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DezTaques da Semana (25.10.2015 - 31.10.2015)


O DezTaques da Semana volta a estar aqui e traz uma recapitulação de uma boa semana que nos chegou. Com um Hell in a Cell na bagagem, veio algo com bom wrestling e muitas surpresas. Hajam boas semanas! A recordar agora e daqui para a frente:

10 - Está aqui um futuro...


E é assim de forma tão inesperada que sacam do combate da semana. Aquele encontro tag team entre os popularíssimos e com dose de talento para acompanhar essa popularidade que são Chad Gable e Jason Jordan contra os ainda por contratar Johnny Gargano e Tommaso Ciampa. Combaye fantástico e é disto que tem que ser feito. Aquele Chad Gable cada vez escala mais para se tornar um dos talentos de topo do NXT e, pouco a seguir, de todo o plantel da WWE e Jason Jordan só tem vindo a beneficiar da sua companhia, com o seu potencial também já mais exposto que nunca. Todos tiveram um excelente desempenho para comprovar o que valem e deu-se um combate de vencedor definitivo - com aquele finisher double team de cinco estrelas - com toda a gente a convencer a plateia. O que faz falta no Raw, por exemplo, mas que não parece entrar na cabeça daquela boa gente que lá manda. Gable & Jordan são NXT Tag Team Champions sem ainda o ser - ficando Enzo & Cass ainda ali num lugar escuro de equipas adoradas pelos fãs e que nunca tiveram o seu ouro.

Nota: Gable em ringue, porra. Aquela plateia enlouquece e com razão. Ficou alguma coisa por lhe cantar?
Nota2: Mais se vai passando pela divisão de equipas do NXT com a também muito interessante equipa de Dash Wilder e Scott Dawson a atacar Enzo Amore e Colin Cassidy antes de um combate marcado entre as duas equipas. Tal ataque já deixou Big Cass de baixa com a sua já anteriormente anunciada lesão. E a caça aos títulos destes "Mechanics" mantém-se.

9 - Então e os tais perdidos?


Sim, aqueles que tinha destacado na semana anterior como midcarders a quem não conseguiam dar um rumo certo - e diga-se já que são casos que merecem muito mais reconhecimento - tinham uma repetição do seu 6-Man Tag no Kickoff do Hell in a Cell. O que lhes valeu é que, apesar do pouco interesse e construção do combate, tinha talentos capazes de dar um combate e pêras. Daí que se possa apontar de tudo menos falta de competência no seu combate que até conseguiu um aquecimento muito bom. Até superou alguns encontros do próprio card. Então e será que já há rumo para os seis envolvidos? Pelo menos a tentativa para qualquer coisa parece estar lá! Começando pelos vencedores, tiveram as suas oportunidades de se qualificar para uma Fatal 4-Way para definir um novo candidato ao título. Neville caiu perante Alberto Del Rio (!), Cesaro caiu perante Kevin Owens e Dolph Ziggler conseguiu mesmo constar no main event ao superar Big E! Lá não teve tanta sorte mas teve um excelente desempenho que sempre pode servir de lembrete para a malta lá de cima que se esquece muito de muita coisa. Quanto a futuros, parece haver qualquer coisa em vista: Cesaro continua a ser seguido pela "Stardust Section" e Dolph Ziggler continua a ser atormentado pelo hilariante Tyler Breeze. A acompanhar de perto.
Quanto aos perdedores? Lembram-se de se discutir a ideia de juntarem definitivamente os três numa equipa Heel dominante de origem Europeia e que a ideia até era boa? Lá está, estão a levar isso para a frente e ainda bem porque vejo imenso potencial. Até já conseguiram uma importante vitória sobre os Dudley Boyz e Ryback, também perdedores do Hell in a Cell mas ainda nomes fortes.

Nota: Os meus cumprimentos ao Dan também.
Nota2: Uma breve participação, sem acção no ringue, sem falas, meramente a presença. É assim Tyler Breeze. Volto a pedir. Não façam asneiras com este!
Nota3: Dolph Ziggler também quis ajustar contas com The Miz por ser o responsável pelo MizTV que o tramou na semana passada. Fê-lo no Smackdown... Numa "Trick or Treat Street Fight". Lá o que isso foi.

8 - Joe's gonna kill you...


... Mesmo que se seja demasiado Gorgeous. Foi o caso de Tyler Breeze que, para além de já dar ares da sua graça no Raw e no Smackdown, tem problemas a resolver com Samoa Joe aqui nesta aclamada brand. O que movimenta esta rivalidade é a battle royal que definiu Apollo Crews como candidato ao NXT Championship que causou um desentendimento entre Breeze e Joe e que originou este combate. Fora do ringue, o que movimenta isto é a qualidade imensa de ambos a trabalhar em conjunto para nos dar um grande combate. Samoa Joe, o veterano sem nada a provar e de talento reconhecido e Tyler Breeze, um dos jovens de destaque e que até se pode singularizar como o melhor e mais popular wrestler do NXT a não ter um background de independentes muito extenso e notável. Esses dois estilos e backgrounds díspares funcionaram bem juntos e tivemos um main event de respeito. Foi Samoa Joe quemsaiu melhor ao forçar a desistência de Tyler Breeze e a sair vencedor do encontro. Breeze já tem outros compromissos em arenas maiores mas até pode ser que estas encrencas entre os dois ainda não tenham acabado... Foi muito rápido...

7 - O desasossego da Campeã


Não tem havido paz para a Divas Champion Charlotte, o que para mim é bom sinal. Indica acção e demonstra que o Divas Championship está activo, ao contrário da fase inicial da tal "Divas Revolution" em que tudo o que parecia avançar era uma data de diferentes combinações de combates de equipas. No Hell in a Cell deu-se o rematch de Nikki Bella pelo título que perdeu e pode-se dizer que foi um bom combate e ainda bem acima do suficiente. Pecou ali com alguns botches, algumas estranhezas em momentos aqui e ali e o final pecou por estar tão próximo do principal spot do combate. Todas vénias para aquele grotesco Alabama Slam na beira do ringue, mas com Charlotte a vencer logo a seguir, acabou por mal vender uma manobra devastadora como aquela. Mas sai uma nota bem positiva. E como falei na coisa se manter activa, ela também tinha que passar trabalhos no dia seguinte no Monday Night Raw. Em mais um combate entre as PCB - ainda com aquela faísca toda entre Paige e as outras duas - e a Team Bella, é esta última que sai vencedora. Paige rebenta de vez e ataca ambas Charlotte e Becky Lynch, completando a progressiva Turn que não parecia atar ou desatar. O desafio a Charlotte está lançado e já cheira a esse combate no Survivor Series.

Nota: Becky Lynch estava muito over neste combate, o que gostei muito. É claro que isso também significa que ficou ela de sofrer o pin.
Nota2: A plateia, ao menos... Torcia por tudo. Fez muita festa pelo "hot tag" da Becky Lynch, fez festa para a Team Bella ganhar, fez uma festa enorme para a turn da Paige. Deviam estar contentes por ver muitas meninas bonitas juntas. Não sei como são as coisas lá por San Diego...
Nota3: E na mesma semana chega a nós a conversa de que a Ronda Rousey gostaria de tornar-se Divas Champion. É como eu digo, não há sossego para a Charlotte - que por acaso até se mostrou bastante pronta e disposta para o desafio.
Nota4: Não nos podemos esquecer de outras. Não dá porque ninguém se esquece da Sasha Banks. E ela foi dar um sinal de vida no Smackdown, com as suas B.A.D., a distrair Natalya e a permitir a vitória a Paige no encontro entre as duas no Smackdown.

6 - Unicórnios!


É a nova. Enquanto todo o luto à volta de Xavier Woods não deixa de ser hilariante, a coisa ainda melhora com um tributo feito através de um corno. É a magia do unicórnio. Há maneira de ficarem melhores? No registo, só se for com mais vitórias. E já se pode acrescentar a do Hell in a Cell porque, após muitas tentativas dos Dudley Boyz de capturar os títulos pela décima vez, os New Day conseguiram maneira de ser mais espertos e sair por cima. Com a falta do factor Woods para distrair ou interferir e causar a desqualificação como andava a ser feito ultimamente, parecia que estavam todas as condições reunidas para a queda dos New Day. Ou então ainda não tivemos que chegue deles - nem teremos tão cedo - e não podem ficar por aqui e o trombone ainda pôde dar jeito, utilizado fora do alcance visual do árbitro - que já sabemos que é sempre muito fraquinho - para ajudar na vitória dos Campeões. Foi o espírito de Xavier Woods. O certo é que foram ainda mais recompensados na noite seguinte, ao integrar a tal oportunidade pelo WWE World Heavyweight Championship no Survivor Series. Kofi Kingston não conseguiu passar por Roman Reigns e Big E não conseguiu passar por Dolph Ziggler. Mas têm os seus cintos para se focar. Os Dudleys viram-se à rasca com a nova equipa Europeia, logo teremos que ver os desenvolvimentos das coisas para ver quem serão os próximos candidatos aos cintos dos New Day.

Nota: Bubba Ray Dudley destruiu o trombone. E isso não é uma Heel Turn?
Nota2: Dudleys a esquecer-se como é que se é Dudleys e a botchar de forma extremamente constrangedora. Engraçado ainda assim.
Nota3: Uma festa de tag teams no Smackdown, com quatro equipas em competição. Os Dudleys e a dupla de Sheamus e Barrett, representantes Europeus, disttaíram-se uns com os outros até sair da arena. Isso permitiu aos Lucha Dragons vencer ao ficar sozinhos com os Ascension no ringue. Porque qualquer equipa ganharia ao ficar sozinha com os Ascension. E já parecem ter as vistas voltadas para os New Day e os seus cintos.
Nota4: Um talento novo descoberto em Kofi Kingston: imitação do SpongeBob. Porra, que aquilo estava bem feito!

5 - Continuam as World Title Series III


Assim se continua a contar apenas uma história no Impact Wrestling mas que tem tudo para manter o interesse. Consegue manter-se o entusiasmo destas World Title Series e esta semana quase todos os grupos tiveram acção, ficando os grupos dos Ex-Campeões e os "Future 4" de fora, com os restantes a ficar com um combate cada para ocupar o alinhamento desta edição do Impact. O principal destaque e main event era o já familiar encontro entre as eternas rivais Gail Kim e Awesome Kong, do grupo de Knockouts. Sem empates, todos os combates viram vencedores definitivos a arrecadar três pontos. Foram eles: Matt Hardy a vencer Robbie E no grupo de especialistas de tag team, num combate que acredito que tenha sido superior ao que muitos esperavam; Drew Galloway a derrotar Grado num combate que tanto deu para a seriedade como para as risadas no grupo Britânico; Aiden O'Shea a dominar Crazzy Steve num dos combates menos memoráveis da noite e a integrar o grupo "Wildcard"; os veteranos do grupo dos "TNA Originals" foram representados por James Storm e Abyss, com o cowboy agora integrante do NXT a vencer com falcatruas na conclusão de um embate muito pessoal; DJ Z a recuperar terreno no grupo da X Division com uma vitória sobre o X Division Champion Tigre Uno, com acção aérea para toda a família; e Gail Kim a conseguir pontos fulcrais contra Awesome Kong num combate que já não acrescenta nada e se mantém como uma sombra do que estas duas já fizeram noutros tempos. Superior à edição da semana passada que tinha recheios desnecessários e cortes em coisas mais essenciais. Que continue este torneio para compensar a borrada pós-Bound for Glory!

Nota: Legendas em lutadores estrangeiros. Quando foi com Tigre Uno, qualquer um que compreenda um mínimo de Espanhol sabe que eles mudavam umas coisas ao que ele dizia. Com Mahabali Shera, numa entrevista apresentada esta semana, faziam o mesmo quando ele falava Inglês e até se entendia o suficiente! Um pouco desnecessárias. Já as legendas para o Grado? Hilariantes!
Nota2: Só uma pequena nota breve sobre Robbie E. Desde que virou Face e ficou mais série perdeu muito do seu valor de entretenimento, quando ele até tinha a sua piada antes. Mas permitiu-lhe explorar mais à vontade as suas habilidades em ringue e já se vê um valor em Robbie E que nem sempre estava explícito antes. Que sirva de compensação.

4 - THE MAN!


Ia com algo a provar, com duas missões, com motivação. Rollins continua na sua crusada de provar que ele é o "The Man", como ele diz, que consegue vencer todos os obstáculos que lhe são colocados à frente e que colocará o seu nome na história de todos os WWE World Heavyweight Champions da história. Ia com a missão de reter o seu WWE Championship que o define actualmente e de livrar-se de Kane que lhe tem feito a vida negra. A estipulação extra do combate retirava o emprego ao "Corporate Kane" no caso da derrota do "Demon Kane". E Rollins concretizou o seu desejo e livrou-se do "Big Red Monster" de fato. Não foi um combate extraordinário mas safa-se porque ninguém tinha grandes expectativas para ele. Foi uma feud de segmentos e já sabemos que não é o Kane de 2015 que dará grandes combates. Ao não ser o main event ficou mais ofuscado ainda, principalmente com os dois combates dentro da Cell a superá-lo, mas talvez seja melhor assim, considerando que não carregava o suficiente para fechar o PPV. Foi competente, deu uma vitória limpa a Rollins felizmente e serviu de pretexto para a festa no dia seguinte. É claro que a festa seria um mini-torneio para definir o candidato ao título no Survivor Series, disputado pelos vencedores do Hell in a Cell e a culminar numa Fatal 4-Way. O vencedor já se esperava desde antes que se sabia que ia acontecer isso: Roman Reigns. A troca de olhares ao final antevê uma boa feud que se pode desenrolar daqui!

Nota: Ah, aquela mesa...
Nota2: "The man who is simply known as the man", citação para campa.
Nota3: Fico com pena de uma coisa: dos dois Kanes que tínhamos disponíveis, o Corporate Kane andava a ser o mais divertido. De longe. Especialmente nestes últimos tempos.

3 - Cela recompensada


Roman Reigns não perde tempo a passar de uma para outra, nem devia. No Hell in a Cell tinha uma longa e pessoal rivalidade a resolver dentro da cela com Bray Wyatt. E, nessa dança conjunta, os dois deram um dos melhores combates da noite e um Hell in a Cell bem recheado de acção. Sem estender para lados sangrentos, provaram que não era essa uma peça fulcral da história que contavam e conseguiram um combate violento e entusiasmante. Bons spots - recorrendo maioritariamente a mesas - e boa psicologia em ringue, ambos desenvolveram uma boa química em ringue. No final foi o vencedor esperado mas fê-lo de forma convincente. Wyatt também já parece ter arranjado outros planos porque Reigns teve que se recompor na noite seguinte quando lhe foi dada a oportunidade de lutar pelo WWE World Heavyweight Championship no Survivor Series. Primeiro teve que derrotar um muito competitivo e duro Kofi Kingston para se qualificar para a Fatal 4-Way decisiva. Também não era muito imprevisível a sua vitória e não precisávamos que Seth Rollins se focasse nele com preocupação para pensarmos que ele podia vencer. Venceu mas também aí foi de forma convincente e com um excelente desempenho. Assim é um Reigns que dá gosto ver e que vale a pena ter no main event. Menos conversa e mais disto. Foi, de facto, uma Fatal 4-Way a nível de PPV e mostrou que pode haver coisas bem boas no Raw que não sejam tentativas desesperadas de audiências que só danificam o produto ainda mais. Reigns saiu vencedor de um combate onde ninguém ficou mal visto e, para além de já se esperar, é um sólido candidato ao título de Seth Rollins. Até já teve a oportunidade de trocar uns olhares. E que se avance a parte da surpresa para o caso de ele ganhar.

Nota: Sim, o spear pela mesa dentro quase que foi invertido para um DDT sobre ele. Não deixou de ser brutal.
Nota2: São spots como aquele final da Cell que me fazem causar um certo nó no estômago. Coisas que envolvam os olhos. E, teoricamente, aquela cana ali estava para impalar um olho de Wyatt... E de acordo com o plano de Wyatt, havia outra cana mais abaixo ali para a zona da frutaria. Que se lixe o sangue ou a falta dele, isto é o mais violento que eu possa imaginar!
Nota3: Fui eu o único que, depois do discurso de Dean Ambrose a dizer que na Wrestlemania estava quase lá e aparece o Seth e no Money in the Bank estava lá e aparece o Wyatt... Esperava que no final da noite ele estivesse quase lá mas aparece o Ambrose? É que parecia ir lá direito.
Nota4: E olhemos bem para o cenário. Há muita possibilidade de ser isso a acontecer no Survivor Series.
Nota5: Muitos ficaram cheios de vontade de ver uma feud entre Roman Reigns e Kevin Owens. Já houve um aperitivo logo ao abrir o Smackdown. Mas um aperitivo só. O combate acabou com uma mera contagem.
Nota6: E Dean Ambrose ainda não está satisfeito e havia um desafio da Wyatt Family a responder. Ambrose aceitou e procurou dois adversários em Cesaro e Ryback para o main event do Smackdown. Mas foi o trio de Luke Harper, Erick Rowan e Braun Strowman que saiu vencedor. Parece que sabiam no que se metiam quando fizeram o desafio.

2 - VIVA DEL RIO!


Tem que ser a maior surpresa da semana. E em muito tempo. Já se sabia que seria um dos momentos mais aguardados de todo o Hell in a Cell, porque já o é semanalmente. John Cena coloca o seu título em jogo numa Open Challenge que pode ser respondida por qualquer um. E como estávamos em PPV e temos informação de que John Cena terá agora uma pausa e muito certamente largará o título, só podemos esperar uma boa surpresa. E duvido muito que alguém tenha pensado neste caso. Cena abre o desafio e quem responde é... Zeb Colter? Bom, vem ele armado em John Laurinaitis e vem com uma conversa de união de nações e mais não sei quê, que se revelam como totalmente opostas ao que conhecíamos habitualmente dele. Eis então que ele apresenta o desafiante... ALBERTO DEL RIO! A plateia explodiu e ninguém esperava por esta. Uma saída ainda relativamente recente e em maus termos... Aqui está ele de novo para responder ao desafio de Cena e... Vencer de forma rápida e ridiculamente limpa. Mas que é isto?! Não havia melhor maneira de deixar um gajo já com os sentidos todos baralhados, logo ao início de um PPV. Cena perde de forma tão simples e temos o inesperado Del Rio de volta e com Zeb Colter a seu lado, a explicar a formação de uma nova nação, a "Meximerica", equipa que, para já, me atrai - igual com o Meximerica Championship. Ainda teve uma oportunidade de se tornar candidato ao WWE World Heavyweight Championship mas isso já era muito. Com certeza que terá muito que fazer.

Nota: O gajo foi ganhar títulos à AAA e a todo o lado, reinou no Lucha Underground, foi à Ring of Honor. Em todo o lado era recebido como... um Patrón. Já víamos o seu futuro garantido como um agente livre de colossal valor. Ou então era só esperar um bocado e ele voltava. É porque não estava tão chateado assim. Mas pronto, bem-vindo de volta!
Nota2: Duvido que ele já tenha tido um pop tão grande como o que obteve ao anúncio do seu nome...
Nota3: Se for um Alberto Del Rio over, interessante, com histórias interessantes e que não fique naquele rumo de "midcard alto a main event por obrigação" que o tornava aborrecido com frequência na sua run anterior... Então fico mais contente ainda.
Nota4: Agora quero isto das Open Challenges a continuar, não fosse um dia levarmos com o CM Punk, mesmo só para paralisar cérebros. Até foi ele que disse ainda nos seus bons tempos pré-amuo, há uns bons anos, que lhe faltava o United States Championship no currículo e que não o via como algo inferior para o obter. Portanto interessa-lhe!
Nota5: Ou então o Heath Slater. Pode sempre ser o Heath Slater.

1 - Pela última vez!...



Assim se vendia o Hell in a Cell entre Brock Lesnar e Undertaker, que vinha fazer história. Já que não é o primeiro, ao menos que seja o último. E visto que o cartuxo de Undertaker já só pode estar perto do fim, até deve ser dos seus últimos combates no geral. Com tanto hype à volta deste encontro, tinham que elevar a fasquia. E olhando para a última trilogia de combates destes dois, o da Wrestlemania XXX tinha o seu principal foco no resultado e ainda permanece como o pior deles. Porque tornaram a dar um espectáculo jeitoso dentro da jaula. Também foram capazes de elevar a fasquia violenta - ainda não chegou às do seu primeiro Hell in a Cell mas isso eram outros tempos - e até se suspeitou de bladings para tornar a coisa mais sangrenta. Mas não haviam lâminas ali dentro, era só a loucura destes dois veteranos que estava a fazer tudo. Até já estavam a querer desmontar o ringue antes da hora e as tábuas já estavam ali expostas. E foi aí que se deu a morte do artista, com um F5 lá bem assente para dar nova vitória a Lesnar. Undertaker dizia que lutava sem nada a perder. E voltou a perder ainda assim. Não há como parar a Besta. Undertaker ainda conseguiu juntar forças para se levantar e absorver uma ovação de pé e cantos de agradecimento. Um bonito segmento. Que tinha que ser interrompido por outra vítima do Hell in a Cell mais cedo naquela noite: Bray Wyatt vem e traz os seus três macacos para um ataque a Undertaker que os cobriu de tão doce heat. Para fechar numa chave negra, carregam o seu corpo inanimado até ao backstage. Wyatt justificou na noite seguinte, no Raw, que se alimentava da alma de Undertaker e que queria mais... E Kane pagou as favas, sendo retirado de forma semelhante. Isto vai dar umas voltas engraçadas...

Nota: Foi feito o anúncio da especialidade do Survivor Series que celebrará os 25 anos de Undertaker. Que melhor altura para uma boa reforma do que no evento onde nasceu, numa marca como o quarto de século e de preferência colocando over um moderno personagem de implicações obscuras. Cenário perfeito para Undertaker se retirar em grande. Mas já existiram outros cenários perfeitos para Undertaker se retirar em grande, aos quais não ligaram nadinha.
Nota2: Se a Wyatt Family só anda a aprender uns truques dos livros dos Ministry of Darkness, de quem é a culpa, mesmo?

Outros acontecimentos de relevo:

- Com toda a apreciação pelo título Intercontinental e pelo seu grande Campeão, não pude dar o devido destaque à sua disputa no Hell in a Cell pelo despacho de 5 minutos que foi. E no Raw seguinte, ninguém se focou nele, com o perdedor Ryback a voltar a perder para a nova equipa Europeia, na companhia dos Dudleys e o vencedor a apontar para outras alturas, ao integrar a Fatal 4-Way - após derrotar Cesaro - para definir um candidato ao WWE World Heavyweight Championship no Survivor Series. Não venceu mas expôs ali uma química com Roman Reigns que deixou um apetite por uma feud para muitos.

- Com a amarrotada Divas Revolution a dar um desvaste à fantástica divisão feminina do NXT, já se sente bem o trabalho em recuperar essa parte e tem vindo a singrar sangue novo: das já conhecidas, Alexa Bliss continua a caça a Bayley e o seu título e desafia-o para um mixed tag com os seus Blake e Murphy, ficando Bayley com a tarefa de encontrar parceiros; Emma continua a desenvolver a sua personagem maléfica e deve querer vingar-se de Asuka, vencendo um agressivo combate com a estreante Shazza que, para já, ainda é só uma Alexa Bliss dos seus inícios; Nia Jax continua a destruir e a mostrar domínio ao maltratar e derrotar a popular e também suficientemente familiarizada com a TNA - no British Boot Camp - Kay Lee Ray. Ah e a Eva Marie ainda anda lá por Paris porque, por enquanto, quanto mais longe da arena do NXT estiver, melhor.

- Fã do Bo Dallas já era eu. Depois do Smackdown, também me tornei fã do Boo Dallas!

- Um grande main event na Ring of Honor que ficou marcado na semana passada. Os Kingdom de Adam Cole, Michael Bennett e Matt Taven enfrentam os reDRagon de Bobby Fish e Kyle O'Reilly que contavam com a ajuda de Michael Elgin. Foram estes que venceram mas o ataque e fuga dos Campeões Tag Team foi rápido e O'Reilly quase implorou para que Nigel McGuinness lhe desse Adam Cole ali e naquele momento. Nigel deu um jeitinho: na próxima semana, o combate que existiria entre Adam Cole e AJ Styles contará também com Kyle O'Reilly, tornando-se uma Triple Threat!

- Um dominante Moose derrota Donovan Dijak, enquanto Cedric Alexander acaba derrotado por um frustrado Dalton Castle sem "Boys". Neste caso, há algo mais bizarro como Veda Scott ameaçar a Ring of Honor com um processo.

- Roderick Strong ainda não está farto de Jay Lethal e pede-lhe mais um combate pelo título. Nigel McGuinness tem que vir esclarecer que o ROH World Championship já tem um candidato em AJ Styles. Não deixa Lethal aliviar-se por completo, entretanto, e lembra-o que ele ainda tem dois títulos... E torna Roderick Strong no candidato ao ROH TV Championship!

Figura da semana: Alberto Del Rio. Todas as vénias para Undertaker, Lesnar, Reigns, Rollins... Todos conseguiram grandes feitos. Mas foi este que conseguiu mais falatório com o seu inesperadíssimo regresso. E agora quero ver onde chega isto da Meximerica!

O desaparecido: Xavier Woods. Sim, é pura venda para a história. Mas que se sente a falta, lá isso se sente!

Classificação: **** Não tenho queixas desta semana. Um bom PPV com conteúdo bastante sólido, bons combates, regressos, fechos de feud e transições imediatas para novas feuds. Seguiu-se um Raw que, mais voltado para a acção e com foco em objectivos, bons combates, feuds e histórias a fazer sentido... Conseguiu ser o melhor Raw em muito tempo. NXT sobe em relação à semana anterior e o Impact Wrestling continua a manter a mesma fasquia à volta do torneio, dando também um passo em frente e relação à semana anterior ao evitar recapitulações extensas. Uma boa semana, das que fazem falta com mais frequência. Muita mais frequência.

E por aqui me fico, espero que tenham gostado e que estejam com mais vontade para comentar do que nestas últimas semanas. Convido-vos sempre a fazer os vossos reparos, a comentar estes acontecimentos, a trocar ordens, a discordar, a destacar outros momentos que não estão aqui presentes, tudo à vossa maneira. Mesmo assim, é para manter-me aqui e para cá estar de novo na próxima semana. Esta foi uma boa semana e esperemos que se repita a dose para a próxima! Até lá fiquem bem e um bom Novembro já com os agasalhos à mão porque o frio já veio para ficar aqui deste lado!

Cumprimentos,
Chris JRM

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