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Slobber Knocker #129: Ficha de Avaliação 2014 (WWE)


Novas boas-vindas ao Slobber Knocker, espero que tenham tido um bom Natal e, no momento em que este artigo estiver já a ver as luzes do exterior, já estaremos nós num novo ano e a pensar no que terá 2015 guardado para nós. Tanto pessoalmente como nesta indústria que tanto gostamos de acompanhar mesmo quando nos deixa ficar mal. E com um ano a iniciar, é só nesta altura que olho para trás e analiso o ano de 2014 para cada uma das Superstars.....

Esta semana será para a WWE e tem um formato que vocês já deverão conhecer, visto que sigo uma estrutura já apresentada anteriormente. Vejam se se recordam das categorias e se concordam com todos os agrupamentos.

Os da Liga Grande


Daniel Bryan – Mesmo com todos os azares, saiu com baixa como a estrela de topo. Um início agitado que o viu afastado da Royal Rumble, mas que rapidamente foi resgatado quando saiu no topo na Wrestlemania XXX onde teve um belo momento a recordar e que praticamente lhe definirá a carreira. Infelizmente uma lesão mantém-no fora dos ringues até agora, mas ainda está longe de cair e creio que já terá o seu lugar pregado no topo do card. Só se fossem parvos – quanto a isso, se calhar é melhor nem dizer nada. Aguardamos o seu regresso e o seu tão merecido reinado ao qual ele não parece estar destinado.

John Cena – Sim, ainda há-de haver o ano em que coloque este na categoria dos enterrados, por acaso. Mas é a realidade, Cena é quase o único que já tem o seu lugar aqui permanente e nem precisa de fazer muito. Seja squashado por um monte de German Suplexes no main event do maior evento do Verão ou aterrorizado com criancinhas a cantar à sua volta as cantigas do Bray Wyatt. Cena é sempre o Cena e podia passar o ano a recuperar de estourar os dois quadrícepes que ele ainda ia estar no topo e, no final, ser considerado para Superstar of the Year. Mas foi um mau ano para Cena – em que foi WWE World Heavyweight Champion? De maneira nenhuma, este não foi como o seu 2012. Acaba por ser um ano à Cena, mesmo não acontecendo nada de especial.

Randy Orton – Um dos seus anos mais interessantes. E não me refiro à primeira parte em que ainda era Campeão. Nem mesmo à dos Evolution, que ainda foi uma fase porreira. Foi mesmo as suas últimas aparições deste ano, que viram o Viper a virar Face. Algo que eu nunca pensei vir a dizer mas que afinal concretizou-se: Orton estava a ficar mais interessante com os indícios da sua Face Turn, berrava que nem desalmado nas promos, dava a impressão de ter algo a provar em vez de estar recostado por não precisar de esforço e com atitudes justificáveis a colocá-lo do lado dos “bons” sem se tornar num “bonzinho”, mas também sem tentar forçar a ideia do “anti-herói”, que não resultou na sua corrida anterior como Face. Também já é dos tipos que não sai desta lista, mas agora até fica a curiosidade para saber como será o seu 2015.

Seth Rollins – É verdade, uma subida bem grande, uma consideração arriscada e um passo à frente dos seus dois companheiros dos Shield. Todos estão a ser trabalhados para ter o seu destaque como singulares e acho e espero que para o ano, já estejam os três nesta lista. Para já ainda só inseri este porque ainda me parece aquele que já lá está estabelecido. E de forma muito simples: ainda só como Mr. Money in the Bank e sem ter ainda trocado aquela mala pelo ouro, com a ausência do Sr. WWE Champion... Seth Rollins é o Heel de topo. E o sacana é bom naquilo, agora que já demonstrou as suas melhorias ao microfone, área onde ainda tinha as suas sensibilidades bem salientes. Começou o ano ainda nos Shield e foi sempre a subir desde que traiu os parceiros: aliança ao patrão para se tornar no menino de ouro, a mala que o pode tornar Campeão, envolvimentos em raros main events pelo título, combates a fechar PPVs com chave de ouro, veteranos a seu serviço, vitórias sobre John Cena, etc etc. Seth Rollins é o Heel de topo e mais ninguém está ainda a competir pela sua posição. E eu não podia estar mais contente. Um grande 2015 para Seth Rollins!

Rise & Rise

The Ascension – É verdade que eles chegaram agora mesmo. Acabo de os ver momentos antes de escrever estas linhas. Mas eles chegaram para rebentar com tudo, para já, não é?


Bray Wyatt – E que em 2015 já o possa inserir na lista anterior. É questionável ao adiamento da sua inserção nessa tal Liga Grande quando ele já tem feitos tão grandes neste ano. Vitórias sobre dois integrantes da lista anterior é algo de se aclamar. E fechou 2014 como main event de um PPV, com outro companheiro que por um triz também que não consta nesse mesmo grupo de elite. É caso para reclamarem esta sua posição mas apenas o tenho aqui porque acho que o melhor para o genial Bray Wyatt ainda esteja para vir e que, mesmo com todos os seus feitos louváveis, ainda está apenas a ser construído para eventualmente caçar e deter ouro. E sim, por mim era já em 2015. Apenas têm que trabalhar finishes de muitos dos seus combates em que ele não pode ganhar limpo, porque isso tem vindo a persegui-lo ao longo deste ano. Mas nada que lhe manche o currículo ainda.

Damien Mizdow – Acho que é caso para dizer finalmente. Ia encaminhado para o “fundo do poço”, tal era o seu rumo. Uma personagem diferente todas as semanas a jobbar para alguém. Não é que não tivesse a sua piada muitas das vezes, mas não era rumo. Até que nessa sua sequência, foi pescado por Miz para ser o seu duplo e aí começaram elas. Quando o duplo aumentou as suas tarefas e começou a imitar tudo o que a “estrela” fazia... Soltem-se as gargalhadas, o tipo é excelente. Hoje já consegue ser um dos personagens a obter dos maiores pops da noite e é compreensível. E vende que nem um lorde sem que ninguém o ataque. E assim se deu a sua ascensão e o seu primeiro título na companhia. Curioso como o perdido Damien Sandow se veio a tornar uma das principais razões para assistir ao Raw ou a qualquer programa semanal!


Dean Ambrose – Mesma situação que Bray Wyatt. Ao ponto de terem acabado o ano no mesmo cenário. É o mesmo esqueleto. Um main eventer praticamente, domina o público como poucos, roubou mais que um main event ao longo do ano e, em tempos, foi quase o babyface de topo – ou foi, que se lixe. Mas, tal como em Wyatt, vejo o agitado ano de 2014 como uma preparação para um futuro em que Ambrose já será WWE World Heavyweight Champion, ou assim o espero eu. Por mim até é já em 2015 que se trata disso, que eu não me importo nadinha de expandir aquela lista e ter lá uma maior variedade de nomes!

Dolph Ziggler – Já sabem bem há quanto tempo – ou talvez até nem saibam ao certo, mas sabem que é muito – é que ele também já podia estar lá encima. Ou um azar que lhe corta as pernas ou uma
simples desistência por parte dos oficiais sempre cheios de esplêndidas ideias. Há sempre alguma coisa que empurra Ziggler lá para baixo e podia muito bem ser uma “água parada” este ano outra vez, se não fosse a sua conquista e reconquista do título Intercontinental, assim como o momento que o redefiniu: o seu heroísmo no Survivor Series em que saiu por cima após ficar sozinho contra três. Mark-out instantâneo. Desde então que já têm tratado Ziggler como um dos seus talentos de topo e até já lhe chamam o futuro, sem ligar muito à ironia de que ele já anda lá há quase dez anos com outras personagens e há metade disso como o actual Ziggler e até já foi Campeão Mundial por duas vezes. Para “futuro” já deviam ter pensado nele há mais tempo e não convém nadinha que o tornem a deixar cair porque começa a fartar. Por mim era mais um na lista anterior em 2015, que eu não vejo mal nenhum em haver um main event extenso. Não é suposto ser competitiva e variada a cena do título principal? - havendo um Campeão na casa.

Erick Rowan – Para já. Parece ter desaparecido outra vez nestes últimos momentos mas quiseram estabelecê-lo como um midcarder a solo credível, após a emancipação da Wyatt Family. Fizeram-no com um destaque, uma surpresa e uma Face Turn que eu muito estranhamente previ/sugeri aqui mesmo no Slobber Knocker. Mas foi para o introduzir e ainda não aconteceu algo para o manter – uma feud com Big Show e um “Stairs Match” não é a melhor maneira de começar algo – logo é possível que no próximo ano já desça daqui, porque não vejo um leque muito extenso para o forçosamente apelidado “Big Red” - ainda mais essa, uma alcunha fraquíssima à força.

Luke Harper – Já o seu ex-parceiro parece estar a sair-se lindamente. Sempre destacado como o superior em capacidade atléticas, performance em ringue e até mesmo em carisma, Harper foi o que mais rapidamente começou a colher frutos após a sua “libertação” da Wyatt Family – num instante se tornou Campeão Intercontinental para surpresa de muitos, algo que até caiu bem e adequou-se lindamente à história. O reinado foi curto mas, se não fizerem asneiras, ainda há muito para vir para Luke Harper e creio que esteja aqui um midcarder alto bem bom a ter em consideração para muitos anos que venham.

The Miz – Ele também subiu, não foi só o duplo. Após muito tempo sem rumo, sem piada, sem fogo, sem nada, desaparece por mais um pouco para fazer mais filmes. E era aí que tinham algo para aproveitar. Teve que voltar Miz com a mania que é uma grande estrela do cinema para recuperar a piada e tornar-se divertido de ver outra vez. A cereja no topo do bolo? O seu duplo, Damien Mizdow que já aqui foi destacado e que tem vindo a ajudar o ex-WWE Champion a recuperar muita atenção e a ajudá-lo a proporcionar bons segmentos. Deste Miz já gosto outra vez!


Roman Reigns – E há alguém que duvide que em 2015 ele constará na “Liga Grande”? Se calhar só não consta já porque a lesão o parou porque não parece haver limites para o que querem fazer com o jovem e bem-parecido Anoa'i. Sempre destacado como “o tal” dos Shield, começou logo o ano a quebrar o recorde de Kane na Royal Rumble. Facturou um pouco mais com os Shield e até ficou um pouco de lado na história da disputa pós-rompimento do grupo. A lesão apenas o ofuscou ainda mais. O problema desta procura pelo seu destaque é a adesão de todo o fã na crusada anti-Reigns, com muitos a fazer de conta que nunca gostaram dele antes e a afirmar que o tipo nem sequer em ringue é bom. É certo que podem já estar a preparar-se para o deixar básico e atafulhá-lo pelos olhos dentro e que tenha fragilidades no microfone, mas daí até dizer que é um nabo que não sabe o que faz, já me parece esforço a mais para reclamar o que seja. Porque se é assim, muita gente vai ter muito que chorar em 2015...

Rusev – Finalmente, um Heel monstruoso em condições! Finalmente um gajo com aquela dimensão física e aquelas capacidades atléticas também, já agora! Mas conseguiu ir contra a falta de confiança que o público tinha nele: mais um Heel gigante que em pouco tempo ia ter uma gimmick de comédia parva. E afinal não, pegou nos clichés todos da cena anti-USA para puxar o patriotismo e obteve reacções formidáveis. Muitos créditos para a Lana também que puxa bem pela atenção. Em muitos sentidos. E o certo é que já é Campeão dos Estados Unidos, restaurou importância naquele cinto e, com esta brincadeira toda, ainda ninguém o derrotou a sério e já esmagou nomes grandes e bem impostos. Um grande 2014 para Rusev, esperemos pelo seu 2015!

Tyson Kidd – Não, ainda não foi muito longe. Mas, caramba, ao menos já está lá! E vence combates e até tem uma gimmick engraçada que ele tem desempenhado bem. Um péssimo marido. E veio do Total Divas, portanto não reclamemos só daquele programa – que a mim não me faz diferença por acaso. Já foi candidato ao título Intercontinental num impecável combate a envolver Cesaro e Dolph Ziggler – juntando os nomes já diz tudo. E até teve um bom progresso no NXT, apesar de não estar a ter isso em conta aqui nesta lista, pelo menos. Mas já parece haver um sinal de crescimento em Tyson Kidd, veremos onde vai esta equipa com Cesaro. Que no próximo ano se compilem coisas boas sobre o Canadiano técnico.

The Usos – Já aqui se encontravam no ano anterior e parece-me bem – uma tag team também não tem como subir daqui. Logo só neste posicionamento por categorias, não dá para transmitir a ideia de que houve mais subida ainda para os Usos, porque houve. Sucesso como Campeões de Tag Team, num reinado bem sólido e mantiveram-se activos mesmo após perderem os cintos, algo que se torna difícil numa divisão rotativa que gira à volta de apenas um objectivo. O Slammy que venceram e que ainda levam consigo na entrada é merecido e justificado: parece estar vendida e comprada a ideia de que são os gémeos que encabeçam a divisão de equipas. E são bons representantes. Até já deram um saltinho para uma storyline de cariz mais pessoal, ainda na divisão tag team, algo que tinha vindo a ser raríssimo ou que não acontecia sequer, nos últimos tempos. Acho que já não descem mais e convém que não desçam.

Rise & Fall

Big E – Parecia que viam nele uma forte aposta e parecia que o queriam ter na lista dos promissores. Começou o ano em boa nota, como Campeão Intercontinental, mas assim que ficou sem o cinto ficou sem rumo. E o próprio reinado também soube a pouco, dada a pouca importância que davam ao cinto nesse tempo. Depois eram tentativas: destronar Rusev sem sucesso, virar Heel com Kofi Kingston e Xavier Woods, que foi a lado nenhum, desaparecer e jobbar ocasionalmente, até voltar com os New Day. Que ainda não conseguiram descolar do chão. Trabalho a ser feito em Big E para 2015, se tinham assim tantas expectativas para ele.


Bo Dallas – Admito que num instante fiquei fã dele. E isto no NXT, acabou o seu reinado como uma personagem genial. Não foi essa que trouxe para o roster principal, mas era entretido. E ainda teve uma boa streak de vitórias, que podia ir adoçando com o seu tom cómico. É pena que eles se expandissem pouco e a piada fosse quase sempre a mesma. Talvez estivesse aí um erro. Perdeu momentum e agora vê-se à rasca com uma lesão. Para voltar e ter um bom 2015, ele só tem uma coisa a fazer que ele sabe melhor que ninguém!

Gold & Stardust – Diria que andam em altos e baixos. Eu fiquei fã de Stardust e seria preciso algo muito drástico para me tirar a adoração pela personagem do Goldust. Logo sempre gostei da equipa. Lá dentro também aparentemente, mas nunca souberam administrar a consistência na divisão de equipas. Após uma boa estreia, andaram quase caídos até os segmentos de backstage – normalmente divertidos – os salvar. Veio a sua derradeira subida ao vencer os títulos, mas bastou perdê-los após um reinado não muito longo, para andarem numa feud enche-chouriços com os New Day e até assistimos ao horror de ver Goldust sofrer um pin de El Torito. Pode ser que passe.

Jack Swagger – Com ele é sempre assim. Vem uma altura em que ele recupera algum do seu estrelato, mas já vem com um prazo de validade que vence rapidamente. Basta ver que ele é um ex-Campeão Mundial, vencedor de uma Elimination Chamber que o colocou numa das principais histórias de uma Wrestlemania, etc. Olhando para ele às vezes, nem nos lembramos que ele é um tipo que já fez tudo isso. Porque depois desses momentos cai. O seu grande momento este ano foi a Face Turn que o colocou bastante over com os fãs, que reagiam bem alto aos seus actos e que o
acompanhavam todos no “We, the People!”. Com a missão de derrubar Rusev. Coisa que ele não conseguiu. Podia desanuviar disso mas a partir daí foi descendo e perdendo o rumo. Nem a candidatura ao título dos Estados Unidos – nova colisão com Rusev – agora no final do ano lhe valeu muito. Parece que tem que esperar pelo novo boost inesperado. Daqui a dois anos outra vez?

Sheamus – Já nem sei bem o que ele é. Primeiro que ganhe tino outra vez, está a custar. Se calhar a Heel Turn nem lhe fazia mal. Teve um bom regresso ao activo na Royal Rumble e andou à procura de trabalho, ocupando-se na Wrestlemania com a Battle Royal. Tiveram que lhe dar o United States Championship para lembrar que o Sheamus ainda é o Sheamus, mas com títulos do midcard. Seria um bom Campeão para tentarem um reparo no título, mas voltaram a não querer saber e Sheamus andava totalmente perdido para um US Champion. Veio Rusev selar o acordo e tirar-lhe o título. Muito provavelmente andaria agora perdido, mas em vez disso uma lesão deixou-o de baixa. Que seja um regresso melhor que o anterior então.

Águas paradas

Adam Rose – Não acho que ele tenha chegado a ter um “Rise” sequer, logo à sua chegada. Nunca teve uma chance a sério. E eu que sempre gostei dele, tanto do performer, como da recente gimmick nova. Mas achei logo que ainda era muito cedo para subir com tão pouco que Adam Rose tinha feito no NXT. Ficou personagem cómica, reduzido a não aparecer, ficou sem rumo, recuperaram-no com uma semi-Heel Turn – que agora acho que já está completa – e uma quasi-feud com o The Bunny. Muito pouco de Adam Rose em 2014 e eu que gostava bem dele. 2015 tem que lhe trazer algo completamente diferente para resultar e não penso saltar para o barco Leo Kruger, porque não se ia encaixar tão bem com Bray Wyatt já lá.

Bad News Barrett – Malditas lesões! Quando o tipo começa a subir outra vez, I'M AFRAID I GOT SOME BAD NEWS, e lá vai ele para a baixa outra vez. A dar a sensação de que ele passa mais tempo fora a recuperar de lesões do que a competir não dá. Convinha que 2015 fosse um ano consistente para ele. Ele até tem o estofo para ser da Liga Grande e já andou bem lá perto.

Big Show – Não é parado em tudo. Mais uma Turn teve ele para a colecção, quando se pensava que o seu estatuto veterano já o deixava descansar e ficar Face até à sua reforma. Não, mais uma. Mas nada acrescenta, Show está lá para beneficiar outros e não é agora que ele vai ter os maiores momentos da sua carreira. Nem ia conseguir ter porque não é agora que o público quer ver muito dele. Tem o seu estatuto e nem é nada mau. Até pode fazer Turns a qualquer momento.

Cesaro – Para muita pena nossa, sim, não ata nem desata. Parecia que ia ter o seu ano, ao início com aquela brilhante vitória na Wrestlemania, na battle royal. Não é uma “Rise & Fall” porque eles não querem admitir que o deixam cair e têm-no sempre a andar por lá como um gajo importante e uma legítima ameaça – meteu-se na história da Authority sem fazer nada, só porque sim, por exemplo. Está agora numa tag team com Tyson Kidd, o mais próximo de “alguma coisa” que lhe deram recentemente, após uma promissora feud com Ziggler que deu eum grandes combates – o tal “ele ainda anda por cima” que eles querem sugerir. Mas a gente quer ver Cesaro bem lá encima e bem sabe o que ele é capaz de fazer lá...

Christian – A questão: ele já se reformou ou não?

Curtis Axel – Acho que vai até ao NXT por um bocado e nós bem sabemos o bom que isso é, olhando para a qualidade do programa e para o que faz a alguns Superstars que vão lá recuperar – Tyson Kidd, por exemplo. Pode ser desta. Porque isto de andar lá a dizer que é melhor que “Perfect” enquanto é uma metade duma equipa que nem muitos queriam saber, lesiona-se e volta para pouca coisa... Não vai muito longe.

Fandango - “The New and Improved” Fandango agora parece ser o seu nome completo. E para mim não é “Improved” porque mudaram-lhe a música. A melodia está lá mas não é a mesma coisa. E parecia que vinha um push e afinal veio... Uma água parada. Eu devo ser um dos poucos fãs do Fandango – que sempre foi já desde antes de haver Fandango – que ainda restam, logo adianta-me pedir alguma coisa para 2015?

Kane – Ele representa esta categoria. De fato ou de máscara ou de avental – este até era o melhor – Kane já está longe de ver os seus melhores dias. Os seus bons combates parecem já estar todos dados e já não é ameaçador como monstro. Mas está lá porque ainda é o Kane. E daí não passa. Não é que se deva fazer muito mais com ele, agora nesta fase da carreira, que vá dando uns empurrões à malta nova. E tropeçando e caindo de vez em quando que ainda é dos melhores momentos que ele vai tendo em televisão.

Kofi Kingston – Eu tinha dito que o Kane representava esta categoria. Pois, mas então e este? Agora tem os “New Day” e tal, mas não estou a ver onde é que isso possa vir a dar... Logo sei tanto do paradeiro do Kofi para 2015 como sei para os outros todos – vai fazer bonito no Royal Rumble, depois aparece se Deus quiser, e de vez em quando lembram-se de lhe dar qualquer coisa. Não é um “New Day” afinal.

Mark Henry – Também já não há muito mais para ele. A história com Rusev seria um “Rise” mas tiveram que vender muito a ideia de que ele ainda é uma ameaça. Até conseguiram mas não saiu nada daí. Nem a Heel Turn o manteve em TV e agora já anda outra vez de paradeiro desconhecido. Que era o seu caso, no seu percurso pré-Rusev.

Los Matadores – Aquele WeeLC no Extreme Rules foi um espectáculo, se me perguntarem. Mas desde aí, El Torito gastou praticamente toda a sua piada e os Matadores voltaram a ser uma tag team que está lá porque sim, porque tem uma gimmick que os distingue. Uma candidatura ou outra aos títulos, mas mal passa daí, não chega. Até porque a gimmick já não tem muito mais por onde crescer e ficar over agora.


Ryback – Talvez este seja debatível. O seu regresso veio com um novo push como Face. Reconheceria aqui um “Rise”, principalmente tendo em conta o seu estatuto perdido anterior, numa tag team que nunca descolou do chão. Venderam-no como uma peça-chave na Team Cena que tanto o quis recrutar, vendendo-nos a ideia de que era um tremendo tipo importante que ali estava. Mas teve um desempenho mínimo nesse combate. E não há maneira maior de matar um push do que colocá-lo numa feud que não prende a atenção de ninguém, como foi o caso da sua rivalidade com Kane. Por esta altura, vai atrás de Rusev e ainda não teve sucesso, nem se crê que venha a ter. Até porque já pouco se quer saber dele e é aí que se vê que o erro já parece estar cometido e Ryback pouco se mexeu do sítio.

Titus O'Neil – Ainda é suposto ser um dos grandalhões duros. O jobber-que-ainda-é-vendido-como-forte-pela-sua-constituição-física-mesmo-que-já-tenha-perdido-para-toda-a-gente. A muito pouco de descer para a categoria seguinte.

Xavier Woods – Ele até estava lá no fundito, nunca foi muito longe logo ao estrear. Os “New Day” parecem o seu maior feito, mas chamar a isso um “Rise”, era gozo. E resta-nos esperar o que possa vir aí. O tipo até é carismático e desenrasca-se mais que bem em ringue. Mas parece uma encomenda à “medida Kofi”.

O fundo do poço

Darren Young – Em estado de dúvida: ainda está de baixa ou não? Do tipo de Superstars que se esperava um push, naquela de apoio pela sua revelação. Mas anda desaparecido.

David Otunga – Tem que se ir verificar para se saber que ainda está lá empregado. Parece que está e que tem um outro emprego lá para dentro. E se calhar até é bem melhor por lá do que no ringue, logo não nos queixemos desta ausência longa.

Heath Slater – Ainda é o jobber de serviço e este ano ficou sem os seus parceiros dos 3MB. Com muita pena minha, porque continuo fã do tipo. No entanto ele tem a constituição certa para ser uma personagem cómica que jobba com toda a alma. Mas podia aparecer mais frequentemente em TV com isso mesmo, que era capaz de ser mais entretido que muitas das coisas que passam pelo ecrã actualmente. Por agora, parece que ainda anda à rasca com uns problemas legais. Força Slater e volta em breve!

Hornswoggle – Tinha que o colocar nalgum lado. E tendo em conta que muitas das vezes que ele aparece, é o fundo do poço desse programa, então fica aqui “by default”. Porque repito, outro Wee'LC não fazem eles, nem que se esforcem ao máximo.

Justin Gabriel – Até no NXT aparece só muito de vez em quando. E é lá que vai aparecendo mais. As suas aparições em TV gritam “squash” e o seu maior feito este ano foi ser um dos vários intérpretes do infame Bunny. Será 2015 o ano em que há... qualquer coisa para o high flyer Sul Africano?

R-Truth – É uma água tão parada mas tão parada que até ficou no fundo do poço e até achei que podia ficar aqui. Jobber que tem que vir jobbar para nos lembrarmos dele e que ainda apresenta um rap na sua entrada que já não entusiasma ninguém e irritará uma boa porção. Não vai para mais novo, logo falta saber que ainda resta algo no tanque para Truth. E ele que estava tão bom em 2011!

Rey Mysterio – Ele à espera de ser despedido e a malta à espera que ele se retire. Assim não.

Santino Marella – Posição delicada em que o coloco. Forçado a retirar-se, ia começar o ano para ser mais um ano à Santino, com palhaçadas, umas que resultas outras que não – as palhaçadas com a Emma estavam a resultar ao início e depois caíram. “Fundo do poço” parece forte para alguém que tenha sido forçado a afastar-se dos ringues e com muita pena. Nem que a expressão traduza o que o próprio sentiu na altura. E por ter que carregar o Larry the Cable Guy em segmentos no Raw.

Sin Cara – Até se está a sair bem no NXT, mas no roster principal é jobber ocasional, presença de vez em quando no Superstars e já não tem fogo nenhum. Pode ser que o NXT lhe faça bem, porque até está a ter sucesso e gosto da equipa dele – em parte porque o Kalisto é tudo o que eles queriam que ele fosse, mas com o treino necessário. E tendo em conta que este é outro Sin Cara, as coisas podem resultar melhor também no futuro. Se lhe quiserem dar futuro.

Zack Ryder – Pobre homem, que já dispensa qualquer pormenorização sobre o seu estado. E ninguém o sabe melhor do que ele.


Os Part-Timers


Batista – Algumas dúvidas quanto ao seu estatuto, se ainda tem contrato e pode regressar ou se está “livre” e tem que assinar novo acordo se quiser voltar. Até porque o seu tempo no regresso à WWE foi limitado mas ele não trabalhava propriamente como part-timer e competia regularmente nos programas semanais e ia tendo sempre que fazer nos PPVs. Apenas durou menos de meio ano e foram uns meses bem agitados. Marcado inicialmente pelo fiasco da Royal Rumble que o viu sair vencedor para fortíssima contestação dos fãs, continuado pela oposição total do público que o forçou a virar Heel após uma desastrosa tentativa de o manter numa feud como Face, o seu desempenho na Wrestlemania sobre o qual não existirão queixas, a sua reunião com os Evolution sem vitórias e a sua nova demissão. Até fez muito em pouco tempo e deu que falar. Agora analisemos: a sua posição melhorou e se olharmos atentamente para o seu percurso... Notam-se derrotas e vê-se o multi-Campeão Mundial a sair por baixo em situações de fall em combates Triple Threat ou tag team. Portanto se calhar o propósito dele até nem era assim tão descabido como já estava a parecer ao início ou fizeram uma emenda muito grande. Mas saiu melhor que o que entrou, se me perguntarem.


Brock Lesnar – Pois, o nosso WWE World Heavyweight Champion não se encontra ali naquela prestigiosa lista dos competidores de topo, apesar de o ser. Porque está na outra categoria, que nos é vendida como ainda superior a essa, mesmo que não deva ser. Mas que dizer sobre Lesnar em 2014, para além de que este foi um ano do caraças em que fez coisas que mais ninguém faz? Acabar com a streak do Undertaker e squashar o John Cena. Coisas que nunca pensamos vir a escrever, foram concretizadas por este monstruoso homem e fê-lo de forma convincente. É um bom Heel – a dever uma larga fatia a Paul Heyman – mas consegue sempre ser apoiado pela admiração que se tem pelo seu talento e capacidade de proporcionar algo grandioso das poucas vezes que aparece. O que o queima é a sua ausência, levando o título principal da companhia consigo. Fica mal visto e não me parece favorecer muito aquele cinto. Mas lá esperemos para que ele comece 2015 logo a destruir.

Chris Jericho – Esta sua posição já é definitiva, mas este já se sabe que vem para colocar malta jovem over. Começa é a faltar alguma faísca nele e pelo menos uma feud ou outra – com alguém com um estatuto mais próximo do dele – em que saia por cima, senão o seu trabalho perde alguma força. O que ganha um jovem em derrotar um veterano que aparenta estar “washed up” e que já não ganha a ninguém quase? Deve haver mais disto em 2015 e até é bem-vindo, que o tipo vai sempre puxando umas boas reacções e uns segmentos e combates decentes. Lá porque não é o Y2J de outros tempos, há coisas que não se desaprendem.

New Age Outlaws – Acho que tinha que os meter nalgum lado. Por norma, seriam apenas “lendas” que fazem as suas aparições ocasionais. E era assim que eu os via. Mas os sacanas viraram Heel na storyline, ganharam os títulos de equipas e constaram no card da Wrestlemania. Parece-me uma tag team activa! Mas não tão activa porque o tempo foi limitado. Daí considerá-los para esta listinha que é capaz de ser mais extensa que o que devia. Quanto ao seu ano, ou trimestre, ou meio ano, ou o que foi. Já foi descrito. É suposto acrescentar algo ao seu já intocável legado ou foi só para a diversão e para dar uns empurrõezitos aos Usos e aos Shield?

The Rock – Ainda está apontado como fazendo parte do roster. Não ocupou main events medianos desta vez e apenas teve um par de aparições em que rebentou com o telhado das arenas. Como raio se há-de negar o impacto do Great One, mesmo que este já tenha sido o antecessor de Lesnar como “Campeão que tem mais que fazer e aparece um dia destes para lembrar a malta que trabalha no duro que tipos com passado têm mais chances que tipos com futuro.” Soa forte, mas no fundo não há como queixar porque o gajo vem para ser épico. Que assim seja, sem ocupar lugares que não deve.

Stephanie McMahon – Estranho considerá-la aqui? Também eu pensei muito no assunto, especialmente quando há uma categoria só para as senhoras e esta até aparecia toda a santa semana. Mas decidiu resgatar as botas e ter um regresso ao ringue no SummerSlam, que me fez considerá-la para esta categoria. E no seu trabalho em geral, ao longo do ano, foi apenas mais um lembrete de que ela é a melhor Heel com um par de ovários de que haja registo. E para isso, uma vénia.


Sting – GADHFDHEDINVSHSF. Pronto, este pedaço de texto foi com certeza da melhor escrita que eu já apresentei em toda esta centena-e-picos de edições do Slobber Knocker. E só uma maneira de expressar aquilo que parecia impossível: Sting chegou finalmente à WWE. Na sua melhor altura? Nem de longe. Mas é um capítulo escrito na história que parecia que nunca ia acontecer ou que apenas continuava a ser adiado e adiado. Aconteceu. E a forma como foi feita foi linda, sem dúvida. Agora falta saber o que vem ele fazer. Por mim, a primeira coisa que fazia era exigir que deixem de o chamar constantemente “The Vigilante”, porque irrita um bocadinho.

Triple H – Part-timer, mas só em ringue porque ele preenchia bem o tempo de antena. Uma meia horita a abrir cada semana para ele e temos show! No entanto, goste-se ou não da Authority, não há como negar que poucos vendem uma história como ele. Questione-se os seus métodos de subida na vida, mas o gajo sabe bem o que faz. E quanto aos seus enterros, não são propriamente vitórias que se contam no limitado currículo de combates que o The Game apresentou em 2014...

The Undertaker – As tais palavras que nunca pensei que as escrevesse. A sua streak foi rompida este ano. E foi tudo o que ele fez. Mas em nada o prejudicou, porque é o Undertaker. E acho que muita boa gente se esqueceu disso quando o chocante episódio se deu. Toda a gente tem formas diferentes de reagir ao choque, também é verdade...

As senhoras


AJ Lee – Um “no brainer” de que continua a encabeçar a divisão feminina e a mostrar às outras como é que se faz. A sua prolongada feud com outra menina que aqui comparecerá apenas prova que eram as melhores que tinham e era com elas que executavam o melhor que tinham a fazer. Num piscar de olhos aumentou o seu número de reinados e voltou a ser Diva do Ano. Apenas passou uma boa parte do ano a acagaçar o povo que ainda não sabe se ela sai, como o senhor seu marido, ou fica. Ela deve gostar é de nos dar baile!

Alicia Fox – Gostei dela por um bocado, quando era tola varrida. Em geral, costumo gostar de persongens tolas varridas e em Fox ficava bem. No entanto, perderam-na outra vez e deram-lhe a enésima turn da sua carreira. Continua muito instável. Pelo menos estabilizou um pouco em ringue e já pôde exibir atletismo sem lesionar ninguém. Ponto a favor.

The Bella Twins – Tanto nos deram algum entretenimento, como nos deram terror. A feud entre Brie
e Stephanie foi aceitável e até conseguiu uns bons momentos. Desde o momento em que transitou para a rivalidade entre as irmãs, foi o descalabro. Mau segmento após mau segmento e um gajo aqui numa posição estranha que não querer ver um par de beldades como aquelas a aparecer. Depois da tormenta, desejos de abortos, Jerry Springer e mais não sei o quê, veio uma reconciliação muito rápida, que veio em pouco tempo após muito heat. Ainda nem me assentou bem. Ou seja, um ano misto para as Bellas. Tiveram muito destaque, sim senhor, foram das principais Divas de 2014 – com Nikki a ser a actual Campeã, com o seu segundo reinado – mas um pouco contra à vontade do povo. E isso que eu nunca me importei nadinha de as ver, antes...

Cameron – Diva do ano por fazer pins ao contrário. Pouco me importa a sua Heel Turn, para mim foi isso que marcou o seu ano. Já que uma gimmick em que apenas olha para um espelhinho e dotes em ringue abaixo do mediano... Não a vai levar longe. E não foi.

Emma – Estreou para pouco aproveitamento, na minha opinião. A história com Santino estava engraçada ao início com os segmentos no backstage, mas transitou mal para o ringue. E assim que Santino foi forçado a retirar-se e Emma se viu envolvida num mal-entendido que a viu despedida e recontratada no mesmo dia, nada se encontrou para a minha segunda Diva favorita e para a sua dança. Espero que não olhem mais a isso e em 2015 tenha uma oportunidade a sério, porque dotes em ringue e carisma tem ela.

Eva Marie – Não, ainda não sabe lutar. Continua a ser um regalo à vista, quando aparece. Que não tem sido o caso ultimamente.

Layla – Também é daquelas que tem turns sem que saibamos o que é que ela era anteriormente. E para fazer muito pouco. Foi bailarina de Fandango, tramou este mesmo com ajuda de Summer Rae e com esta fez uma dupla irrelevante. E ultimamente nem aparece. Trajecto fraco para alguém que já foi Divas Champion por mais que uma vez e que já encabeçou a divisão feminina como Heel.

Naomi – Continua a ser das Divas mais atléticas e podia ter um melhor aproveitamento se a deixarem trabalhar um pouco mais em combates mais longos. Foi apenas a “outra Funkadactyl” na separação da dupla e ocasional candidata ao título. Foi também a vítima do pin invertido, o que considero um privilégio enorme. Foi lembrada para uma storyline recente na divisão tag team, que viu The Miz entrar na cabeça do rival Jimmy Uso através dela, sua esposa. Até que nem desgostei que na divisão de equipas se usasse uma história mais pessoal, além das disputas por títulos porque uma equipa fez pin aos Campeões. E ela muito gosta de ver televisão de esguelha, talvez ainda mais que o Big E!

Natalya – Ainda vista como a “verdadeiramente boa wrestler” do Total Divas. Parecem vendê-la como uma das principais peças do reality show e das mais sérias em ringue, mas ainda não a quiseram voltar a premiar com ouro. Foi uma peça importante no desenvolvimento de Tyson Kidd, funcionando como sua valet e desempenhando a “esposa esperançosa” que perdoa cada asneira que Kidd faça, que nem são poucas. Pode ser aprofundado esse angle e já parecem dar indícios disso. Acaba o ano na caça ao título e talvez 2015 lhe sorria um pouco mais. Mais que o Tyson Kidd, pelo menos.


Paige – Já mencionada subtilmente por várias vezes ao longo desta enumeração de meninas bonitas. Referi-me a Emma como a minha segunda favorita, por ficar atrás desta Inglesa e quando falava em AJ ter uma rivalidade prolongada com uma outra por serem as melhores... É a menininha mais nova que já andava lá a ganhar títulos como gente grande. Perdeu-se um pouco numa história de procura de uma nova melhor amiga – já toda a gente sabe que lá atrás é a Emma, a minha saúde que aguente essa junção – e numa divisão tão desorganizada acabou por se perder um pouco. Mas como sabem que ela tem valor, perdeu-se mas não caiu. Nem me admirava que a sua contagem de títulos continuasse a aumentar nessa sua tão tenrinha idade, ao longo de 2015.

Rosa Mendes – Não, ainda não sabe lutar. E agora é bailarina do Fandango e também não é grande coisa nisso. Inserida no “Total Divas” numa de “íamos despedir-te mas...”

Summer Rae – A original bailarina de Fandango, integrante do Total Divas, Summer Rae para novata até ia tendo que fazer. Mas não consegue estar totalmente over e mantém-se naquele estado calminho: é OK no ringue e é OK em personalidade. Não é das más, mas dificilmente a vemos a fazer frente às melhores. Vai estando lá para quando for preciso e não estorva. Não me admiro se o seu 2015 for à base disso mesmo.

Tamina Snuka – Começou o ano com o tease de se virar contra AJ e ganhar o título, mas os planos parecem ter ficado em banho-maria. Entretanto lesionou-se com alguma seriedade e deixámos de a ver o resto do ano. As melhoras para a menina Snuka, que ela era das que se safava bem!

Os Future Endeavored

Aksana – Até parecia que gostavam dela, pois iam-na mantendo relevante. Mas não a acharam essencial na hora das dispensas e lá foi ela à sua vida. Era fã da personagem dela nos tempos de Teddy Long e era algo assim que devia ter feito, porque em ringue... Pois. Que a gente a possa ver nalgum lado em 2015, porque há sempre isso. Vê-la.



Alberto Del Rio – Deu falatório. Primeiro, porque era um dos que ainda tinham em alto consideração e em quem insistiam em pushes, mesmo que já não estivesse tão over com o público – ou nada over. E segundo, porque veio a saber-se que foi por umas sujeiras no backstage a envolver faltas de respeito raciais e outros assuntos delicados. Consta-se que haja muita razão do lado de Del Rio que passou o seu 2014 à procura de alguma ocupação com fundamento. E desde que saiu, já andou a facturar noutras companhias. Para 2015? Veremos o que Alberto El Patrón traz à Ring of Honor e vice-versa!

Brodus Clay – His name is Tyrus! His name is Tyrus! HIS NAME IS TYRUS! Sim, o EC3 bem sabe que ia ser preciso lembrar muitas vezes à Impact Zone para não chamar a mãe dele. Porque parecia ser preciso, porque mesmo apresentando-se como o monstruoso guarda-costas, viu a sua primeira derrota logo entre os seus primeiros encontros. Não tens sorte nenhuma em nenhum lado, homem!

Camacho – A dúvida: ainda contava como membro do roster ou estava no NXT? Sempre é uma melhor questão que: o gajo ainda era vivo?


CM Punk – Houve um desvaste de jobbers que não apareciam em TV que foram limpados para dar espaço. Mas caramba este é que foi um tombo e foi uma descida directa da “Liga Grande” para aqui! Certamente o assunto mais falado do ano, CM Punk começa 2014 e entra na Royal Rumble e é tudo o que ele pode contar em termos de acção em ringue em 2014. Porque o ano continuou a ser dele, mesmo após se ausentar/desistir/abandonar/mandar à fava. Quase não se falava de outra coisa. Rumores disto. Rumores daquilo. Regresso iminente de gente impaciente que não percebia a situação e achava que ele ia regressar todas as semanas porque já tinha passado tempo suficiente. A culminar na sua entrevista reveladora com Colt Cabana que fez correr mais tinta e o seu anúncio bombástico que deve ter feito muita gente lá na WWE soltar um tijolo dentro das calças. O seu 2015? Assistam à UFC para saber!

Curt Hawkins – Era uma questão de tempo. Se fosse para deixar saudades, já tinha deixado há anos quando deixou de aparecer.

Drew McIntyre – Dos que me deixou com mais pena. Já tinha sido dos meus favoritos, já tinha sido dos enterros que mais desgosto me causou e já estava a ser um caso de esperança. Foi-se quando o nome do antigo “Chosen One” e então membro dos hilariantes 3MB juntou-se à vasta lista. Já vai facturando em independentes Americanas e Europeias. Um bom 2015 para McIntyre, já que a gente não o pode ver! - num ringue da WWE.

Evan Bourne – O desgraçado não aparecia há anos, mesmo. Pelo menos dois e dois já é plural. A surpresa do seu despedimento foi que ainda estava lá. Mas entretanto, Matt Sydal já pode ser visto de novo na Ring of Honor e já vai dando espectáculo. Talvez por aí baseie o seu 2015.

Ezekiel Jackson – O Rycklon fez um combate na TNA e teve, ao todo, umas duas ou três aparições por lá, como um “ECW alumn” - vixe! - e mesmo assim foi mais do que Ezekiel Jackson fez na WWE em muito tempo. Acho que isso já diz tudo.

The Great Khali – Com todo o respeito, é menos um cepo. E digo “com todo o respeito” a sério, porque tenho mesmo respeito pelo que ele se sujeitava a fazer, pela sua colaboração e pelo seu esforço em fazer algo além das suas limitadíssimas capacidades físicas. Os horrores que ele nos proporcionava eram culpa da WWE e não dele. Ainda para mais para quem já não andava lá a fazer nada há muito tempo. Que tenha um bom 2015, de preferência mais digno.

Jinder Mahal – Se fosse no seu início quando foi introduzido, não tinha pena nenhuma. Mas o tipo trabalhou e melhorou. Ainda não era um Superstar completo, mas qualquer coisa que se traduza no desmoronamento dos 3MB deixa-me triste.


JTG – NÃÃÃÃÃÃÃOOOO!!!!!! #NotEmployedAnymore

Ricardo Rodriguez/El Local – Nada para o “announcer” de Del Rio quando Del Rio já não precisava de “announcer”. Nada para El Local, quando El Local servia para pouco mais que nada. Foi um comentador emprestado na mesa de comentários em Espanhol por um tempo até ir embora. Agora nem “announcer” nem “Patrón”.

Yoshi Tatsu – Andava algures entre um já ido JTG e um ainda a aguentar-se por pouco Zack Ryder. Logo não havia espaço para o talento dele. Temos pena. Mas quando tinha sido a última vez que tínhamos visto algo com o Superstar Japonês?

Outros

Alex Riley – Ainda é comentador e “especialista” no painel de comentadores dos PPVs. Agora perto do fim do ano considera-se enjaulado e tem pedido a sua liberdade. Será 2015 o ano de Alex Riley? Consegue dizer-se isso com uma cara totalmente séria? - e refiro-me à situação, não a ele, nada de errado com ele.

Brad Maddox – Dizia-se que tinha sido despedido, ficou a incerteza, agora nem sei. Também não
sabia o posto dele. Foi General Manager, foi gajo que era suposto ser irritante mas tinha piada. Sempre foi lutador mas não quiseram aproveitar isso, infelizmente. O paradeiro dele e futuro para 2015, não me perguntem a mim.

Tensai – Começou ainda o ano como Tensai mas por pouco tempo. Retirou-se numa altura que ainda não era má e tem-se safado bem como Jason Andrews, comentador do NXT.

William Regal – Também não tenho a certeza se está retirado. Mas em 2014 ganhou um posto como General Manager do NXT, o que é óptimo e que se prolongue até 2015. Com direito a alguma feud com algum lutador bom casmurro que o leve ao ringue nem que seja uma vez para roubar o espectáculo!

E espero bem que nesta lista extensa não me tenha esquecido de ninguém! Tive o cuidado de verificar todos e espero que a malta esteja toda na chamada. Como o artigo não é novo, espero que tenham gostado minimamente e que se sintam à vontade de comentar estas Superstars e até de rearranjar algumas categorias. Para a semana, o assunto é o mesmo mas voltado para a TNA e espero que tenham o interesse para o ler. Até lá, é debatível:

“Acham que houve um balanço positivo de aproveitamento de Superstars, nas várias camadas do card, ao longo do ano de 2014?”

Estejam à vossa vontade e não percam a próxima edição a continuar este assunto. Desde que não o perca eu! Até à próxima e um bom 2015 a todos!

Cumprimentos,
Chris JRM



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