado Cigano. Porém, até hoje o americano parece sofrer com as consequências da improvável derrota sofrida diante de Stefan Struve, há mais de dois anos.
O boxe técnico, muito bem alinhado, também é o carro chefe deste descendente de croatas, que fez fama lutando com o mesmo short de Mirko Cro Cop. Miocic consegue explorar bem a nobre arte apoiado na luta olímpica, modalidade em que disputou a Divisão I da NCAA pela Cleveland State. O wrestling mantém as lutas em pé (ou levam para o chão, se for necessário), o preparo atlético conduz seu ritmo constante e o poder de nocaute exterminou oito dos doze abatidos.
A tendência é achar que o combate será fácil para o brasileiro, visto que seu boxe é superior ao do americano e a defesa de quedas é suficiente para impedir uma eventual mudança de planos de Miocic. Isso tudo é verdade, mas não esperem facilidade no sábado.
Miocic andou falando em pressionar Cigano, tática que funcionou para Velasquez. Ela pode dar certo no primeiro, talvez no segundo round, sufocando o ex-campeão no clinch e no chão. Mas, por mais que Stipe seja um atleta de verdade, nunca lutou cinco rounds e não tem saúde de vaca premiada como Velasquez. Em algum momento o ritmo vai cair ou um erro vai acontecer. E Cigano não perdoa.
Peso leve: #3 Rafael dos Anjos (BRA) vs #14 Nate Diaz (EUA)
Poucos casos na história do MMA mostram uma evolução tão grande quanto a de Dos Anjos (22-7 no MMA, 11-5 no UFC), que passou de “apenas mais um” a número três da divisão mais competitiva do UFC. A derrota inapelável para Khabib Nurmagomedov enfraquece sua campanha pela próxima chance ao cinturão, mas ela é uma ilha cercada por sete vitórias, inclusive o passeio sobre Donald Cerrone e a primeira vez que Ben Henderson foi nocauteado.
Não faz muito tempo que Rafael era um bom pupilo do jiu-jítsu de Roberto Gordo. Hoje, quase ninguém mais lembra do quão habilidoso ele é no chão. Não porque negligencia a arte suave, mas por causa da incrível evolução no muay thai, pelas mãos principalmente de Rafael Cordeiro, do wrestling defensivo e do condicionamento físico bem acima da média de seus compatriotas. Juntando tudo, a confiança que cresce a cada luta e que culminou na histórica vitória sobre Henderson, em agosto.
Já completou um ano que Diaz (17-9 no MMA, 12-7 no UFC) não dá o ar de sua graça no octógono, deixando milhares de fãs ao redor do mundo tristes. Em sua última aparição, precisou de pouco mais de meio round para aplicar uma surra homérica em Gray Maynard, recuperando-se do nocaute sofrido diante de Josh Thomson, o primeiro de sua carreira, e da derrota na disputa do cinturão contra o então campeão Ben Henderson.
No MMA existem pessoas com boxe em alto volume e existem os irmãos Diaz. Assim como o irmão Nick, Nate lança socos a milhão num gás interminável, de qualquer ângulo e posição, com potência suficiente para machucar e implodir aos poucos. Aceitar a pancadaria franca com eles é uma estratégia que até um trocador como Anthony Pettis deve ter cuidado. O wrestling de Nate é lamentável defensivamente e pouco utilizado ofensivamente, mas sua guarda é neurótica, com muita facilidade de apertar pescoços com seus longos membros, seja via guilhotina ou triângulo.
Evitar a pancadaria e tomar conta do controle da movimentação são as duas premissas para Rafael sair do octógono vitorioso. Ele deve abusar dos chutes baixos para quebrar os deslocamentos do triatleta e, sempre que encontrar brecha, pontuar com quedas e ground and pound. Como a envergadura de Diaz é bem maior, Dos Anjos terá que se movimentar constantemente, diversificando as trajetórias e acelerando o processo de entrar, bater e sair. Deste modo, ele volta para casa com uma segura vitória por decisão.
Peso pesado: #11 Alistair Overeem (HOL) vs #15 Stefan Struve (HOL)
De candidato real ao cinturão a uma das maiores decepções da história do UFC. A vida de Overeem (37-14 no MMA, 2-3 no UFC) no octógono não tem sido fácil. Ele venceu dois ex-lutadores em atividade (Brock Lesnar, que se aposentou em seguida, e Frank Mir, que ainda insiste) e foi violentamente nocauteado por Antonio Pezão e Travis Browne, alcançando o fundo do poço ao cair num soco de Ben Rothwell que nem pareceu tão devastador assim.
Curiosamente, a fase ruim veio junto com o caso de doping e a posterior proibição do TRT, que se juntaram aos anos de batalhas. Overeem agora ostenta pelo menos dez quilos a menos e musculatura mais flácida do que na fase em que parecia um fisiculturista. Junto foi-se parte da velocidade de suas combinações. E como os adversários tem dado conta dele em pé, mal sobra tempo para mostrar que seu jogo de wrestling e jiu-jítsu é até mais eficiente que o ótimo muay thai da escola holandesa. Uma coisa que não muda é o thai clinch, que fez Browne chorar no octógono antes de aplicar a virada.
Outro que há muito tempo não comparece ao octógono é Struve (25-6 no MMA, 9-4 no UFC), mas não pelos motivos financeiros que afastaram Diaz. O Arranha-céu holandês foi diagnosticado com um sério problema no coração enquanto se recuperava de uma cirurgia no maxilar fraturado em três pontos por Mark Hunt. Struve tentou voltar em julho, contra Matt Mitrione, mas passou mal no vestiário poucos momentos antes de ser chamado para lutar.
Respeitável porteiro da divisão dos gigantes, Struve é o mais alto (2,11m) a já ter lutado no UFC e dono da segunda maior envergadura (2,14m, apenas um centímetro a menos que Jon Jones). Porém, e mesmo vindo de uma das mais tradicionais escolas de muay thai do mundo, ele ainda não aprendeu a dominar a distância na troca de golpes, apesar de ter uma pegada mais forte do que seu frágil físico indica. Struve é bom mesmo no jiu-jítsu, modalidade que rendeu 16 de suas vitórias, a maioria via triângulos.
Em mais de 50 lutas, Overeem só foi finalizado por Fabricio Werdum, então é de se imaginar que Struve não terá facilidade em executar suas especialidades. A não ser que o ex-campeão do Strikeforce seja mais uma vez traído por seu queixo reprovável e caia grogue. Neste caso, conte até dez para que o mata-leão do lombrigão esteja encaixado.
Por mais que a fase seja péssima, tudo tem limite. É difícil de imaginar que Overeem não dará conta de um sujeito com dificuldade de usar decentemente um jab. Controlando a distância, The Reem deverá punir o oponente, chegar ao thai clinch e conquistar seu primeiro nocaute em três anos ainda no primeiro round. Mas vai que…
Peso pesado: #12 Gabriel “Napão” Gonzaga (BRA) vs #14 Matt Mitrione (EUA)
Desde que retornou ao UFC, em 2012, Napão (16-8 no MMA, 11-7 no UFC) conquistou um par de vitórias antes de cada derrota. O revés para Travis Browne, marcado pela polêmica das cotoveladas na grade, foram sucedidas por dois nocautes avassaladores, um sobre Dave Herman, em 17 segundos, e outro sobre Shawn Jordan, em pouco mais de um minuto a mais. Joe Silva então julgou que seria hora de aumentar o nível novamente e o carioca acabou dominado por Miocic.
Multicampeão de jiu-jítsu, Napão muitas vezes deixa para trás sua especialidade para trocar pancadas selvagens. Seu kickboxing evoluiu muito e rendeu um dos nocautes mais espetaculares que o MMA já viu, contra a lenda Mirko Cro Cop. As combinações de socos, embora sempre curtas, são disparadas em potência assombrosa e com boa noção de distância. Seu principal problema, porém, é o condicionamento físico na média baixa da categoria e o sistema defensivo esburacado, soma que o deixa vulnerável e pode representar risco neste sábado.
Literalmente revelado pelo TUF 10, já que nunca tinha feito uma luta profissional antes, Mitrione (8-3 no MMA e no UFC) deixou para trás o começo avassalador para um retrospecto recente de 3-3. No último trio de lutas, dormiu em um triângulo de mão invertido de Brendan Schaub, mas se recuperou nocauteando de modo violento Shawn Jordan e Derrick Lewis.
Oriundo do futebol americano, Mitrione desenvolveu um jogo em pé bacana de se ver, calcado no caratê shotokan e no kickboxing, modalidades que pratica desde a adolescência. Como é um atleta muito bem preparado fisicamente, ele consegue executar uma boa movimentação, abrindo ângulos para disparar suas combinações simples, mas tecnicamente bem trabalhadas. Sua maior deficiência é exatamente o campo de domínio de Napão, o que deixará o combate desta semana com um ar de suspense.
Apesar de o favoritismo nas casas de apostas estarem ao lado do americano, estará nas mãos de Napão o modo como as ações vão se desenrolar. Por mais que tenha capacidade de nocautear gente, o brasileiro deve ter em mente que Mitrione é muito mais ágil que Jordan e Lewis e, portanto, com maior capacidade de explorar suas deficiências defensivas.
A defesa de quedas do Meathead é decente, mas não é intransponível mesmo para um jiu-jiteiro. Se usar uma aproximação cautelosa e rapidamente fazer a transição para a queda, Napão finaliza ainda no primeiro round. Se resolver trocar, a aposta é que acaba nocauteado também na primeira parcial.
A pesagem do "UFC: Cigano x Miocic", realizada em Phoenix (EUA), nesta sexta-feira, não foi nada boa para Nate Diaz. O polêmico peso-leve americano foi o único dos 26 lutadores do card a não bater o peso de sua categoria, ficando 2,1kg acima do limite dos leves para duelos onde não há cinturão em jogo (70,8kg), e ainda levou um "chega pra lá" de Rafael dos Anjos na hora da encarada. Nate esticou o braço em direção ao queixo do brasileiro, que não gostou e deu um tapa na mão dele. Joe Silva, matchmaker (casador de lutas) do Ultimate, teve de intervir para evitar que o duelo esquentasse ainda mais. O americano, por sinal, abriu mão das duas horas a que teria direito para bater o peso e terá de dar 20% de sua bolsa de luta para Dos Anjos.
Outra encarada envolvendo o Brasil foi bastante tensa. Ao se aproximar da polonesa Joanna Jedrzejczyk, Claudia Gadelha foi provocada pela adversária, que abaixou a cabeça com um olhar provocador e começou a dizer que sairia vencedora do combate. A brasileira reagiu, e elas encostaram as testas, também tendo de ser separadas por Joe Silva.
Protagonistas do evento principal, os pesados Junior Cigano e Stipe Miocic ficaram bem próximos no peso que marcaram em cima da balança - 109,8kg do brasileiro, e 110,2kg do americano - e fizeram uma encarada bastante respeitosa.
Outros momentos interessantes da pesagem ocorreram com Bryan Barbarena e Joe Ellenberger, que vão se enfrentar pela divisão dos leves. O primeiro penteou a barba com uma escova enquanto ainda se pesava, e o segundo subiu na balança de óculos escuros. Ellenberger só tirou os óculos ao fim da encarada com o oponente.
-------------------------------------------Pesagens -----------------------------------------
A pesagem do "UFC: Cigano x Miocic", realizada em Phoenix (EUA), nesta sexta-feira, não foi nada boa para Nate Diaz. O polêmico peso-leve americano foi o único dos 26 lutadores do card a não bater o peso de sua categoria, ficando 2,1kg acima do limite dos leves para duelos onde não há cinturão em jogo (70,8kg), e ainda levou um "chega pra lá" de Rafael dos Anjos na hora da encarada. Nate esticou o braço em direção ao queixo do brasileiro, que não gostou e deu um tapa na mão dele. Joe Silva, matchmaker (casador de lutas) do Ultimate, teve de intervir para evitar que o duelo esquentasse ainda mais. O americano, por sinal, abriu mão das duas horas a que teria direito para bater o peso e terá de dar 20% de sua bolsa de luta para Dos Anjos.
Outra encarada envolvendo o Brasil foi bastante tensa. Ao se aproximar da polonesa Joanna Jedrzejczyk, Claudia Gadelha foi provocada pela adversária, que abaixou a cabeça com um olhar provocador e começou a dizer que sairia vencedora do combate. A brasileira reagiu, e elas encostaram as testas, também tendo de ser separadas por Joe Silva.
Protagonistas do evento principal, os pesados Junior Cigano e Stipe Miocic ficaram bem próximos no peso que marcaram em cima da balança - 109,8kg do brasileiro, e 110,2kg do americano - e fizeram uma encarada bastante respeitosa.
Outros momentos interessantes da pesagem ocorreram com Bryan Barbarena e Joe Ellenberger, que vão se enfrentar pela divisão dos leves. O primeiro penteou a barba com uma escova enquanto ainda se pesava, e o segundo subiu na balança de óculos escuros. Ellenberger só tirou os óculos ao fim da encarada com o oponente.
CARD PRINCIPAL
Peso-pesado (até 120,7kg): Junior Cigano (109,8kg) x Stipe Miocic (110,2kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Rafael dos Anjos (70,8kg) x Nate Diaz (72,9kg*)
Peso-pesado (até 120,7kg): Alistair Overeem (114,8kg) x Stefan Struve (115,2kg)
Peso-pesado (até 120,7kg): Gabriel Napão (116,1kg) x Matt Mitrione (117,5kg)
CARD PRELIMINAR
Peso-palha (52,6kg): Claudia Gadelha (52,6kg) x Joanna Jedrzejczyk (52,6kg)
Peso-mosca (57,2kg): John Moraga (57,2kg) x Willie Gates (57,2kg)
Peso-meio-médio (77,6kg): Joe Riggs (77,6kg) x Ben Saunders (77,1kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Jamie Varner (70,8kg) x Drew Dober (70,8kg)
Peso-médio (84,4kg): Derek Brunson (83,9kg) x Ed Herman (84,4kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Bryan Barbarena (70,3kg) x Joe Ellenberger (70,8kg)
Peso-leve (até 70,8kg): David Michaud (70,3kg) x Garett Whiteley (70,8kg)
Peso-galo (até 61,7kg): Henry Cejudo (61,7kg) x Dustin Kimura (61,7kg)