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Análise e Pensamentos do WWE RAW: Um record de hype para o Night of Champions batido


O Análise e Pensamentos do WWE RAW avalia o semanal mais famoso da WWE, classificando todos os combates e segmentos tendo em conta a sua qualidade. Nesta edição, fala-se sobre a estreia da nova temporada de episódios do Monday Night Raw, do 1º combate de sempre de Sting no Monday Night Raw, do combate pelo Divas Championship e o que de restante ocorreu no programa da segunda-feira.

ASSISTAM AO MONDAY NIGHT RAW:
http://wrestlingnoticias.blogspot.pt/2015/09/wwe-monday-night-raw-14092015.html




Faz batota, volta a fazer, sucede, repete

É mesmo mau que a WWE passou tanto tempo a gabar-se desta pseudo “Divas Revolution” porque por muito que isto tenha resultado, eles nunca deviam ter feito isto em primeiro lugar.

Quando chamaram Sasha Banks, Becky Lynch e Charlotte eles puseram nas logo em grupos de três, e ignoraram algo que os fãs estavam a prestar mais atenção, o facto de Nikki Bella se aproximar perigosamente do recorde de AJ Lee de mais dias seguidos como campeã das divas. Isso quer dizer que eles nunca se interessaram em pô-las interessadas em bater esse recorde, ou pelo menos tentar, e falhar.

Também não ajuda que a Team Bella, e Nikki especialmente, estejam sempre a fazer “turns” como se do Big Show se tratassem. Que ela não sabia se devia ser uma heel que é melhor que tu e que está sempre a gabar-se disso, ou uma babyface que fez algo que nunca ninguém esperava que ela conseguisse, apesar de ela ter feito isso em prejuízo de todas as histórias em que esteve.

É como se Nikki nos quisesse contar ambas as histórias ao mesmo tempo. Ela é a heel que faz tudo para ganhar mas também quer mostrar-nos que ninguém se acreditaria que ela iria ter sucesso. E mais uma vez isto em prejuízo das histórias que eles nos querem contar.

E foi uma boa história com o Dusty Finish e uma já clássica Twin Magic. Eles nunca olham para o facto de querermos um final emocionante e que por isso é este final era adequado. Pôr Flair a festejar com a sua filha, chorar um bocado e depois quebrar-lhe o coração para dar o título de volta a uma batoteira que não merecia quebrar nenhum recorde.

Em vez de trabalharem num final emocionante que nunca planearam, eles puseram a heel com um ódio monumental levando a uma estipulação favorável para a face, numa “rematch” num evento para o qual tens de pagar dinheiro, dentro de 6 dias.

Parece-me bom negócio.

Eu posso ver os argumentos contrários, mas eu vi isto ao vivo e faz sentido. Até mesmo os “smarks” estão entusiasmados para isto, e não é este o objectivo? Talvez Seth Rollins tenha razão, talvez nós não já entendemos como ter ódio a alguém no wrestling.

Sim, eles não desenvolveram as personagens o suficiente nem sequer se mantiveram fieis às mesmas durante os tempos em que deviam estar a desenvolvê-las. Isso é do departamento da escrita e, em menor escala, nos performers a quem pediram para seguir com isso. Mas para já e neste contexto, eu gostei do que fizeram aqui e de como levaram isto a cabo.

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HISTÓRICO

O “anuncio” histórico” que eles prometeram antes da RAW acabou por ser que Sting ia lutar o seu primeiro combate de sempre na RAW contra outro que não.... o BIG SHOW

Sabem, um gajo contra quem ele lutou várias vezes durante os seus dias de glória na WCW há quase 20 anos atrás.

Era mau na altura, e continua a ser mau hoje.

Mas uma vez que isto é a WWE, temos interferência de Seth Rollins, com os dois títulos, um em cada mão, seguido da defesa de John Cena, o que levou à marcação de um combate de equipas.

Playa playa playa

E este foi um combate básico, com o hot tag clássico para o babyface que vai ganhar, mas desta vez era suposto ser especial por ser Sting. Mas nada disto estava em jogo, pois já foi feito durante várias semanas e até nos faz esquecer qual é o objectivo disto. Por Triple H over? Destruir uma estátua? Ganhar um título mundial? Ganhar o seu primeiro combate de sempre na RAW?

Será que nós nos preocupamos nesta altura?

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O melhor de todo o resto

The New Day vs. The Prime Time Players: Depois da divisão de equipas andar na corda bamba, eles até tem feito um bom trabalho com estas equipas nestas semanas. PTP são os carneiros que vão para o matadouro, mas isto é necessário para haver uma boa rivalidade, e temos isso com o regresso dos Dudley Boyz

Sasha Banks vs. Paige: Isto foi tão bom quanto possas esperar para um combate de divas na RAW. Banks merece claramente algo mais importante, e dar-lhe uma vitória como esta e ao mesmo tempo pôr over Naomi e Tamina como a SUA companhia enquanto Team B.A.D é a decisão correcta sempre. Eles sempre precisaram de se focar em estabelecer uma hierarquia nas equipas e Sasha pareceu uma grande estrela aqui, como devia ser feito.

O TERCEIRO HOMEM: Este foi o pior episódio do Miz TV de sempre, com o Hollywood Miz tão fora do seu lugar com a Wyatt Family e uma mira invisível a perguntar coisas que falharam em avançar o que quer que seja. Então Roman Reigns fez uma promo dura como só ele sabe, e dizendo que ele e o seu amigo Dean Ambrose – que ele sabe o quanto ele gosta da sua cerveja e de café – encontraram um terceiro homem. Fim de segmento, eu gostei que eles nos ponham na expectativa até ao PPV, porque o show precisa de intriga. A minha ideia? Pô-los a trazer uma mulher e introduzi-la como Sister Abigail. Não sei como resultaria, mas há opções por aí. Quem mais poderão eles arranjar? Erick Rowan? Baron Corbin?

John Cena vs. Sheamus: Este foi o vosso “vamos ter um bom combate apenas porque sim”, sem nada por trás e isso é bom. Foi entretido o suficiente. Cena teve a vitória antes de lutar contra Rollins este fim de semana e Sheamus ainda é o dono do Money in the Bank. Isto resulta.

PROMO DO BIG GUY: Ryback esteve a cantar na RAW pessoal. Kevin Owens esteve a atirar livros à sua cara gozando do quão grande e burro ele é e ao mesmo tempo fazer O BIG GUY como o derradeiro underdog. Não o conseguiria ver desta forma, de outra maneira. Ele não é desses. Ele é perfeito para um heel Owens, isto se sempre avançarem com isto.

Cosmic Wasteland: Aqui está algo fixe que avançou – eles deram mesmo continuidade à história de Neville fazer equipa com os Lucha Dragons, assistindo-os na sua batalha com Stardust e Ascension, e tudo isto em apenas dois minutos de TV. Não é muito, mas ao menos avançaram algo, certo?

Rusev vs. Cesaro: Dolph Ziggler é um idiota. Já Cesaro faz para sempre rollups.

Não foi um show fantástico, mas também não foi nada de especial.

Nota: C-

Original de Geno Mrosko com tradução de Simão Machado
Com tecnologia do Blogger.